2007/12/22

A MARIA MERECE???

Dizem as más-línguas, que o Palácio das Necessidades (Ministério dos Negócios Estrangeiros) é um “Paraíso” Gay.

“Dizem as más-línguas” não é o termo mais correcto. Todas as pessoas que têm conhecimento directo do assunto, ou que conhecem alguém que conheça, sabem que é assim. Portanto, o correcto será dizer: “Dizem as más-línguas”, ou as “fontes bem informadas”, decida o leitor. Agrada-se a “todos os gostos” e sensibilidades…

Dizem as más-línguas, ou as fontes bem informadas, conforme se preferir, que o Embaixador Jorge Ritto foi “escolhido”, como bode expiatório, para aquela conspiração monstruosa que é o “Processo Casa Pia”, mas que podia ter sido qualquer outro Embaixador de entre muitos que reúnem as mesmas características, antecedentes semelhantes, etc.,

Levando a conversa à laia de “má-língua” a questão quase parece trivial, de tão habituados que estamos a escândalos e situações escabrosas. Mas uma situação assim nada tem de trivial.
A incidência de gays, (ou paneleiros, se se preferir) na sociedade portuguesa, não atinge, nem de perto nem de longe, o nível generalizado que atinge entre o pessoal do Palácio das Necessidades; e não é só entre os diplomatas.
Portanto, temos de concluir que, para se chegar a uma tal situação, foi necessário muito compadrio e tráfico de influências, muito favorecimento de clã, muita descriminação e exclusão dos heterossexuais, muita troca de vantagens profissionais por “favores” sexuais; quiçá assédio, etc., etc., etc..

É óbvio que ali, no Palácio das Necessidades (Ministério dos Negócios Estrangeiros) generalizou-se a convicção de que ser gay, homossexual, paneleiro, o que se quiser usar como designação, é bom para a carreira. E, repito, não é só entre o pessoal diplomático…
Uma situação assim foi construída ao longo de muitos anos, com muitos abusos e prepotências, muitos “desvios”; foi imposta pelos altos cargos, por quem decide e por quem manda, e é impossível que ninguém tenha dado por nada, que ninguém se tenha queixado, denunciado...

Sou contra todo o tipo de descriminações ou racismo. Mas também já vi muito racista, mais racista do que todos os racistas, a ter atitudes racistas ao mesmo tempo que se queixam do racismo.
Nesta situação, do Palácio das Necessidades, é óbvio que os gays são favorecidos, "descriminados” positivamente e existe descriminação negativa (e exclusão)… dos heterossexuais. Ou então quem quiser progredir na carreira diplomática vê-se forçado a “alinhar”…

Dizem as más-línguas, ou as fontes bem informadas, conforme se preferir, que, de entre os “Bem-Aventurados” desse “Paraíso”, alguns há que, mais sensíveis a essa coisa das convenções sociais e das “boas” aparências, são casados e têm filhos.

Sim porque “ser casado” também é bom para a carreira diplomática. Evita muito constrangimento e salvaguarda, nem que seja no mínimo, as aparências.
Imaginem o que não seria um país conhecido nos meios diplomáticos internacionais como tendo um corpo diplomático constituído exclusivamente por gays, assumidos.

Assim do estilo: “É Embaixador de Portugal? Então é paneleiro, com certeza!”

Não será muito diferente a actual situação visto que, nesses meios, tudo se sabe. Nós é que já estamos habituados a fazer “papel de corno”… Somos sempre os últimos a saber!


Os que fazem o sacrifício de manter casamentos de conveniência, são os que querem todas as vantagens: são gays porque é bom para a carreira (agrada aos chefes e é essencial para ser admitido no meio) e são casados porque também é bom para a carreira: salvaguarda as aparências e evita constrangimentos excessivos.

A “participação” do embaixador Jorge Ritto no “Processo Casa Pia” também foi “muito conveniente” para salvaguardar as aparências, externamente. Sabendo-se a elevada incidência de paneleiros no corpo diplomático português, nada mais natural do que haver um embaixador entre os acusados, para que os incautos pensem que “bate certo”!
Ainda assim deve ter sido árdua a “negociação” entre máfias: a máfia gay e a máfia de criminosos e conspiradores que engendrou o “Processo Casa Pia”, a julgar pelas hesitações e pelo tempo que demorou a prisão de Jorge Ritto.

Dizem as más-línguas, ou as fontes bem informadas, conforme se preferir, que foi assim, por “merecimento” paterno, que a Maria Monteiro ascendeu ao “Paraíso” e subiu vertiginosamente na carreira, conforme consta no texto abaixo, que chegou à minha caixa de email em Fevereiro deste ano.
Afinal, este Paraíso Gay também admite excepções...

E assim Maria Monteiro passou a ter a honra de integrar a lista das mega chulices nacionais, as tais com que o erário público é delapidado em verba superior a 20% da Despesa Pública Corrente.

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A nossa Maria merece...
"De acordo Com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a embaixada portuguesa em Londres.

Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram, a título excepcional, uma contratação de pessoalespecializado.
Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.

As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.
Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros.

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A Maria Merece?
É difícil acreditar tendo em conta o contexto. É caso para perguntar quantas outras Marias e quantos pais doutras Marias foram descriminados e lixados para que A Maria "mereça".

A Maria Merece?
Nós é que não merecemos continuar a ser governados por escumalha que compactua com estas situações escabrosas. Ninguém Merece!

A máfia gay não se confina “nas Necessidades”. Penetrou em muitos outros sectores e tem visibilidade desmesurada e absurda, em detrimento dos heterossexuais.
Há casos, por exemplo na televisão pública, que podemos constatar porque nos entram pela casa dentro, de favorecimentos de tal maneira descarados e injustificados, que são de bradar aos céus.