2010/03/28

Acordãos De "Mete Nojo".

Acórdãos de (gente) “mete nojo”

O Tema é: Propriedade Horizontal, Título Constitutivo; Condições de Nulidade do título constitutivo... questões de semântica nas acções judiciais


O Título Constitutivo da Propriedade Horizontal (TCPH), vulgarmente designado “Escritura da Propriedade Horizontal” é, tem sido, campo fértil à concretização do arbítrio, da má-fé, do uso abusivo (ilegítimo) do direito... eu sei lá!

E o pior é que, não estando este, o TCPH, sujeito a qualquer fiscalização ou verificação preventiva, todos os arbítrios são possíveis e fáceis de concretizar... são “oponíveis a terceiros”; isto é: fazem lei a cumprir pelos futuros condóminos que ficam indefesos à mercê de toda a espécie de PATIFARIAS, PROIBIDAS POR LEI.

MAIS GRAVE DO QUE ISSO TUDO, os TCPH são dificílimos, quase impossíveis, de corrigir.

O bom senso e o decoro, em matéria de JUSTIÇA, deveria impôr que, sendo fácil concretizar, através desta via, todos os arbítrios e abusos lesivos dos condóminos, fosse igualmente fácil corrigir esses arbítrios e abusos, logo que detectados e confirmados pelas entidades competentes na matéria.

Mas não! Para corrigir um TCPH o(s) lesado(s) têm de se sujeitar aos meandros, obscuros e, quantas vezes, tenebrosos, da justiça e dos Tribunais, sem sequer terem garantia de serem atendidos, por mais que a razão lhes assista e estejam a ser prejudicados.

O exemplo mais comum de arbítrio e uso abusivo de direito, nesta matéria, consiste em os construtores atribuirem permilagens menores às fracções que destinam aos filhos e/ou familiares, aumentando as permilagens das restantes fracções e colocando os proprietários destas a pagar as despesas que competem àqueles.


É um tema que tenho em mão (por imposição duma situação concreta) e a cujo voltarei em breve.
Neste caso também (que tenho em mãos) as permilagens foram "viciadas", prejudicando gravemente uns, PARA BENEFICIAR a casa do filho do dono da Sociedade de Construções...

No sentido de corrigir a situação “que tenho em mãos”, e depois de deparar com objecções que o senso comum considera absurdas, vi-me na obrigação de “consultar a jurisprudência firmada” acerca desta questão.

“Consultar a jurisprudência” significa: ler os acórdãos emitidos pelos Tribunais de recurso: Tribunais da Relação (TR) e Supremo Tribunal de Justiça(STJ). Um suplício e uma “punição” que ninguém merece... Sendo certo que, mesmo que as situações sejam corrigidas, o cidadão NUNCA é rassarcido destas “punições”: o esforço para tentar expor, em termos “aceites” e "compreensíveis" pela “justiça”, as suas razões e percorrer o LOOONGO caminho das decisões judiciais, sempre “com o credo na boca!” pela incerteza do êxito... e pelo risco dos pesados custos que acarreta, em espécie (custas judiciais), em tempo, e em esforço.

Foi no âmbito dessa “gigantesca tarefa” que me deparei com ESTE ACÓRDÃO DO STJ.
... e com ESTE OUTRO... É o que se quiser. É um "fartar vilanagem" de mete nojo.

A história do primeiro destes acórdão conta-se em poucas linhas (vou tentar resumir 7 (sete) écrans de texto. O texto do acórdão não tem paginação); a história do segundo acórdão é semelhante. A localização do prédio é que é diferente...

Duas sociedades de construções construiram e lavraram o TCPH dum prédio, em Lisboa, constituído, nomeadamente, por 2 fracções destinadas a comércio e serviços, uma casa de porteira, 18 fracções autónomas para habitação e 3 caves para estacionamento. A licença de Construção foi emitida nestes termos.

Segundo o Acórdão, a obra foi vistoriada 2 vezes pelos serviços da Câmara, sendo que a segunda vistoria referida foi requerida e feita para verificar “se as fracções de que o edifício se compõe estão em condições de constituir unidades independentes, para poderem pertencer a proprietários diversos, em regime de propriedade horizontal” (Sic).

Claro que esta segunda vistoria atesta a conformidade da construção com o projecto e também que “as utilizações vistoriadas constituem unidades independentes, suficientemente distintas e isoladas entre si, com saídas próprias para uma parte comum do prédio ou directamente para a via pública, de modo a formar fracções autónomas”

Enumera as fracções autónomas e inclui os estacionamentos nas partes “presumivelmente” comuns.

Como é evidente, esta vistoria não se pronuncia sobre a “conformidade dos estacionamentos para poderem constituir fracções autónomas", uma vez que os presume “áreas comuns”, mas foi isso que os construtores fizeram: Para além das fracções autónomas devidamente individualizadas, destinadas a habitação, serviços ou comércio, constituiram MAIS 61 FRACÇÕES AUTÓNOMAS, com os lugares de estacionamento.

Estranhamente (ou talvez não) em ambos os casos (dos 2 acórdãos) a primeira vistoria da CML declara as caves destinadas a "áreas comuns" e para estacionamento DOS CONDÓMINOS; e a segunda  vistoria declara-as (caves), presumivelmente para estacionamento DOS CONDÓMINO. O presumivelmente estragou tudo e permitiu aos MM (apetece-me escrever apenas um m...) concluir pela legitimidade da vigarice e fraude das construtoras... Tanta coincidência é de estranhar, não acham?


A acção do primeiro acórdão, que foi à primeira instância, subiu até ao STJ e desceu novamente á 1ª instância, voltando a subir até ao STJ (nem imagino quanto tempo, dinheiro e “empenho” tenha custado às partes), foi interposta pelo condomínio contra as sociedades de construção pedindo a nulidade parcial do TCPH, por as fracções autónomas do estacionamento não estarem em conformidade com a licença de utilização.

Ao que pude perceber, a 1ª Instância não deu razão ao condomínio, o Tribunal da Relação anula essa decisão e dá razão ao Condomínio, mas o acórdão do STJ, revoga o acórdão do TR, com uma argumentação “de mete nojo” e invocando questões de semântica, como o facto de os autores da acção não terem alegado que os estacionamentos não reúnem as condições legais para serem “fracções autónomas”, COMO É ÓBVIO.

Compreende-se! Os Srs. Juízes Conselheiros ficaram tão deslumbrados com a Arte (e manha) das construtoras, para ludibriar e “vigarizar” as disposições legais e as regras aplicáveis, que decidiram fazer, com este acórdão, uma acção de “Mecenato”, promovendo e compensando essa “arte”, à custa dos direitos de Terceiros...

E aproveitaram para “mostrarem os seus dotes artísticos” e se exercitarem nessa mesma arte, compensando-se devidamente, ATRIBUINDA AS CUSTAS ao Condomínio, autor da acção... Mais palavras para quê?

Um Acórdão de (gente) “mete nojo”, mesmo!

...../.....


E se a gente, daqui dos blogues, seguisse o exemplo do PGR, Pinto Monteiro, que acha que “Os blogues é uma vergonha”, metendo tudo no mesmo saco, disséssemos que: os juízes é tudo gente de “mete nojo”?

Não gostava, pois não, Sr. PGR?
O Sr. PGR não tem problemas com isso: Há sempre "alguém que se queixe" e que mande os esbirros da PSP espancar quem diz o que pensa, FUNDAMENTADAMENTE.
.../...


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2010/03/22

Agressão Policial no Elevador do Tribunal (II)

A IGNOMÍNIA, NA "JUSTIÇA" PORTUGUESA, NÃO TEM LIMITES

O relato da agressão a que aqui se faz referência e de cuja se actualizam as informações em 2010-03-22 foi enviado a vários jornais, televisões, agências noticiosas, etc. mas ninguém lhe fez a mais pequena referência. Ninguém se interessou.
No final de 2011, mais de 2 anos depois, aconteceu a entrevista do vídeo abaixo, que finalmente consegui publicar no youtube, na íntegra e sem "defeitos"

Não deixe de ver como a justiça funciona, em Portugal. Depois de agredida fui alvo dum processo surreal, duma acusação absurda e sem fundamento e fui condenada... por ter sido agredida. Quanto aos agressores não lhes aconteceu nada

Veja o Vídeo





Relativamente a este texto: Agressão Policial...







O Ponto da Situação em 2010-03-22.


Este texto que relata uma ignóbil Agressão Policial foi enviado às seguintes entidades:


- Procuradoria Geral da República (mailpgr@pgr.pt);

- Amnistia Internacional (aiportugal@amnistia-internacional.pt);

- Comissão de Direitos Liberdades e Garantias do Parlamento (com1cacdlg@ar.parlamento.pt);

- Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (com.direitoshumanos@cg.oa.pt);

Observatório Permanente da Justiça (Centro de Estudos Sociais) (opj@ces.uc.pt);

- O.A., Dr. António Marinho e Pinto;

- Comando da Polícia de Segurança Pública (PSP) (contacto@psp.pt);

- Inspecção Geral da Administração Interna (MAI) (geral@igai.pt);

- Inspecção Geral dos Serviços de Justiça (correioigsj@mail.igsj.mj.pt);

- D.I.A.P. (Departamento Central de Investigação e Acção Penal) (correio.dciap@pgr.pt);

- ACED, Associação Contra a Exclusão pelo Desenvolvimento

- e a vários outros endereços de email da minha lista pessoal


Foi enviado, também, a muitos jornais, à Agência Lusa e a todas as estações emissoras de televisões de canal aberto, sem qualquer eco (a “seita” chega a todo o lado).


E foi publicado Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui, Aqui... que eu saiba

(Não adianta, como já tenho feito noutras alturas, usar as listagens de busca do google porque não encontrei, nem todos estes).


A “investida” policial repetiu-se, num autêntico acto de terrorismo que atingiu não apenas a visada mas também os familiares, como se relata aqui, com o mesmo rol de abusos, prepotências, maus-tratos, exceptuando apenas a agressão.

Atingindo os familiares porque estes, obviamente, ficaram em pânico quando souberam da prisão, devido ao facto de, na vez anterior, eu ter sido agredida e ter regressado com as marcas da agressão.



Quem respondeu e como?

A Procuradoria Geral da República não respondeu (e nem acusou a recepção) mas, ao que parece, enviou para investigação;

A Amnistia Internacional respondeu solicitando o preenchimento de formulário e questionou a Procuradoria (PGR). Informou mais tarde, através de carta, que a PGR terá respondido que o caso estava a ser investigado. E, logo a seguir, através de email, o seguinte:

"A Amnistia Internacional Portugal vem por este meio informar querecebeu, a 17 de Dezembro de 2009, uma comunicação da Procuradoria-Geral da República relativa ao seu processo.

Tomámos, assim, conhecimento de que presentemente corre a fase de inquérito do processo que intentou contra os agentes da PSP que alegadamente a agrediram.  Fomos ainda informados de que outro processo chegou já ao término da fase de inquérito, tendo sido proferida contra a Sr.ª acusação por difamação agravada, injúria agravada e resistência e coacção de funcionários.

O mandato da Amnistia Internacional não permite a interferência nos trâmites de processos judiciais, pelo que somente podemos garantir que estes seguem os requisitos e prazos legais. Sendo esse o caso quanto à queixa que nos apresentou, nada mais podemos fazer para a ajudar neste momento.

Esperamos que o seu caso se resolva com brevidade. Não hesite em contactar-nos se fôr novamente necessário.

Sem mais assunto de momento e com os melhores cumprimentos, 

na Ferreira"


A Comissão Parlamentar NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção, nem consta que tenha dado qualquer “seguimento”

A Comissão da O.A. NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção e também não consta que tenha dado qualquer “seguimento”

O Observatório Permanente da Justiça NÃO RESPONDEU, não acusou a recepção e desconhece-se se “observou” alguma coisa;

O Dr. Marinho e Pinto Não Respondeu nem acusou a recepção (desconhece-se se, sequer, “tomou conhecimento” para os devidos efeitos).

Ao comando da P.S.P. foi solicitada a identificação dos agentes agressores: os agentes que me levaram do Governo Civil para o 5º juízo Criminal.


A resposta do Comando da P.S.P. (COMETLIS - Relações Públicas (rpub.lisboa@psp.pt)) “reza” assim:

“Informamos V.Ex.ª que a sua missiva foi recepcionada e analisada .

Uma vez que vai apresentar queixa, as identidades solicitadas serão fornecidas oficialmente ao Tribunal.

Mais se informa que a carta em apreço vai se enviada ao Ministério Público.

Com os melhores cumprimentos”

Ou seja: Os agentes tinham obrigação de se identificar. Mas recusam, faltando às suas obrigações. E o Comando faz exactamente o mesmo... Ou será que a obrigação de fornecer a identificação está subordinada à condição de o cidadão “não apresentar queixa”?

Mais palavras para quê?


A Inspecção Geral da Administração Interna respondeu, num primeiro email:

Num primeiro email o seguinte:

“Assunto: Informação

Encarrega-me o Exmo. Sr. Subinspector-Geral da Administração Interna de informar V. Exa. que foi solicitado esclarecimentos à Direcção Nacional da PSP sobre o teor da sua exposição.

Com os melhores cumprimentos,”


E num segundo email:

“Nossa referência:

PA 560/2009

Assunto: Informação – Arquivamento dos Autos

Em aditamento ao nosso email de 04-09-2009, encarrega-me o Exmo. Sr. Subinspector-Geral da Administração Interna de informar V. Exa. que por despacho do Senhor Inspector-Geral, de 2009-11-13, foi determinado o arquivamento dos autos, face aos esclarecimentos prestados pela Direcção Nacional de Policia de Segurança Publica.

Dionisio Passos

Inspecção-Geral da Administração Interna

Rua Martens Ferrão, n.º 11 - 3º

1050-159 Lisboa

Tel: 213583430 - Fax: 213583431

Mailto: geral@igai.pt"


Portanto, ficamos a saber que, para a IGAI, há coisas INEXPLICÁVEIS E INACEITÁVEIS... que podem ter “explicação”.

Já adivinhávamos, desde o ocorrido, que os autores da agressão tinham impunidade garantida. Caso contrário não teriam cometido o crime. Portanto esta resposta, vil, só vem confirmar as nossas “suspeitas”.

Compreende-se: “na seita... tudo tem explicação”.


A Inspecção Geral dos Serviços de Justiça respondeu assim:

“Encarrega-me o Senhor Inspector-Geral de relativamente à queixa em referência, informar V.Exa. de que a apreciação da mesma não é da competência da Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça, uma vez que esta é um serviço do Ministério da Justiça, cujo âmbito de actuação se circunscreve aos órgãos, serviços e organismos integrados no Ministério da Justiça ou que funcionem no seu âmbito, bem como às entidades sujeitas à tutela do Ministro da Justiça., o que não é o seu caso.

Por esse motivo, foi determinado o arquivamento do processo a que a mencionada queixa deu origem, tendo a mesma sido reencaminhada para a Inspecção-Geral da Administração Interna, serviço competente para analisar a mesma.

Com os melhores cumprimentos”


Outras resposta não houve, a não ser de AMIGOS.


Entretanto, os polícias agressores (envolvidos na provocação e na Agressão) apresentaram queixa contra mim, invocando um ror de mentiras, INVENTANDO mais um processo para agravar a perseguição terrorista que me têm vindo a mover desde há muito tempo... e tiveram o cuidado de "informar" a Amnistia Internacional como se constata acima, no teor do email que a A.I. me enviou, solicitamente, a "informar" os termos da acusação, termos que eu desconhecia até à data da recepção do email da A.I....



Os nossos orgãos judiciais são assim: só servem para agravar, ARTIFICIALMENTE, os problemas, actuando criminosamente na perseguição dos cidadãos de bem e usando, para cometer os seus crimes, as instituições da justiça, PAGAS COM O NOSSO DINHEIRO.



Todos gostam disto, porque é isto que lhes garante pretextos para extorquir (ou mesmo roubar) o dinheiro aos cidadãos. Todos gostam disto e acham isto “natural”:





os juízes (por motivos óbvios, pois recebem das custas);





os polícias e quejandos porque é da sua natureza: não perseguem criminosos e têm de se entreter com alguma coisa, para além de que também recebem percentagem das "multas" aplicadas pelos tribunais e cobradas, COM COACÇÃO E CHANTAGEM, pela polícia.





Os advogados, porque é isto que lhes garante os proventos.



Portanto, para todos eles, que se danem os direitos dos cidadãos, desde que eles “encham” os bolsos, não importa à custas de que infâmias.


Transcrevo, a seguir, o teor do último email que enviei à A.I., donde se pode depreender o ponto da situação:

“Para

Amnistia Internacional

Antes de mais quero agradecer a vossa atenção e a vossa missiva.

Aproveito para esclarecer que, quando pedi que o assunto seja tratado, pela A.I., com o rigor adequado, tinha em mente a resposta do Direcção Geral da Administração Interna que começou por responder à minha participação dizendo que "foram pedidos esclarecimentos ao Comando da PSP" para, passado algum tempo, informarem que "em face dos esclarecimentos o processo foi arquivado". Ou seja, para estas entidades há "esclarecimentos" que podem "justificar" uma agressão policial daquela natureza sobre pessoa detida... E o que é mais grave é que os agressores só o foram porque contavam com isso, à partida, COMO É BEM EVIDENTE.

Além disso pareceu-me que a informação enviada à A.I. acerca do processo que me foi movido teria como objectivo obter a mesma "compreensão" e "explicar" este inexplicável caso. Portanto, o que pretendi significar foi que Portugal deve ser tratado, nos documentos e relatórios da A.I., ADEQUADAMENTE; isto é: como um país onde o Estado viola, desta maneira grosseira, malvada e ignóbil, OS DIREITOS HUMANOS, "MANDANDO" AGREDIR PACATOS CIDADÃOS, apenas porque estes têm a veleidade de dizer o que pensam e ousam não se submeter, de livre vontade, ao terrorismo da justiça com que se responde ao exercício da liberdade de expressão e de indignação.

Informo ainda que fui ouvida, hoje, na 4ª Secção do DIAP, que funciona no edifício F do Campus da Justiça no processo que resultou da queixa que apresentei relativa à agressão.

Falando francamente, pareceu-me perceber uma intenção de "não dar em nada" (expressão que ouvi, mais de uma vez, à técnica de justiça que escreveu as minhas declarações).

Foram-me feitas, insistentemente, perguntas que nada têm que ver com a questão específica da agressão, porque era óbvio que não tinha resposta para elas e, em consequência, a técnica repetiu aquela frase (não dar em nada) mais de uma vez.

Especificando: os vários processos que me foram movidos e em que o Processo que serviu de pretexto ao mandato de detenção se insere, decorreram de documentos (denúncias) que apresentei na PGR e na Ordem dos Advogados. O documento enviado à PGR foi recuperado de textos publicados, nomeadamente na NET, e refere vários nomes de pessoas importantes que podem ter sido mandantes da agressão. Espontaneamente, a técnica referida perguntou-me se eu acharia que a agressão teria sido instigada por alguém e por quem. Disse-lhe que não sabia os nomes e nem poderia especificar porque tratava-se de indícios, que qualquer pessoa percebe. Perante a ausência da referência concreta dos nomes, saiu-se com aquela do "não dar em nada".

Esses nomes foram enviados À PGR e a situação que então se vivia (e que se vai repetindo, de vez em quando) justificava que fossem investigados PELA PGR. E foram enviados porque o PGR de então, Souto de Moura, veio aos OCS dizer que não investigava porque não sabia os nomes (que toda a gente sabia), mas é forçoso reconhecer que é um tema que sai completamente do âmbito do actual processo de agressão e que veio ali, às declarações, com segundas intenções e materializando um estratagema "velho como a Sé de Braga" que pretendia me "convencer" de que o processo só poderia não dar em nada e que a culpa era minha que não dizia uns nomes que, ali, não têm cabimento.

Estou a relatar isto apenas por precaução, mas o meu sexto sentido diz-me que "isto" faz parte da estratégia anteriormente traçada para garantir impunidade aos agressores, de modo a que possam voltar a fazer o mesmo "alegremente". Por isso pedi rigor à A.I., pedido que repito.

Esperemos que eu esteja enganada!

Cumprimentos”



Apraz-nos saber que conseguimos garantir que há mais de 4 mil pessoas que, diariamente, têm contacto com esta denúncia.

É também por isso que o google passou a "censurar" todos os meus textos....


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Vigarista Envelhece Mas Não Muda...

Esta história chegou-me por email, com a indicação de que é verdadeira.

Será?

Seja como for “vale mais prevenir do que remediar”.

Para o caso de ser verdadeira, aqui fica para que qualquer incauto se possa precaver no caso de ser o alvo de coisa semelhante...



Eis a história:



Um homem jovem fazia as suas compras, no supermercado, e notou que uma velhinha o seguia por todo o lado.

Se ele parava, ela parava e ficava olhando para ele.

No fim, já no caixa, ela dirigiu-se-lhe, dizendo:

-- Espero que não o tenha feito sentir-se incomodado; mas você parece-se muito com o meu filho que faleceu...

O jovem, com um nó na garganta, respondeu que não havia problema.

E a velhinha disse-lhe, então: -- 'Quero pedir-lhe algo incomum...'

O jovem respondeu:

-- 'Diga-me em que posso ajudá-la.'



-- 'Queria que você me dissesse 'Adeus, Mãe', quando eu me for embora do supermercado, isso vai fazer-me muito feliz...!'



O jovem aceitou.



Então, a velhinha passou pela caixa, depois de ter registado e arrumado as suas MUITAS compras, voltou-se sorrindo e, acenando com a sua tremula mão, disse: 'Adeus,

filho!'



Ele, cheio de ternura, respondeu-lhe efusivamente: 'Adeus, Mãe!'



Ela foi-se e o homem ficou satisfeito pois, com toda a certeza, havia proporcionado um pouco de alegria à tão angustiada velhinha.

Passou suas compras e, quando foi para pagar:

'São 450,00 €'; disse a empregada do caixa.



-- '450 €??? Porquê? Só levo estes cinco produtos?'



A rapariga do caixa disse-lhe:



-- 'Sim, mas a sua mãe disse que você pagaria as compras dela também.....'



Fim de transcrição (adaptação)



Moral da história:

1 - Os sacanas, vigaristas, envelhecem mas não melhoram; apenas ficam mais “refinados”

2 – “Mãe há só uma”. Nunca chame “mãe” a outra qualquer porque pode pagar cara a afronta (à sua mãe).

....E, se vos acontecer (antes de lerem este texto), tratem do fígado, depois, comendo alcachofra.

Agora a sério!

Se a história for verdadeira, como diz o email, então quem tem de se precaver e não deixar que coisas destas aconteçam são os funcionários dos caixas dos Supermercados (devem ser instruídos para tal), nunca deixando sair quaisquer compras sem confirmarem, com quem as vai pagar, se realmente as vai pagar.

É que o homem vigarizado podia ter-se recusado a pagar as compras que não levou e que nem sequer assumiu o compromisso de pagar. E aí era o supermercado que seria vigarizado devido à negligência da funcionária do caixa.



Fica também o aviso aos incautos! Ninguém é obrigado a pagar coisas que não compra nem se comprometeu a pagar, apenas porque outra pessoa disse que esse alguém é que pagaria.

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2010/03/13

Chovendo no Asfalto Alagado.

Pausa nas conspirações, na crise, nas indignidades e na indignação...

Chovendo no Asfalto Alagado




A chuva que caiu, intensamente, durante muitos dias, fez com que o “lençol freático” viesse até á superfície, de tal maneira que a água transbordava dos terrenos contíguos, galgava o passeio, corria, sem cessar, até á primeira sargeta, transformando o asfalto num leito de riacho, como se ali houvesse uma nascente, mesmo quando parava de chover a havia sol o dia todo.

As zonas mais baixas continuavam (continuam) alagadas, transformadas em charcos. As intepéries deste inverno, incluindo a chuva e o vento, trouxeram, mais uma vez, o seu rol de vítimas e de desgraças... mas nem só de desgraças vive o homem...

Neste dia nem choveu muito, mas umas chuvadas fortes, ao fim do dia, transformaram, de novo, o asfalto em riacho.

Já depois de anoitecer e após um pequeno intervalo nessas chuvadas, voltaram a cair uns pingos que se viam nitidamente no asfalto encharcado, fazendo um efeito bonito (melhor do que o da fotografia)



As estrelinhas que se vêem não são as do firmamento (nem sequer reflectidas na água do chão, até porque o céu estava nublado...) são pingos de chuva caindo e brilhando à luz do candeeiro.



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2010/03/05

Pausa na Conspiração para falar da CONSPIRAÇÃO

Façamos uma pausa na "conspiração" actual: Farsa Oculta, e voltemos àquela outra CONSPIRAÇÃO: O "PROCESSO CASA PIA".

Tenho várias coisas para escrever sobre este tema que vou adiando, por falta de tempo.
Como sabem, este "tema" tem que ver com esta Agressão policial, com os vários processos judiciais que me foram movidos... e a novela ainda não acabou.

Por isso, porque terei de voltar ao "tema" e talvez estes "inventários façam falta, aqui fica uma "noticia" a que achei piada e a cuja cheguei através de "O Jumento"

A "notícia" foi publicada no D.N., é da autoria de Ferreira Fernandes e chama-se: "Memórias de um Pressionado". Ei-la:

"Quando, em 2002, começou o caso Casa Pia, as minhas primeiras crónicas foram de indignação. Eu não me excluía das culpas. Aqueles miúdos estavam à nossa guarda, e os meus primeiros textos denunciavam a nossa distracção colectiva.
Pouco depois começaram a ser conhecidos alguns textos da investigação e, cedo, me dei conta da burrice com que ela era conduzida.
O beco sem saída que hoje já todos conhecemos era patente desde os primeiros meses de 2003.
O atrevimento de quem nunca lera um livro policial e se propunha solucionar um imenso crime organizado deixou-me pasmado. Se tivessem lido Agatha Christie, aqueles magistrados e polícias saberiam que não bastava apontar para o corpo para resolver o crime (para isso chegava o mordomo). O que lhes competia era PROVAR a relação entre o que acontecera à vítima e aqueles que seriam acusados. Ora, essa relação, lida através dos tais textos, era quase nula.
Chamei burra a essa gente.

Semanas depois, a minha foto entrou no rol das que foram mostradas "às vítimas" como potenciais violadores. Eu era o 52 ou 56 e, embora estivesse ao lado do cardeal-patriarca e de presidentes da República, não gostei. Que eu me lembre ninguém da investigação me telefonou a pressionar. Mas eu acho que foi pressão.
Olhem! Continuei a chamar burro aos burros.



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2010/03/01

Farsa Oculta (Face Oculta), a CONSPIRAÇÃO DO MOMENTO

ESTES SÃO DOIS COMENTÁRIOS QUE ESCREVI NO Facebook E QUE VOU PASSAR PARA AQUI POR MOTIVOS ÓBVIOS:

1
O que se passa com os partidos é o resultado da total falta de vergonha, de pudor, de idoneidade deles (partidos e respectivos protagonistas).´


É assim por duas razões fundamentais: porque eles são salafrários, CRIMINOSOS (têm mentalidade de criminosos e comportam-se como tal) e porque o sistema eleitoral, vigarista e nazi, lhes garante impunidade.

Foi para acabar com isso que criei a Petição para valoração da abstenção e a causa: Democratização do Sistema Eleitoral. Fi-lo porque não há ninguém que faça alguma coisa eficiente para que isto mude.

Chegámos ao descalabro total; já se ultrapassaram todos os limites; isto é a mais completa pouca vergonha: eles procedem assim, criminosamente, exibem-se, nem sequer disfarçam. De vez em quando os mafiosos que os controlam "sacrificam" um ou outro em escandalosas cabalas que só pretendem afrontar a democracia... e a nós cabe-nos o papel de "engolir" e CALAR. Eu até já fui agredida, covardemente, pela polícia, por dizer o que penso e por exercer o meu direito à indignação.

Compete-nos "comer e calar"... ou então andarmos por aí a dizer que a culpa é dos OUTROS, desde que nunca especifiquemos ou apontemos os verdadeiros culpados....
Discordo inteiramente Giovanni!


2
NINGUÉM merece isto e muito menos merecem "os portugueses". Em resposta ao seu outro comentário tentei explicar o meu entender de como "a coisa" se passa, que decorre inteiramente da total pouca vergonha e caracter criminosos e arrivista dos políticos (e dos mafiosos que controlam os políticos e que controlam, principalmente TODAS as instituições da Justiça) que andam por aí a promover cabalas, como é o caso da" Farsa Oculta", sempre com o mesmo objectivo: desacreditar tudo e todos (até os seus próprios lacaios), afrontar a democracia e mostrar que são eles quem manda (atacam Sócrates, despudoradamente e criminosamente - cometendo crimes atrás de crimes - depois dele ter sido reeleito, como forma de dizer que são eles quem manda e a democracia não interessa nada; não interessa se e em quem o povo vota, com uma qualquer conspiração "eles" repõem as peças onde bem lhes apetece). Isto para além da fraude eleitoral que é de dimensões assustadoras. Mas a fraude faz-se às escondidas e eles, agora, preferem actuar às claras para exibiremtodo o seu arrivismo e pavonearem os seus tiques de ditadores prepotentes e arbitrários.

Manter o povo desmoralizado e sem auto estima, manter as pessoas desorientadas, deprimidas e desesperadas, com medo, é o outro grande objectivo de tudo isto e faz parte da estratégia dos neo-cons para dominarem o Mundo... e resulta! P*elo menos tem resultado até agora.

A gente fala e denuncia mas é como se nada se passasse, porque tudo passa pelos slogans e pelas campanhas da PROPAGANDA NAZI, que intoxica e entorpece a mente de cada um, impedindo-nos de ver alguma saída para isto.

Nem os debates radiofónicos ou televisivos servem para o que quer que seja. As pessoas falam mas ninguém ouve opu liga importância. E quem ouve nada pode fazer, como eu, ou como você, ou como cada um dos "Outros"... ... Ver mais

Esse assacar das culpas aos "portugueses" faz parte da Campanha, é um grande favor que se faz aos mafiosos e, pasme-se! até eles (os mafiosos) concordam com isso, o repetem e incitam, porque isso os iliba e até os legitima: se as pessoas consentem, então eles podem e devam ser CRIMINOSOS. Mas andam atrás de quem não consen te (nem repete essas patranhas), perseguem, aterrorizam, agridem, ameaçam. Tudo isto usando as polícias e as instituições da justiça, como têm feito (e continuam a fazer) comigo






APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa