2009/09/29

Atenção Clientes da LisboaGás (II)

OS ABUSOS, PREPOTÊNCIAS E PATIFARIAS DA LISBOAGÁS

Se você é cliente da LisboaGás (Grupo Galp Energia) leia, com atenção, o relato que se segue.

O texto que se segue está publicado, como comentário, neste outro texto e confirma, mais uma vez, as minhas suspeitas: a LisboaGás corta o gás de propósito, para sacar dinheiro aos clientes...
E consegue sacar dinheiro a MUITOS clientes porque ninguém pode estar meses sem gás, como no caso relatado.

Eis o texto:

Exmos,
Tive uma situação semelhante: sendo cliente da Lisboagás com acordo de conta certa seria de esperar (como foi durante vários anos) que, mensalmente, fosse efectuado o débito na minha conta conforme o valor estipulado. Mas não! devido a "uma falha informática" apenas 2 "mensalidades" foram cobradas no banco - esta falha só me foi comunicada posteriormente.

No final do ano do acordo, recebi uma factura de acertos no valor de 911 Euro!! Tratando-se duma habitação familiar com 4 pessoas não aceitei.
Mais! A factura tinha escrita a informação de um valor a devolver ao cliente, em metros cúbicos, mas esse mesmo valor era cobrado em €!
Com base nesse erro de cálculo, foi efectuado o compto do valor devido: 911 Euro.

Dirigi-me à Loja do Cidadão onde apresentei reclamação e fui informada de que que factura seria suspensa e analisada. Passadas 3 semanas recebo em casa uma carta com aviso de suspensão de fornecimento do gás devido à falta de pagamento dos 911€.
Liguei para o apoio comercial (nº 808506009): e reclamei da situação. Disseram-me que não me preocupasse pois iriam anular a factura.

Passadas mais 2 semanas - estava eu de férias -, cortaram-me o gás! Reclamei para o apoio comercial e exigi a religação, obviamente sem custos.
Religaram o gás, e o técnico informou que a instalação da casa estava impecável mas o esquentador apresentava uma enorme fuga.
Tive de vir de fora de Lisboa para colocar o aparelho a "arranjar", quando o fui levantar os técnicos da empresa - certificada pela entidade reguladora - informaram que o aparelho não tinha qualquer fuga e que é prática habitual da Lisboagás utilizarem uma pressão superior à de serviço (22mb), sendo que essa força exagerada, obviamente, vai forçar os aparelhos e assim estes apresentam as "fugas".

Exigi à Lisboagás nova religação sem custos, reabriram o gás e posteriormente teriam de efectuar nova inspecção. Nesta nova inspecção mais uma vez nada a apontar à instalação da casa. No entanto, o esquentador apresentava um ligeira fuga não à pressão de serviço (22mb), mas sim aos 23mb.
Por mais argumentos e provas textuais (declaração da entidade reparadora ) que eu apresentasse, o técnico da Lisgoagás informou que normalmente não facilitam, muito menos nos casos de reclamação - tal como era o meu caso.

O gás ficou fechado com a inspecção aprovada na casa mas com defeito crítico no aparelho.
Levei novamente o esquentador a reparação noutra empresa também esta certificada e, mais uma vez, tive a mesma informação de que o aparelho não apresenta qualquer fuga, as ligações também não e, mais uma vez, referiram a situação da prática da Lisboagás quanto à pressão utilizada nas inspecções.

Dirigi-me, logo de seguida, à Loja do Cidadão onde apresentei nova reclamação e exigi novo religamento do gás sem custos.
A resposta neste momento é que a religação do gás será sem custos para mim mas terei de pagar a inspecção, caso contrário o gás não poderá ser religado - primeiro pago e depois é que posso reclamar a devolução desse valor.

Informei que o erro foi desde inicio da Lisboagás e como tal não aceito o pagamento de qualquer importância pois todos os valores decorrentes deste erro tem de ser suportados pela empresa.

Neste momento já apresentei reclamação no Livro de Reclamações, vou apresentar na DECO, no Provedor do Consumidor e, por escrito à empresa, pelo menos.
Entretanto já recebi a nova factura rectificada de acertos de não chega aos 240 Euro e a grossa parte deste valor corresponde aos 9 meses em que a Lisbogás não efectuou a cobrança através do débito directo, conforme contratado no acordo de conta certa.

Agora, devido a erro grosseiro da Lisboagás, tenho de pagar em 6 meses o que eles não debitaram em 9 meses e, continuo à espera que assumam a sua responsabilidade e custeiem a inspecção.

Mais! Com duas crianças em casa estou sem gás há praticamente 1 mês!

Fora a incompetência desta empresa, a falta de comunicação entre departamentos, e a atitude claramente beligerante desta empresa para com os seus clientes apenas uma palavra: INADMISSÍVEL!!

Fim de transcrição...
.../...

E MAIS UM TESTEMUNHO:

...../...../.....
Elio Coelho disse...
não posso deixar de concordar, pois após ter deixado "escapar" o pagamento de uma factura da lisboa gás, pedi como normal o restabelicimento do serviço.
Para espanto meu, o técnico da LisboaGás após ter feito inúmeros testes, informou-me que havia uma fuga de monóxico de carbono.
Até ai tudo bem! E indicou-me algumas empresas certificadas pela DGGE. Contactei uma dessas empresas para fazerem a reparação a qual me cobrou perto de 200€, por um tubo de exaustão do esquentador e deixou-me um termo de responsabilidade.
Convencidissimo que, com este termo de responsabilidade na mão seria o suficiente para o reastablecimento do serviço.
Para espanto meu no dia seguinte apareceu um senhor dizendo-se inspector, com um recibo de 55€ em meu nome para eu pagar, coisa que me recusei, pois já havia pago perto de 200€ no dia anterior...

Agora pergunto eu na minha mais pura ignorância: se o técnico da Lisboagás tem o poder de decisão do restablecimento ou não do serviço, para quê o inspector???

Estamos num pais em crise, mas não é para todos, pois as parcerias da Lisboagás não sentem esta crise à custa da monopolização do mercado, e principalmente à custa dos seus clientes.

...../...../.....
Ou seja: as vigarices e os "esquemas macacos" da LisboaGás, seus técnicos e restantes empresas do sector, para sacar dinheiro aos clientes, INJUSTIFICADAMENTE, não conhecem limites.

Pelos vistos toda a gente tem fugas em casa... Excepto quando reclama dos serviços da LisboaGás, como foi o meu caso aquando da passagem para o gás natural... mas se TODA A GENTE tem fugas em casa, porque é que a LisboaGás não resolve o problema de vez, SEM CUSTOS PARA OS CLIENTES, como é sua obrigação? É que o fornecimento de gás exige que se cumpram rigorosas medidas de wegurança e quem tem que as promover é quem fornece o gás, até porque não acuatelou devidamente a questão aquando da passagem para o gá natural...

É óbvio que estas fugas são "inventadas" na hora e uma forma de sacar muito DINHEIRO aos clientes da LisboaGás. Estamos todos a ser roubados de forma torpe e descarada. isto é inadmissível.

.../...
Cara companheira de desgraças!
Apresente a sua reclamação ao Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo!
Pode fazê-lo por email, indicando TODOS os dados, que eles actuam.

Só não sei é se, sendo "a coisa" premeditada por parte da Lisboagás, vai obter solução rápida.

O C.A.C.C. interveio no caso relatado no outro texto e a Lisboagás "colaborou... aparentemente. Mas logo depois também enviaram uma factura de leitura real, debitando mais de 200 €, ESTANDO O GÁS FECHADO.
Curiosamente, o gás não foi ligado por "deficiência" das instalações...
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2009/09/25

Ainda a Fraude Eleitoral

O Impacto da Fraude Eleitoral (II)

Neste texto tentei escalpelizar, com os dados disponíveis (a CNE não respondeu às minhas perguntas) algumas das facetas e consequências da FRAUDE ELEITORAL.
A fraude existe! Há vários relatos e referências, que vêm de longa data e que a confirmam.

Para além de todas as referências e relatos que se ouvem, temos ainda a desonestidade que campeia nos (e monopoliza os) meios políticos com acesso ao Poder e ao Parlamento a CONFIRMAR a existência da Fraude.
Os relatos e notícias que nos chegam referem-se apenas a alguns dos actos fraudulentos. Acredito que a verdadeira dimensão da fraude é muito maior e que os actos fraudulentos mais gravosos nunca saem do segredo dos “deuses” que os praticam; nem deles nunca nos chegam “notícias”.

Não vou enumerar, aqui, as múltiplas formas que a fraude pode assumir, até para não “estimular” a imaginação de alguns e assim contribuir para agravar o problema; vou apenas analisar, dum outro ponto de vista, as consequências da fraude nos resultados eleitorais, em termos de deputados eleitos.

No texto acima referido chegámos à conclusão de que pode haver 4 deputados eleitos pela fraude, contando apenas com as formas de fraude descritas, mas atribuindo cerca de 20 mil votos a cada um desses deputado.
Porém, foi cometido um erro: as contas foram feitas pelo critério que nos parece correcto e não pelo método vigente: o método de Hondt.

A realidade é bem diferente: no sistema actual de atribuição de mandatos, é possível obter muito mais mandatos com contribuição da fraude, MESMO QUE A FRAUDE SEJA DE MUITO MENORES DIMENSÕES.

Concretizemos:

O “nosso” sistema eleitoral” usa o método de Hondt para determinar quais os deputados que devem ser eleitos.

O método de Hondt estipula que sejam eleitos os deputados do partido com maior número de votos, até prefazer o total de mandatos; isto é: elege-se o primeiro deputado do partido mais votado.
Aos votos desse partido retiram-se os votos necessários para eleger um deputado e depois comparam-se novamente os totais de votos remanescentes de cada partido, continuando a eleição sempre pelo partido que tiver maior número de votos. Isto significa que, nos Distritos com elevados índices de abstenção, como o número de deputados a eleger não se altera, podem ser eleitos deputados com apenas 10 mil ou mesmo 5 mil votos... ou menos.

Explicado o método de forma sucinta, suponhamos então que estamos a acompanhar a eleição dos deputados por Lisboa.
A certa altura falta eleger 3 ou 4 deputados e o número de votos remanescentes, de cada partido é muito próximo. Suponhamos que temos o partido A com 18 mil votos, o partido B com 18 200 votos, o partido C com 18 350 votos, etc... Os próximos 2 deputados eleitos sê-lo-ão pelo partido C e pelo partido B.

Pois é! Mas se os partidos C e B tiverem sido “beneficiados”, com 400, ou 500, ou 600 votos fraudulentos cada um... e ainda tiver sido possível prejudicar o partido A com uns 100 ou 200 votitos “anulados” pela fraude, por exemplo, todos os partidos com acesso à fraude elegerão o seu último deputado antes dos partidos “segregados” elegerem o seu primeiro deputado. Os partidos segregados são os partidos mais pequenos...

E estamos a falar duma fraude com dimensão de, APENAS, cerca de 2 mil votos. Uma “brincadeira de crianças” em cidades como Lisboa com as suas 53 Freguesias e as suas cerca de 1500 mesas de voto, a juntar às mesas de voto do resto do Distrito que é o mais populoso do País.

Estendam isto ao total dos 18 distritos, com as devidas adaptações, e terão uma ideia das potencialidades e da dimensão da FRAUDE que é possível com uns escassos 10 mil ou 15 mil votos fraudulentos...
A minha percepção garante-me que, na realidade, há muito mais do que 10 mil ou 15 mil votos fraudulentos.


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2009/09/21

Quem Vai Ganhar As Eleições Legislativas 2009?

Ou
O IMPACTO DA FRAUDE ELEITORAL!

Não é necessário ser adivinho par saber QUEM VAI GANHAR AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS (e as outras):

As eleições vão ser ganhas pela ABSTENÇÃO e pela FRAUDE ELEITORAL.

A abstenção ganha sempre, desde há MUITO tempo e vai subir (mesmo que isso não se perceba nos resultados contabilizados).
A Fraude eleitoral vai ganhar porque SEMPRE existiu, mas vai intensificar-se; VAI AUMENTAR.

São muitos os motivos por que me abstenho. Os principais têm que ver com o descalabro a que a situação do País chegou e com o facto de as coisas mais abomináveis serem possíveis, vitimando, permanentemente, os cidadãos. Essas “coisas mais abomináveis” são, frequentemente, actos torpes e criminosos cometidos pelos diferentes poderes, com especial destaque para as polícias e Tribunais, a cujos está garantida total impunidade, sempre. São também os vencimentos escandalosos de políticos e gestores, são as pensões milionárias pagas a alguns dos que têm ajudado a destruir o País, pondo em risco a sustentabilidade da segurança social, é o elevado número de Deputados a delapidarem o erário público para nada, porque são inúteis... Etc. Etc.

Não adianta votar porque os políticos não cumprem a sua obrigação de zelar pela democracia e garantem impunidade a todo esse rol de crimes, de horrores e de ABUSOS.
Não adianta votar, NEM SE DEVE DAR OUVIDOS AOS RESPECTIVOS apelos, porque eles, os políticos e os responsáveis, também NUNCA nos ouvem, Por maior que seja a razão que nos assista; por mais graves que sejam as coisas que digamos. Portanto, é bom que provem do próprio veneno e sejam ignorados tal como nos ignoram...
“Eles” destroem a democracia; mas nem a democracia se esgota no "votar" nem o facto de podermos votar é, por si só, democracia.
O acto de votar tem um objectivo concreto, a saber: escoher quem nos há-de governar durante o respectivo período de tempo; portanto, se as pessoas percebem a inutilidade desse esforço, porque estão fartas de ser enganadas, é natural que se abstenham.
Chegados a este ponto de descalabro que os números da abstenção, CRESCENTE, não permitem mais ignorar, há que alterar o sistema eleitoral.
Cada um expressa-se como entende ser melhor e uma "democracia" que não respeita todos de igual modo NÃO É democracia.
Há que democratizar o Sistema Eleitoral.
Foi por isso que criei a PETIÇÃO PARA VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO


Um outro motivo pelo qual me abstenho é A FRAUDE ELEITORAL.

O sistema eleitoral é vigarista e nazi, como já expliquei, devido ao facto de ignorar os abstencionistas QUE A ACTUAÇÃO DOS POLÍTICOS PRODUZ. Isso também é FRAUDE do sistema eleitoral
Mas, AGORA, o tema é Fraude ELEITORAL; FRAUDE MESMO: viciação dos votos adulterando os resultados eleitorais e a livre expressão das escolhas dos cidadãos que vão votar.
A Fraude Eleitoral tem sido denunciada desde as primeiríssimas eleições após o 25 de Abril mas, como acontece no segredo dos meios eleitorais, frequentemente à porta fechada, as pessoas não vêem e, por isso, não dão por ela. Mesmo que haja denúncias, TODOS silenciam, INCLUINDO A COMUNICAÇÃO SOCIAL, e a maioria das pessoas permanece na ignorância desses factos e suas implicações.

Vejamos então, mais de perto, a FRAUDE ELEITORAL e as diferentes formas que assume.
A Fraude eleitoral (fraude mesmo, viciação dos resultados) é uma constante em TODAS as eleições e assume diversas formas:
--- nalguns casos são os mortos que ressuscitam nesse dia para votar; por isso os cadernos eleitorais estão cheios de eleitores fantasma. Compreende-se! Não podiam deixar só alguns porque isso daria muito nas vistas
--- noutros casos é o cacique local que descarrega os votos de todos os eleitores, como bem lhe apetece, sem que estes se apresentem a votar, e depois ainda tem a lata de o dizer a esses mesmos eleitores, na rua, abertamente. Nada como contactar com os meios universitáriois (onde existem pessoas de todas as proveniências) para saber estas coisas.
--- noutros casos ainda (eu constatei um exemplo quando fui presidente duma mesa de voto e agora foi referido outro exemplo na comunicação social) há pessoas que votam em DUAS MESAS DE VOTO DIFERENTES. O esquema que eu posso tetemunhar é simples: a pessoa muda de residência, inscreve-se noutra freguesia e depois apresenta-se nas 2 para votar, argumentando, numa delas, que não chegou a inscrever-se na outra. No caso que eu constatei, pedi que trouxesse um papel da outra freguesia a declarar isso mesmo: que a pessoa não estava inscrita, mas todos os outros elementos da mesa decidiram aceitar o voto assim mesmo... porque será? E eu, vencida, apenas consegui fazer com que o incidente fosse referido na acta... Acham que alguém vai, depois, verificar e apurar isso?

Mas há mais:
A CNE ainda exibe, no seu site, um link para esta prosa:
“A DGAI, ao ter verificado a existência de eleitores indevidamente inscritos, incluindo alguns duplamente inscritos e outros com insuficiência de informação nos respectivos registos...
A “prosa” termina afirmando que todos esses casos foram corrigidos, em tempo record...
Vocês acreditam neles? Eu não acredito!

--- Há outra forma de viciação dos votos: É o uso e preenchimento DOS VOTOS EM BRANCO, por elementos das mesas de voto.
Também constatei isso:
Na altura da contagem dos votos e quando se estava a agrupar os boletins em montes separados conforme o partido votado, um dos membros da mesa pegou num voto e numa caneta e, muito rapidamente, fez uma cruz (favorável ao seu partido certamente) depois disfarçou dizendo que era uma cruz que estava mal feita e ele apenas corrigiu...
Pois! Tantos votos com cruzes mal feitas e pontinhos em vez de cruz que foram considerados e contabilizados para os respectivos partidos, só aquele voto é que necessitava de ser "corrigido".

Aliás, numa discussão relativa a esta questão, num dos meus blogues “Sociocracia” um ex-militante do PSD disse que sempre tinha participado em mesas de voto e que sempre constatara a prática desse tipo de fraude: o uso e preenchimento dos Votos em Branco. Por isso era acérrimo defensoir, isso sim, dos VOTOS NULOS dizendo que estes já não se prestam a esse tipo de fraudes... Será que não?

No caso que foi referido na comunicação social, nestas últimas eleições (Europeias): “uma pessoa que votou 2 vezes”, o elemento da CNE dizia que era irrelevante. Eu também cheguei a pensar isso e a afirmá-lo. Mas Será Mesmo Irrelevante?
Depois de fazer alguma contas, de cabeça, conclui o contrário.

Vejamos então as contas:
Existem, no País, 4 260 (quatro mil duzentas e sessenta) freguesias.
Na minha Freguesia que se situa em Lisboa, por exemplo, existem 34 mesas de voto.
Lisboa tem 53 Freguesias e eu admito que a média de 30 mesas de voto por Freguesia seja razoável. Idem para o Porto que tem 15 Freguesias.
Podemos contabilizar, só nestas duas cidades, 68 Freguesias com cerca de 30 mesas de voto cada, num total de 2 040 mesas de voto.
Ficamos ainda com 4 192 Freguesias.
Admitindo que o número de mesas de voto por freguesia, em todas as cidades capitais de distrito e não só, se aproxime das 30, mas tendo em conta que há freguesias com apenas 1 ou 2 mesas de voto, vamos considerar que, em média, em cada Freguesia funcionem 5 mesas de voto. Contabilizamos um total de 20 960 mesas de voto para estas freguesias. Somando os 2 valores: 20 960 + 2 040 = 23 000 mesas de voto...
Nota: (a culpa de eu estar aqui a fazer estas contas todas é da CNE que não respondeu às minhas perguntas...)

Vejamos então a quantidade de votos que podem ser obtidos fraudulentamente pelos partidos.
No caso que eu presenciei, foram viciados 2 votos, usando 2 dos “esquemas” conhecidos e sendo eu presidente da mesa e ACÉRRIMA OPOSITORA à fraude.
Pelo que se ouve e constata, percebe-se que há casos (mesas de voto) em que, seguramente, os votos fraudulentos rondarão a meia dúzia ou mais. Haverá casos em que ultrapassam a dezena.
Pois é!
Se, com esquemas destes, for possível (e é, actualmente) obter uma média de 4 votos por mesa, de forma fraudulenta, teremos um total de 92 mil votos...
Nas últimas legislativas, cada deputado do P.S. foi eleito, em média, com 21 446 votos...
Conclui-se que podem ser 4 os deputados que são eleitos pela fraude.

Nas legislativas de 2001, o B. E. Elegeu 3 deputados com 149 543 votos... A fraude é (pode ser) muito mais de metade duma votação desta magnitude.

Aproximando-se o número total de eleitores inscritos dos 9 milhões, a fraude representará cerca de 1%..., mas em relação ao total de votantes (base das contas dos resultados eleitorais) já se situa em cerca de 1,8% contribuindo largamente para a distorção dos resultados em relação à votade dos eleitores

Digamos que o principal impacto da fraude resulta da outra fraude: da não valoração da abstenção; e tem como principal missão manter os pequenos partidos afastados do parlamento: Há 4 deputadsos que podem entrar no parlamento de foram fraudulenta, à FRENTE dos candidatos dos pequenos partidos que não têm hipótese de beneficiar da fraude e que são, como nós cidadãos, vítimas dela...
Qualquer voto que entre nas urnas pode ser “usado” para a fraude... Mas isso fica para próximo artigo...

É por isso que a CNE (tem a missão de) continua a adiar, com as mais esfarrapadas desculpas, a introdução da votação exclusivamente electrónica...

Este artigo eu tinha de publicar porque acho que a fraude se vai intensificar MUITO nestas legislativas, onde serão usados estes “mecanismos" descritos e outros que não referi... Veremos!

Leia também: AINDA A FRAUDE ELEITORAL

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2009/09/18

Voltando ao Caso Joana 5 Anos Depois.

A notícia abaixo transcrita é do Semanário SOL:
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Transcrição:

Moradores da aldeia da Figueira acreditam que Joana foi vendida ou raptada

Cinco anos após o desaparecimento de Joana Cipriano, a população de Figueira, onde vivia, não esquece o caso e mantém vivo, desde então, um sentimento de desconfiança em relação aos desconhecidos: quase todos acreditam que a menina foi vendida ou raptada
Joana, de oito anos, desapareceu daquela aldeia do concelho Algarvio de Portimão a 12 de Setembro de 2004, cerca das 20h30, depois de fazer compras num café próximo de casa a pedido da mãe.
Em declarações à Agência Lusa, vários moradores dizem que o desaparecimento de Joana «despertou» um sentimento de insegurança na aldeia, «obrigando a uma atenção e vigilância constantes».
«Tenho agora mais atenção, não só aos meus filhos, como também a outras crianças que vejo na rua», diz Fernando António, pai de duas crianças de três e seis anos.
«Mantenho-me sempre atento a todas as movimentações de pessoas estranhas e até de conhecidos, principalmente quando se aproximam das crianças, pois nunca sabemos quem nos rodeia», observou, acrescentando que a desconfiança aumenta quando «são avistados forasteiros a tentar falar com os menores».
Cristina Campos, mãe de uma menina de oito anos, partilha o mesmo sentimento: «Até dos vizinhos passei a desconfiar».
«Como o caso nunca foi esclarecido, não sabemos em quem podemos confiar», justificou, afirmando que vive «em constante sobressalto» quando a filha não está por perto.
(...)
Os moradores de Figueira acreditam que o desaparecimento de Joana Cipriano “nunca foi devidamente esclarecido”.
Poucos acreditam na tese da Polícia Judiciária (PJ) de que a criança terá sido morta pela mãe, Leonor Cipriano, e pelo seu tio, João Cipriano
Fim de transcrição
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Nesse artigo deixei o seguinte comentário:


Desde há muito tempo que AFIRMO, COM ABSOLUTA CERTEZA, que os familiares da pequena Joana, acusados do crime e condenados, ESTÃO INOCENTES.
Quem esclareceu a questão, Inequivocamente, FORAM OS INVESTIGADORES: tanto fizeram para provar a culpa daqueles 2 desgraçados, APRESENTANDO PROVA NENHUMA, que acabaram por PROVAR, sem qualquer margem para dúvidas, que ESTÃO INOCENTES.
A P.J. (e as outras polícias) tem muitos cretinos e incompetentes, mas nem as polícias mais incompetentes conseguem ser TÃO incompetentes a ponto de fazerem tanto esforço, usarem tantos meios e GASTAREM TANTO DINHEIRO, para NADA PROVAREM.
Se os acusados fossem culpados teriam de ter encontrado alguma prova, depois de tanto procurarem, mesmo sendo MUITO incmpetentes.
Os investigadores (e, no geral, as instituições da justiça envolvidas no caso) são criminosos do pior que há. Só assim se explica a condenação daqueles familiares, APESAR DA OPINIÃO CONTRA do primeiro relator do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça. Coisa nunca vista: o texto proposto para o acórdão foi rejeitado e foi feito outro, de encomenda e à medida...
Isto no Supremo Tribunal de Justiça.

Os sentimentos dos moradores da Aldeia da Figueira são o resultado, NATURAL, deste tipo de infâmias: condenar inocentes e garantir impunidade a criminosos... para que repitam os seus crimes.
Os investigadores não se devem sentir muito mal com a sua consciência a julgar pelo "baixo" teor de alguns comentários aqui... Ou então são eles mesmos (os investigadores) que andam por ai a exibir o seu baixo nível...
O que eu pergunto é:
-- quando será que a justiça deixa de ser criminosa e liberta aqueles dois inocentes, restituído-lhes a liberdade e a dignidade enxovalhada por tanta perfídia dos investigadores, da justiça e dos OCS?
-- quando será que o caso é reaberto para podermos saber o que aconteceu à pequena Joana E PREVENIR outros crimes semelhantes e/ou dos mesmos autores?

A propósito relembro os textos que publiquei acerca deste tema:
--- Crianças Desaparecidas. O Caso da Joana.
--- A Crise da Justiça e as Falácias.
--- Ainda a Justiça, O Caso da Joana, o Procurador.
--- Continuamos Reféns da Perfídia
--- A Caminho do Abismo (II)
--- Credibilidade da Justiça
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2009/09/14

Novamente Os Debates Que Ficam Por Fazer


Este texto foi recuperado e rearranjado. Foi publicado inicialmente em Fev./2005, quando se discutiam os debates eleitorais de então e o que faltou dizer e discutir.
Agora digam-me que eu não tenho razão quando clamo o desespero dos cidadãos, eternamente enganados e vilipendiados, de todas as formas, vezes sem conta... O texto foi escrito há 4 anos... e continua actual.
A agravar o referido desespero dos cidadãos, acresce o intensificar, recente, da censura nazi e a perseguição terrorista que agora se fazem usando os tribunais e as instituições da "Justiça"... como já foi referido várias vezes neste blog. Mas os "debates eleitorais" falam doutras coisas: de coisas que não nos interessam para nada nem têm nada que ver com os nossos REAIS problemas.
Pior!
O que mais se vê é conspiração (com participação activa da justiça), os candidatos a enxovalharem-se uns aos outros, UMA VERGONHA, uma infâmia... mais uma.

Vamos ao texto:

Os Debates Que Ficam Por Fazez...
Actualmente, em 2009, há um debate que não se fez (nem se espera que venha a ser feito) é o debate com a participação de quem defende a valoração da Abstenção que, sendo a maior "força política" nacional, fica excluída dos debates como a maioria dos cidadãos estão excluídos da "política" sempre.

Os Debates Que Ficam Por Fazez...
Um tema deveras interessante que, como tantos outros reflecte, em cada interveniente, a ideia (quase imberbe, subjectiva) de que existem as soluções, existe outra forma de abordar a realidade, de actuar sobre a realidade, capaz de mobilizar consciências e vontades, capaz de nos tirar do atoleiro.

A frustração vem quando se concretiza a ideia que cada um tem do que são as falhas, do como e onde se falha, do que tem de mudar (e como) para que tudo isto mude.

Ao nível da teorização abstracta estamos todos de acordo; ao nível da concretização, das atitudes e das tarefas, da responsabilização, surgem as divergências insanáveis; provenientes duma lógica absurda e disparatada, da mais perfeita mistificação e demagogia, que nos têm sido incutidas, no dia a dia, como sendo a essência da própria democracia e que são, isso sim, a total inversão da democracia, são a mais genuína negação da DEMOCRACIA, como é evidenciado pelos resultados.
E como tudo se passa ao nível do abstracto, assistimos a esta coisa ridícula e absurda: os piores prevaricadores a fazerem coro com as "denúncias"... ABSTRACTAS, pois então...

Este texto foi escrito, inicialmente, para o blogue colectivo: "O Eleito"

Não deixa de ser curioso que o “contributo” anterior apele “à alteração da metodologia das entrevistas, com jornalistas especialistas”, como se a tecnocracia, em vez da partidocracia; como se a especialistocracia, em vez da democracia, resolvesse os nossos problemas.

Tudo isto resulta, principalmente, de dois “embustes” a desmistificar:
(1) A forte sensação que cada um de nós tem de que as nossas ideias nunca são consideradas; o que nos leva a achar que, se fossemos ouvidos, como somos pessoas bem intencionadas, talvez os problemas se resolvessem, mesmo assim, tal e qual como as coisas funcionam agora, sem mudar nada; (acho que ainda não sei, e até talvez nunca venha a saber, se não foi essa presunção que traiu Santana Lopes. Quando ele tomou posse como primeiro ministro, eu já sabia que iria acabar assim e não tenho, nem preciso, de artes de adivinhação).

(2) A assimilação daquelas ideias falsas e perversas de que, mesmo que a democracia não funcione, quando se trata de respeitar a vontade da maioria das pessoas, ela deve “funcionar”, em matéria de atribuição de culpas. A vontade da maioria da população não interessa para nada, o que nos convém são as patifarias que os políticos praticam, abusivamente, em nosso nome, sem quererem saber do que pensamos sobre o assunto; porque isto é uma democracia representativa, onde eles ganham o direito de representatividade, mesmo que, nos seus actos, não representem ninguém.
Porém, quando se trata de atribuição de culpas, a culpa é dos outros. Uns quaisquer outros, não importa; contanto que os culpados nunca sejam identificáveis, porque isso é anti-democrático; contanto que nunca exista um conjunto de pessoas ou actos, ou atitudes, ou procedimentos, que possam ser identificados como culpados, a não ser em abstracto, para GARANTIR impunidade aos prevaricadores. Tudo no abstracto, para que, no concreto, possa ficar tudo na mesma e continuar a piorar.

São os malfadados “inimigos sem rosto” e as malditas entidades abstractas que são destinatárias de todas as culpas e apelos, para encobrirem os verdadeiros culpados, para servirem de capote a toda a espécie de patifes e seus crimes.Esta técnica de transferência de culpas, assente nesta abstracção absoluta, nesta espécie de sublimação de nossa entidade colectiva, onde se concentram o pior e o melhor do que há em nós; no primeiro caso para arcar com todas as culpas, no segundo caso para “ouvir e ignorar” os apelos de todas as boas intenções (até daquelas de que o inferno está cheio) e sobretudo as dos hipócritas que fazem apelos patéticos e patetas, em vez de cumprirem as suas funções e exercerem as suas competências, tem sido o expoente máximo da nossa hipocrisia social, que serve de base ao pilar da iniquidade do sistema que temos, com que se pretende a sua perpetuação.

Portanto, como a gente odeia tanta tacanhez e hipocrisia, concretizemos:

(1) Concordo que o debate eleitoral tem sido um fiasco. Que nenhuma das forças políticas concorrentes disse nada de novo. Que todos dizem e repetem as mesmas generalidades; até mesmo os mais críticos.
Ou seja: nada, nesta campanha, tem consistência para mobilizar, positivamente, os cidadãos. Pior do que issso! Os principais protagonistas não se coíbem de, cada um a seu modo, manterem nos seus discursos, o apelo ao primarismo, ao bairrismo obtuso, ao sectarismo vesgo, fazendo críticas, aos outros candidatos que não passam de perfeita e absoluta maledicência, quantas vezes sem qualquer fundamento que não seja a distorção da realidade ou do seu significado.
É o baixo nível deles a querer impor-se-nos.

(2) Porém, há que ser realista. Na situação em que nos encontramos, perdidos, desenganados e sem esperança, não são os discursos pré-eleitorais que vão mobilizar quem quer que seja. Não é possível mobilizar as pessoas, prometendo-lhes o céu (mesmo que ele esteja ali, ao alcance da mão, como eu acho que está), depois de as ter enganado e ultrajado tantas e tantas vezes.

(3) No entanto, confesso que até eu (que não acredito nada em políticos), mantenho sempre uma aguda atenção a tudo quanto dizem, para ver quando é que aparece alguém a dizer alguma coisa de jeito; a dizer alguma coisa que eu identifique como a via de solução dos nossos problemas. Garanto que, se eu ouvisse, seria capaz de identificar. Portanto, talvez seja esta mesma ansiedade que faz com que as pessoas dêem atenção aos debates.

(4) Tudo isto para concluir que é pequeno o número de pessoas que seriam mobilizáveis pelo discurso correcto. A maioria está de tal maneira atolada em problemas e desenganos que não acredita em nada.

Há um longo caminho a percorrer (que está cada vez mais longo) na recuperação da esperança perdida, da confiança atraiçoada, da justiça ultrajada.
Isso tudo só é possível fazer, fazendo. Não são coisas que se prometam em campanha, quando nas actuações do dia a dia se faz, e consente que se faça, exactamente o contrário.
Dou apenas dois exemplos (importantíssimos, a meu ver):
A Reforma da Administração Pública e o funcionamento da Justiça.

São dois exemplos de casos em que se prometem grandes medidas (para que sejam impossíveis de implementar), mas onde as práticas obtusas, criminosas, destruidoras, infames, se mantêm, sem que ninguém levante um dedo.
Num caso como noutro, a resolução das situiações concretas, denunciadas todos os dias pelos cidadãos, teriam um efeito extraordinário, mobilizador, benéfico, que poderia ajudar-nos a avançar, a “velocidade cruzeiro”, económica e socialmente.
Num caso como noutro, a resolução de cada situação concreta, acabaria por apagar as más práticas e os seus efeitos, resultando numa “reforma” integral, onde, ao invés de ser necessário investir muito dinheiro, se pouparia muito dinheiro.

Há não muito tempo, esperei mais de duas horas, em duas ocasiões diferentes, numa repartição pública de Lisboa, apenas para requerer uma certidão. Numa dessa ocasiões, o papel até se destinava a outra instituição pública.
Quando, pela mesma altura, necessitei de proceder ao registo duma casa, deparei-me com tamanho agravamento da burocracia, deslocações e perda de tempo, que nem quis acreditar. Tudo inútil, posso garantir-vos; tudo escusado, tudo a contribuir para a redução da nossa produtividade. Tudo situações bem conhecidas, onde há que actuar urgentemente, donde resultam enormes economias de tempo e de gastos.

Há uma coisa que eu faria, sem qualquer problema de consciência: proibir que qualquer cidadão esperasse mais de 20 minutos, em qualquer local de atendimento público, fosse a que título fosse. A violação da regra daria origem a despedimento, com perda de regalias sociais entretanto adquiridas. Iriam ver como os procedimentos se simplificavam, como a informatização funcionava, como tudo começava a funcionar melhor.
Mas não é necessário tanto; basta ouvir os cidadãos e resolver os problemas concretos que apresentam.

Na justiça passa-se a mesma coisa, ou pior: Já falei de vários casos escabrosos e muitos outros tenho em mãos, alguns que nem sei como lhes hei-de pegar.
Em todos estes casos, a justiça funciona para molestar pessoas honestas, a “pedido” de criminosos.
Agora, neste país, a forma mais eficiente de criminalidade é aquela que usa as instâncias judiciais.
É uma maravilha, garante total impunidade e eficiência.
Aparece de tudo: desde a vigarice e extorsão, praticadas pelos tribunais, a favor de vigaristas e criminosos (tenho alguns 4 exemplos nas minhas mãos, documentados), passando pelo exemplo do processo Casa Pia, do Dr. LJNS, do caso da Joana.
Se estes problemas fossem resolvidos como devem, poupava-se muito dinheiro ao estado. E como ficava “em cima” a nossa auto estima e a nossa confiança na vida e na sociedade; como a democracia revigorava.
Mas não!
Neste "país" o que impera é a covardia e o embuste, o sofisma e a desresponsabilização, de quem tem de denunciar ou combater o crime, de quem necessita de o fazer para nos governar decentemente, de quem nos deve governar.
Nestas coisas somos todos espectadores, nós e os governantes, os responsáveis da sociedade. Nada disto nos diz respeito. São problemas dos outros. Depois desesperamos porque os nossos problemas colectivos se agravam continuamente.
Portanto, para mim é assim: quem se propõe governar o país, tem de ser responsabilizado pelo êxito ou fracasso da sua actuação.
O actual modelo de representatividade parlamentar, não garante a eficiência do sistema, nem a prática da democracia, uma vez que cada um diz o que quer e ninguém tem de provar coisa nenhuma.
Por isso eu proponho que seja referendada a alteração do actual sistema de representatividade, que deve passar a incluir a valoração da abstenção.

Acho mesmo que qualquer partido que, de facto, pugne pela democracia e queira resolver os problemas do povo terá que reconhecer que não é possível fazê-lo sem a mobilização da maioria da população e sem a consequente valoração da abstenção.
Para saber se um partido é realmente democrático e está de boa fé, na resolução dos problemas do país, basta saber se defende a valoração da abstenção, ou não.

Os partidos que não percebem isso são tão reaccionários como os mais reaccionários. Apenas lhes interessa serem eles a beneficiar do poder, dos lugares no parlamento... nada mais.

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APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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2009/09/11

Agressão Inacreditável, diz a Juíza.


Nélio Marques Assassinado.
A Justiça está do lado do Assassino

A foto do Nélio Marques copiada do blog com o seu nome



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A primeira sessão do Julgamento do assassino de Nélio Marques, filho do ex internacional do Benfica, Nelito, foi adiada porque o assassino vinha a rir-se (a gozar com os amigos e familiares da sua vítima) e foi agredido à porta do Tribunal...

Agressão Inacreditável, Diz a Juíza...
Quem diria que há agressões que os juízes consideram "Inacreditáveis"... Mas isso é só pra alguns, no caso, para assassinos. Esses necessitam de tratamento hospitalar...

Há outras Agressões que os juízes consideram aceitáveis e louváveis, a ponto de dizerem: "acho-a (à agredida) em muito boas condições..."; que é como quem diz: "ainda devia ter levado mais porrada".
E no final, a agredida foi "enxotada" pela polícia, para fora do edifício, sem meios ou condições para regressar a casa ou ir ao Hospital.
Mas, compreende-se porque, neste segundo caso não estamos a falar de assassinos. Apenas de alguém que diz o que pensa e sente...

O texto que reproduzo abaixo foi copiado do Jornal de Notícias

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A primeira sessão do julgamento do homicídio de Nélio Marques, filho do antigo internacional do Benfica, foi hoje adiada para 30 de Setembro.
"Acabei de ser informada pelo Dr.João Nabais (advogado) que o arguido foi violentamente agredido e tem de receber tratamento hospitalar", anunciou a juíza Clarice Gonçalves, justificando assim o adiamento da sessão, uma vez que o autor confesso do crime, Gonçalo Nunes Cardoso, não abdicou do direito de prestar declarações.
" porta do tribunal encontravam-se familiares e amigos da vítima, que se revoltaram ao ver chegar o arguido e o advogado, João Nabais.
Um amigo da vítima, que foi imediatamente perseguido por agentes da PSP e identificado, confessou depois aos jornalistas que agiu "numa base de nervos" ao ver chegar o arguido e o advogado "a rirem-se", embora não tenha especificado em concreto o que fez.
A juíza considerou a situação "completamente inacreditável" e avisou que na próxima sessão haverá um cordão policial à porta do tribunal. O público poderá assistir, mas "basta uma palavra para ir imediatamente para a rua".
Os ânimos exaltaram-se entre a família e, além dos gritos de "assassino" proferidos na rua, houve também protestos contra a justiça dentro do tribunal quando a juíza anunciou o adiamento.
Dirigindo-se aos familiares dentro da sala de audiência, a juíza declarou: "Estamos aqui para julgar uma pessoa que fez o que fez e todos sabemos, mas tem de ser julgada. Ninguém faz justiça pelas próprias mãos".
" saída do tribunal, o advogado da família de Nélio Marques, José António Barreiros, apenas disse aos jornalistas que havia aconselhado as pessoas a manterem a calma, "em virtude do estado emocional em que se encontram".
O mesmo apelo havia sido feito pelo pai da vítima, segundo o qual foi uma provocação inaceitável o arguido e o advogado passarem pela família "a rir".
"A minha mulher teve aqui um ataque. Além da morte do meu filho, foi dos piores dias da minha vida vê-los a rir à nossa frente", disse aos jornalistas à porta do tribunal.
João Nabais optou por não abandonar o tribunal pela porta da frente, onde se mantinha cerca de meia centena de familiares e amigos.
Nélio Marques morreu em 2005, vítima de três tiros disparados na sequência de uma rixa de trânsito junto a um posto de abastecimento de combustível.
O arguido ficou a aguardar julgamento com pulseira electrónica e posteriormente em liberdade.
Fim de transcrição
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Toda esta história cheira a tramoia grossa, premeditada. Para quem foi agredida por dois gorilas da polícia, dentro dum elevador, o que é inacreditável é que, naquelas condições, alguém pudesse ter agredido "violentamente" o assassino, a ponto dele necessitar de tratamento hospitalar... a que eu não tive direito.
Mas os assassinos "comovem a justiça" e os juízes; quem diz o que pensa e sente é que não "merece" atenção, nem respeito, nem nada.

Vale a pena ler o relato do assassinato do Nélio para perceber a natureza do assassino.

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Foi no dia 28 de Março de 2005, que tudo aconteceu.
Nélio Marques, um jovem respeitador e incapaz de maltratar seja quem for. Tinha o 12º ano, 3º nível de engenharia mecânica.

Ao terminar os estudos, Nélio começou a trabalhar no El Corte Inglês. Jogava futebol em vários sítios: Águias da Boavista, futebol 5 no El Corte Inglês, nos Juristas de Lisboa e no S.O.V. torneio CIF.

Nesse mesmo dia 28 de Março em que Nélio passeava com a namorada no seu dia de folga, aconteceu o que ninguém esperava…

História contada pela testemunha principal, Susana a namorada: “Quando um Assassino em forma de gente, se cruzou no nosso caminho. Esse "homem" (eu diria: monstro) (...) fez uma ultrapassagem perigosa, metendo o seu carro em frente ao nosso, fazendo com que tivéssemos que travar a fundo para não embater no nosso carro.

Tivemos que buzinar para chamar a sua atenção, mas pensámos que tinha ficado por ali. Não ficou!!!

O Assassino projectou mais á frente o seu carro para cima do nosso lado duas vezes, tocando mesmo com o espelho do carro dele no nosso carro. Ele dirigiu-se para as bombas de gasolina da Repsol (Sete-Rios/Benfica), onde o meu namorado acabou por entrar também, para verificar se tinha algo estragado no espelho do carro.

O Assassino saiu violentamente do carro e entrou numa briga feia contra o meu namorado, o Nélio. Eu andei no meio a tentar separar e também fui agredida pelo o Assassino.

Quando o meu namorado se conseguiu separar dele, ele fingiu que se ia embora mas voltou, dando passos largos, com uma arma de calibre 32 na mão. À queima roupa e a menos de um metro, disparou três tiros contra o peito do meu namorado tirando-lhe a vida, assassinando-o.
Destruiu a minha vida e a da família do Nélio.
O Nélio, ainda resistiu junto de mim alguns minutos, lutou muito pela vida, mas... Acabou por falecer no Hospital.”
Isto parece um filme dos que se vêem na televisão… Mas é a realidade!!!!!!!!!!!!

Não sabia que já se pode matar em Portugal!!!! Quem é este homem que tirou a vida brutalmente ao meu filho!!!!

Conta pai de Nélio, antigo jogador internacional do Sport Lisboa e Benfica. Neste meio e mesmo sem poder fazer nada e das poucas coisas que se pode fazer é lutar contra toda esta injustiça e agradecer a todos os que têm apoiado minha família. Agradecemos a todos os mails recebidos de Portugal e de todo o mundo, a todos os telefonemas de Lisboa, de Portugal inteiro e de todos os países. Agradecemos também a toda a gente que se deslocou ao velório e ao funeral. A todas as pessoas que nos estão a dar todo o apoio neste momento de dor. E um agradecimento especial a todos os amigos de Nélio e da nossa família, também aos directores e colegas de Nélio do El Corte Inglês pelo apoio demonstrado. E por último, por todo o apoio por todo o carinho e afecto a todo o Bairro da Boavista. Eu e a minha família estamos muito magoados e entristecidos. Até parece que nós é que estamos a ser condenados.

O CRIMINOSO mata, vai para casa em prisão domiciliária como se estivesse de férias e a gozar dos bens dele. E nós passamos os dias a chorar lágrimas de sangue e todos os dias vamos ao cemitério. Agora vejam a diferença!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Estamos revoltados com a justiça!!! Uma medida de coação mal dada pelo juiz do TIC deixa centenas de familiares e milhares de amigos a chorarem de revolta. Vamos recorrer da coação mal dada que pôs um CRIMINOSO na rua. Que fez um homicídio qualificado com agravantes.

Não sei quem é o CRIMINOSO!!!!!! Não sei que protecção lhe estão a dar!!!!!!!!!!!

NÃO VAMOS PARAR!!!!!!!!!!!!!

Fim de transcrição
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Ou seja: a juíza acha "inacreditável" que as pessoas se revoltem com a atitude provocadora e vil do assassino, mas não acha inacreditável o que o assassino fez, NEM ACHA INACREDITÁVEL QUE O ASSASSINO ESTEJA EM LIBERDADE... Em que Mundo viverão os nossos juízes? Que conceitos, abjectos, de justiça têm na cabeça?

... E o assassino continua em Liberdade...

Portanto, percebe-se o objectivo da provocação e o que se está a preparar com esta encenação da "agressão violenta".

A justiça é um dos piores cancro das nossa sociedade, como se vê por estes dois exemplos postos lado a lado e pela diferenciação de tratamento e critérios, que garantem impunidae a ASSASSINOS e perseguem o cidadão comum que tenta defender-se (e defender a sociedade) de tanta infâmia, DENUNCIANDO toda esta perfídia.

É urgente acabar com "ISTO" OU "ISTO" acabará conosco...
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APELO!
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