2008/04/07

Quando Os Animais Nos Pedem Socorro (I).

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

“A grandeza duma Nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela maneira como os seus animais são tratados”.

MAHATMA GANDHI

Se até as pessoas são tratadas “abaixo de cão”, é isso mesmo (e só isso) que, em muitos casos, têm para partilhar com os animais.

A União Zoófila é um antro de barbaridades, que está a exterminar os nossos animais domésticos. Na união Zoófila maltratam-se os animais e usam-se estes para maltratar as pessoas também. Aquela gente até se vangloria disso, como se pode ver nos comentários aí em baixo noutro texto.

Vejamos como é o Canil Municipal

As atrocidades do Canil Municipal de Lisboa

Acontece-me, às vezes, os animais me pedirem socorro.
Via de regra, ignorava os “pedidos”, com muita pena, porque tinha consciência de que não podia socorrer; não tinha como! Mas há situações em que é impossível ignorar ou recusar.

Diz quem sabe (ou julga saber) destas coisas que, quando os animais confiam nas pessoas é porque essas pessoas são confiáveis. O que os animais não sabem, coitados, é que nós seres supostamente humanos, vivemos numa coisa que se chama “sociedade” numa engrenagem maldita, dominada por gente pérfida que destrói tudo, até as condições mínimas de suporte à confiabilidade dos seus melhores elementos. Os animais não sabem porque ninguém lhes explicou e, se alguém lhes explicasse, eles também não entenderiam. Vão percebendo à custa de muito sofrimento, sujeitos à tirania, até dos que dizem defendê-los, como é o caso da União Zoófila.
A história que vou contar a seguir é mais uma História de Terror, agora protagonizada por animais. Já contei uma protagonizada por pessoas.

No dia 7 de Dezembro de 2003, domingo e véspera de feriado, encontrei, na rua, uma cachorrinha que não me largou mais. A falar verdade, foi mais “ela que me encontrou” do que o contrário.
Gosto muito de animais, principalmente de cães, e não consegui mais me desligar do problema da bichana.
Tentei encontrar-lhe dono, tentei que a veterinária da minha gata a examinasse e tratasse, mas como os meus esforços foram vãos, e como a cachorra se encontrava doente (até tinha febre), vi-me obrigada a levá-la para o canil municipal, não sem antes telefonar e perguntar se tinham veterinário e se a tratavam. Responderam-me que sim; que apenas teria que obter uma guia, numa esquadra de polícia. Assim fiz, e lá entreguei o animal, com muito constrangimento, mas porque não tinha qualquer hipótese de a manter e tratar.
Voltei ao canil, na quarta-feira seguinte, para saber como estava e encontrei-a um pouco melhor, mas ainda com febre. Entretanto soube da existência dum canil, em S. Pedro de Sintra, onde consegui, a custo, que a aceitassem, mediante uma contribuição; até que lhe conseguisse um dono, ou até que alguém a adoptasse.
No sábado seguinte, voltei ao Canil Municipal de Lisboa, para a resgatar, mas recusaram-me até o acesso a poder vê-la. Insisti, no Domingo. Fui para buscá-la, passados 8 dias da entrega como me tinham dito.
Achei-a bastante melhor e já sem febre, mais gordinha. Ainda a trouxe até à Secretaria para preencher os papéis; mas o “excesso de zelo” dum dos funcionários, do responsável, obrigou-me a deixá-la novamente, numa sala horrível, fechada dentro duma gaiola metálica, também horrível, porque ainda não tinham passado oito dias desde que fora entregue e, portanto, “a lei” não me permitia trazê-la; só no dia seguinte.
Sempre desconfiei e suspeitei de pessoas que necessitam, obstinadamente, de provar a si próprias que são “muito rigorosas”, mas só o fazem em situações de cujas resultam estes “actos criminosos”. O que tanto terão essas pessoas para disfarçar, para esconder, a ponto de serem assim malevolamente obstinadas, “rigorosas” quando não devem? Quando disso resultam coisas desastrosas, como neste caso?
Na segunda-feira não pude voltar lá e, na terça-feira, quando finalmente consegui ir buscá-la, encontrei-a demasiado magra (a jaula não tinha comida e acho que também não tinha água), escanzelada mesmo, triste, com o pêlo todo a cair. Já nem reagia: não ladrava nem gania, como fazia no início.
Mesmo assim, lá a levei para o outro canil, onde ela tratou imediatamente de arranjar um lugar ao sol, para passar o que seriam as suas últimas horas de vida.
Morreu no dia seguinte. Os responsáveis do canil dizem que não tinha salvação. E na minha alma ficou mais uma nuvem negra; que acentuou a minha revolta contra as instituições desta sociedade.
Ainda me estou perguntado como foi que aquela gente conseguiu “assassinar” a cadelinha em 48 horas…
Na minha alma ficou mais uma nuvem negra, mas também algum sentimento de culpa e remorso, por não ter conseguido socorrer a pobre bichinha, que me pareceu muito esperta e especial. Ficou remorso por ter acreditado numa instituição, o canil, e por tê-la lá deixado ficar.

Acredito mesmo que qualquer pessoa que já tenha constatado este estado de coisas achará que a culpa foi minha. Eu não estou de acordo! Acho que devíamos poder confiar nas instituições, ainda por cima as que são sustentadas com os nossos impostos.
Ficou-me remorso por não ter conseguido prever, a tempo, o que iria acontecer e não ter enganado o canil, levando comigo uma qualquer pessoa que dissesse tê-la perdido e a fosse buscar. Eu sou uma pessoa honesta; socialmente e intelectualmente honesta, mas não me causaria qualquer problema de consciência tê-lo feito, embora ache que as instituições não têm o direito de nos obrigarem a usar de falsidade, de estratagemas, porque não é necessário e, macroscopicamente falando, é pernicioso.
Até porque existem, sempre, outras soluções: neste caso, o canil podia, pura e simplesmente, ter devolvido a bichinha aos meus cuidados, com a condição de a entregar, caso fosse reclamada dentro do prazo (coisa que eles sabiam bem não iria acontecer, como não aconteceu); ou então tratavam-na convenientemente (eu até me prontifiquei a pagar), o que obviamente não fizeram.

O Canil Municipal de Lisboa é uma casa de terror. Terror que se exerce, indiscriminadamente sobre os bichos e que nem poupa aqueles que nós queremos socorrer.
Quando entreguei a cadelinha, conversando com o porteiro, a quem contei a história e a minha intenção de a resgatar logo que possível, ele, o porteiro, disse-me: “Mas então diga isso lá dentro, que quer vir buscar a cadelinha, porque senão eles aqui dão cabo dela. É o que fazem sempre.”
Eu segui o conselho, disse e redisse, afirmei e voltei, TRÊS VEZES, para resgatar a cadelinha. De nada serviu. Só ma entregaram quando já não tinha salvação. Foi mais uma vítima daquele “outro” antro.

É exactamente o mesmo que a União Zoófila está a fazer, em relação à gatinha Joana.

Se você tem alguma “ligação” com os animais, se tem alma, se ainda não se transformou, como muitos, num ser metálico com coração de pedra, se os animais também “lhe pedem socorro”, verifique, por si mesmo, o horror que é o Canil Municipal. Vá até lá! Os animais, sobretudo os cães mas também os gatos, percebem, sentem, a presença de um SER HUMANO, e gritam, berram, pedindo socorro, como só criaturas desesperadas sabem fazer. É uma experiência arrepiante e desoladora. Posso garantir, porque passei por isso. O pior é nós sabermos que os animais sabem que estão a ser ouvidos e compreendidos e nada podermos fazer para os socorrer.

E, no entanto, HÁ OUTRAS SOLUÇÕES, que têm de ser implementadas urgentemente.

Vivemos numa sociedade tão pérfida que a lei e as nossas instituições até obrigam os cidadãos a assistir ao suplício dos animais. Quem alimentar um animal abandonado pode ser multado. Portanto, a LEI permite que as instituições nos torturem, obrigando-nos a assistir ao sofrimento dos animais.

Se há leis que punem os maus-tratos a animais e se há uma declaração dos direitos dos animais PARA SER RESPEITADA, que punição não merecem as nossas instituições, pagas com os nossos impostos, QUE COMETEM ESTES CRIMES, ao invés de solucionarem os problemas dos animais e das pessoas?
Quem pune esta gente? Quem defende os nossos animais e o “progresso moral” da sociedade?
Quem ajuda a acabar com isto?

2008/03/31

A Extinção Dos Gatos!




A foto da gatinha Joana, no site da União Zoófila.
O Extermínio Dos Gatos

Uma reportagem que vi, há tempos, sobre a eficiência dos predadores, colocava no topo da lista uma gatinha doméstica, muito dócil e meiga, que saía para caçar, à noite, nas ruas de Nova Iorque, matando cerca de duas dezenas de ratos.
A gatinha era tão dócil e tão amiga dos donos que lhes trazia, de presente, vários dos ratos que matava e que espalhava pela casa. Comia um ou dois, no máximo.

Conheço 3 colónias de gatos de rua; duas delas já foram quase totalmente dizimadas. Todas têm uma característica comum: uma amiga dos animais que os alimenta e a quem eles agradecem muito, do seu jeito próprio… Todas estas amigas dos animais são “gente simples”.
Uma destas colónias foi dizimada com veneno: vários gatos foram envenenados, reduzindo a colónia, que chegou a ter mais de vinte gatos, a meia dúzia. A tratadora reconhece que trata os bichos porque gosta de animais; e também porque os gatos evitam males maiores: a infestação de ratos.
Mas esse é o “acordo” tácito, estabelecido entre pessoas e gatos desde há milénios: nós cuidamos os gatos e eles caçam os ratos.
A colónia foi dizimada, por acção de gente estúpida e má, e logo começaram a aparecer os resultados: os sistemas eléctricos dos carros roídos pelos ratos.
Os gatos desta colónia são gatos felizes e saudáveis, alguns bem sociáveis: gostam imenso de festinhas apesar de sempre terem vivido na rua; e nunca conheceram veterinário, vacinas, rações especiais, etc. etc.. Comem o que há e é possível arranjar… cozido com massa. Às vezes comem ração que uma ou outra pessoa oferece.
Apesar desta utilidade, evidente, dos gatos de rua, todas estas “tratadoras”, amigas dos animais, se sujeitam a maus tratos e insultos, por parte de gente estúpida, que não quer que os animais sejam alimentados. Até a Polícia Municipal, paga com os nossos impostos, se apresenta a importunar estas pessoas, por tratarem os animais; e que prestam um serviço inestimável á comunidade, substituindo as instituições que deviam cuidar desse assunto, de forma organizada e esclarecida.
Mas este texto é para vos contar a “história” da gatinha Joana, sequestrada pelos carrascos da União Zoófila.
Por motivos que não vou relatar agora, desloquei-me à sede da União Zoófila, no dia 24 de Março e encontrei, por acaso, a gatinha Joana. Eu ia às cegas, à morada da U.Z. retirada da lista telefónica, com a intenção, mal amadurecida, de apadrinhar um cão e um gato, respondendo aos muitos apelos do site da U.Z.
A gatinha Joana estava para consulta.
É linda a Joana e eu disse-lhe isso!
A pessoa que a acompanhava logo informou que a gatinha tinha sido abandonada e que estava na U.Z. para adopção. Trocámos números de telefone e eu achei que ia ficar com a gatinha, apesar dos MUITOS condicionalismos e respectivas delongas na concretização da adopção, que não me agradaram.

No mesmo dia tentei saber os resultados dos testes da gatinha e como estava.
Então era assim: a gatinha é FIV e FeLV negativa, mas não podia ser vacinada porque não tinha peso suficiente. Logo: teria de ir para a “engorda”.
Achei que, se ia ficar com a gatinha, podia e DEVIA, tratar dela de imediato. Por isso tentei formalizar a adopção. Levantou-se um muro de impedimentos. Eu até podia adoptar um de vários outros gatos, mas não a Joana. Porquê? Porque a gatinha ainda não tinha sido esterilizada nem se sabia quando poderia sê-lo, devido ao baixo peso.
Como aconteceria com qualquer cidadão normal, que se preze, e que exija o respeito que lhe é devido pelos seus direitos e critérios, achei um absurdo. Se eu ia ficar com a gatinha porque não poderia cuidá-la e decidir da necessidade, ou não, de esterilização e quando fazê-la?

Entre ditos e desditos, desculpas esfarrapadas e histórias mal contadas, acabei concluindo que a gatinha estava sequestrada pelos carrascos da União Zoófila, de cujas mãos não poderia sair inteira, sem ser esterilizada, nem que isso comprometesse, definitivamente, as suas possibilidades de adopção, de ser socorrida; nem que isso comprometesse, comprometa, as suas hipóteses de sobrevivência.
A sobrevivência e o bem-estar da gatinha não interessam nada perante o “superior” objectivo de castrar e esterilizar.
Na União Zoófila, a palavra de ordem é: Esterilizar e castrar, a qualquer custo, a todo o custo, até à extinção total dos gatos.
O critério de quem adopta não interessa nada. Aquela gente da União Zoófila são semi-deuses, seres superiores, que se arvoram o direito de tratar com a mesma arrogância e desprezo, de maltratar, os animais que lhes caiam nas mãos e os vulgares seres humanos que se candidatem a adopções.
O Objectivo maior e absoluto é, segundo dizem: não deixar proliferar os gatos. A julgar pelo fanatismo, injustificado, com que me confrontei, eu acho que é: extinguir os gatos.
Essa gente odeia animais, de certeza!

Tentei de tudo para socorrer e resgatar a gatinha Joana, mas aquela gente da U.Z. quer transformá-la em “Joana D’Arc” e então disseram-me que tinha ido para uma FAT e que já tinha adoptantes… Tudo para que possa ser esterilizada antes de ser entregue para adopção.

FAT e adoptantes? Sei! Certamente tudo gente da mesma seita, inimigos dos animais, que colaboram e se submetem ao objectivo maior: esterilizar e castrar, a todo o custo, até à extinção total.

A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção. Nalguns casos, como acontece com a gatinha Joana, são estas exigências, absurdas e pérfidas, insultuosas para com quem quer adoptar, que comprometeram definitivamente as possibilidades de adopção.

A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção. Alguns deles, compreendendo o drama, irreversível em que estão e em que está a sua espécie, já optaram pelo suicídio: recusam-se a comer. Como eu os compreendo!

A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção, em situação que contrasta, flagrantemente, com a felicidade dos gatos de rua que conheço.

A União Zoófila tem cerca de 200 gatos em cativeiro, castrados e esterilizados, respectivamente, condenados à extinção; e eu pergunto-me o quanto não poderiam todos estes gatos fazer de útil, pela desratização da cidade, se integrados em colónias de rua, com alguém que os cuidasse e vigiasse… e o quanto isso não os faria mais felizes.

Certamente não seria o caso da gatinha Joana, tão frágil e descrita no site da U.Z. como raquítica. O caso da gatinha Joana, que até pode nunca necessitar ou justificar esterilização, serve só para ilustrar os objectivos fundamentalistas, obcecados e totalitários de esterilização e castração, de extinção, aplicados cegamente e levados ao extremo sem olhar a consequências.
Foi a minha experiência com este caso da gatinha Joana que me fez acordar para esta realidade, perceber esta realidade da exterminação, metódica e programada, fanática, dos gatos.

Há mais gente, por aí, empenhada na esterilização e extermínio dos gatos de rua, sem olhar a consequências. Até fazem campanhas de angariação de donativos… Se os encontrar, recuse ajudar e denuncie este propósito pérfido de extinguir os gatos.
Não há gatos de rua a mais! Bem pelo contrário; continuamos a tropeçar, em pleno dia, em ratazanas do tamanho de coelhos, aí pelas ruas da cidade.
Ratos pela cidade? Usam-se venenos porque as respectivas fábricas necessitam de vender e aquela gente da Câmara “necessita” de fazer umas negociatas…

Ratos pela cidade a ponto de tropeçarmos neles em pleno dia? Usam-se venenos! Perigosos para pessoas, para os animais domésticos e para o ambiente? Não importa! É necessário fazer umas negociatas e as fábricas de venenos precisam de os vender e espalhar por aí…

Por tudo isto, o meu conselho é: se quiser socorrer algum gato abandonado, tente encontrar-lhe uma colónia de gatos de rua onde possa integrar-se, que ele tem possibilidades de ser muito mais feliz, e útil, do que se cair nas mãos dos carrascos da U.Z. e seus voluntários. Sobretudo salve-o dessa gente.

Quanto aos animais sequestrados pela U.Z. não adianta tentar socorrê-los. Numa boa parte dos casos essa gente já destruiu as possibilidades desses animais; mas mesmo que não seja o caso, você tem de se dispor a ser humilhado e maltratado para socorrer um animal desses; e mesmo assim só depois de o bicho ter sido “mutilado”, independentemente do seu critério.
Você percebe! O humano comum não tem nada que ter critérios! Eles é que sabem, são doutra espécie, são donos e senhores absolutos dos animais e até são “donos” de quem tenha a veleidade de se candidatar à adopção de algum animal! Se estão empenhados numa cruzada pelo extermínio dos gatos, esse objectivo deve ser colocado acima de tudo, contra tudo e contra todos, se necessário for.

Fiz tudo, os possíveis e os impossíveis, para socorrer a gatinha Joana. Nada adiantou. Está sequestrada nas mãos daqueles carrascos que não a largarão sem esterilização, nem que isso implique que ela morra antes.

"A grandeza duma Nação e o seu progresso moral podem ser avaliados pela maneira como os seus animais são tratados"Mahatma Gandhi


Pois… Se até as pessoas são tratadas abaixo de cão, não surpreende que, nalguns casos, seja isso mesmo que têm para “partilhar” com os animais.
Actualização:
A gatinha joana "SUMIU", até do site da União "Zoófila".
Vai ficar aqui esta "eterna" homenagem, que é também para todos os animais vítimas da perversidade (des)humana.

2008/02/25

O Direito À Ignorância

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

O DIREITO À IGNORÂNCIA
Publicado também em Biranta.

O "Direito à Ignorância" não está consagrado na Declaração Universal dos Direitos do Homem, mas há quem o reivindique, o use… e o abuse.
Na Declaração Universal dos Direitos do Homem, está consagrado, isso sim, o Direito à Educação, ao saber; e até de participar no progresso científico, imagine-se!
Quanto ao direito à ignorância, nada!
E, para “nós” que até somos capazes de nos sacrificar e prejudicar por defender o direito ao saber, ao conhecimento, à instrução e à informação, é um choque a reivindicação do “Direito à Ignorância”. Até porque a ignorância está muito associada à miséria e agrava a miséria.

Como os tempos mudam...

Dizia eu que há, entre nós, em abundância, quem reivindique o “direito à ignorância”. Actualmente eu colocaria à cabeça dessa lista o PGR, Pinto Monteiro.

Na sua última grande entrevista, ao semanário Sol, o PGR (Procurador Geral da República - Pinto Monteiro), para além de cair em frequentes contradições, como, aliás, tem acontecido também com a sua actuação, volta a afirmar, referindo-se a uma violação grosseira da lei: as escutas ilegais:
- “Como é que vou lidar com isso? Não sei! Como vou controlar isto? Não sei!”

Mas não é de agora que este PGR afirma a sua ignorância ou, se preferirem (eu prefiro), reivindica o Direito à Ignorância… que não deve ter (o direito, é claro).
Quando se colocou a questão da substituição do estafermo que o antecedeu e o seu nome apareceu como nomeável, também havia uma última entrevista em que afirmara:
-“A justiça funciona mal mas empolaram de tal forma o funcionamento mau da justiça, com o apoio de toda a gente, que não sei como é que vão descalçar esta bota”.

A propósito eu escrevi: "Então o Sr. Dr. Juiz Conselheiro “não sabe como vão descalçar a bota” e eles vão a correr enfiar-lha?"

Entretanto, quando o “Apito Dourado” aqueceu com a publicação do Livro de Carolina Salgado, o PGR, Pinto Monteiro, voltou a reivindicar o seu “direito à ignorância” manifestando-se surpreendido e indignado (acho que foram esses os termos usados) com esta notícia:
“Os vários magistrados do processo ‘Apito Dourado’ foram submetidos, durante meses a fio, em 2004 e 2005, à vigilância de detectives privados, visando a sua vida privada e familiar, incluindo a orientação sexual. Carlos Teixeira, procurador titular do ‘Apito Dourado’, foi o mais visado, chegando a ser perseguido durante a noite à saída do Tribunal de Gondomar. As vigilâncias incluíram dirigentes e inspectores da PJ, além de funcionários judiciais, para tentar condicionar e obstruir a acção dos profissionais da Justiça.
Segundo a notícia, as vigilâncias e perseguições tiveram a participação de elementos ligados à DINFO (antiga Secreta militar) e de um antigo inspector-chefe da Polícia Judiciária...
As perseguições só acabaram quando Pinto Nogueira, que era coordenador do ‘Apito Dourado’, sendo agora o procurador distrital da República no Porto, denunciou então tal situação numa entrevista ao ‘DN’, mas as vigilâncias terão continuado”.
Porém, a notícia já tinha sido notícia, como a mesma refere: As perseguições só acabaram quando Pinto Nogueira, que era coordenador do ‘Apito Dourado’ denunciou então tal situação numa entrevista ao ‘DN’… Notícia de que, aliás, até eu me lembro e não trabalho na Justiça…
Mas o PGR, "profissional" da Justiça, não sabia de nada…

O mais grave é que, pelos vistos, continua a “não saber de nada”, na mesma linha da sua reivindicação do “Direito à Ignorância” uma vez que “o caso” envolve crimes graves sem que haja notícias de que tenham sido devidamente apurados, registados (toda a gente sabe quem os cometeu e como) e punidos…

Sempre achei que Pinto Monteiro foi escolhido devido a esta sua característica; pelos visto ele, PGR, também sabe disso e faz questão de se reafirmar, para sossegar as muitas consciências pesadas que por aí se pavoneiam… Assim só lhes pesa a consciência, mas sabem que não correm o risco de lhes "pesar" a Justiça...

Não é só Pinto Monteiro que reivindica o “Direito à Ignorância”
No verão de 2003, apareceu, na NET (depois de ter sido enviado a várias entidades e à Comunicação Social) uma coisa que se convencionou designar por “Relatório do GOVD”, publicado num site com o nome de “Muito Mentiroso”. Para além de desmascarar aquela conspiração monstruosa que dá pelo nome de “Processo Casa Pia”, o documento faz referência a uma situação antiga, escabrosa, muito grave, que toda a gente conhece: o tráfico de Droga dentro da Polícia Judiciária e não só.
Levantou-se um coro de hipocrisia e de covardia para denegrir o documento que nunca foi devidamente investigado, apesar de ter sido enviado à PGR, fundamentando uma denúncia ASSINADA.

A PGR (cujo cargo era exercido por Souto de Moura) ignorou e mandou perseguir quem assinava a denúncia. Mas do então PGR não se esperaria outra coisa.

Mais recentemente, em 2007-08-03, novamente uma notícia que começa assim:
“Um dossier explosivo, destinado à Procuradoria-Geral da República e a que o CM teve acesso, descreve práticas ilegais e dezenas de crimes cometidos por responsáveis no combate ao tráfico de droga da Polícia Judiciária longo dos anos. Denúncias concretas de corrupção, utilização de agentes provocadores nas operações encobertas, pagamentos em droga aos informadores, apropriação de dinheiro do tráfico e droga vendida a traficantes.
A quantidade exacta de cada apreensão "não é pública", pode ler-se na denúncia, "pois [nomes concretos] declaram sempre uma quantidade menor e a diferença é vendida em Madrid por um agente infiltrado, `X'. Após a venda, o dinheiro da droga é distribuído por [...]", todos eles elementos da Direcção Central de Investigação ao Tráfico de Estupefacientes (DCITE).O autor da denúncia, que diz ser "inspector da DCITE", nomeia e acusa 2 7 colegas por corrupção e envolvimento no tráfico e identifica as 27 embarcações que fazem transporte de droga na costa, com conivência da PJ.Os agentes infiltrados nomeados na denúncia são 28, detidos, indiciados ou ex-condenados. E entre eles estão Y. e Z., velhos conhecidos da PJ e referenciados durante anos como dos maiores traficantes da península ibérica. Z. foi recentemente absolvido num processo e, disse ao CM o seu advogado, já está em Espanha, "de férias e a tratar de negócios".

Nota: Como é óbvio, este Z referidos no texto é Franclim Lobo (ou ou Franklim Lobo), cujo “processo de absolvição já é do tempo de Pinto Monteiro…
Se lhe perguntarem dirá que "Não sabia de nada!"

Mas, apesar de tudo isto, o PGR continua a não saber de nada.

É mais um escândalo, tratado em surdina, para nascer e morrer nas páginas dos jornais, porque “ELES” TEIMAM EM REIVINDICAR O Direito à Ignorância…

Pior:
O Director Nacional da PJ sabe (o assunto não é novo, existem várias denúncias, afirma) mas vê com distanciamento… as denúncias (denúbncias de coisas que toda a gente sabe mas de cujas ninguém quer falar); será que também está implicado? Ou tem medo? Medo de quê?

E o então Ministro da Justiça, Alberto Costa, também achou por bem reivindicar o seu Direito à Ignorância” e não saber de nada…

São apenas  alguns exemplos (bem escabrosos, por sinal) de reivindicações do “Direito à Ignorância”, que é uma prática generalizadamente adoptada pelos titulares de cargos públicos, quando se querem esquivar às suas responsabilidades, com consequências gravíssimas para a sociedade e que destroem o Estado de Direito.
Prometo voltar ao assunto que dá “pano para mangas”.
«»«»«»

2008/02/03

Questões de Moral.

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

“Questões de Moral” é o nome dum programa radiofónico transmitido pela antena 2 da RDP, da autoria de Joel Costa, que pode ser ouvido, “online”, AQUI.

Ouço pouco rádio e não vejo televisão, de propósito. É a minha forma de boicote (uma delas) a todos esses “cachorros que não conhecem dono e mordem a mão que os alimenta”.
Convido-vos a adoptar uma atitude semelhante, pelos vossos próprios motivos é claro, e a fazê-lo saber.
Este intróito é só para explicar que não ouço o programa com regularidade. Contudo, a julgar pelo que apanhei, ocasionalmente, nas ondas hertzianas, é capaz de merecer nota positiva.
Mas não chega para compensar o padrão de comportamento das rádios e televisões, de veículos, quase exclusivos, da propaganda nazi, de tendenciosismo faccioso e enfeudado às ideias mais reaccionárias e perversas, porque destruidoras.
Não chega para compensar esse padrão de comportamento desses “cachorros que não conhecem dono e mordem a mão que os alimenta”.

Este programa não consegue fazer a diferença; aliás não faz qualquer diferença!
É mais um programa que nos deixa com aquela angústia permanente, a magicar tentando descobrir: “o que andaremos TODOS a fazer de errado, HÁ TANTO TEMPO, há décadas, há séculos (porque já Eça de Queiroz se fartou de “denunciar” e antes dele muitos outros), para que tudo continue na mesma, ou pior”.
Pior! Porque tudo piora todos os dias, fazendo a diferença, enquanto que estas denúncias inócuas, não fazem qualquer diferença.
Desportivismo a mais e empenho a menos?
Se quiserem formar a vossa própria opinião vão até ao site do link acima e ouçam.

Porém, as Questões de Moral que me preocupam, e ocupam este tempo, são outras!
Uma boa parte das pessoas da minha lista de links sabe quem sou e conhece-me há “muito” tempo. Também conhecem os meus escritos (todos já tiveram curiosidade de ler, alguma vez), como também sabem dos problemas que tenho enfrentado e da guerra actualmente aberta com essa gente.

Quem não tiver presente os diferentes episódios pode inteirar-se melhor AQUI, ou AQUI
Resumindo a história é assim:
Vivemos, actualmente, neste país e no Mundo, em constante ambiente conspirativo.
Lá fora, os pontos altos dessa conspiração global a que “assistimos” todos os dias, foram os atentados terroristas de 11 de Setembro, de 11 de Março, de 07 de Julho, respectivamente em Nova Iorque, em Madrid, em Londres, todos eles perpetrados pela CIA e cia, que são quem comanda e controla TODOS os terroristas, em todo o Mundo.
Mas nos casos a que faço referência não foram usados terroristas amadores, como acontece habitualmente noutras situações! Era muito arriscado!
Todos esses atentados, inseridos numa conspiração monstruosa, promovida pelo Bilderberg e pelos neo-cons com o objectivo de dominarem o Mundo, foram executados pelos diferentes serviços secretos, envolvendo outras instituições militares e paramilitares, com a conivência e cumplicidade de todos os que detém algum poder ou notoriedade.

Cá, o culminar dessa conspiração, o ponto alto do assalto ao controlo dos poderes, com a necessária e consequente desestruturação da sociedade e suas instituições, deu-se com o “Processo Casa Pia”.
Foram as minhas opiniões e a divulgação dos meandros escabrosos dessa conspiração que me valeram a perseguição a que faço referência neste texto.

Mas, não tenhamos ilusões! Enquanto “as criticas e denúncias”, as crónicas e outras “opiniões” não lograrem desmascarar completamente e de forma irreversível esses conspiradores malditos, o Mundo não pode melhorar, não há maneira de “Fazer a diferença, ou de fazer qualquer diferença”, as “coisas” irão continuar a piorar, todos os dias, como até agora tem acontecido.

Há muito tempo que não tenho disponibilidade para manter actualizados os meus blogues, mas não deixa de ser quase caricato que o que se justifica e impõe dizer agora seja exactamente o mesmo que dissemos no ano passado, no ano anterior, e no ano anterior ao anterior…
O que raio andaremos TODOS a fazer de errado?
“Desportivismo” a mais e empenho a menos?
Ou anda por aí muita gente confusa e confundida, que não distingue um boi dum palácio, como no caso dos apoios ao blog “Do Portugal Profundo”, que tem beneficiado duma enorme campanha de propaganda, nos OCS, e que até tem “protecção” da “justiça”, a mesma “justiça” que tanto me persegue?
Ou anda por aí muita gente a falar, falar, falar, para não dizer nada nem deixar que os outros digam, para desviar as atenções, com intenções traidoras?
Tudo isso é possível.

Para garantir o triunfo da conspiração é preciso garantir o controlo até de quem está contra (ou diz estar contra).
Afinal, parece que sou eu, principalmente, quem consegue fazer “diferença” a ponto de merecer uma acérrima perseguição.

Já chega de “entretantos”; vamos aos “finalmentes”:

Como todos sabem, criei o blog Remédios Caseiros com o objectivo de contribuir decisivamente para que a NET não seja SÓ uma selva, PAGA POR TODOS NÓS.
O objectivo foi conseguido a julgar pelo impacto e interesse gerado pelo blog e seu conteúdo.
Mas isso também não conseguiu fazer qualquer diferença, quanto ao essencial: a atitude de quem manda e decide, para com os cidadãos de bem e seus direitos.
A tal ponto que decidi apagar uma boa parte dos textos que estavam publicados, devido às inúmeras dificuldades e problemas que essa perseguição me tem criado nos acessos à NET.
Apaguei uns textos e não cheguei a publicar vários outros que tinha planeados e que respondiam a buscas dos leitores.

Antes disso já tinha apelado a que os utilizadores boicotassem os pagamentos das facturas da ligação à NET, única forma eficiente de chamar essa gente à realidade.
Esse meu blog, Remédios Caseiros, tinha uma média diária de visitas da ordem das duas mil e oitocentas, segundo os contadores. E ainda havia gente que se queixava de só lá chegar depois de vários meses de utilização dos motores de busca sem encontrar o que procurava: isto é: apesar do boicote nas listagens de busca.

Agora, as visitas diárias ao blog (a maioria vinda pelos motores de busca, como antigamente) desceram para cerca de mil. Donde se conclui que existem, diariamente, cerca de 2 mil pessoas que não encontram o que procuram. É muita gente! São cerca de 60 mil pessoas por mês…São 60 mil pessoas que pagam para ter acesso à NET, mas que não têm acesso aos conteúdos que lhes interessam porque “essa gente” acha que tem o direito de se apropriar do dinheiro do cidadão comum; que o cidadão tem obrigação de os sustentar, mesmo sem ter qualquer benefício do dinheiro que lhes paga.
Acham que os cidadãos têm que os sustentar para serem intoxicados com publicidade, assediados com propostas vigaristas, vigarizados, enganados, molestados com vírus e outras porcarias que impedem o bom funcionamento dos computadores, etc., etc., etc.

Tudo isso, que é perverso, mau e prejudicial, pode existir na NET e o cidadão deve pagar, para ser molestado e assediado, importunado, vigarizado. Conteúdos que interessam a uma grande quantidade de utilizadores, que contribuem para ajudar as pessoas, de cujos se possa tirar benefícios, não importa se existem ou não.
Se houver por aí algum papalvo, ou alguns papalvos que os disponibilizem, mesmo que com enormes sacrifícios, para benefício e lucro dessa gente, muito bem, óptimo. Mas como os papalvos, felizmente, são uma raça em vias de extinção, a NET ameaça ser um deserto, no que concerne aos conteúdos mais importantes e úteis.
Os papalvos estão em vias de extinção; restam alguns palermas que fornecem conteúdos que não interessam a ninguém e que fornecem também as visitas - nos quais me incluo.
Mas também não há problema, pelo facto de os conteúdos não existirem... desde que os utilizadores continuem a pagar…

Num outro blog que criem recentemente, “Plantas e Características”, também para responder a uma lacuna informativa com que me deparei, eu “queixei-me”, há pouco, da falta de informação, na NET, acerca de coisas tão importantes e úteis.~
Em boa verdade nunca se pode concluir isso, porque os conteúdos podem existir sem que os motores de busca no-los mostrem. Mas, se não existem, é evidente que PODEM existir, que há condições para que existam e gente capaz de assegurar que existam.

Não sei o que se irá passar a seguir mas, seja o que for, esta batalha eu já venci. “Eles” nunca o irão perceber e eu também não vou explicar, mas venci!
Pena é que não esteja nas minhas mãos vencer esta fase da guerra...

Essa gente continua convencida de que detém a posse do Mundo e de todos os seus recursos e habitantes. Até Quando?

2008/01/17

Os Animais Falam?





Battle at Kruger. Buffalo survives Lion attack


Fábula que se preze começa assim: “No tempo em que os animais falavam…”

No final deste texto talvez estejamos aptos a corrigir “o dito” para: “No tempo em que os homens ainda tinham capacidade para perceber a fala dos animais…”;

e a concluir que, nesse tempo, éramos muito mais civilizados e evoluídos, como os animais ainda demonstram ser.

Vejam, com atenção, este vídeo, cujo endereço é: (http://www.youtube.com/watch?v=LU8DDYz68kM).


É incrível! Fantástico!

Depois da análise que se segue, ponderando os aspectos mais relevantes e fantásticos desse vídeo; vejam se eu não tenho razão, sobretudo quanto à “MORAL DA HISTÓRIA”

Vou deixar aqui a descrição da “história do vídeo”. Pode haver quem não tenha condições para ver; ou para o caso de o link deixar de existir (e o meu texto ficaria “vazio”, como já aconteceu outras vezes).

Um grupo de turistas de visita ao “KRUGER National Park”, na África do Sul. Um dos turistas tem uma câmara de vídeo e filma as imagens que se vêem neste vídeo.

No início das imagens vê-se um búfalo, caminhando. Depois percebe-se que é seguido por outros búfalos e vêem-se mais búfalos pastando. Percebe-se que o búfalo visto inicialmente, caminha à beira de água (lago, represa…) integrado num grupo de 4 búfalos, que seguem como se escoltassem uma cria: Dois dos búfalos seguem à frente, depois a cria, seguida pelos outros dois búfalos.
Mais adiante, no caminho deste grupo de búfalos, vêem-se vários leões por ali deitados.
Quando os leões percebem a aproximação do grupo de búfalos, “colam-se” ao chão e juntam-se uns aos outros, de modo a se confundirem com uma elevação de terreno, com erva seca; camuflados, emboscados, de tocaia. Parecem, sobretudo, não querer deixar perceber quantos são.

Os búfalos avançam, o “batedor” (o da frente) perscruta o horizonte e o que o segue observa a vegetação, como que para prevenir “surpresas”. Finalmente o primeiro búfalo percebe os leões, mas não distingue quantos são e faz menção de prosseguir, contornando a água; ou então vira-se para observar melhor com a sua excelente visão periférica. Quando vê bem quantos leões são, foge, pelo mesmo caminho donde vinham, e com ele todo o grupo dos búfalos, mas mantendo “a escolta” da cria: os 2 búfalos da frente vão agora atrás, depois a cria e à frente os dois búfalos que vinham atrás.
Uma leoa ultrapassa os 2 búfalos de trás e ataca a cria, caindo ambas (cria e leoa) na água. A cria parece resvalar com a inclinação do terreno, mesmo antes de ser atacada, ou então pressentiu o perigo, percebeu a aproximação da leoa, e estava a tentar desviar-se.

Dentro d’água, a mesma leoa trata de tentar asfixiar a cria, fechando-lhe a boca, enquanto esta se debate e berra. Todo o grupo dos leões (no total é possível contar 8 leões, na retirada) vem ajudar, tentando tirar a cria da água, mas sem deixar de a asfixiar.
Cerca de 36 segundos depois da cria ser atacada, o guia começa a dizer, para o grupo de turistas, que os búfalos vêm ajudar a cria. Como não se vêem imagens (só da luta entre a cria e os leões) não se percebe se os búfalos já estavam a caminho, ou se o guia fala por experiência.
A tentativa dos leões asfixiarem a cria, dentro d’água, sem a perderem, dura uns longos 83 segundos, até que aparece um crocodilo a tentar ficar com a cria, prejudicando a tarefa de a asfixiar…
Segue-se uma disputa entre leões e crocodilo, com a cria de búfalo pelo meio. O crocodilo a abocanhar a cria puxando-a para dentro d’água e os leões puxando-a para fora, ajudados pela cria que sabe ter mais chances em terra.
Os leões vencem e a cria é retirada da água. Esta luta dura cerca de 43 segundos.
No total, passaram cerca de 2 minutos desde que a cria caíu à água.
Cerca de 18 segundos depois vêem-se os búfalos caminhando, apressados, em fila cerrada, como se fossem um exército, em direcção aos leões que têm a cria. Hesitam uns breves instantes a alguma distância mas logo ganham ânimo e avançam, em passo de corrida, para os leões, cercando-os em 19 segundos. Um dos leões foge imediatamente. Perdeu o apetite com a aproximação dos búfalos.

Seguem-se uns 22 segundos de manobras desestabilizadoras, por parte dos búfalos e de “hesitação” até que um dos búfalos se decide e numa de “porcaria de leões, vamos lá a acabar com isto” ataca um dos leões, que estava mais a jeito (suerguido nas patas dianteiras), dando-lhe patadas com as patas dianteiras. O leão foge e é perseguido pelo búfalo que, no entanto, desiste e volta para junto da manada. No grupo de turistas ouve-se alguém repetir, várias vezes, espantado: “they kick them! they kick them!” (Eles dão-lhes pontapés)
Mais uns longos 37 segundos de “manobras desestabilizadoras” e hesitação dos búfalos, com agitação constante entre eles, e novamente um búfalo se decide e ataca um outro leão (este estava agachado e tudo) fazendo-o voar a uns bons 2 metros de altura. O búfalo parece ser o mesmo do primeiro ataque, a julgar pelo local donde surge nas imagens.
Mais um leão que foge. Este é perseguido por um outro búfalo que sai da manada, logo seguido de vários outros, em grande quantidade. Mas ouvem-se berros e há movimentações entre os búfalos, a chamar a manada para o “seu objectivo”. Estes voltam a juntar-se, em cerca de 22 segundos, cercando os leões que restaram e que ainda têm a cria.
Quando a manada se reaproxima, a cria debate-se e tenta levantar-se, mas há 3 ou 4 leões que a mordem e procuram mantê-la. A cria consegue ficar de pé em cerca de 13 segundos.
Enquanto a cria se tenta libertar dos leões que insistem em mordê-la e prendê-la, a agitação na manada dos búfalos aumenta e há uns 6 ou 7 búfalos que vêm em seu auxílio, ajudando-a a libertar-se dos leões, ameaçando-os e obrigando-os a largá-la.
Um dos búfalos dá um encontrão na cria, com o focinho, para obrigar um leão (o único que ainda a mordia) a largá-la e depois dá outro encontrão, na cria, empurrando-a para dentro da manada e metendo o focinho entre a cria e os leões que restam. A cria “desaparece”, rapidamente, no meio da manada.

Mas a manada não desmobiliza e continua a cercar os leões que agora estão agachados, colados ao terreno, com medo de serem atacados (foto acima).
Os leões acabam por fugir todos, um a um, e as imagens terminam.
Segundo a estimativa do guia serão mais de cem búfalos.

Depois de ver este vídeo fantástico só podemos concluir que “os animais falam!”

É preciso uma forma de comunicação elaborada e MUITO eficiente para juntar uma manada de búfalos, que se encontravam dispersos, a pastar, em cerca de 2 minutos, explicando o objectivo e o comportamento a adoptar.
Vocês não me acreditam? Experimentem ter um problema grave ou conhecer alguém que tenha, e desloquem-se a um local muito frequentado tentando juntar cem pessoas para ajudar. Provavelmente nem sequer o conseguirão; mas o que é garantido é que não o conseguem em 2 minutos, fazendo essas pessoas se comportarem como um “corpo disciplinado”, como um exército.

E reparem que eu falo em cem pessoas; não a totalidade (ou quase totalidade) como no caso da manada.


É preciso uma forma de comunicação elaborada e MUITO eficiente para contrariar os instintos da manada e fazê-la retroceder, quando a maioria dos búfalos se afastava correndo, um após o outro (como é normal), seguindo os que perseguiam um leão.

Os búfalos demonstram, aqui, serem muito mais civilizados e evoluídos do que as pessoas.

Os búfalos socorrem as suas crias, nós não conseguimos socorrer as nossas crianças.






Joana Cipriano, a menina que desapareceu duma Aldeia do Algarve

Os búfalos enfrentam um magote de predadores e salvam as suas crias das garras das feras, nós abandonamos as nossas crianças à mercê de monstros (que nos governam e infestam as nossas instituições) deixando-as sujeitas a padecerem horrores inimagináveis.













Madie, a menina inglesa que desapareceu ruma praia do Algarve



(Só dois exemplos! Caso contrário o espaço não chegava)


E eu pergunto:
Quando foi que a humanidade, no seu processo evolutivo, começou a retroceder a ponto de chegar ao actual estado de descalabro?
E, como não se percebe ninguém capaz de dar a resposta exacta, aqui vai:
Desde que se implementou o monopólio da propaganda nazi, que os nazis nem sequer tiveram necessidade de “inventar” porque existiu muito antes deles;
Desde que se praticam, de dentro das instituições e poderes, as conspirações mais monstruosas e aberrantes, em total impunidade.

A humanidade irá pagar um pesado preço (já está a pagar) pelo facto de consentir o ser dominada e estar sequestrada por essa escumalha maldita, esses monstros, que dominam e destroem o Mundo.

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

2008/01/07

O Caso da Joana!

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
Petição Para Valoração da Abstenção
Assine a petição AQUI, ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
Denúncia de Agressão Policial
Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

O CASO DA JOANA


Neste Ano que começa não esqueçamos as nossas crianças.

Principalmente aquelas que "desapareceram" com a conivência da "Justiça" a todos os níveis.


Neste blogue, a não perder de vista:
-- Continuamos Reféns da Perfídia,



Enquanto estes casos forem possíveis todos os pais têm motivos para viver em constante sobressalto.

2008/01/05

Afinal, Quantos São?




AFINAL, QUANTOS SÃO?

É Verão e está calor!
O Cenário é uma paragem de autocarro. É, mais exactamente, a paragem de autocarros junto ao Centro Cultural de Belém, em Lisboa (C.C.B.).
É fim-de-semana (sábado, ou domingo, não me lembro bem). Está um homem sentado no muro, balançando as pernas, com ar de “tou nem aí!” e há mais duas pessoas na paragem, esperando transporte. Uma delas sou eu!

Uma dessas pessoas, a que chegou depois, perguntou se os autocarros estavam a circular, se já tinha passado algum. E esclareceu o motivo da pergunta: quando há “acontecimento” social em frente ao palácio de Belém: parada, manifestação, etc. a circulação dos autocarros é suspensa, às vezes durante muitas horas, sem que as pessoas sejam avisadas; isto é: sem que sejam colocados quaisquer avisos nas respectivas paragens. E acrescentou: “As pessoas que moram aqui e que viajam de autocarro são umas sacrificadas. Ninguém tem respeito por nós! “Eles” querem lá o dinheiro e pronto! Pagamos mas não temos direitos!”

Têm respeito, não têm respeito, a conversa continuou com os relatos de alguns exemplos, vividos por cada uma dessas pessoas, da falta de respeito, “deles”, pelos cidadãos e seus direitos.

Mas quem é essa gente que ocupa os altos cargos da sociedade e que não tem respeito pelos cidadãos? Que tipo de gente?
Mais exemplos e casos vieram à conversa até que, a dada altura, esta história:

É como o caso dum indivíduo que mora ali (fez sinal, com a cabeça, na direcção da zona habitacional); agora está no estrangeiro. Vai muitas vezes ao estrangeiro. Tem 42 anos e é um grande traficante de droga, do pior que há.
É filho dum juiz; mas não é um juiz qualquer, é dos importantes. Quando a polícia vem procurá-lo, para o prender, o pai é informado previamente e avisa-o. Ele fecha-se em casa e não abre a porta a ninguém. É o que o pai lhe diz para fazer. Ou então vai para casa da mãe. E pronto! Continua por aí a fazer o que quer, impunemente, a traficar droga, a desgraçar a vida de tanta gente, e ninguém lhe toca, ninguém o prende porque é filho do juiz… É uma pouca vergonha!”

Neste texto, podemos encontrar as seguintes passagens:

Há meses, um profissional das “Forças da Ordem”, comentava, falando com conhecidos, perto dum vendedor, na “Feira do Relógio”, em Lisboa, que “o traficante de droga mais arrogante, pérfido e perigoso que conhece é filho dum juiz e “usa” o cargo do pai para se garantir impunidade. O facto é do conhecimento de todos e, por isso, conta com a passividade das polícias que têm de fazer “vista grossa” aos seus crimes”.

Há tempo, em conversa com um jornalista que tinha feito umas matérias sobre toxicodependência, este relatou que foi procurado, em casa, por um juiz, dum tribunal superior, que lhe relatou, com nomes (e quase com lágrimas nos olhos), ter conhecimento de várias figuras importantes do País, ligadas ao tráfico de droga, incluindo juízes, também eles de tribunais superiores. Porém o “facto” não foi objecto de notícia nem de denúncia, porque o Juiz não se quis assumir (não tem essa obrigação, como juiz… os cidadãos é que têm…) e o jornalista “não tem provas”. Estava fresca, na memória de todos, a condenação do jornalista Manso Preto…

Neste outro texto, encontramos isto:

(Assassinato dum jovem de cor, por um grupo de “skin heads”, no Bairro Alto)

Segundo esta versão, a briga terá envolvido vários “skin heads” e também vários jovens de cor.
Enquanto que o grosso do grupo dos “skin heads” “jogava à estalada” com o grosso do grupo dos indivíduos de cor, dois dos “skin heads” isolaram um jovem de cor, arrancaram um poste da calçada e assassinaram-no, fugindo, de seguida.
Como o “arraial” de estalada continuava, a polícia chegou e prendeu os que brigavam, acusando-os de crime.
Sucede porém que um dos assassinos é filho dum juiz, que o mandou para o Brasil, no dia seguinte, juntamente com o “amigo” e co-autor do crime, enquanto que os restantes eram presos e enfrentavam a acusação… pela qual foram condenados a cumprir pena de prisão

Portanto, recapitulando:

- Indivíduo de 42 anos que mora perto do C.C.B. e trafica droga; filho de Juiz (dum Tribunal superior)…;
- Fulano, conhecido das forças da ordem como traficante de droga, do pior que há, mas que beneficia da respectiva complacência (ninguém lhe toca) porque é filho dum juiz…;
- “Skin head” envolvido no assassinato dum jovem de cor, a quem o pai, Juiz, garantiu uma viagem para o Brasil, no dia seguinte, para escapar à acusação e à prisão, deixando os comparsas a braços com a condenação…

É o mesmo “filho”, do mesmo juiz, ou são vários filhos de vários juízes? Afinal quantos são?


Juízes e outras figuras importantes (figurões) conhecidos pelos seus pares (os juízes) como envolvidos com a alta criminalidade e o tráfico de droga, provocando nalguns dos seus pares, frustração, revolta, indignação, angústia… quantos são?

Afinal, quantos são?

Como é que a justiça não há-de estar em crise? Como podemos nos admirar com a enorme quantidade de sentenças aberrantes, protegendo criminosos e perseguindo e prendendo inocentes e pessoas de bem?

E diz o outro (o P.G.R.) que não sabe como resolver os problemas da justiça… Pois não! Compactuando com situações escabrosas assim, é impossível.

É caso para dizer: - As coisas que ele não sabe, apesar de toda a gente saber.

2008/01/03

Aconteceu!

Ontem "ACONTECEU" que este blogue esteve bloqueado, para mim: não podia escrever nele.
Daí eu ter escrito isto, em "Remédios Caseiros".

Como a questão está (ainda) muito mal compreendida, decidi passar para aqui duas respostas: a um comentário e a um email.

..../..../....
Tina!
Agradeço o seu empenho!
Mas você está a ver mal a questão!

O problema não se resolve telefonando, até porque a chamada é atendida por um(a) simples "operador(a) de call center" que tem mais é que lhe arranjar uma desculpa qualquer; é a função destes.
Ainda assim, telefonar também ajuda, porque agita, mais pessoas têm conhecimento deste assunto...

O problema resolve-se enviando um email para a empresa (qualquer destas empresas em qualquer parte do Mundo) informando que se vai suspender o pagamento; indicando os motivos e enviando um link para o texto respectivo.
Se muitas pessoas fizerem isso o problema resolve-se e resolve-se em menos de 3 tempos, posso garantir. Basta que metade das pessoas que aqui vêm sejam suficientemente pessoas para o fazerem, mas você não deixe para os outros, porque todos não somos demais.

Eles têm como resolver o problema mas, é claro, vão dizer e jurar que não, coitadinhos, não sabem de nada. Só que isto é uma questão da sociedade, coitadinhos não são para aqui chamados, nem existem entre essa gente.

A questão é esta: você (qualquer pessoa) paga uma ligação à NET (ADSL), que lhe permite aceder aos conteúdos. A Empresa a quem você paga, paga aos fornecedores de conteúdos (os donos dos servidores onde nós alojamos os sites, blogues, etc.), pelos seus acessos.

Para eles tanto faz que os conteúdos existam ou não, desde que você continue e pagar, como eles acham que deve pagar.
É esta lógica que terá de se inverter.

Este boicote não acarreta perigo ou prejuízo, para quem o adopte, superior ao prejuízo que advém da situação actual. Além disso, as pessoas menos clarividentes podem sempre pagar só ao 3º ou 4º aviso, com ameaça de tribunal e penhora, o que já representa um enorme problema para estas empresas. E esse é apenas um dos problemas que enfrentam.

Quanto à capacidade ou possibilidade deles de resolverem o problema não se preocupe: são eles que recebem o seu dinheiro, o problema é deles, eles que resolvam (eles podem resolver, asseguro-lhe com absoluta certeza, embora digam e jurem que não).

Agora se as pessoas se comovem com as desculpas esfarrapadas e com as "dificuldades" deles, nada feito.
A ideia é que todos os fornecedores de ligações se vejam obrigados a "transferir" o boicote para os fornecedores de conteúdos, porque esses "podem" tudo (o que quiserem, é claro; a questão é "obrigá-los" a querer)

..../..../....

Você também pode fazer muita coisa! Puxe pela imaginação.

Não sei a que chama Internet gratis mas, ao menos, você paga uma factura de linha telefónica ou equivalente.
Pois saiba que, se você acede à Internet através desse serviço, eles terão de pagar aos "fornecedores de conteúdos" os seus acessos. É aí que está o cerne da questão e a justificação para o boicote.

Além disso, você certamente conhece muita gente que pode boicotar também e que necessita de conhecer a existência do blogue. Ainda pode fazer umas folhinhas, manuscritas até se for necessário, a divulgar a existência deste blogue.
Também pode escrever (enviar email) para o google a reclamar da situação e a manifestar intenção de boicotar (evitar a todo o custo os acessos ao portal), etc.

Tanta coisa que se pode fazer. Ficar quieto e calado é que não dá.
Essa gente não pára se não for travada pelos "pagantes".
..../....