2007/05/07

As Desgraças do Dia.



As desgraças que vamos "analisar" são:
Presidenciais em França

Regionais na Madeira


O desaparecimento duma menina inglesa, a pequena Madeleine, levada da Praia da Luz, Algarve.

O resto é o espectáculo grotesco, habitual.

Por onde começar?

Comecemos pelo mais trágico, pelo mais importante: o desaparecimento da pequena Madeleine.

Esta história faz-nos lembrar outras “histórias” já aqui trazidas inúmeras vezes, nomeadamente aquela desgraça que serviu de pretexto a que a P.J. e as restantes instituições da Justiça cometessem mais um dos seus arrepiantes crimes, condenando dois inocentes a pesadas penas de cadeia, chegando ao ponto de usar como “justificação”, imagine-se, a sua própria incompetência.

Agora, mais uma vez salta à vista a incompetência, absurda, dos investigadores, com a imprensa britânica a gritá-lo aos quatro ventos. Só que, desta vez, não será fácil engendrar uma fantasia macabra, como no Caso da Pequena Joana. Pelo menos esperamos que não tenham a ousadia inconsciente e estúpida…
Este é um país de absurdos, onde até aberrações como o Caso da Pequena Joana são possíveis… e talvez isso incentive a prática deste tipo de crimes… no Algarve.

É provável que o crime tivesse sido planeado e preparado vigiando a família; mas também é MUITO provável que o autor (ou autores) seja (sejam) habitué(s), frequentadores habituais do Algarve, porque ali é que é fácil e tem êxito garantido, mercê da incompetência dos investigadores e da perfídia das instituições que permitem tal situação…

Presidenciais Francesas

Sarkozy ganha por culpa de Royal (que não soube ser, verdadeiramente, alternativa)

Num universo de cerca de 44,5 milhões de eleitores, Sarkozy recebe 18,98 milhões de votos a que corresponde a percentagem de 42,69% (arredondado às centésimas por aproximação).
Royal recebeu 16,79 milhões de votos; ou seja: 37,76% dos votos (idem); considerando em ambos os casos, claro está, o total de eleitores, como tem de ser em DEMOCRACIA.

Somando abstenções com os votos brancos e nulos, constata-se que 8,7 milhões de leitores se recusaram a votar em algum destes candidatos. Repare-se que são mais eleitores do qe
ue a totalidade dos eleitores portugueses. Portanto, há um pequeno "país" maior do que Portugal que não quis nenhum destes candidatos.
Portanto, Royal perdeu por mérito próprio… mas Sarkozy também não ganhou. É o mesmo cenário em toda a parte onde vigora este sistema eleitoral vigarista e nazi.

Os estúpidos alienados pela política e pela propaganda dominantes, que não sabem pensar pela sua cabeça, acham “isto” normal. Não percebem, esses cretinos, que estando em causa a governação dum país, não é admissível alguém seja eleito, sem restrições, com uma percentagem tão diminuta de votos.

Para governar bem um país, com genuína legitimidade, é imprescindível o apoio duma maioria esmagadora da população…
Ou então vivem-se crises atas de crises, instabilidades e bloqueios, conflitos e problemas sociais, num ciclo vicioso maldito, porque não pode ser doutro modo, porque os dados estão viciados.

Estou a não considerar o facto de Sarkozy ter fama de neo-con e de estes serem useiros e treinados em fraudes eleitorais (fraude mesmo, viciação dos votos e dos números), fraudes para cujas costumam preparar a “opinião pública” através da manipulação das sondagens. Ainda resta saber se Sarkozy ganhou mesmo ou se foi eleito pela fraude…

Mais uma vez se constata a imprescindibilidade e urgência na implementação da valoração da abstenção.

Quanto ao Soba da Madeira pouca coisa há a dizer. Já tudo foi dito e redito. Apenas acrescentar e frisar que, mais uma vez, foi eleito com uma “esmagadora maioria” duns reles cerca de 36% dos votos dos madeirenses…

2007/05/04

Grandes Portugueses???

Sofocados pela demagogia mesquinha e pateta!

Esta é outra "história" que eu não podia deixar passar...

Meia dúzia de neo-cons decidiram se empenhar nessa fantochada (dos "grandes Portugueses") e logo uma chusma de palermoides aproveitou o facto para "ir na onda" e, validando a fraude dos números, nos insultar a todos. Se eu tivesse "dado bola" para o assunto podia ter "contribuido" com 3 TRÊS votos, de telefones diferentes... Nem o assunto me interessa nem eu faria tal coisa, mas isso não quer dizer que não haja (não tenha havido) quem faça (tivesse feito). Mesmo assim o resultado resumui-se a uns reles 60 mil votos, num universo de 8,2 milhões de eleitores (sem contar com os emigrantes). O resultado resumui-se a uns reles 0,7% do total de cidadãos adultos. Vocês acham que podemos ou devemos consentir que nos insultem a todos com semelhante pretexto?

Este assunto (e as atitudes pérfidas e cretinas que desencadeou) vem me incomodando há muito tempo; por isso decidi copiar, para aqui, um comentário que deixei em Editorial:

Vocês ainda não perceberam que só existirá, REALMENTE, democracia quando estas coisas não fizerem a menor diferença, COMO NÃO FAZEM?

Preocupa-me muito mais que o país esteja a ser (des)governado, destruído, alienado por gente muito pior do que o Salazar (embora vestidos de democacas) do que o facto dos Santa Combenses fazerem um museu ou porem-se todos a coçar a sarna. Todos, ponto e vírgula, porque não se pode fazer aos outros o que não queremos que nos façam e confundir as coisas.

Preocupa-me muito mais que o País gaste mais de 20% da despesa corrente alimentando gangsterismo (incluindo um parlamento de inúteis que reivindicam o direito de sê-lo);
Preocupa-me muito mais que os mentores do anterior regime e os novíssimos neo-cons, neo-nazis, misturados com os grandes mafiosos, a alta criminalidade, dominem e controlem todos os sectores da nossa vida pública, com especial destaque para a justiça; e pratiquem todo tipo de crimes a abusos de dentro das instituições destruindo o Estado de Direito e, consequentemente, o País e os seus cidadãos;
E tudo isto tem protecção e impunidade, inclusive por parte do parlamento... isso é que é grave e tem importância, porque influencia (dificulta) as nossas vidas.

Isto a juntar ao facto (e muito por via do facto) de se manter o regime eleitoral vigarista e nazi que permitiu a aleição de Hitler mas que, apesar disso, nunca foi alterado. Para acabar com isso eu defendo que seja valorada a abstenção...

Portanto, tenho muito mais, e muito pior com que me preocupar, não tenciono mover uma palha a favor nem contra um qualquer museu. Até porque Salazar, no museu, não nos pode prejudicar; os seus seguidores a controlarem todas as nossas instituições são uma peste, uma praga que tem de ser banida.
Tanto Salazar como os seus pupilos no activo não têm a menor possibilidade de "passar" em algum sufrágio popular digno desse nome. Assim como os crimes dos actuais governantes também não passam em algum sufrágio.

Nesta questão não sei o que é pior: se ter havido meia dúzia de reaccionários que se deram ao trabalho de vigarizar a tal votação se o facto de todos os outros demagogos se servirem disso para insultarem e injuriarem toda a população.

Os reaccionários estão no seu direito. Os outros é que não!

O número de votos é o único factor que deve ser tido em conta por parte de qualquer pessoa digna, honesta e íntegra.

A eleição alimenta a máquina da propaganda nazi? E eu com isso???
Alimenta a máquina da propaganda nazi e só preocupa quem não pensa pela sua cabeça, não sabe o seu lugar e se deixa ir na onda.

Quando é que vocês perceberão que, nestas coisas, a única postura correcta é fazer contra corrente e colocar as coisas no seu devido lugar, referindo os números e o seu real significado, dizendo e redizendo as vezes que for preciso?

Ao invés, todos os patetas vão atrás da demagogia e da vigarice dominantes. Deve ser para assegurarem uns segundinhos de "tempo de antena", visto que quem diga as coisas como elas são é ignorado...

Por mim dispenso esse tempo de antena que só se obtem vendendo a alma ao diabo e colaborando com os provocadores!