2015/05/30

Quem Quer Fazer Uma Revolução Já?

Quem Quer Fazer Uma Revolução Já?

é o nome duma página do Facebook. Esta é a minha "Declaração de interesses" nesse grupo.


 
Malvas (ou sardinheiras). A natureza indiferente à perversidade de quem controla o Mundo.
Assimilemos a sua energia, POSITIVA.



 Vim aqui parar, a este grupo, recentemente. Fiquei porque (também?) Quero Fazer Uma Revolução JÁ. E por isso, para que não restem dúvidas, achei por bem iniciar-me apresentando a minha “DECLARAÇÃO DE INTERESSES”.

Curriculum.
Os meus primeiros descontos para a Segurança Social datam de 1962. Comecei a trabalhar numa Fábrica de Malhas ainda com 12 anos de idade. Completei os 13 anos nesse ano. Nessa época eu era uma menina muito católica, mas rapidamente comecei a ter problemas sérios com as contradições insanáveis da doutrina da Igreja e afastei-me.

 Aos 12 anos eu estava a trabalhar numa fábrica em situação regular (já antes tinha trabalhado mas sem direito a descontos) porque tinha completado a escolaridade obrigatória. Só voltei à escola muito mais tarde, já adulta (quanto à idade, é claro), mas licenciei-me no IST. Comi "o pão que o diabo amassou" antes, durante e depois… SOBREVIVI

 Quando se deu o 25 de Abril eu era trabalhadora/estudante e tinha uns amigos que militavam, vim a saber depois, na “extrema-esquerda”, (se é que isso existe) com quem reunia às vezes, meio clandestinamente, por aí, nos jardins…

Militei também na “extrema esquerda”. Porém, tal como aconteceu com a religião e por motivos semelhantes, afastei-me… e não tenciono voltar a militar em partidos.

Os motivos que me afastaram da religião tinham que ver, também, com o facto de nós devermos aceitar e nos conformar com todo o sofrimento e problemas. Isso revoltava-me profundamente; o MEU DEUS não quer isso… O meu afastamento dessas “doutrinas” todas é DEFINITIVO.

Com a militância política aconteceu algo semelhante. Também aí a frustração é constante… e perpetua-se (já passaram mais de 40 anos).

 Acresce que, se a gente se cultiva um pouco intelectualmente, rapidamente chegamos à conclusão de que a contestação à actuação dos políticos e às injustiças sociais tem séculos de existência… sem resultados. Antigamente era culpa do feudalismo, da monarquia, do fascismo… e agora que, supostamente, vivemos em democracia, é culpa de quê?

 A constatação deste último facto levou-me a pensar (e a afirmá-lo algumas vezes nos fóruns em que participei) que há alguma coisa de errado… com o sistema… mas também com a nossa forma de contestar, com a nossa eficiência.

 Acresce que eu sou uma defensora intransigente da DEMOCRACIA. Defendo, com unhas e dentes, que SÓ A DEMOCRACIA NOS PODE SALVAR.

 DEMOCRACIA implica envolvimento da MAIORIA.

 As contradições e patifarias do sistema actual criaram um elevado número de ABSTENCIONISTAS, de gente que, por se sentir atraiçoada, já não confia em “conversas”, facto que berra, aos quatro ventos, que “isto” nada tem de democracia…

Hoje eu sou abstencionista também e Defendo a Valoração da ABSTENÇÃO como condição “sine qua non” de democratização do sistema eleitoral.

Defendo também a redução do número máximo de deputados para cem… e mais algumas alterações fundamentais para se manter um controlo apertado sobre a actuação dos órgãos de soberania…

Faço notar que eu não “defendo” nem apelo à abstenção… A meu ver, cada um faz do seu direito de voto o que muito bem entender… Quero é ter esse mesmo direito por inteiro.

 Uma coisa me parece evidente: a chave para as mudanças que tanto se almejam está na capacidade de reconquistar a confiança duma boa parte dos abstencionistas (os outros virão por arrastamento).
Para isso, acho eu, tem de se devolver aos abstencionista o que é de direito e apontar caminhos que realmente o sejam, que é coisa que eu não vejo por aí… nem por aqui  (grupo).

 Compreendo que os partidos do “poder” (que ganham muito com a manutenção do actual sistema eleitoral) se abespinhem contra a abstenção.
Já não compreendo (e considero mesmo uma atitude obtusa) que os outros partidos façam coro com aqueles (e com a sua reaccionarice).

 Ou seja, a meu ver, a revolução, já ou agora, começa na clarificação das ideias de quem a quer.

 A chave está na capacidade de mobilização POSITIVA da maioria, na credibilidade que se consiga merecer à maioria, INCLUINDO OS ABSTENCIONISTA.

 Para além de ter ideias claras, é necessário também ser-se POSITIVO, POSITIVO, POSITIVO.

A chantagenzinha da treta que tanto se usa por aí só atrapalha.


 QUEM QUER FAZER UMA REVOLUÇÃO JÁ? Comece por adoptar as atitudes CORRECTAS e EFICIENTES…



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APELO!
Participação Cívica e Direitos Fundamentais:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
--- Assine a petição AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
(Nota: Alguns dos sites "linkados" começaram por boicotar a petição impedindo as pessoas de assinar e, mais recentemente, suprimiram a página com as assinaturas. Apenas "Gopetition" se mantém acessível sempre)
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-- Denúncia de Agressão Policial
--- Com actualizações AQUI e AQUI
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2015/05/29

Para Que CONSTE; Para Que Se SAIBA

Para que CONSTE:
(Obtido de publicação no FB)

Pergunto eu: porque é que o Centro onde se encontra internada a doente não tem assistência médica para estes doentes (sem autonomia motora)? Será que, por aquelas bandas ninguém sabe o que é "CONSULTA DOMICILIÁRIA"?
E essa médica? É a única que sabe tratar estes doentes porquê, se ela própria é doente mental?



 
Procurar auxílio na natureza resulta na maioria dos casos... Se muita gente fizesse como eu os médicos passariam muita fome...




MAIS UMA VERGONHA NACIONAL O QUE FIZERAM ONTEM À MINHA MANA
RECLAMAÇÃO enviada para ordem dos médicos, entidade reguladora da saúde, direcção regional de saúde do... Alentejo, administração do HESE
Boa tarde,
a minha irmã CARLA ISABEL RAMOS CANELAS, processo nº20153951 do HESE
de 34 anos, deficiente mental, a 31 de Dezembro de 2014 começou com convulsões de epilepsia que chegavam a durar 3 minutos, portanto teve de ser ventilada, como Évora não tinha mais ventiladores na UCI (6 camas, 8 ventiladores) foi transferida para Beja, com a garrafa de oxigénio que dura apenas 1 hora e como tal não chegava viva a Lisboa.
Esteve 3 semanas em coma, ela sempre teve ausências, mas desde o fim do ano passou a ter convulsões de epilepsia muito violentas.
Deixou de falar as poucas palavras que dizia, apenas grita, perdeu o andar.
Foi efectuado o exame para saber que células cerebrais foram afectadas e até que ponto. Teve que ser institucionalizada no Centro de Apoio a Deficientes Luis da Silva conselho de Borba.
Apesar da grande espera pela consulta com a Dr.ª Dulce Mentel, Neurologista, porque além do resultado do exame, afim de saber o estado das células cerebrais, a Carla precisa de ajuste de medicação, porque deixou de ter as ausências e passou a ter ataques epilépticos.
Finalmente chegou o dia da consulta, 26/05/2015 às 15h.
Veio a enfermeira que a acompanha, ambas na ambulância alugada aos Bombeiros de Borba, eu e a nossa mãe faltamos ao trabalho e fomos lá ter, eram 14h45 já estávamos no 6º piso, confirmamos no balcão a presença dela na consulta, porque telefonicamente com a funcionária do centro estavam a entrar em Évora. Existem imagens da chegada da ambulância de Borba com a matricula 02-PE-48 às 14h50
Apenas havia 1 elevador a funcionar, todos os outros estavam fora de serviço, era hora de visitas aos doentes, portanto um caos total para se conseguir entrar no elevador, porque era impossível subirem as escadas com a minha irmã na cadeira de rodas, ainda mais até ao 6º piso
Eram 15h a funcionária informou-nos que a Drª apenas dava tolerância de 20 minutos,
O bombeiro e a funcionária do centro chegaram ao 6º piso ás 15h22m
Então ela nem olhou para a menina, nem deixou explicar a situação do elevador, disse que passavam 2 minutos da tolerância e que não a ia consultar. (quando eu e a minha mãe chegamos ela estava a fazer o mesmo a uma senhora, que por sinal era a 2ª vez que lhe recusava a consulta).
Ela não nos quis ouvir, não nos deixou explicar, chamou-nos irresponsável a mim e à minha mãe que deveríamos ser responsáveis e chegar a horas.
A minha irmã está no centro em BORBA, pagamos ambulância para ela vir à consulta
e foi enviada para trás. Discuti com a D.ª, que era inadmissível e que ela ia consultar a minha irmã, porque além do estado e da necessidade dela, a Dr.ª não tinha ninguém para atender, porque também tinha mandado embora a Sr.ª antes da minha irmã.
Fui fazer reclamação no livro, e a assistente social e vários médicos e enfermeiros, andaram que nem loucos à procura do Director Clínico para resolver a situação, em que o desfecho só poderia ser ela consultar a minha irmã logicamente. Mas a Sr.ª Dr.ª ganhou a aposta, desculpou-se ao Director Clínico que tinha que sair às 16h por ter surgido problemas pessoais, quando o seu horário era de sair às 18h.
Ainda me olhou com cara de gozo...
Mas que médica monstruosa é esta????? Não está a ajudar 1 paciente, pelo contrário prejudicou, porque é ela que sofre com as convulsões!!!!!
Se não tem Humanidade alguma naquele coração, nem respeito pelos doentes, porque é Neurologista... quanto a mim deveria ser médica legista.
Como é possível?????
Aguardo resposta quanto à punição, quanto a mim nem médica deveria ser! A noticia espalhou-se pelo hospital, pacientes, visitas, funcionário, médicos, enfermeiros.... tudo ficou escandalizado com a situação.
Cumprimentos
Carmen Canelas



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2015/05/03

Declaração de IRS categoria B (Recibos Verdes) - Optar ou NÃO pela categoria A

Declaração de IRS categoria B (Recibos Verdes) - Optar ou NÃO pela categoria A
 
Anexo B - perguntas:
"Apenas prestou serviços a uma entidade?" e
"Em caso afirmativo, deseja ser tributado pelas regras da categoria A?".
 
QUAL A MELHOR RESPOSTA?
 
Em Abril de 2011 publiquei ESTE TEXTO com o objectivo de prevenir os incautos. Ele merece a vossa atenção novamente até porque relata um caso real...
 
Agora, uma amiga do FB partilhou esta ligação (o link para a origem veio agarrado e está no final da transcrição) sobre esse mesmo tema que, por um lado, fornece a explicação que faltava no link acima (e que não foi possível obter na altura), por outro lado, na dúvida, aponta o caminho que pode ser muito errado como se constata naquele exemplo.
 
Portanto, veja ambos os textos e deixe-se de "facilitismos" que lhe podem sair caros; faça as contas várias vezes, se necessário
 
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Eis a transcrição:
 
Existem várias formas de reduzir a factura fiscal, bastando muitas vezes apenas colocar um "x" no sítio certo.
Um exemplo disso são os recibos verdes.
 
No Anexo B surgem duas perguntas: "Apenas prestou serviços a uma entidade?" e "Em caso afirmativo, deseja ser tributado pelas regras da categoria A?". Se a resposta à primeira questão for afirmativa, temos de saber qual o regime mais favorável para fazer a opção certa
 
A Categoria A corresponde aos rendimentos do trabalho. Nestes, os primeiros €4.104 não pagam IRS. Já os recibos verdes correspondem à Categoria B e, caso se encontrem no regime simplificado de tributação, 25% dos rendimentos não pagam IRS. 
Assim, se uma pessoa não tiver rendimentos do trabalho e se só tiver emitido recibos verdes a uma entidade, sempre que 25% dos rendimentos seja inferior a €4.104, vale a pena optar pela tributação como Categoria A. 
Na prática, isto sucede se o valor anual de recibos verdes emitidos for inferior a €16.416, como pode ser o caso de muitos jovens, ainda em idade escolar, que abriram actividades para prestarem serviços a uma única entidade. 
Quer declarem os rendimentos na declaração de IRS dos pais, ou o tenham de fazer separadamente, em muitos casos, a opção fiscalmente mais barata é optar pela tributação como rendimentos do trabalho.
Em caso de dúvida, entreguem a declaração de IRS por via eletrónica e façam as duas simulações.


Ler mais:

http://expresso.sapo.pt/recibos-verdes-optar-ou-nao-optar

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A vida (e a natureza) é BELA. Não percebo por quê tanta gente se empenha em "dar cabo" dela (da vida e da natureza)




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