O texto que publico a seguir "roubei-o", assim tal e qual (quase), em Barão de Tróia.
Ele reflete, quase na íntegra, o que penso sobre o assunto: Face Oculta.
Achei boa ideia porque ainda não tive tempo para escrever sobre o tema: Face Oculta, que é o nome escolhido para mais uma mega "operação" da justiça (ou talvez se deva dizer: mais uma mega conspiração da "justiça")... destinada a encher as páginas dos jornais e a entreter papalvos (que é o que eles julgam que nós somos).
Transcrição:
Farsa Oculta
Sempre achei curiosos os nomes que a pobre malta da investigação dá às pseudo operações que prometem fazer cair o mundo. Bem! Pelo menos prometem fazer tremer o nosso mundinho. Acho fantástica a imaginação daqueles camaradas, em especial porque é a única coisa que lhes resta: a imaginação, já que a investigação vai, por norma, irremediavelmente pelo cano abaixo, o que parece querer significar que a investigação criminal portuguesa está cheia de inspectores Clouseau. Não há um único Holmes!
A magistratura, porém, parece ser feudo de Einsteines, tal é sapiência, omnisciência e iluminação suprema que os meritíssimos e as meritíssimas figuras, colocam nos seus acórdãos, facto aliás bem visível nas anedóticas sentenças que por cá são proferidas.
Esta observação de um leigo, que jamais ousará tocar rabecão, ficando-se pela cosedura da sola; observação empírica e que leva à opinião de que existe um excesso da qualidade nos juízes e um défice na mesma nos polícias, o que me leva a perguntar: será?
Acho porém estranho, dado que as nossas pseudo autoridades, se desunham em elogios, em exaltações mais ou menos patrioteiras, excepto no caso Maddie; (já agora curioso o arquivamento do caso Freeport em Inglaterra). Andando! Dizia eu que com excepção do caso Maddie que, aparentemente, foi investigado pelos piores entre os péssimos, as autoridades portuguesas clamam, aos oito ventos, que a nossa polícia de investigação está entre as melhores do mundo, que têm plena confiança nessa rapaziada, que são mesmo bons, como ouvi da boca de um politiqueiro de quinta categoria há uns tempos.
Então como se explica que gente tão boa e tão dotada não consiga, NUNCA, produzir suficiente prova para engaiolar a bandidagem que ocupa esses muitos lugares de poder e próximos ao poder? Até porque não pensem que Godinho é único da espécie. Há, por aí, umas centenas de Godinhos! Aliás, em cada português existe, infelizmente, um potencial Godinho: esse homem tornou-se o paradigma de todo um povo...
Como explicar então que tais sumidades investigatórias, no dizer dos politiqueiros, sejam de uma incúria e inépcia tão gritante? Existirá aqui alguma farsa oculta?
Do ponto de vista do Zé-povinho, esse mal amado, burro de carga da elite e da escumalha, o que salta à vista é que tudo isto é realmente uma farsa, uma grande e orquestrada farsa, onde o "faz de conta", se apoderou de um país que mantém prisioneiro; onde nós desempenhamos o papel de tristes títeres, a fazer de conta que acreditamos que isto é um país. Onde um fato uma gravata e um Dr. valem mais que tudo, onde o bem-falante aldrabão leva sempre a melhor sobre o mal vestido, mesmo que fale bem, onde a parvoíce, a estultice e a burrice fazem profissão de fé e jurisprudência para a perpetuação da cavalgadurice ínclita destas egrégias aves raras, levando os parolos a marchar contra os canhões, arredados da realidade, brigando e consumindo-se em festivaleiras actividades de empurra bolas e outras abstrusidades, que nos conduzem ao abismo da suprema imbecilocracia, que de facto somos.
Um abraço, deste vosso amigo
Barão da Tróia
Fim de transcrição.
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APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
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-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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Este blog pretende elevar, a um patamar superior, a liberdade, a democracia! Clamar por honestidade e justiça. Exigir a Valoração da Abstenção
2009/11/24
2009/11/20
POVO(???) Acrítico, Burro e Embrutecido???.
Pelos motivos que todos os que me lêem conhecem (que já referi algumas vezes); ou seja: de propósito; e também por falta de disponibilidade, eu não leio jornais nem vejo televisão, via de regra. Às vezes leio jornais e até vejo (muito pouca) televisão... mas desisto logo.
Há um motivo para esta minha atitude que não recordo se já explicitei ou não: Sou muito mais feliz assim!
Os conteúdos, quer da televisão quer dos jornais, provocam-me náuseas e muita indignação que não quero nem devo "engolir". Vai daí comento dizendo o que penso... e isso tem-me valido uma feroz perseguição das instâncias judiciais e do poder. Como sabem, até agredida já fui, para além de ter sido presa 2ª vez, num acto de puro terrorismo, tendo sido violados, novamente, os meus direitos fundamentais, CONSTANTES DA CARTA DOS DIREITOS HUMANOS QUE PORTUGAL subscreveu...
Isto para explicar que o texto reproduzido abaixo, com o título: "POVO Acrítico, Burro e Embrutecido", me foi enviado por email.
Ele, o texto, inspira-me uma série de comentários de cujos talvez nem a autora (Clara Ferreira Alves) vai gostar... Mas também por isso eu é que fui agredida e não ela... é tudo uma questão de "pontaria"... ou talvez não?!
Mas também é por isso que eu sou boicotada em toda a parte e ela continua a fazer as suas crónicas (vesgas como este texto) todas as semanas em, pelo menos, um jornal...
Enfim! Passemos ao que importa.
No texto fui colocando algumas notas assinaladas com números entre parêntesis: (0), que passo a especificar:
(1) Aprás-me saber que eu, tal como a própria Clara Ferreira Alves, certamente, e MUUUUITOS outros, pelo menos dos que por aqui andam, não somos "POVO", nem "público"... então seremos o quê? (detesto estas reaccionarices disfarçadas de crítica que, por isso mesmo, é inócua... como convém aos "criticados").
(2) "Acrítica, burra e embrutecida" eu não sou, com certeza; até porque ninguém se dá ao trabalho de perseguir (e até espancar) gente "acrítica, burra e embrutecida".... e vocês?
Por favor assumam-se porque, se não, teremos de devolver os epítetos à própria autora por não ser possível lhes identificar outros detinatários.
Mas, afinal, a Maitê Proença tem razão, ou "isto" (de chamar burros e embrutecidos aos portugueses) só é permitido cá, entre nós, mesmo assinado por gente que tem obrigação de ter mais respeito por quem os "alimenta" e de distinguir bem as coisas porque as contacta, as conhece desde dentro? Ou será que nenhum dos "lixados" (perde tempo) escreve a Clara Ferreira Alves? Seria um fenómeno "estranho" se tal acontecesse...
(3) Boa! Essa eu não sabia! Estamos sempre a aprender... coisas que preferíamos não saber mesmo...
(4) Ah bom! Já estava a ficar preocupada. Afinal além de mim e da "própria" e de muitos outros... também ainda há, pelo menos entre os carenciados, "gente mais honesta do que os desonestos, os vendidos..."
(5) Esqueceu-se, a autora, de referir que, onde a ignorância e o analfabetismo promovidos e garantidos pelo sistema de ensino E NÃO SÓ, não faz efeito (como no meu caso e no de muitos outros que me lêem, certamente) usa-se a repressão pidesca e nazi, ATRAVÉS DA JUSTIÇA e não só, e usa-se também a chantagem, a usura e a retaliação, de tal modo que, quem tenha algo de seu (que possa ser apropriado pelos Tribunais), quem tenha um emprego ou qualquer outro tipo de dependência económica do estado, ou de qualquer outra estrutura dominada pelas máfias, nomeadamente partidárias, como estão TODAS as estruturas, NÃO TEM OUTRO REMÉDIO SENÃO "comer e calar" a sua indignação porque a perseguição, a retaliação e a usura são garantidas para os que dizem o que pensam e sentem... Mas isso a autora não pode ver, porque não é esse o seu papel neste "drama"... Afinal, fala dos outros mas...
(6) Será?! Mas já é, há tanto tempo! É caso para perguntar: Quem nasceu primeiro? A galinha ou o ovo?
(7) E CRIMINOSA.
(8) Fico a saber que também não faço parte de "os portugueses"; e vocês? MAS ENTÃO SEREMOS O QUÊ?
Já estou a ficar "angustiada"; ou seja: desordem existencial não, mas "angústia" sim... que treta de crónica... e que tremenda desordem que vai naquela cabeça...
(9) Engraçado que uma pessoa com tanta "instrução" e tão esclarecida não saiba que isso tudo significa apenas uma coisa: conspiração, conspiração, conspiração... (desculpem se falta alguma, mas é que eu não contei os casos referidos)
(10) Oh, oh, oh! Fale por si. Eu posso nunca conseguir chegar a TODA a verdade, mas já sei, já me confirmaram, que ando muito perto... Portanto, tenho "certificado".
Posso nunca saber TODA a verdade... porque não tenho ajuda de nenhuma "Clara Ferreira Alves". Mas este tipo de verborreia é para ser mesmo assim: queixamo-nos uns dos outros, os "culpados" e os seus acólitos até fazem coro com esta conversa: soa-lhes bem, para que fique tudo na mesma (na mesma não! a piorar todos os dias) para que Portugal possa continuar a ser, tranquilamente: "o pátio de recreio dos mafiosos"... que também fazem coro com estas "críticas".
(11) Ah! Não vivemos em ditadura?! Ainda bem que avisa porque, por aqui, não se tinha dado por nada... Então "isto" tudo que retrata é o quê? Uma "linda e bela Democracia"? Vá-se curar!
Pois... realmente não vivemos em ditadura. As ditaduras têm princípios, ideologia; "isto" é bandalheira pura, é o "salve-se quem puder" e quem "pode" são os bandidos sem escrúpulos. Não vivemos em ditadura, vivemos sequestrados por mafiosos e bandidos da pior espécie, que é bem pior do que ditadura...
(12) Oh criatura! As campanhas de "show off", as notícias bombásticas, esses casos todos e os "casos" atrás de casos que fazem as manchetes dos jornais, não se destinam a "fazer justiça", nem a apurar, julgar e punir o que quer que seja ou quem quer que seja; destinam-se a fazer manchetes pela manchete, a alimentar o "voyerismo", para nos habituarmos à ideia (e à situação) que tanto critica... em suma: trata-se de PROPAGANDA NAZI...
E que culpa tenho eu, ou os outros portugueses, este POVO (muitos dos quais pouco letrados e menos esclarecidos e muitos outros "amordaçados" pelas dependências, pelas conveniências e ameaças de retaliação) disso? Acaso alguém quer saber da minha opinião ou da dos outros portugueses?
(13) Pois fique sabendo que EU lembro-me disso tudo E DE VÁRIOS OUTROS CASOS, muitos, que você não referiu. E não referiu porquê sua....? (olhe, escolha entre os seus próprios epíteros) Uns são mais iguais que outros? Ou os outros casos, tão ou mais escabrosos, são "normais", para si?
(14) E quem foi que lhe disse que a criança foi morta? Lembra-se do caso das "cassetes" do processo Casa Pia? O conteúdo das cassetes ilustrava bem como se "fabricam" essas notícias (conspirações), a sua verosimelhança e o que têm de verdade, que é NADA.
(15) E o facto de estarem 2 INOCENTES na cadeia, condenados a pesadas penas de prisão, não tem importância? Ou será que você, TÃO ESCLARECIDA, não conseguiu perceber que aqueles 2 desgraçados estão inocentes, que se provou a sua inocência, EM TRIBUNAL, sem qualquer margem para dúvidas? Pois é! Quem tem telhados de vidro...
(16) Nas gavetas das "nossas" consciências... só se for da sua, porque a minha gaveta não admite este tipo de coisas; e até estou de consciência bem tranquila.
(17) Não sabe quem não QUISER saber. Esse é o problema destes casos muito badalados: não é possível esconder a verdade, a não ser dos muuuito distraídos.
(18) A verdade não tem de ser "escavada"; é como o azeite: vem sempre ao cimo da água... E até dificilmente é ocultada...
A "camada" não tem nada de "subterrânea"; exibe-se, aparece em toda a parte, manda em nós, actua às claras (porque nem tem motivos para se esconder)... e os seus actos são denunciados, PERMANENTEMENTE, pelos cidadãos... em denúncias IGNORADAS por QUEM DE DIREITO... e ignoradas também, de forma vil, pelos "nossos" representantes: os deputados E OS OUTROS eleitos...
Em conclusão: não é ao cidadão que compete TRATAR destes assuntos, até porque não tem meios para tal e é por isso e para isso que existe (devia existir) a DEMOCRACIA representativa. O problema é que "eles" não representam nada nem ninguém.
Ponhamos as coisas no seu lugar porque isso faz parte da honestidade intelectual e é BOM para a solução dos problemas.
É por causa disso tudo que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO; para "meter na ordem" essa gente que ocupa os altos cargos e se OMITE, lançando as culpas para TODOS nós, que temos as costas largas e porque, assim, nada mudará NUNCA, simplesmente porque não pode mudar: quem pode fazer alguma coisa não faz, omite-se; e quem quer fazer não pode, não tem meios.
Além do mais, ficamos à espera de que este texto "produza os devidos efeitos" na correcção e resolução DIGNA das questõe levantadas. É que eu também me farto de criticar (vociferar contra) tanta patifaria e bandalheira, e conheço MUUITAS outras pessoas que criticam e estão contra. Portanto, no limite, já somos duas...
Ou será que não? Que esta conversa toda é, ela também, "faz de conta", criticar para que outros, mais contundentes, clarividentes e "eficientes", não ternham espaço para o fazer?
Em qualquer caso, essa inversão das responsabilidades que aqui são assacadas a TODOS nós (que não temos culpa nenhuma) ilibando os verdadeiros culpados, que até são identificáveis, já me causa legítimas desconfiança acerca das verdadeiras intenções da prosa. Se ela não surtir o efeito devido... confirmam-se as minhas suspeitas: não se chamam os bois pelos nomes, finge-se criticar, mas faz-se-o de forma inócua, para que fique tudo na mesma...
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E, finalmente, eis o texto que recebi por email (Fwd), proveniente de Álvaro José Ferreira:
.../...
POVO(1) Acrítico, Burro e Embrutecido(2).
Não admira que num país assim emirjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, mas que nunca a adquiriram, que usam dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público(1) acrítico, burro e embrutecido(2).
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas(3); em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos(4).
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido(2). Para garantir que vai continuar burro(5) o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos(6).
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca (7).
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses(8), na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que, em Portugal, alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia: foi crime, não foi crime; ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos, de antemão, que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve (9).
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade(10) porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura(11).
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso, em tempo real, ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade(9).
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos? (12)
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? (13)
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? (13)
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? (13)
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? (13)
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? (13)
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? (14)
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecidas antes delas, quem as procurou? (15)
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega; é também surda, muda, coxa e marreca. (7)
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento (16).
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. (17)
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. (18)
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa. (Sem comentários)
Clara Ferreira Alves
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Há um motivo para esta minha atitude que não recordo se já explicitei ou não: Sou muito mais feliz assim!
Os conteúdos, quer da televisão quer dos jornais, provocam-me náuseas e muita indignação que não quero nem devo "engolir". Vai daí comento dizendo o que penso... e isso tem-me valido uma feroz perseguição das instâncias judiciais e do poder. Como sabem, até agredida já fui, para além de ter sido presa 2ª vez, num acto de puro terrorismo, tendo sido violados, novamente, os meus direitos fundamentais, CONSTANTES DA CARTA DOS DIREITOS HUMANOS QUE PORTUGAL subscreveu...
Isto para explicar que o texto reproduzido abaixo, com o título: "POVO Acrítico, Burro e Embrutecido", me foi enviado por email.
Ele, o texto, inspira-me uma série de comentários de cujos talvez nem a autora (Clara Ferreira Alves) vai gostar... Mas também por isso eu é que fui agredida e não ela... é tudo uma questão de "pontaria"... ou talvez não?!
Mas também é por isso que eu sou boicotada em toda a parte e ela continua a fazer as suas crónicas (vesgas como este texto) todas as semanas em, pelo menos, um jornal...
Enfim! Passemos ao que importa.
No texto fui colocando algumas notas assinaladas com números entre parêntesis: (0), que passo a especificar:
(1) Aprás-me saber que eu, tal como a própria Clara Ferreira Alves, certamente, e MUUUUITOS outros, pelo menos dos que por aqui andam, não somos "POVO", nem "público"... então seremos o quê? (detesto estas reaccionarices disfarçadas de crítica que, por isso mesmo, é inócua... como convém aos "criticados").
(2) "Acrítica, burra e embrutecida" eu não sou, com certeza; até porque ninguém se dá ao trabalho de perseguir (e até espancar) gente "acrítica, burra e embrutecida".... e vocês?
Por favor assumam-se porque, se não, teremos de devolver os epítetos à própria autora por não ser possível lhes identificar outros detinatários.
Mas, afinal, a Maitê Proença tem razão, ou "isto" (de chamar burros e embrutecidos aos portugueses) só é permitido cá, entre nós, mesmo assinado por gente que tem obrigação de ter mais respeito por quem os "alimenta" e de distinguir bem as coisas porque as contacta, as conhece desde dentro? Ou será que nenhum dos "lixados" (perde tempo) escreve a Clara Ferreira Alves? Seria um fenómeno "estranho" se tal acontecesse...
(3) Boa! Essa eu não sabia! Estamos sempre a aprender... coisas que preferíamos não saber mesmo...
(4) Ah bom! Já estava a ficar preocupada. Afinal além de mim e da "própria" e de muitos outros... também ainda há, pelo menos entre os carenciados, "gente mais honesta do que os desonestos, os vendidos..."
(5) Esqueceu-se, a autora, de referir que, onde a ignorância e o analfabetismo promovidos e garantidos pelo sistema de ensino E NÃO SÓ, não faz efeito (como no meu caso e no de muitos outros que me lêem, certamente) usa-se a repressão pidesca e nazi, ATRAVÉS DA JUSTIÇA e não só, e usa-se também a chantagem, a usura e a retaliação, de tal modo que, quem tenha algo de seu (que possa ser apropriado pelos Tribunais), quem tenha um emprego ou qualquer outro tipo de dependência económica do estado, ou de qualquer outra estrutura dominada pelas máfias, nomeadamente partidárias, como estão TODAS as estruturas, NÃO TEM OUTRO REMÉDIO SENÃO "comer e calar" a sua indignação porque a perseguição, a retaliação e a usura são garantidas para os que dizem o que pensam e sentem... Mas isso a autora não pode ver, porque não é esse o seu papel neste "drama"... Afinal, fala dos outros mas...
(6) Será?! Mas já é, há tanto tempo! É caso para perguntar: Quem nasceu primeiro? A galinha ou o ovo?
(7) E CRIMINOSA.
(8) Fico a saber que também não faço parte de "os portugueses"; e vocês? MAS ENTÃO SEREMOS O QUÊ?
Já estou a ficar "angustiada"; ou seja: desordem existencial não, mas "angústia" sim... que treta de crónica... e que tremenda desordem que vai naquela cabeça...
(9) Engraçado que uma pessoa com tanta "instrução" e tão esclarecida não saiba que isso tudo significa apenas uma coisa: conspiração, conspiração, conspiração... (desculpem se falta alguma, mas é que eu não contei os casos referidos)
(10) Oh, oh, oh! Fale por si. Eu posso nunca conseguir chegar a TODA a verdade, mas já sei, já me confirmaram, que ando muito perto... Portanto, tenho "certificado".
Posso nunca saber TODA a verdade... porque não tenho ajuda de nenhuma "Clara Ferreira Alves". Mas este tipo de verborreia é para ser mesmo assim: queixamo-nos uns dos outros, os "culpados" e os seus acólitos até fazem coro com esta conversa: soa-lhes bem, para que fique tudo na mesma (na mesma não! a piorar todos os dias) para que Portugal possa continuar a ser, tranquilamente: "o pátio de recreio dos mafiosos"... que também fazem coro com estas "críticas".
(11) Ah! Não vivemos em ditadura?! Ainda bem que avisa porque, por aqui, não se tinha dado por nada... Então "isto" tudo que retrata é o quê? Uma "linda e bela Democracia"? Vá-se curar!
Pois... realmente não vivemos em ditadura. As ditaduras têm princípios, ideologia; "isto" é bandalheira pura, é o "salve-se quem puder" e quem "pode" são os bandidos sem escrúpulos. Não vivemos em ditadura, vivemos sequestrados por mafiosos e bandidos da pior espécie, que é bem pior do que ditadura...
(12) Oh criatura! As campanhas de "show off", as notícias bombásticas, esses casos todos e os "casos" atrás de casos que fazem as manchetes dos jornais, não se destinam a "fazer justiça", nem a apurar, julgar e punir o que quer que seja ou quem quer que seja; destinam-se a fazer manchetes pela manchete, a alimentar o "voyerismo", para nos habituarmos à ideia (e à situação) que tanto critica... em suma: trata-se de PROPAGANDA NAZI...
E que culpa tenho eu, ou os outros portugueses, este POVO (muitos dos quais pouco letrados e menos esclarecidos e muitos outros "amordaçados" pelas dependências, pelas conveniências e ameaças de retaliação) disso? Acaso alguém quer saber da minha opinião ou da dos outros portugueses?
(13) Pois fique sabendo que EU lembro-me disso tudo E DE VÁRIOS OUTROS CASOS, muitos, que você não referiu. E não referiu porquê sua....? (olhe, escolha entre os seus próprios epíteros) Uns são mais iguais que outros? Ou os outros casos, tão ou mais escabrosos, são "normais", para si?
(14) E quem foi que lhe disse que a criança foi morta? Lembra-se do caso das "cassetes" do processo Casa Pia? O conteúdo das cassetes ilustrava bem como se "fabricam" essas notícias (conspirações), a sua verosimelhança e o que têm de verdade, que é NADA.
(15) E o facto de estarem 2 INOCENTES na cadeia, condenados a pesadas penas de prisão, não tem importância? Ou será que você, TÃO ESCLARECIDA, não conseguiu perceber que aqueles 2 desgraçados estão inocentes, que se provou a sua inocência, EM TRIBUNAL, sem qualquer margem para dúvidas? Pois é! Quem tem telhados de vidro...
(16) Nas gavetas das "nossas" consciências... só se for da sua, porque a minha gaveta não admite este tipo de coisas; e até estou de consciência bem tranquila.
(17) Não sabe quem não QUISER saber. Esse é o problema destes casos muito badalados: não é possível esconder a verdade, a não ser dos muuuito distraídos.
(18) A verdade não tem de ser "escavada"; é como o azeite: vem sempre ao cimo da água... E até dificilmente é ocultada...
A "camada" não tem nada de "subterrânea"; exibe-se, aparece em toda a parte, manda em nós, actua às claras (porque nem tem motivos para se esconder)... e os seus actos são denunciados, PERMANENTEMENTE, pelos cidadãos... em denúncias IGNORADAS por QUEM DE DIREITO... e ignoradas também, de forma vil, pelos "nossos" representantes: os deputados E OS OUTROS eleitos...
Em conclusão: não é ao cidadão que compete TRATAR destes assuntos, até porque não tem meios para tal e é por isso e para isso que existe (devia existir) a DEMOCRACIA representativa. O problema é que "eles" não representam nada nem ninguém.
Ponhamos as coisas no seu lugar porque isso faz parte da honestidade intelectual e é BOM para a solução dos problemas.
É por causa disso tudo que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO; para "meter na ordem" essa gente que ocupa os altos cargos e se OMITE, lançando as culpas para TODOS nós, que temos as costas largas e porque, assim, nada mudará NUNCA, simplesmente porque não pode mudar: quem pode fazer alguma coisa não faz, omite-se; e quem quer fazer não pode, não tem meios.
Além do mais, ficamos à espera de que este texto "produza os devidos efeitos" na correcção e resolução DIGNA das questõe levantadas. É que eu também me farto de criticar (vociferar contra) tanta patifaria e bandalheira, e conheço MUUITAS outras pessoas que criticam e estão contra. Portanto, no limite, já somos duas...
Ou será que não? Que esta conversa toda é, ela também, "faz de conta", criticar para que outros, mais contundentes, clarividentes e "eficientes", não ternham espaço para o fazer?
Em qualquer caso, essa inversão das responsabilidades que aqui são assacadas a TODOS nós (que não temos culpa nenhuma) ilibando os verdadeiros culpados, que até são identificáveis, já me causa legítimas desconfiança acerca das verdadeiras intenções da prosa. Se ela não surtir o efeito devido... confirmam-se as minhas suspeitas: não se chamam os bois pelos nomes, finge-se criticar, mas faz-se-o de forma inócua, para que fique tudo na mesma...
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E, finalmente, eis o texto que recebi por email (Fwd), proveniente de Álvaro José Ferreira:
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POVO(1) Acrítico, Burro e Embrutecido(2).
Não admira que num país assim emirjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, mas que nunca a adquiriram, que usam dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público(1) acrítico, burro e embrutecido(2).
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas(3); em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos(4).
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido(2). Para garantir que vai continuar burro(5) o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos(6).
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca (7).
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses(8), na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que, em Portugal, alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia: foi crime, não foi crime; ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos, de antemão, que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve (9).
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade(10) porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura(11).
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso, em tempo real, ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade(9).
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos? (12)
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? (13)
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? (13)
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? (13)
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? (13)
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? (13)
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? (14)
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecidas antes delas, quem as procurou? (15)
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega; é também surda, muda, coxa e marreca. (7)
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento (16).
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. (17)
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. (18)
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa. (Sem comentários)
Clara Ferreira Alves
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2009/11/12
A Paranóia da Gripe A, H1N1, Continua
O texto que publico abaixo foi-me enviado por email (Fwd) por Álvaro José Ferreira, que o recebeu de Álvaro Fernandes.
Só nos resta CONTINUAR também com as denúncias, INSISTIR, INSISTIR, INSISTIR...
Portanto, aqui fica o texto, tal como o recebi (exceptuando a
A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].
Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].
Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].
Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].
Irregularidades que têm de ser explicadas
Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram.
Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].
Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?
Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].
Consequências políticas da declaração de «pandemia»
No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].
O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].
Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...
É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].
Uma reflexão
Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.
Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.
No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.
No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:
1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;
2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.
Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.
Uma proposta
A minha proposta é clara:
Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].
Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.
Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.
* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».
Tradução de José Paulo Gascão
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Recebi-o em 30-10-2009, há 13 dias. Antes dessa data li muitas denúncias relativas a esta conspiração, vi vários vídeos e publiquei também algumas coisas.
Todavia, e apesar de tudo isso, A PARANÓIA das notícias alarmantes e FALSAS acerca da gripe A, H1N1, continua...
Portanto, aqui fica o texto, tal como o recebi (exceptuando a
Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país - particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde - sobre a sua honestidade e o seu grau dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais.
Dados científicos
Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].
A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].
Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].
Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].
Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].
Irregularidades que têm de ser explicadas
Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram.
Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].
Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?
Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].
Consequências políticas da declaração de «pandemia»
No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].
O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].
Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...
É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].
Uma reflexão
Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.
Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.
No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.
No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:
1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;
2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.
Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.
Uma proposta
A minha proposta é clara:
Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].
Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.
Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.
* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».
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