Deputados acusados de corrupção, no próprio parlamento.

Aproveito para vos deixar a minha resposta a um dos comentários. Uma luta que venho travando, há muito tempo, para que seja possível (venha a ser possível) mudar alguma coisa...

O que eu escrevi foi:, "não acredito nas denúncias de dentro do sistema" e, resumindo o sentido do meu comentário,  "se calhar" é por haver muita gente que já não acredita em nada DE DENTRO DO SISTEMA, é por essas denúncias (ou o que quer que seja) cheirarem a "dejà vu" sem quaisquer consequências no que realmente importa, como esta denúncia também não teve o impacto que se justificava, que nem se conseguem mobilizar as pessoas. Concluindo: as pessoas estão fartas de ser enganadas e de terem esperanças que nunca passam disso. Outros há que, por uma questão de necessidade psicológica, teimam em ter esperanças mesmo que, no mais íntimo de si, receiem estar enganados mais uma vez. Ou seja: o descrédito total duns e a pouca confiança doutros produzem "isto". Mas também tentei explicar que esses sentimentos são cuidadosamente incutidos exactamente para que nada mude. Até as denúncias podem ter um papel nesse condicionamento psicológico das pessoas. Porém, estamos a falar de pessoas onde nada é estável e permanente e onde, nas condições actuais, uma pequena luz, consistente, pode transformar-se numa enorme chama... Para que isso seja possível "convém" que os que estão conscientes adoptem uma atitude positiva, "iluminada", capaz de iluminar os outros; uma "forma de pensamento", por exemplo. Depois convém que esses se deixem inspirar por essa mesma "forma de pensamento". Dizer que: "a culpa é de todos"; ou que: "os governantes são o espelho do povo" é óptimo para os governantes, é seguir fielmente a "cartilha" do condicionamento psicológico generalizado: é puxar a carroça para trás... é fazer exactamente o contrário do que eu acho que tem de ser feito. Em suma: precisa-se de HERÓIS para segurar "a chama" e mantê-la acesa contra ventos e marés, sem se desviar do caminho. Sim porque há um caminho. É inevitável que haja, é uma leia da vida. Mas aqueles que dizem se importar e querer a mudança têm de encontrá-lo, em primeiro lugar, dentro de si próprios para que se possa expandir e chegar a outros, chegar à maioria. Isto leva-nos a um outro problema importante e que afasta as pessoas: a sintonia de objectivos e de qual o "caminho" a seguir. O que se vê actualmente é que muita gente fala e diz estar contra mas, se formos a analisar, cada um puxa para um grupo estabelecido, daqueles que já provaram à saciedade que não servem, sejam eles governo ou oposição. Esse "a culpa é de todos" está conotado com a "chantagem" sobre os eleitores, por parte dos "menos votados". Mas a chantagem também não tem condições para "mobilizar" ninguém. É, aliás, um fraquíssimo "argumento"




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O Google AdSense Rouba os Editores?

Como podem ver no vídeo e no texto abaixo, constatei um conjunto de factos que me levam a concluir que o Google AdSense rouba os editores....
Rouba os editores e prejudica os anunciantes...

Mesmo que não se confirmem as minhas conclusões de que o Google AdSense Rouba os Editores, o que não há dúvida é que o AdSense prejudica severamente, de propósito, os editores.

Por agora deixo-vos com o vídeo. O texto ainda vai demorar um pouco...

Vamos então tentar resumir a história que se conta, com o detalhe possível, neste vídeo:

Sou editora do Google AdSense há alguns anos. A minha receita foi crescendo, desde o início da minha adesão ao AdSense até atingir 600 euros em Agosto de 2012 (com 514 mil visitas).

Desde então para cá a minha receita tem vindo a decrescer situando-se actualmente abaixo dos 200 euros mês (hoje, dia 21 de Maio, soma 92,34 euros).

Passei “tormentos” procurando os motivos para tão estranho fenómeno porque, sempre que acedia à ajuda era “enviada” para páginas que não dão quaisquer respostas. Até que comecei a reparar em várias coisas, a começar pela forma como o “motor de busca” do Google me descriminava e dificultava de todas as formas o acesso às minhas páginas, propositadamente. Mas disso falaremos noutro texto com mais pormenor.

O Pagerank desta minha página também é mantido baixinho artificialmente, de propósito, para me prejudicar e para prejudicar os visitantes (e até os anunciantes do AdWords). Não sou eu que digo que o "Pagerank" do meu blog REMÉDIOS CASEIROS está abaixo do que é devido, são os sites de análise; mas disso também falaremos noutra altura.

Reparei nisso e também comecei a reparar na publicidade que era exibida nos meus blogues: sempre a mesma, irrelevante ou ao próprio google (que eu acho que nem sequer é paga). Portanto a receita desceu a pique porque a publicidade não interessa a ninguém, ninguém “clicka”.

A receita, como viram, desceu para menos de 1/3 (um terço) enquanto que as visitas desceram (por culpa do google como veremos) para cerca de 69% (um terço é igual a 33%). No mês passado o total de visitas contabilizadas nos meus blogs foi de 356 mil. Evidentemente, aceitar-se-ia que a receita descesse também para 69%;  ou seja, para 415 euros.

Enviei um esboço de reclamação ao AdSense e a retaliação foi drástica passando a minha situação de má para catastrófica.

No meio dessa retaliação e com o objectivo de reduzir mais e mais a minha receita, a qualquer custo, constatei que desapareceram, num ápice, 5 “clicks” e 58 cêntimos. O preço que recebo, em média, por “click”, actualmente é 6 cêntimos. Aqueles 5 “clicks” valiam mais de 10 cêntimos cada um...

Conclusão: fui roubada. Tenho vindo a ser roubada descaradamente... E, se reclamo, o AdSense ainda faz pior...

Evidentemente, fiquei sem alternativas; só posso insistir nas reclamações e denunciar.

Entretanto encontrei na NET publicidade a um vídeo que VENDE um curso onde, supostamente, as pessoas aprendem a ganhar muito dinheiro com o AdSense. A partir da minha experiência como editora do AdSense posso assegurar que esse curso é uma vigarice; uma forma inescrupulosa de fazer dinheiro à custa, quem sabe? das aflições alheias.

Mas também constatei que, em todas as listas de busca das “palavras chave” de acesso ao meu blog “REMÉDIOS CASEIROS, BIRANTA”, aparece, às vezes em primeiro lugar através de aldrabice, de desonestidade, um site que nada tem que ver com as buscas... mas que assim recebe visitas que não justifica e que as pessoas não querem fazer.

Isto só acontece nas listas de busca do Google. Em circunstâncias normais o facto de este site que refiro acima "remedios naturais" arranjar malabarismos para ter visitas artificialmente levaria a que o respectivo “pagerank” baixasse, mas ele é mantido artificialmente elevado e o da minha página é mantido artificialmente baixo...

Portanto somos levados a concluir que existem realmente alguns “esquemas”, mantidos com a cumplicidade e protecção activo do google, que têm como objectivo (e conseguem) desviar visitas, anúncios, receitas (e não se sabe o que mais) dos sites das pessoas que actuam de forma honesta e digna. Desta forma o google beneficia, indevidamente, "salafrários", subvertendo "as regras do jogo". O próprio AdSense faz publicidade enganosa e prejudicial ao seu "produto": a publicidade...

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Os Escândalos do Escândalo Casa Pia - As Cassetes

Casa Pia - a verdadeira história das "cassetes"

Por Carlos Tomás (FB).

Artigo Publicado no Facebook.

A Notícia Publicada:

A 8 de Dezembro de 2006, o jornalista Eduardo Dâmaso, actual director-adjunto do jornal Correio da Manhã, escrevia a seguinte prosa no Diário de Notícias: 

- “O caso político do Verão de 2004 foi arquivado. Umas cassetes com conversas gravadas pelo jornalista Octávio Lopes, do Correio da Manhã (CM), com as suas fontes a propósito da investigação de pedofilia na Casa Pia foram publicadas pelo semanário O Independente e provocaram um escândalo que culminou na demissão do director nacional da PJ, Adelino Salvado, e de Sara Pina, assessora do então Procurador-Geral da República Souto Moura, que estava a ser pressionado pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, a tirar consequências do episódio.

O Ministério Público arquivou o processo, que começou com uma queixa de Octávio Lopes, alegando ter havido furto das cassetes na redacção do CM. Num segundo momento e após a publicação do conteúdo das cassetes por O Independente, o referido jornalista apresentou uma nova queixa contra a directora do semanário Inês Serra Lopes e o jornalista António José Vilela, arguidos no inquérito.

O arquivamento do processo foi determinado por despacho datado do passado dia 11 de Novembro (2006) e em que é fundamentada a decisão. Quanto ao crime de furto das cassetes, o Ministério Público sustenta que "não foi possível obter indícios suficientes" sobre a autoria. O procurador que arquivou o caso diz que lhe parece "muito provável" que o furto das cassetes tenha ocorrido na redacção do CM, por alguém que a elas "normalmente tinha acesso" e era, para além de conhecedor dos hábitos do proprietário [Octávio Lopes], também do conteúdo das gravações. Sublinha, no entanto, que não foi possível "determinar com suficiência" a identidade do autor.

Sobre o segundo crime em investigação - violação do segredo de justiça e aproveitamento indevido do segredo - o Ministério Público determina também o arquivamento. A investigação apurou que os factos transmitidos ao jornalista sobre o processo da Casa Pia e que constavam nas conversas com as suas fontes (sobretudo Adelino Salvado e Sara Pina) gravadas nas cassetes desaparecidas, não violaram qualquer segredo. 

Por outro lado, o MP considera que a divulgação do conteúdo das conversas gravadas por Octávio Lopes, facto praticado pelo semanário O Independente, também não é crime. Para que se consume o crime, é necessário que a divulgação dos factos tenha sido feita por pessoas com conhecimento directo dos autos e transmitidos a outrem exclusivamente no exercício da actividade profissional, por causa dela ou por ocasião dela. Teria, em síntese, de ter havido um contacto directo entre um magistrado ou um polícia com um jornalista. Ora, no caso concreto, Lopes terá obtido informações das suas fontes, que não estavam em segredo de justiça, "pelo facto de este ser jornalista e no exercício desta actividade profissional" mas os arguidos, Serra Lopes e António José Vilela, tiveram acesso ao conteúdo das cassetes através de terceiros, não identificados.

Por fim, o Ministério Público considera ilícita a gravação não autorizada de conversas, actos imputados a Octávio Lopes. No despacho é afirmado, depois de analisada doutrina fixada nos EUA e em Espanha sobre a matéria, que se na justiça do Estado é proibido o recurso a meios ilegais de prova, por maioria de razão tem igual efeito no plano processual penal o conhecimento de actos potencialmente ilícitos obtidos por particulares "através de meios criminosos". 

A Verdade - A História Toda:

Pois bem. A verdade sobre as alegadas “cassetes” está bastante longe daquilo que foi noticiado nos órgãos de comunicação social. Pelo simples facto de que tais cassetes nunca foram “roubadas” ou “subtraídas” ao jornalista Octávio Lopes. E aquilo a que todos os jornalistas tiveram acesso foi a dois CD’s contendo essas gravações. 

Difícil de perceber? Eu explico: no âmbito da investigação que desenvolvi sobre o processo ao serviço do Jornal de Notícias, com a jornalista Tânia Laranjo, fui contactado por uma fonte a dizer simplesmente isto: “Tenho uma coisa do seu interesse em meu poder que gostaria de lhe mostrar”. A “curiosidade matou o rato” e agendei um encontro com a referida fonte, que por razões deontológicas não vou revelar. Ouvi, nesse dia, um CD com várias conversas de Octávio Lopes com as suas fontes e fiquei estupefacto. Não porque o jornalista do Correio da Manhã, que fez um trabalho fenomenal, tivesse conseguido obter as informações que as fontes lhe transmitiam, mas porque, como eu sempre tive acesso ao processo, percebi que ele estava claramente a ser manipulado por quem lhe dava tais “dicas”. Ou seja, as “fontes” estavam a servir-se da boa fé do jornalista do Correio da Manhã para transmitir informações falsas à opinião pública e, dessa forma, manipular todo o processo.

Mas colocou-se desde logo um problema: na sequência do livro que eu escrevera em co-autoria com Marluce Revoredo, a ex-mulher de Carlos Cruz, a direcção do JN entendeu que, por força dos ataques de outros órgãos de Comunicação Social e pessoas na altura ligadas à Casa Pia, eu estava conotado como tendo tomado o partido dos arguidos e, assim sendo, achou por bem que eu não poderia voltar a escrever sobre o processo Casa Pia, afastando-me, com tal argumento, da investigação do caso. Confesso que na altura, tal atitude me magoou imenso e, meses depois, apresentei a demissão daquele jornal. Nunca aceitei que depois de ter ajudado a projectar o JN para a liderança das vendas de jornais diários em Portugal, fosse abandonado por ter escrito um livro onde apenas desenvolvia de forma mais aprofundada temas que tinha publicado naquele periódico. Mas isso são contas de outro rosário. O que interessa é que eu tinha nas mãos uma verdadeira “bomba” e não sabia o que havia de lhe fazer.

Resolvi contar a história ao director-adjunto do JN presente na delegação de Lisboa e actualmente na SIC, António José Teixeira, e após algum tempo ficou combinado que eu teria de marcar um encontro com a fonte em que estivessem presentes os jornalistas António José Soares (editor da secção Sociedade do JN na altura) e Tânia Laranjo, a jornalista que fizera questão que eu deixasse o caso após ter escrito o livro. Ainda hesitei se deixava ou não cair a história, mas atendendo ao claro interesse jornalístico do caso, lá consegui promover o encontro e fazer com que o JN tivesse acesso, em primeira mão e em exclusivo, não só ao CD que eu já tinha ouvido, com cerca de uma hora de conversas, como a um outro contendo mais de 60 horas de gravações entre o jornalista Octávio Lopes e as suas fontes.Eu sabia desde logo que ninguém estava a cometer qualquer crime grave. A fonte argumentou que aquele material lhe fora entregue de forma anónima e os jornalistas acederam ao material de forma lícita, uma vez que não lhes foi fornecida por nenhum tribunal e o material em causa não fazia parte do processo, nem se encontrava, por isso, abrangido por qualquer segredo de Justiça. Apenas estaria em causa o crime de possível violação de comunicações, mas nem esse teria sido cometido pelos jornalistas. Certo é que Tânia Laranjo e António José Soares, que se deslocaram do Porto a Lisboa de propósito, regressaram à Invicta com os dois CD’s em seu poder. E eu afastei-me do caso. Porém, como era sub-editor da secção Grande Lisboa do JN, participava nas reuniões de planeamento das edições diárias do jornal e, por conseguinte, assisti da primeira fila a toda a discussão sobre a divulgação, ou não, do teor dos CD’s. Criaram-se duas facções: de um lado, aqueles que defendiam que o material era de interesse público; do outro, os que defendiam que o jornalista se limitara a fazer o seu trabalho e que ninguém tinha o direito de revelar as fontes de Octávio Lopes. Ou seja, o caso chegou a um impasse. 

A discussão arrastou-se durante mais de um dia, até que a jornalista Tânia Laranjo, desejosa de colocar a matéria na rua, decidiu jogar uma carta por baixo da mesa e passou cópias dos dois CD’s ao jornalista do jornal Público António Arnaldo Mesquita. Mas este também encontrou os mesmos problemas éticos e deontológicos junto das chefias do jornal de Belmiro de Azevedo. Após muita discussão nos dois jornais e influênciados por Tânia Laranjo e Arnaldo Mesquita, as direcções dos dois jornais optaram pelo mesmo caminho e decidiram divulgar apenas que existiam aquelas gravações, que elas envolviam responsáveis da PJ e do Ministério Público a passar informações supostamente em segredo de justiça a Octávio Lopes e que este gravava de forma ilegal as conversas com as suas fontes em cassetes que lhe foram roubadas. Resultado: JN e Público tinham a mesma história pronta para estoirar, mas, mesmo assim, as direcções não queriam avançar.

Até que eu activei a bomba de uma forma simples. À revelia de todos, fiz um telefonema a Octávio Lopes e confrontei-o com os factos, perguntando-lhe se gravava as conversas de forma supostamente ilegal com as suas fontes e assegurando-lhe que eu próprio as tinha ouvido, havendo nelas matéria “muito complicada”. Escusado será dizer que Octávio Lopes entrou em pânico. Depois de me proibir por telefone de divulgar fosse o que fosse, emitiu um comunicado para todos os órgãos de Comunicação Social a admitir o alegado roubo das cassetes e a proibir a sua divulgação. Na posse desse comunicado, quer o Público quer o JN avançaram com a notícia e a “bronca” rebentou.

Mas faltava divulgar o principal: o teor das conversas. E o jornalista António José Vilela apercebeu-se de imediato desse pormenor. O Vilela foi meu colega durante vários anos no jornal Correio da Manhã e limitou-se a somar dois mais dois. Se a Tânia Laranjo e o António José Soares eram jornalistas da redacção do JN no Porto e quem tinha feito toda a investigação do processo tinha sido o amigo Carlos Tomás, então ele tinha acesso às famosas cassetes. E telefonou-me a perguntar se eu tinha as gravações. Disse-lhe que sim, que também tinha umas cópias e que como o JN não iria escrever mais nada sobre o assunto poderia ceder-lhe todo o material. Ainda recordo o olhar estupefacto quando, em vez de cassetes, ele recebeu dois CD’s.

Quem Foi?

Mas ainda fica uma pergunta sem resposta: quem é que “roubou” as cassetes com as gravações ao jornalista Octávio Lopes? Confesso que não sei. E que nunca desejei saber, apesar de a fonte que as forneceu se ter disponibilizado para fazer tal revelação. Tudo o que sei é que as cassetes foram sendo retiradas, uma a uma, do sítio onde o Octávio as guardava e copiadas para suporte informático nuns estúdios existentes algures no centro de Lisboa. Um dia, quem sabe, vou querer saber. Porque “a curiosidade matou o rato”...

Carlos Tomás

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