2009/05/28

O Passado Tenebroso de José Sá Fernandes

O texto transcrito abaixo encontrei, por aí, publicado na NET, quando pesquisava outros temas.








Trata-se do "curriculo" de larápio, nomeadamente de automóveis, e passador de droga do Dr. José Sá Fernandes, "distinto" vereador da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e responsável pelo pelouro DHURS - Limpeza e Higiene Urbana, que inclui o famigerado Canil Municipal de Lisboa onde, como sabemos de longa data, e já referimos várias vezes, se cometem os mais abomináveis crimes, violando, sistematicamente, as leis e molestando pessoas e animais; tudo isto com a complacência, o consentimento de José Sá Fernandes; tudo isto enquanto José Sá Fernandes se "promove" com Processos como Bragaparques (assim como se promoveu com algumas providências cautelares, INCLUINDO a que determinou o embargo da Construção do Túnel do Marquês de Pombal, em Lisboa).

Trata-se do "curriculo" de larápio de José Sá Fernandes; mas não dum larápio qualquer: a história envolve "posse de arma de fogo" e troca de tiros com a Polícia.

NÓS entendemos (condescendemos) que qualquer salafrário tem o direito de se regenerar e não ligaríamos muita importância ao relato se não se desse o caso de José Sá Fernandes demonstrar que não se regenerou; pelo contrário: continua a ter a mesma mentalidade e a mesma falta de idoneidade e de respeito pelas pessoas (pelos cidadãos) e pelas leis e regras BOAS que reflectem e regem a sã convivência em sociedade.
Condescendemos mas custa a "engolir", sobretudo quando essas pessoas se exibem como José Sá Fernandes. Começa logo a "cheirar a vigarice".
Convenhamos que, para quem andou descalço até aos 9 anos; passou a calçar umas SANDÁLIAS DE PLÁSTICO que recebeu como PRENDA DE NATAL, comeu o pão que o diabo amassou (quando havia pão), passou muita fome e outras carências, mas NUNCA praticou esse tipo de actos criminosos, ou os encarou como "solução", embora se diga que "roubar para comer não é pecado", custa a engolir e aceitar que alguém cometa crimes desses SÓ para "ir passar férias ao Algarve" e depois se "regenere" desta maneira estrondosa.
Quer queiramos quer não, há um fundo de IDONEIDADE e INTEGRIDADE pessoal, ou ausência delas, que determina a possibilidade de as pessoas praticarem esse tipo de crimes, mesmo quando "justificadamente", havendo necessidades, fome e carências. O que podemos pensar então de quem o faz por motivos tão fúteis e levianos?
Quando se vê essa gente subir na carreira política percebemos os motivos das nossas desgraças colectivas: os critérios de selecção estão subvertidos. Os que não prestam é que "governam", toda a sociedade paga o respectivo preço, QUE É MUITO ELEVADO, como se pode constatar pelo descalabro social e político em que vivemos.
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(Transcrição):

Jorge Fragoso, um antigo amigo e companheiro de folias da juventude de José Sá Fernandes, diz que o actual vereador independente do BE tem um passado pouco recomendável que esconde da opinião pública.

Sá Fernandes fumava e vendia pequenas doses de drogas para manter o vício, e participou em assaltos a carros com Jorge Fragoso e dois outros homens – um deles já falecido - , num dos quais foi preso e esteve detido na cadeia do Linhó: “safámo-nos em julgamento devido às influências da família e porque o juiz preferiu fazer de conta que não viu”, garante.

O actual político «bloquista» e membro do Executivo da Câmara Municipal de Lisboa foi, também, investigado pela PJ, onde tem ficha…

Jorge Fragoso, que se encontra detido no Estabelecimento Prisional de Coimbra, a cumprir pena por tráfico de estupefacientes, acusa Sá Fernandes de ter esquecido os amigos que caíram em desgraça, como é o seu caso: “liguei-lhe, há tempos, a pedir ajuda mas ele descartou-se, embora esteja bem na vida, esquecendo os longos anos em que andámos juntos em Lisboa”, lamenta.

“Foi com imensa surpresa que, aquando das eleições para a Câmara de Lisboa e já antes, vi como candidato, e figura proeminente da política, falando de anti-corrupção e a denunciar tudo e todos, o meu ex-companheiro de lides e de farras, José Manuel Sá Fernandes.
Isto, sabendo eu que, ao fim e ao cabo, ele não é muito melhor do que eu, como pessoa, só que eu estou na cadeia e o senhor Sá Fernandes é figura pública. É ridículo, não é?”, pergunta Jorge Fragoso.

E prosseguindo opina o seguinte: “O nosso amigo aparentemente lavou a cara, vestiu um fatinho, pôs um ar de intelectual e aí temos um Senhor político de primeira linha”.

Há tempos atrás, Sá Fernandes (e assessores), andou numa roda viva, a tentar evitar que saísse uma notícia sobre o julgamento em que foi réu em 1997, por furto de viatura e posse de droga: um saco de liamba. O único jornal que, honra lhe seja feita, teve coragem para mexer no assunto foi o «24 Horas», mas, mesmo assim, omitiu o saco de droga que ia no carro onde Sá Fernandes foi preso – e relatado no relatório da PSP que chegou a Tribunal.

Na altura, José Sá Fernandes terá desmentido que tenha fumado drogas na época: “mentira”, garante Jorge Fragoso. “Fumávamos tudo o que havia e tomávamos lsd’s. Fazíamos bacanais. Ele até vendia «ganza» aos amigos, para ir fumando e ter umas coroas, embora não fosse propriamente traficante”, afirma.

Jorge Fragoso, que faz questão de dizer que nunca foi «bufo» ou «chibo» de ninguém, quer antes quer depois de estar preso, diz que só fala porque Sá Fernandes é figura pública e estas têm de dizer o que foram e o que são à opinião pública. “um político não pode mentir”, lembra.

A VERDADE:
Eis o seu depoimento:
“Tenho 47 anos, conheci o Zé Sá Fernandes na Avenida de Roma na zona do café Luanda, andávamos quase sempre juntos e éramos um grupo de, mais ou menos, 10 rapazes e raparigas.-Isto foi logo na época pós-25 de Abril, vivia-se o tempo das liambas, LSD, álcool (whiskis, gins, etc…).
Nessas alturas fazíamos pequenos roubos (carros para passear, roupas de marca, discotecas) e havia rivalidades entre grupos.
-Eu, o Zé Fernandes e o resto do grupo todo, participávamos, fumávamos drogas, tomávamos uns ácidos, grandes bebedeiras, e até ao fim da nossa juventude, foi assim quase diariamente.
- A zona de Lisboa que mais frequentávamos era a Avenida de Roma, Praça de Londres, (Pastelaria mexicana, Vá-Vá, Café Roma, Café Sul-América); a liamba, o haxixe e os ácidos, comprávamo-la onde calhava, podendo ser na zona do Rossio e na zona do Camões.
- Em 1977 eu e o Zé Fernandes e mais dois amigos, roubámos um carro na Avenida de Roma, que acabou mal, pois fomos presos, houve tiros;
…tínhamos uma pistola de nove mílimetros e um saco de liamba que ele tinha comprado não sei onde e o nosso destino era o Algarve com férias pagas pelo Sá Fernandes que iria vender a liamba a uns amigos do Algarve e com esse dinheiro pagaria as férias; só que a Polícia estragou tudo, fomos presos, houve feridos graves e acabamos na Judiciária e, depois, no EP do Linhó, como poderão confirmar”.

VÁRIOS FURTOS
- Fizemos, também, vários furtos de carros e outras coisas entre Lisboa e Cascais, onde o Zé Fernandes esteve metido, mas, tivemos a sorte de nunca termos sido agarrados.
- O Zé Fernandes era mais velho do que nós e tinha mais contactos para comprar e vender a droga, portanto ele vendia aos amigos sempre que possível e o dinheiro era para curtir. As quantidades rondavam as 500 gramas a um quilo de liamba de cada vez.
- Essas drogas eram vendidas a amigos nossos, dessa mesma faixa etária, que hoje são políticos, médicos, juízes, advogados, artistas, etc.

De resto, o Zé Fernandes terá sido investigado pela PJ por tráfico de droga, mas conseguiu safar-se e a polícia nunca conseguiu provar nada contra ele, pois falava-se nos meios de rua e dos amigos que era ele que arranjava a droga.

-Tivemos sorte.
Para além do julgamento de 1977, pelo furto do carro e pelos tiros contra a polícia, não houve outros julgamentos. Mas há testemunhas sobre isso, que existem e se necessário direi quem são, pois não vale a pena estar a incomodar ninguém, nesta fase.

A VISÃO DO AMIGO: PREPOTENTE E VAIDOSO
- O Senhor Zé Sá Fernandes, quando precisou e era necessário, tudo era bom e facilidades, mas, depois, que se apanhou no poleiro, e ganhou algum nome na política transformou-se num grande filho da mãe, prepotente vaidoso e arrogante.

- Um político que se reclama da seriedade e dos valores da cidadania, escondendo o seu passado aos eleitores só pode ser considerado uma farsa, é uma pessoa indigna de ocupar lugares públicos e capaz de praticar as maiores indignidades desde que a oportunidade e o momento se lhes apresentem, pessoalmente…
Creio que é a partir daí que se catapultam para estarem bem na sua vida privada agarrando o dinheiro e benesses possíveis, escondendo-os debaixo do nome de testas de ferro ou empresas-fantasmas. E, pelo que conheço do Sr. José Fernandes, creio não estar longe da realidade.

Jorge Fragoso

Este texto foi extraído das declarações escritas de Jorge Coelho Sequeira Fragoso, que as rubricou e se dispõem a confirmá-las em qualquer outro lugar se alguém assim o desejar…

(Fim de transcrição)
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Entendemos que qualquer salafrário tem o direito de se regenerar, achamos isso positivo e louvável, mas não temos ilusões:
Só muito raramente um indivíduo destes se regenera completamente e muito mais raramente se transforma numa pessoa íntegra, idónea, confiável, defensora e praticante dos valores maiores da sociedade e implacável para com a patifaria, o arbítrio e o gangsterismo que minam TODAS as nossas instituições, que destroem a sociedade e molestam permanentemente os cidadãos, como José Sá Fernandes se exibe... e como qualquer figura pública deveria ser, principalmente na política, para que a sociedade seja digna e haja democracia.
Para nos enganar, José Sá Fernanades esconde este seu passado e as consequências funestas de “ter o rabo preso” por causa dele. Este seu passado, que lhe moldou a falta de civismo e de idoneidade que constatamos hoje e permitem os crimes enumerados, TODOS eles (crimes) sem qualquer justificação ou necessidade, crimes gratuítos.

Político Safardana é o que não falta, por aí. A maioria deles até já nem tentam disfarçar; têm os seus apoios e fidelidades estabilizados, comprados com muitos favorecimentos, à custa dos "longos anos" com o controlo, MAFIOSO, da governação e doutros cargos poderosos, não têm que se preocupar; até porque os descontentes abstêm-se por falta de alternativas que mereçam o voto e eles ignoram; é como se nada se passasse.
Este (José Sá Fernandes) "aparece" a tentar "pescar em água turvas", ocupando o espaço deixado pelo descrédito dos outros; aparece com fama de impoluto lutador contra a corrupção, quando afinal é apenas "mais um" salafrário, malfeitor. Um deles, igual aos outros!

Aliás, esta sua "obsessão" pela "corrupção" em perfeita sintonia com uma certa campanha, orquestrada, para desviar atenções e garantir impunidade à alta criminalidade e ao gangsterismo generalizados, eles sim os nossos GRANDES flagelos porque vêm de dentro das instituições, já nos tinha levantado suspeitas sobre o real carácter e objectivos de José Sá Fernandes... Foi devido a essas "suspeitas", a essa desconfiança, que desisti de votar nele quase no último momento e decidi continuar a abster-me. O meu desespero de agora seria bem maior se ele me tivesse conseguido enganar a ponto de receber o meu voto. Salafrário dum raio!
Desgraçadamente, confirmam-se as nossas suspeitas, da pior e mais atroz forma possível: constatando e sendo vítimas dos crimes que a sua mentalidade de marginal consente e este seu passado estimula sejam praticados por quem depende dele.

Comparativamente com o gangsterismo referido, a "corrupção" que tanto preocupa José Sá Fernandes e outras ALTAS figuras envolvidas em crimes piores, não passa duma coisa quase banal e insignificante... E olhem que eu sou, visceralmente, contra a corrupção TAMBÉM, mas sou, muito mais, contra outros crimes mais graves e mais pérfidos.
Isso é que me dana: que estes salafrários armem em "chicos espertos" a tentar enganar o pagode sem medirem as desastrosas consequências dos seus actos infames e o poder destrutivo destes logros no ânimo dos cidadãos e sua confiança no Mundo e na vida.
"Chico esperto" é mesmo assim: pensa que engana toda a gente eternamente. Cretinos!

José Sá Fernandes deve estar a preparar-se para ser um dos próximos convidados do Bilderberg. Tem todos os requesitos necessários...

Político Safardana é o que não falta, por aí!
O "presidiário" refere que vendia drogas a: "amigos nossos, dessa mesma faixa etária, que hoje são políticos, médicos, juízes, advogados, artistas, etc."

Político Safardana é o que não falta, por aí. O que não se encontra é gente honesta, digna e idónea entre esses salafrários: os políticos TODOS.

Campanha:

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Acabemos com esta Bandalheira que é a "VIDA" POLÍTICA

APELO!
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