2011/08/24

O Caso Maddie McCann e os "comentários"



O texto que se segue é transcrição dum comentário que não consegui inserir numa notícia do Semanário Sol, em 21 de Março de 2008 (há mais de 3 anos, portanto).

Reescrevo-o aqui porque os McCann, segundo se diz, decidiram reabrir o processo (a Scotland Yard vai continuar a investigar) e, por isso, reeditam-se, entre nós, estes comentários e argumentos NAUSEABUNDOS, próprios da PROPAGANDA NAZI.
Se a escumalha volta aos mesmos argumentos DA PROPAGANDA NAZI, para proteger criminosos perseguindo inocentes (que é para isso mesmo que serve a propaganda NAZI, ou condicionamento psicológico NAZI, que têm como "missão", criar falsas realidades e falsos conceitos e falsas lógicas, que são repetidas até à exaustão de modo a condicionar psicologicamente A GENERALIDADE DAS PESSOAS que devem passar a assimilar e a "aderir" as teses - da propaganda NAZI); ae a escumalha volta aos mesmos argumentos pérfidos, justifica-se que eu reedite e divulgue esta denúncia dessa estratégia torpe a que estmaos permanentemente sujeitos, quer em relação aos McCann, quer em relação qo processo Casa Pia, quer em relação a muitos outros casos e processos.

Aqui fica a reedição do meu comentário:

A edição do Sol online tinha, até ontem, uma notícia informando que 2 jornais ingleses tinham decidido indemnizar os McCann devido às notícias falsas e difamatórias que publicaram sobre o caso Maddie.


Ontem tentei deixar um comentário, com o conteúdo que se segue, mas não consegui.


Não sei se foi censura premeditada, mas isso também não interessa. Vou publicar o comentário aqui porque, pelo sim pelo não, não tolero censura, nem mesmo se ela for acidental.

O teor do comentário é este (guardei-o, à cautela, e porque já me aconteceu outras vezes):

Por algum motivo que não se compreende, não consigo aceder aos comentários aqui.


Vim para deixar um novo comentário indignado com as enormidades e sabujices que aqui li noutros comentários.


Visto que não tenho acesso aos comentários, terei de responder de memória.


Entre os comentários absurdos e primários que li sobressaem dois “argumentos” que considero de bradar aos céus.


Um deles é que os McCann devem permanecer arguidos e suspeitos, é lícita a convicção de que são culpados porque a P.J. “pode vir a encontrar o corpo da menina”…


Ah pois! E se estes P.J. não encontrarem nada podem sempre os seus filhos, ou netos, vir um dia a encontrar, mesmo que já nada se possa concluir acerca da autoria do crime (se é que há esse crime) .


O cidadão tem prazos para tudo; os McCann até só teriam um prazo de seis meses para processar os jornais portugueses pelas enormidades que publicaram, mas os P.J.s, esses têm todo o tempo de Mundo e mais algum para, hipoteticamente, provarem as suas teses absurdas e sem fundamento. E se nunca provarem “podia haver a possibilidade de provarem” sendo que isso também constitui “prova” como aconteceu no Julgamento do Casa da Joana.


O que raio terão na cabeça pessoas que argumentam assim? Em que realidade vivem? Será que, para esses, a realidade, palpável, existe? Eu duvido!


Um outro argumento, também este “velho e batido” é o de que os McCann são culpados, mesmo que estejam inocentes, por causa da negligência, por terem deixado 3 crianças a dormir enquanto foram jantar.


Se todas as pessoas que negligenciam crianças fossem para a cadeia a sociedade ficava despovoada.


Mas não é SÓ por isso que este argumento me tira do sério. É porque ele é um exemplo acabado, refinado da estratégia da propaganda nazi e evidencia um carácter bem primário e vil por parte de quem o usa, estimula, difunde, defende. Também porque é muito usado e abusado noutras circunstâncias, como forma de garantir impunidade (e tolerância) para com criminosos e seus cúmplices, que assim deixam de ser culpados dos seus crimes monstruosos.


Só quem tenha filhos e sentimentos humanos é que consegue imaginar a dor e fragilidade emocional de quem vê desaparecer um filho. E, certamente que os próprios McCann não conseguem evitar o sentimento do remorso, de se recriminarem por essa “negligência”, facto que contribui para a sua fragilidade emocional. Da parte da “estratégia nazi” o facto é aproveitado e explorado até para além do limite, numa verdadeira campanha terrorista de chantagem emocional, coacção e terrorismo psicológicos, destinados a dificultar a acção daqueles pais e destinados, sobretudo, a garantir impunidade aos monstros criminosos que andam por aí a raptar as nossas crianças, tal como fizeram no caso da Joana.


Esses monstros criminosos é que, para se protegerem e garantirem impunidade, fomentam este terrorismo psicológico para além da estratégia, pérfida, infame, com a colaboração da justiça, de transformar os McCann em suspeitos, em acusados segundo as intenções e desígnios da P.J., de modo a que eles tenham de se preocupar mais consigo próprios e com a sua defesa do que com o desaparecimento da filha e com o que lhe aconteceu, ;


De modo a que, sobretudo, as discussões e opinião pública se preocupem mais com a culpa ou não culpa dos McCann do que com o desaparecimento de mais uma criança e com a existência de criminosos com cumplicidades e impunidades ao mais alto nível da justiça e do estado. A opinião pública deve-se preocupar mais com a culpa dos McCann, até porque tem de haver aquele sentimento de fundo de que são SEMPRE culpados, se não do desaparecimento, ao menos por negligência. E as discussões centram-se aí e ficam-se por aí; o cerne da questão e o grande problema que representa para a sociedade ficam esquecidos, marginalizados; inverte-se a lógica das coisas e as prioridades.


Que excelente, que paraíso para os monstros criminosos que raptam crianças!


Já fizeram o mesmo no caso da Joana e com tal êxito que “perderam a cabeça” embriagados com as garantias de impunidade e acharam que podiam também raptar esta criança, mesmo sendo filha de ingleses e ricos.


Estes meandros da propaganda nazi em que vivemos sufocados têm destas coisa: têm soluções e estratégia para encobrir e nos fazer engolir todas as patifarias, até as mais infames, garantindo impunidade aos respectivos criminosos que são, em última análise, quem nos governa.


Os pais é que são culpados, nem que seja por negligência! Onde é que eu já ouvi isto? É uma história antiga que não posso contar aqui e agora.


Segundo este terrorismo psicológico, os pais, as vítimas, são sempre culpados e a culpa dos criminosos não tem importância nenhuma. Os criminosos têm o direito de existir e praticar os seus crimes, com a conivência e envolvimento das polícias, com vencimentos pagos por nós, porque as vítimas é que têm de ser capazes de prevenir e evitar os crimes…


Acordem gente! No caso das crianças como em todos os outros casos, os criminosos arranjam sempre maneira de praticar os seus crimes, por maiores que sejam as precauções.


É para nos proteger de criminosos, para perseguir, punir e prender os criminosos que existem polícias, tribunais, cadeias. Mas não! Para as cadeias vão os inocentes e a justiça entretém-se a perseguir as pessoas de bem… a mando de criminosos. A polícia, essa, está envolvida, pelo menos em muitos casos, com os criminosos. E tudo isto tem vencimentos pagos com o nosso dinheiro, das vítimas.


Quem defende e repete essas teorias deve achar que devemos viver todos nós em prisões e as nossas crianças em jaulas, em celas, para nos protegermos eficazmente de criminosos… e para que os criminosos possam existir e ter liberdade à vontade. Ou então um chip...


E assim se destrói, pelas nossas próprias mãos (pelas mãos de alguns vretinos, que não pelas minhas), o que podia ser uma linda sociedade de paz, liberdade e progresso!


Tenho pena de vós. Se é verdade (eu acho que é verdade) que "Quem semeia ventos colhe tempestades" e que "Quem com ferros mata, com ferros morre", acho que ninguém devia ser tão inconsciente ao ponto de merecer e favorecer o castigo que vocês merecem. Hoje são vocês os predadores a “morder” e maltratar os outros, colaborando com esse terrorismo nazi. Amanhã podem ser vocês as vítimas… de vós próprios, da sociedade e conceitos absurdos que ajudaram a edificar. Mas tenho ainda mais pena das vítimas se essas patifarias que vocês favorecem vitimarem outros que não vós.


Talvez porque eles não estudaram representação, ainda há os que não gostam da cara dos McCann e acham que isso lhes dá legitimidade para dizer horrores.. Enfim! Não sairíamos mais daqui.


Eu acho que os McCann não estão a actuar correctamente. Se eu estivesse no lugar deles, com os recursos que eles têm, esta criança já teria aparecido! Mas isso pode ser efeito desta fragilização que refiro... ou talvez também eles tenham a cabeça cheia de conceitos absurdos que não lhes permitem analisar a questão correctamente...


Se eu puder colaborar em alguma coisa, para esclarecer este caso, fá-lo-ei, por todas as nossas crianças, que merecem, apenas com uma condição: que esteja incluído o caso da Joana!





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APELO!
Participação Cívica e Direitos Fundamentais:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
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