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Concordo com Albizzia. Se o critério fosse seriedade não teríamos candidatos.
Podemos discutir isso, caso a caso, se for necessário... ou deixar a avaliação à consideração da população...
Portanto, quanto a esse requisito, estão todos em pé de igualdade...Isto é tudo uma palhaçada, não agrava nem desagrava com a participação, nos debates, desses referidos pelo Pedro.
Outra questão, bem diferente, é a formalização da candidatura, que, essa sim, deve ser condição para participar nos debates...
Mas, o que me parece mais interessante nesta discussão é mesmo a "expressão eleitoral" de cada candidato.
Que grande treta, Pedro!Expressão eleitoral?
Sem dúvida!
Desde que todos e cada um assumam, com seriedade, a sua verdadeira "expressão eleitoral". Não se esqueça de que existem mais de 45% dos eleitores que não se revêem nestes candidatos...
Está claro que os "candidatos do sistema", e o sistema, têm todo o interesse em avaliar, à priori, a expressão eleitoral dos outros que não podem tê-la porque são desconhecidos, sem se preocuparem com o repúdio de que são alvo, por parte dos eleitores, que se manifesta através da sua, reduzida e decrescente, "expressão eleitoral"...
O restante "trabalho" de legitimação dos desmandos duns quantos patifes com representatividades diminutas é feito pela vigarice do próprio sistema eleitoral.
O que me preocupa, no meio disto tudo, é que não é possivel resolver os problemas do país sem a população do país e, de entre ela, sem os seus elementos mais válidos e íntegros, que estão totalmente excluídos do actual panorama político.
Por isso tenho dito e repito: é necessário e imperioso valorar a abstenção, com todas as consequências.
Não se pode ter esperança na melhoria da "qualidade" da classe política, enquanto se mantiver um sistema eleitoral, vigarista e nazi, que necessita de excluir, do mapa dos cidadãos com direitos, tão elevadas percentagens de eleitores, para se "legitimar".
É apenas uma, simples, questão de introduzir, nos critérios, a isenção e objectividade necessários, com correspondência nos sentimentos da população.
A política tem de deixar de ser o domínio de "extra-terrestres" com legitimidade para validarem os seus próprios critérios, absurdos!
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