Vive La France!
Em França. Após a contestação à Lei do Primeiro Emprego (CPE), que durou várias semanas, começada pelos estudantes e depois assumida também pelos sindicatos, o Presidente Jacques Chirac e o Primeiro Ministro, Dominique de Villepin decidiram revogar o polémico artigo 8 da lei.
É nestas ocasiões que lamento não ter nascido em França…
Cá, nem os estudantes se empenham neste tipo de lutas, nem o movimento sindical se uniria aos estudantes (nunca o fez! Nem se unem entre eles) mesmo que por um objectivo comum, superior, do interesse de todos… Porque esta gente não sabe lutar por objectivos comuns. Cada um tem o seu quintalzinho (e as suas “competências”) de cujos limites não se pode sair nem entrar. A cidadania é coisa que desconhecem. Eles não têm “obrigações” de cidadania, gerais, só particulares… Cada um preocupa-se, APENAS, com as lutas e os interesses particulares do seu grupo ideológico… Essa tacanhez tem um efeito pernicioso nas perspectivas de resolução dos nossos problemas (que deviam estar para além das ideologias de cada indivíduo ou grupo).
Mesmo em relação à luta, em França, os sindicatos portugueses ensaiaram umas tímidas manifestações, mas desistiram depressa, como sempre. A liderança dos Sindicatos está tão desacreditada que já ninguém lhes liga, ninguém acredita neles. É o preço que se paga por sucessivos desenganos, para não dizer coisa pior. É o preço que se paga por “se ser sapateiro” e tentar “tocar rabecão”. Tal como acontece com os políticos, a culpa é deles, exclusivamente deles… mas eles desculpam-se dizendo que a culpa “é dos outros” (reforçando as ideias, cretinas, de que falei recentemente, e as mensagens subliminares, perversas, que mantêm a maioria dos cidadãos afastados, descrentes, não mobilizáveis e sem esperança)… E o descalabro da nossa situação permanece… como convém aos objectivos dos “neo-cons”!
Mas há pontos de coincidência entre o que se passa cá e se tem passado lá (em França). Ora vejam
Le Figaro (20 de Março): PAS QUESTION de céder à l'ultimatum lancé par les anti-CPE! Jacques Chirac et Dominique de Villepin sont, plus que jamais, décidés à ne pas retirer le CPE et à mettre ainsi fin à cette malédiction qui veut que, depuis 1986, la droite plie systématiquement devant les manifestations de jeunes.
Samedi, la mobilisation contre le contrat première embauche s'est renforcée par rapport aux précédentes manifestations. Entre 503 600 manifestants, selon le ministère de l'Intérieur, et 1 500 000 pour la CGT ont participé à plus de 160 défilés dans toute la France
Tradução (livre) : Está fora de questão ceder ao ultimato lançado pelos anti-CPE! Chirac e Villepin estão, mais do que nunca, decididos a não retirar o CPE e a acabar, também, com esta maldição que determina que, desde 1986, a direita vergue, sistematicamente, perante as manifestações dos jovens (comentário: está certo! Assim é que deve ser! Afinal os jovens é que são o futuro.)
No Sábado, a mobilização contra o CPE reforçou-se em relação às manifestações precedentes. Manifestaram-se 503 600 pessoas, segundo o Ministério do Interior e 1 500 mil pessoas, segundo a CGT, em 160 concentrações realizadas em toda a França.
Blog 20 Minutes : Ces derniers jours dans le milieu médiatique et politique, j'ai entendu un argument assez souvent : "Ce n'est pas la rue qui gouverne". Un ministre m'a expliqué au téléphone que ceux qui ne veulent pas du CPE sont des "conservateurs" et qu'en aucun cas il ne fallait céder devant la rue, "sinon on ne pourrait plus jamais rien faire dans ce pays". Hervé Mariton (député villepiniste - si si ça existe) m'a tenu les mêmes propos sur le plateau de "Piques et polémiques" (émission diffusée dimanche sur France 3 Ile-de-France). Anyhow explique la même chose sur son blog: Ce qui me choque profondément dans cette histoire, c'est de voir tout à l'heure, en tête d'un cortège de lycéens, une banderole qui proclame: "C'est la rue qui décide". Non, en France, ce n'est pas la rue qui décide, désolé! Nous avons des institutions. Les Français sont régulièrement consultés dans des élections. La prochaine échéance, c'est dans un an tout juste.
Tradução : Nestes últimos dias escutei, com muita frequência, nos meios mediáticos e políticos, este argumento: “Não é a Rua que governa” (Salazar também não queria “que o governo caísse nas ruas)
Um ministro explicou-me, ao telefone, que os que não querem o CPE são “conservadores” e que, em qualquer caso, não se deve ceder perante a pressão das ruas, “se não nunca mais se poderá fazer o que quer que seja neste País”.
Hervé Mariton (deputado Villepinista – se é que isso existe) defendeu os mesmos argumentos no painel “Piques et polémiques” (emitido aos domingos pela “France 3”)
“Anyhow” explica estes mesmos “argumentos” no seu blog: O que me choca profundamente, nesta história, é ver, a toda a hora, à cabeça duma marcha de estudantes, uma bandeira que proclama: “É a vontade da rua que decide”. Não! Em França não é a vontade da rua que decide! Nós temos instituições. Os franceses são regularmente consultados, aquando das eleições. A próxima oportunidade é, precisamente, daqui a um ano.
Comentário: Já me pronunciei, aqui, em várias outras ocasiões e a propósito doutros “acontecimentos” alguns internos, acerca destas concepções que considero absolutamente reaccionárias, oportunistas e, em todo o caso, criminosas em relação aos interesses dos povos. Estamos fartos de ouvir argumentos destes ou semelhantes, cá também. Até há aquela “tema de pregação” constante, por parte dos “fazedores de opinião” louvaminhando o P.M. e o governo “pela coragem em tomar medidas impopulares”; ou aquela outro “tema de pregação” que consiste nas acusações de populismo, sempre que alguém defende objectivos ou medidas que melhoram e facilitam a vida dos cidadãos.
Pois eu quero dizer, aqui, alto e bom som, que: ESTES ARGUMENTOS SÃO REACCIONÁRIOS, NAZIS, NEO-CONS, ANTI-DEMOCRÁTICOS E ABSURDOS, nas sociedades dos nossos dias. Os políticos são eleitos para governar, para resolver os problemas da população; devem conformar-se com a vontade e a opinião da população DE TODA A POPULAÇÃO, porque toda a população é afectada e tem o direito de ser escutada e considerada.
Portanto, naquela questão concreta, eu arriscaria dizer que “a Rua” tem mais legitimidade para se pronunciar do que o próprio governo (porque este não considera nem quer saber da opinião dos abstencionistas, que só podem manifestar-se nas ruas).
Mas os “nossos” sistemas eleitorais são vigaristas por isso mesmo e para isso mesmo: para fornecer suporte a estes argumentos e procedimentos nazis e permitir a sua continuidade durante toda uma legislatura, independentemente da opinião e vontade da maioria dos cidadãos, que se vêem afectados e a sociedade a ser destruída, em nome de interesses inconfessáveis e abjectos que logram controlar os ocupantes do poder.
Apesar da referência ao conteúdo do blog “20 Minutes”, não concordo com o autor, na análise que faz desta questão. Eu também acho que a governação não se pode decidir nas ruas e que as instituições têm de funcionar de forma democrática, ao contrário do que acontece agora. Também acho que o descontentamento manifestado nas ruas é legítimo e os políticos são os únicos culpados de ele acontecer, até pelas “patifarias” que cometem, como é referido lá, mas…
No que concerne às decisões governativas, elas têm de passar a ter em conta TODOS os cidadãos; isto é: deve ser valorada a abstenção, com todas as consequências, e as decisões devem ser referendadas sempre que necessário… Tratar os cidadãos como gente esclarecida e culta é a melhor forma de ascendermos a esse estado e de se resolverem os problemas das sociedades (porque as soluções existem nas próprias sociedades). Este é também o único meio de acabar com os perigos do aparecimento dos salvadores “nazis” (e de acabar com o actual oportunismo e bandalheira que nos vão degradando e saturando)
Porque é que eu lamento não ter nascido em França?
Porque, cá, a rafeirice é a regra predominante e os conluios conduzem, sistematicamente, estas lutas ao fracasso (de que os cidadãos já se cansaram e por isso não ligam às centrais sindicais).
Mas, lá, a determinação “da Rua” não se deixou vencer por argumentos falaciosos nem pelas inúmeras provocações (dos neo-cons e da polícia) e respectivos distúrbios e violências. A democracia obteve mais uma vitória (ainda que incipiente) e conseguiu travar, pelo menos por esta vez, a sanha destruidora da lógica da barbárie, que se instalou nas classes dirigentes.
E aconteceu isto:
Le Fígaro (10 de Abril): Jacques Chirac a «décidé de remplacer l'article 8 (CPE) de la loi sur l'égalité des chances par un dispositif en faveur de l'insertion professionnelle des jeunes en difficulté». Le texte, d’ores et déjà déposé par les parlementaires UMP, «pourraient être adopté dans les tous prochains jours».
Tradução : Jacques Chirac «decidiu substituir o artigo 8 do CPE, sobre a igualdade de oportunidades por um dispositivo a favor da inserção profissional dos jovens em dificuldades”. O texto, já depositado pelos parlamentares UMP, “pode ser adoptado nos próximos dias”.
Mesmo assim, os sindicatos e os estudantes prometem não desmobilizar enquanto a lei não for promulgada…
Será que as centrais sindicais portuguesas não querem fazer uma reciclagem da mentalidade, tacanha, dos seus dirigentes, em França?
Em todo o caso…
Vive La France!
É nestas ocasiões que lamento não ter nascido em França…
Cá, nem os estudantes se empenham neste tipo de lutas, nem o movimento sindical se uniria aos estudantes (nunca o fez! Nem se unem entre eles) mesmo que por um objectivo comum, superior, do interesse de todos… Porque esta gente não sabe lutar por objectivos comuns. Cada um tem o seu quintalzinho (e as suas “competências”) de cujos limites não se pode sair nem entrar. A cidadania é coisa que desconhecem. Eles não têm “obrigações” de cidadania, gerais, só particulares… Cada um preocupa-se, APENAS, com as lutas e os interesses particulares do seu grupo ideológico… Essa tacanhez tem um efeito pernicioso nas perspectivas de resolução dos nossos problemas (que deviam estar para além das ideologias de cada indivíduo ou grupo).
Mesmo em relação à luta, em França, os sindicatos portugueses ensaiaram umas tímidas manifestações, mas desistiram depressa, como sempre. A liderança dos Sindicatos está tão desacreditada que já ninguém lhes liga, ninguém acredita neles. É o preço que se paga por sucessivos desenganos, para não dizer coisa pior. É o preço que se paga por “se ser sapateiro” e tentar “tocar rabecão”. Tal como acontece com os políticos, a culpa é deles, exclusivamente deles… mas eles desculpam-se dizendo que a culpa “é dos outros” (reforçando as ideias, cretinas, de que falei recentemente, e as mensagens subliminares, perversas, que mantêm a maioria dos cidadãos afastados, descrentes, não mobilizáveis e sem esperança)… E o descalabro da nossa situação permanece… como convém aos objectivos dos “neo-cons”!
Mas há pontos de coincidência entre o que se passa cá e se tem passado lá (em França). Ora vejam
Le Figaro (20 de Março): PAS QUESTION de céder à l'ultimatum lancé par les anti-CPE! Jacques Chirac et Dominique de Villepin sont, plus que jamais, décidés à ne pas retirer le CPE et à mettre ainsi fin à cette malédiction qui veut que, depuis 1986, la droite plie systématiquement devant les manifestations de jeunes.
Samedi, la mobilisation contre le contrat première embauche s'est renforcée par rapport aux précédentes manifestations. Entre 503 600 manifestants, selon le ministère de l'Intérieur, et 1 500 000 pour la CGT ont participé à plus de 160 défilés dans toute la France
Tradução (livre) : Está fora de questão ceder ao ultimato lançado pelos anti-CPE! Chirac e Villepin estão, mais do que nunca, decididos a não retirar o CPE e a acabar, também, com esta maldição que determina que, desde 1986, a direita vergue, sistematicamente, perante as manifestações dos jovens (comentário: está certo! Assim é que deve ser! Afinal os jovens é que são o futuro.)
No Sábado, a mobilização contra o CPE reforçou-se em relação às manifestações precedentes. Manifestaram-se 503 600 pessoas, segundo o Ministério do Interior e 1 500 mil pessoas, segundo a CGT, em 160 concentrações realizadas em toda a França.
Blog 20 Minutes : Ces derniers jours dans le milieu médiatique et politique, j'ai entendu un argument assez souvent : "Ce n'est pas la rue qui gouverne". Un ministre m'a expliqué au téléphone que ceux qui ne veulent pas du CPE sont des "conservateurs" et qu'en aucun cas il ne fallait céder devant la rue, "sinon on ne pourrait plus jamais rien faire dans ce pays". Hervé Mariton (député villepiniste - si si ça existe) m'a tenu les mêmes propos sur le plateau de "Piques et polémiques" (émission diffusée dimanche sur France 3 Ile-de-France). Anyhow explique la même chose sur son blog: Ce qui me choque profondément dans cette histoire, c'est de voir tout à l'heure, en tête d'un cortège de lycéens, une banderole qui proclame: "C'est la rue qui décide". Non, en France, ce n'est pas la rue qui décide, désolé! Nous avons des institutions. Les Français sont régulièrement consultés dans des élections. La prochaine échéance, c'est dans un an tout juste.
Tradução : Nestes últimos dias escutei, com muita frequência, nos meios mediáticos e políticos, este argumento: “Não é a Rua que governa” (Salazar também não queria “que o governo caísse nas ruas)
Um ministro explicou-me, ao telefone, que os que não querem o CPE são “conservadores” e que, em qualquer caso, não se deve ceder perante a pressão das ruas, “se não nunca mais se poderá fazer o que quer que seja neste País”.
Hervé Mariton (deputado Villepinista – se é que isso existe) defendeu os mesmos argumentos no painel “Piques et polémiques” (emitido aos domingos pela “France 3”)
“Anyhow” explica estes mesmos “argumentos” no seu blog: O que me choca profundamente, nesta história, é ver, a toda a hora, à cabeça duma marcha de estudantes, uma bandeira que proclama: “É a vontade da rua que decide”. Não! Em França não é a vontade da rua que decide! Nós temos instituições. Os franceses são regularmente consultados, aquando das eleições. A próxima oportunidade é, precisamente, daqui a um ano.
Comentário: Já me pronunciei, aqui, em várias outras ocasiões e a propósito doutros “acontecimentos” alguns internos, acerca destas concepções que considero absolutamente reaccionárias, oportunistas e, em todo o caso, criminosas em relação aos interesses dos povos. Estamos fartos de ouvir argumentos destes ou semelhantes, cá também. Até há aquela “tema de pregação” constante, por parte dos “fazedores de opinião” louvaminhando o P.M. e o governo “pela coragem em tomar medidas impopulares”; ou aquela outro “tema de pregação” que consiste nas acusações de populismo, sempre que alguém defende objectivos ou medidas que melhoram e facilitam a vida dos cidadãos.
Pois eu quero dizer, aqui, alto e bom som, que: ESTES ARGUMENTOS SÃO REACCIONÁRIOS, NAZIS, NEO-CONS, ANTI-DEMOCRÁTICOS E ABSURDOS, nas sociedades dos nossos dias. Os políticos são eleitos para governar, para resolver os problemas da população; devem conformar-se com a vontade e a opinião da população DE TODA A POPULAÇÃO, porque toda a população é afectada e tem o direito de ser escutada e considerada.
Portanto, naquela questão concreta, eu arriscaria dizer que “a Rua” tem mais legitimidade para se pronunciar do que o próprio governo (porque este não considera nem quer saber da opinião dos abstencionistas, que só podem manifestar-se nas ruas).
Mas os “nossos” sistemas eleitorais são vigaristas por isso mesmo e para isso mesmo: para fornecer suporte a estes argumentos e procedimentos nazis e permitir a sua continuidade durante toda uma legislatura, independentemente da opinião e vontade da maioria dos cidadãos, que se vêem afectados e a sociedade a ser destruída, em nome de interesses inconfessáveis e abjectos que logram controlar os ocupantes do poder.
Apesar da referência ao conteúdo do blog “20 Minutes”, não concordo com o autor, na análise que faz desta questão. Eu também acho que a governação não se pode decidir nas ruas e que as instituições têm de funcionar de forma democrática, ao contrário do que acontece agora. Também acho que o descontentamento manifestado nas ruas é legítimo e os políticos são os únicos culpados de ele acontecer, até pelas “patifarias” que cometem, como é referido lá, mas…
No que concerne às decisões governativas, elas têm de passar a ter em conta TODOS os cidadãos; isto é: deve ser valorada a abstenção, com todas as consequências, e as decisões devem ser referendadas sempre que necessário… Tratar os cidadãos como gente esclarecida e culta é a melhor forma de ascendermos a esse estado e de se resolverem os problemas das sociedades (porque as soluções existem nas próprias sociedades). Este é também o único meio de acabar com os perigos do aparecimento dos salvadores “nazis” (e de acabar com o actual oportunismo e bandalheira que nos vão degradando e saturando)
Porque é que eu lamento não ter nascido em França?
Porque, cá, a rafeirice é a regra predominante e os conluios conduzem, sistematicamente, estas lutas ao fracasso (de que os cidadãos já se cansaram e por isso não ligam às centrais sindicais).
Mas, lá, a determinação “da Rua” não se deixou vencer por argumentos falaciosos nem pelas inúmeras provocações (dos neo-cons e da polícia) e respectivos distúrbios e violências. A democracia obteve mais uma vitória (ainda que incipiente) e conseguiu travar, pelo menos por esta vez, a sanha destruidora da lógica da barbárie, que se instalou nas classes dirigentes.
E aconteceu isto:
Le Fígaro (10 de Abril): Jacques Chirac a «décidé de remplacer l'article 8 (CPE) de la loi sur l'égalité des chances par un dispositif en faveur de l'insertion professionnelle des jeunes en difficulté». Le texte, d’ores et déjà déposé par les parlementaires UMP, «pourraient être adopté dans les tous prochains jours».
Tradução : Jacques Chirac «decidiu substituir o artigo 8 do CPE, sobre a igualdade de oportunidades por um dispositivo a favor da inserção profissional dos jovens em dificuldades”. O texto, já depositado pelos parlamentares UMP, “pode ser adoptado nos próximos dias”.
Mesmo assim, os sindicatos e os estudantes prometem não desmobilizar enquanto a lei não for promulgada…
Será que as centrais sindicais portuguesas não querem fazer uma reciclagem da mentalidade, tacanha, dos seus dirigentes, em França?
Em todo o caso…
Vive La France!