A Sociedade está doente, o País está doente. Todos o dizem, todos o constatam, todos o sabem.
A característica fundamental das pessoas, da humanidade, é a sua capacidade para resolver problemas. Sempre foi assim; foi por isso que evoluímos, que nos diferenciámos dos outros animais.
Essa característica dos seres humanos não se esgotou, pelo contrário.
Porém, à medida que as sociedades foram evoluído e criando condições e regras que nos regessem e preservassem, alguns se foram apropriando, indevidamente, das estruturas de controlo, não para que cumprissem a sua função, mas, ao contrário, para que não a cumprissem, podendo ser usadas em benefício próprio, contra-natura.
A sociedade está doente! O diagnóstico está feito!
Então porque é que não se tratam as doenças das sociedades actuais?
Por duas ordens de motivos:
Por um lado porque uns padecem e outros lucram. Embora tenhamos que reconhecer que “estes outros” padecem muito mais do que as suas vítimas: são misantropos viciados, dependentes dos seus próprios crimes. No tempo da escravatura, era facto que os “senhores de escravos” eram mais escravos da escravatura do que os próprios escravos. Estes, actualmente, também são escravos da sua própria perfídia, da ganância, da sua infâmia, da prepotência, do arrivismo, do reaccionarismo, da cegueira, da estupidez.
Por outro lado por falta de lucidez das “vítimas”…
A máquina poderosa de “controlo da mente” que usa a propaganda e a manipulação, para baralhar e confundir as pessoas, as impedir de “encontrar o caminho”, é muito eficiente: a maioria das pessoas pensa e fala sobre estas coisas como quem mastiga pastilha elástica… repetem, repetem e repetem… mas sem alguma saída praticável, objectiva, digna, democrática… a não ser alguma em que os próprios substituam os actuais “donos” do nosso destino colectivo. Ou seja, uma qualquer tão má ou pior do que as actuais. E assim, a culpa de todos os males passa a ser “dos outros”…. Poderíamos dizer que, à semelhança dos que lucram, também uma parte destes está viciada na “contestação”, na maledicência… nem que seja dizer mal da maledicência.
Depois há uma larga maioria, perdida, tresmalhada, convencida da sua insignificância individual, por um lado, e eivada de individualismo cretino, por outro, que não se apercebe do seu enorme poder colectivo, nem do que é necessário fazer, quais as atitudes eficientes, a adoptar, para que esse poder se concretize. Num caso como no outro, o problema é de incapacidade de concretização, de falta de objectividade. A esperança reside no facto de ser possível “acordar” estes. Mas para isso é necessário furar a censura e acabar com o monopólio da manipulação… porque têm um ENORME papel, desmesurado mesmo, no comportamento da maioria das pessoas…
Isto tudo para repetir, mais uma vez, que os nossos piores problemas provêm do défice de democracia, não apenas na prática, mas também e sobretudo ao nível das ideias, da generalidade dos teóricos, intelectuais, políticos, notáveis (e candidatos a… ou com pretensões de…)
Estes são alguns dos motivos por que eu defendo a valoração da abstenção, como forma de iniciar uma nova era onde a democracia possa crescer até ao ponto de nos poder salvar… porque só a democracia nos pode salvar.
Mas, vocês sabem; eu sou contra as dissertações teóricas, metafísicas, existencialistas, que, nas actuais circunstâncias, mais se assemelham a “ver as desgraças que nos rodeiam e assobiar para o lado”.
Este estado de coisas, este recalcar e reprimir (terroristicamente se necessário) as características básicas da nossa condição humana, só é possível com uso e abuso (com a imposição prepotente, mesmo) da mentira, da perfídia, do embuste, da falácia…
A tal ponto que a generalidade das pessoas já não acredita em nada… sobretudo na comunicação social e nos políticos… mas também não acredita na justiça, nas instituições, etc.
Isso é terrível, é contraproducente, é destrutivo, impede as “competências e aptidões das pessoas” e vai “produzir os seus efeitos” cedo ou tarde.
Na cegueira da sua própria ganância, confiantes na sua impunidade, prepotentes e arrivistas, cegos, loucos e criminosos, os que nos governam vão destruindo a sua própria “galinha dos ovos de ouro” sem darem por isso…
Alheados da realidade a habituados à mentira, à manipulação e à mistificação, ultrapassam todos os limites sobrevalorizando o efeito, no comportamento das pessoas, das suas mentiras fantasiosas, que colocam no lugar da realidade.
A actuação da generalidade das nossas instituições baseia-se na mentira e na prepotência. A meu ver, é o facto de tolerarmos um sistema eleitoral vigarista e nazi, que está na origem de tudo isto. É aí que nascem e se “legitimam” todas as outras mentiras, falácias e vigarices.
A característica fundamental das pessoas, da humanidade, é a sua capacidade para resolver problemas. Sempre foi assim; foi por isso que evoluímos, que nos diferenciámos dos outros animais.
Essa característica dos seres humanos não se esgotou, pelo contrário.
Porém, à medida que as sociedades foram evoluído e criando condições e regras que nos regessem e preservassem, alguns se foram apropriando, indevidamente, das estruturas de controlo, não para que cumprissem a sua função, mas, ao contrário, para que não a cumprissem, podendo ser usadas em benefício próprio, contra-natura.
A sociedade está doente! O diagnóstico está feito!
Então porque é que não se tratam as doenças das sociedades actuais?
Por duas ordens de motivos:
Por um lado porque uns padecem e outros lucram. Embora tenhamos que reconhecer que “estes outros” padecem muito mais do que as suas vítimas: são misantropos viciados, dependentes dos seus próprios crimes. No tempo da escravatura, era facto que os “senhores de escravos” eram mais escravos da escravatura do que os próprios escravos. Estes, actualmente, também são escravos da sua própria perfídia, da ganância, da sua infâmia, da prepotência, do arrivismo, do reaccionarismo, da cegueira, da estupidez.
Por outro lado por falta de lucidez das “vítimas”…
A máquina poderosa de “controlo da mente” que usa a propaganda e a manipulação, para baralhar e confundir as pessoas, as impedir de “encontrar o caminho”, é muito eficiente: a maioria das pessoas pensa e fala sobre estas coisas como quem mastiga pastilha elástica… repetem, repetem e repetem… mas sem alguma saída praticável, objectiva, digna, democrática… a não ser alguma em que os próprios substituam os actuais “donos” do nosso destino colectivo. Ou seja, uma qualquer tão má ou pior do que as actuais. E assim, a culpa de todos os males passa a ser “dos outros”…. Poderíamos dizer que, à semelhança dos que lucram, também uma parte destes está viciada na “contestação”, na maledicência… nem que seja dizer mal da maledicência.
Depois há uma larga maioria, perdida, tresmalhada, convencida da sua insignificância individual, por um lado, e eivada de individualismo cretino, por outro, que não se apercebe do seu enorme poder colectivo, nem do que é necessário fazer, quais as atitudes eficientes, a adoptar, para que esse poder se concretize. Num caso como no outro, o problema é de incapacidade de concretização, de falta de objectividade. A esperança reside no facto de ser possível “acordar” estes. Mas para isso é necessário furar a censura e acabar com o monopólio da manipulação… porque têm um ENORME papel, desmesurado mesmo, no comportamento da maioria das pessoas…
Isto tudo para repetir, mais uma vez, que os nossos piores problemas provêm do défice de democracia, não apenas na prática, mas também e sobretudo ao nível das ideias, da generalidade dos teóricos, intelectuais, políticos, notáveis (e candidatos a… ou com pretensões de…)
Estes são alguns dos motivos por que eu defendo a valoração da abstenção, como forma de iniciar uma nova era onde a democracia possa crescer até ao ponto de nos poder salvar… porque só a democracia nos pode salvar.
Mas, vocês sabem; eu sou contra as dissertações teóricas, metafísicas, existencialistas, que, nas actuais circunstâncias, mais se assemelham a “ver as desgraças que nos rodeiam e assobiar para o lado”.
Este estado de coisas, este recalcar e reprimir (terroristicamente se necessário) as características básicas da nossa condição humana, só é possível com uso e abuso (com a imposição prepotente, mesmo) da mentira, da perfídia, do embuste, da falácia…
A tal ponto que a generalidade das pessoas já não acredita em nada… sobretudo na comunicação social e nos políticos… mas também não acredita na justiça, nas instituições, etc.
Isso é terrível, é contraproducente, é destrutivo, impede as “competências e aptidões das pessoas” e vai “produzir os seus efeitos” cedo ou tarde.
Na cegueira da sua própria ganância, confiantes na sua impunidade, prepotentes e arrivistas, cegos, loucos e criminosos, os que nos governam vão destruindo a sua própria “galinha dos ovos de ouro” sem darem por isso…
Alheados da realidade a habituados à mentira, à manipulação e à mistificação, ultrapassam todos os limites sobrevalorizando o efeito, no comportamento das pessoas, das suas mentiras fantasiosas, que colocam no lugar da realidade.
A actuação da generalidade das nossas instituições baseia-se na mentira e na prepotência. A meu ver, é o facto de tolerarmos um sistema eleitoral vigarista e nazi, que está na origem de tudo isto. É aí que nascem e se “legitimam” todas as outras mentiras, falácias e vigarices.
Veja-se, por exemplo, o recente caso do tráfico de armas. Pelo meio foi-se sabendo de ocorrências escandalosas, prepotentes e ilegítimas, de actos repugnantes e criminosos, praticados por polícias, usando as suas funções e competências, que se consumaram com a complacência e cumplicidade dos responsáveis, apesar das denúncias dos lesados (levados à falência), situação que se arrasta há mais duma década.
Alguém minimamente lúcido acredito que este processo venha a produzir efeitos diferentes dos do “Apito Dourado”, da “corrupção na GNR”, da “Casa Pia”, etc., etc., etc.?
Estes processos vão e vêm, mas a realidade objectiva que permitiu os abusos, os crimes, a utilização de cargos por elementos da alta criminalidade, para cometerem os seus crimes impunemente, essa mantém-se e até se intensifica… Donde podemos concluir que estas investigações não passam de “show off”, de espectáculo (mais um) destinado a convencer-nos de que a justiça funciona… (e não tem tempo para actuar no tráfico de droga, poe exemplo, porque está assoberbada com estas “investigações”).
No entanto, no caso do envelope 9, a justiça actuou exactamente da mesma forma que actuaram estes policiais agora acusados, confiscando, abusiva e prepotentemente, os computadores dos jornalistas; isto é: os seus equipamentos de trabalho… Agora, consumada a retaliação e o abuso, nem querem que se fale nisso, como se uma sociedade civilizada o pudesse tolerar… Mas “toda a gente” tolera, a começar pelos deputados e restantes políticos, mercê daquela estranha e absurda protecção que todos os partidos garantem ao PGR… Que meios de chantagem, tenebrosos, terá o PGR, para “domesticar” toda essa gente?
Veja-se, também a actual azáfama, cretina, do governo, que se desdobra em espectáculos, em anúncio de medidas inócuas e inúteis, de leis patetas, em lugar de resolverem os problemas reais, de actuar, com rigor e isenção, nos acontecimentos reais. Alguém, minimamente lúcido e informado, acredita nas boas intenções do governo, ou na eficiência das medidas anunciadas (a não ser para gastar mais dinheiro inutilmente)?
Todos temos experiências e conhecimento de situações que negam em absoluto e contradizem os propósitos e os objectivos propagandeados por essa gente.
Podia apontar como exemplo a ausência de resposta ou resolução deste caso, ou deste, relatando o acontecido.
Podia dizer-vos que, relativamente a este caso, foi recebida, muitos meses depois, uma resposta absurda, cretina, mas que omitia o essencial: a informação de como pagar através do Multibanco. Para “descobrir” foi preciso usar de engenho e “imaginação”, de grande capacidade de dedução, e também de persistência, já que aconteceram algumas tentativas frustradas…
Constatou-se, por mero acaso, que a generalidade das pessoas aguarda que lhe seja enviada informação concreta e objectiva de quanto pagar, como pagar e quando, tal como aconteceu no caso relatado, mas isso não parece ser motivo suficiente para os serviços actuarem adequadamente, mantendo estes os seus procedimentos cretinos e anacrónicos.
Para aqueles que estejam interessados na informação, descreve-se, aqui, como podem os trabalhadores independentes pagar a Segurança Social através do Multibanco: seleccionar “Pagamentos” -> “Estado e Sector Público” -> “Segurança Social” -> “Trab. Independentes” -> “inserir o número de beneficiário (atenção: insere-se o número sem o primeiro e o último algarismos)” -> digitar o mês a pagar na forma AAAAMM (exemplo: 200604, para Abril de 2006) -> seleccionar 1 (um) para “mês completo”, ou 2 (dois) para “diária”. No caso de ter sido feita opção por um escalão, aparece no écran o talão de pagamento com o valor respectivo. Basta confirmar na respectiva tecla.
Alguém me pode explicar porque é que os serviços não fornecem esta informação, nas cartas que enviam aos “contribuintes”? Porque é que foi necessário tanto trabalho e esforço para o descobrir? Só pode ser porque os próprios serviços estão interessados em boicotar o procedimento. E a melhor forma de boicotarem é transformarem-no em inútil, porque não informam os interessados de como usá-lo.
É assim, tal e qual, que vão ser aplicadas as medidas do “Simplex”, anunciadas pelo governo, em mais um “show”, como se fossem um grande feito….
Podia falar-vos disto tudo e de muitas outras coisas… mas prefiro deixar-vos com o comentário de “É curioso” que, como o próprio reconhece, é apenas mais um exemplo dos muitos que obstruem o nosso desenvolvimento e contribuem para transformar a nossa vida num inferno…
“Neste momento o que me preocupa é isto. E esta é uma gota no oceano das medidas de redução do deficet.Redução qual redução? Um organismo público ali para os lados de Algés tem nos seus quadros seis (6) funcionárias com atribuições de limpeza e esse mesmo organismo foi (OBRIGADO) a contratar uma empresa de limpezas, (imposição da centrar de compras) para efectuar a limpeza numa área do edifício que representa perto de 40% da área. As funcionárias continuam por lá com a área a seu cargo reduzida em 40%. Mas o organismo vê todos os meses sair do seu orçamento atribuído 1116 contos. Onde esta a redução de despesas e de pessoal? Não será isto uma acto de corrupção?”
Prefiro deixar-vos com esse comentário, ou com este outro post, publicado neste blog e reproduzido noutros blogues e em vários jornais, onde se comprova que o vice-Presidente do S.T.A, nomeou, para secretário pessoal, um seu sobrinho:
Podia falar-vos disto tudo e de muitas outras coisas… mas prefiro deixar-vos com o comentário de “É curioso” que, como o próprio reconhece, é apenas mais um exemplo dos muitos que obstruem o nosso desenvolvimento e contribuem para transformar a nossa vida num inferno…
“Neste momento o que me preocupa é isto. E esta é uma gota no oceano das medidas de redução do deficet.Redução qual redução? Um organismo público ali para os lados de Algés tem nos seus quadros seis (6) funcionárias com atribuições de limpeza e esse mesmo organismo foi (OBRIGADO) a contratar uma empresa de limpezas, (imposição da centrar de compras) para efectuar a limpeza numa área do edifício que representa perto de 40% da área. As funcionárias continuam por lá com a área a seu cargo reduzida em 40%. Mas o organismo vê todos os meses sair do seu orçamento atribuído 1116 contos. Onde esta a redução de despesas e de pessoal? Não será isto uma acto de corrupção?”
Prefiro deixar-vos com esse comentário, ou com este outro post, publicado neste blog e reproduzido noutros blogues e em vários jornais, onde se comprova que o vice-Presidente do S.T.A, nomeou, para secretário pessoal, um seu sobrinho:
“SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO
Despacho n.º 3849/2006
Nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 354/97, de 16 de Dezembro, e nos artigos 1.º, 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 188/2000, de 12 de Agosto (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 74/2002, de 26 de Março), nomeio secretário pessoal do vice-presidente conselheiro Domingos Brandão de Pinho, e por indicação deste, o licenciado Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho, com efeitos a partir de 1 de Fevereiro de 2006.
1 de Fevereiro de 2006. - O Presidente, Manuel Fernando dos Santos Serra.
in DR 2.ª série - p. 2378 na edição em papel e p. 42 na edição electrónica
Mas também poderia deixar-vos com estas reflexões, ou estas, ou estas, ou com muitas outras...
Nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 354/97, de 16 de Dezembro, e nos artigos 1.º, 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 188/2000, de 12 de Agosto (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 74/2002, de 26 de Março), nomeio secretário pessoal do vice-presidente conselheiro Domingos Brandão de Pinho, e por indicação deste, o licenciado Tiago Filipe Pereira Brandão de Pinho, com efeitos a partir de 1 de Fevereiro de 2006.
1 de Fevereiro de 2006. - O Presidente, Manuel Fernando dos Santos Serra.
in DR 2.ª série - p. 2378 na edição em papel e p. 42 na edição electrónica
Mas também poderia deixar-vos com estas reflexões, ou estas, ou estas, ou com muitas outras...
Isto é a nossa NEGRA realidade, que permanece imutável, a destruir-nos a impedir-nos de ser felizes, de progredir, a transformar a nossa vida num inferno, sem esperança, sem saída…
Enquanto os governantes se entretêm a dar espectáculos tristes, que já ninguém quer ver, o governo continua, assim, a destruir este país e esta sociedade, por acção e omissão. Eles têm esse direito?
Se houvesse democracia, se a abstenção fosse valorada, não teriam o direito nem poderiam fazê-lo, que é o que realmente interessa…
Enquanto os governantes se entretêm a dar espectáculos tristes, que já ninguém quer ver, o governo continua, assim, a destruir este país e esta sociedade, por acção e omissão. Eles têm esse direito?
Se houvesse democracia, se a abstenção fosse valorada, não teriam o direito nem poderiam fazê-lo, que é o que realmente interessa…