O texto que se segue foi-me enviado por "email". Aliás, está assinado...
O seu conteúdo contribui, juntamente com este outro post e vários outros, que estão linkados nestes, para explicar a situação de descalabro em que se encontra e economia do País, bem como a "nossa" falta de produtividade.
Mas explicam mais: explicam porque é que há tanta gente a comprar carros de luxo, a comprar as habitações mais caras, a viajar para o estrangeiro e para o Algarve, etc. Tudo á custa desta apropriação indevida dos recursos do Estado e/ou do País.
Pior, a forma despudorada como esta gente exibe o produto do saque ainda é usada por toda a espécie de "ratazanas" demagógicas e perversas, para insultar toda a população do País e as suas dificuldades, apresentando-os como "prova" de que não há razão para nos queixarmos... Mesmo tendo consciência de que são uma ínfima minoria... apesar de serem muitos, demais, para chulos, para gangsters...
Aqui fica a transcrição:
"A maior petrolífera nacional tem vindo a ser albergue de parasitas e troca de incompetentes.
Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...
(Caso já denunciado aqui, num post datado de 27 de Julho de 2005, embora eu não compreenda por que faltava, e continua a faltar, a identificação do tal "Quadro Superior...)
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos, a receber, desde logo, 6 600 euros mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6.350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.
Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) com o vencimento de 8.000 euros/mês.
Com a contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 EUR/mês; A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9.800 EUR/mês;
Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 EUR/mês e os vogais 17.500. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.
A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo.
Assim, este "dream team" à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante.
Ou o pagamento de um qualquer favor político...
E AINDA DIZEM QUE A CRISE É CULPA DA FUNÇÃO PÚBLICA!... “
Um abraço do
Periscópio"
É para isto, para sustentar toda esta roubalheira, que o governo usa as "golden share"...