2006/01/30

Fraude nas Eleições Americanas!

Publicado também em Editorial
Texto obtido neste site, por amabilidade de Sofocleto, que publicou e enviou por e-mail

Fiquei bastante impressionado com a matéria que o Coronel Monteiro nos copiou e resolvi traduzi-la (livremente, como sempre faço).
Não acho que seja "teoria da conspiração"; há muita coisa coerente.

Common Dreams
6 de Novembro de 2004
Thom Hartmann é um autor de sucesso ganhador do Project Censored Award que tem um programa de entrevistas, na rádio, transmitido diariamente em cadeia nacional, assim como uma página na Internet.
Os seus livros mais recentes são:
- "The Last Hours of Ancient Sunlight" (“As Últimas Horas da Antiga Luz do Sol”, Editora Sinais de Fogo, Portugal),
- "Unequal Protection: The Rise of Corporate Dominance and the Theft of Human Rights" (“Proteção Desigual: A Ascenção da Domínio Corporativo e o Roubo dos Direitos Humanos”),
- "We The People: A Call To Take Back America" (“Nós o Povo: Um Apelo Para Recuperar a América”) e
- "What Would Jefferson Do?: A Return To Democracy" (O Que Faria Jefferson?: Voltar à Democracia).
AS EVIDÊNCIAS MOSTRAM QUE HOUVE FRAUDE NA ELEIÇÃO DE BUSH.
por Thom Hartmann
Quando conversei com o candidato a deputado democrata pelo 16º distrito da Florida, Jeff Fisher, esta manhã (sábado 6 de Novembro de 2004), ele disse que esperava a chegada do FBI. Fisher tinha as evidências, segundo ele, de que não somente a eleição na Flórida havia sido uma fraude, mas também quem a cometeu e como.
E não só este ano, mas que estas mesmas pessoas fizeram o mesmo nas eleições primárias, democratas, em 2002, para que Jeb Bush não tivesse que concorrer contra Janet Reno, que representava uma ameaça real a Jeb, mas contra Bill McBride, de quem Jeb ganharia.
- Foi um exercício para uma conquista a nível nacional – disse Fisher.
As evidências acumulam-se na “conquista nacional” ocorrida em 2 de Novembro de 2004. Kathy Dopp compilou as informações oficiais numa tabela disponível aqui, e observou coisas surpreendentes.
Enquanto as máquinas de votar, de toque de tela, de grande capacidade pareciam produzir resultados onde a proporção Democrata/Republicano coincidia com a votação Kerry/Bush, assim como os votos em papel digitalizados nas comarcas maiores; nas localidades menores da Flórida os resultados dos votos em papel digitalizados - alimentados num PC e, portanto, mais vulnerável à fraude - pareciam se inverter.
Na comarca de Baker, por exemplo, com 12.887 eleitores registados, 69,3% votaram no Partido Democrata e 24,3% no Republicano; mas a votação foi de, somente, 2.180 votos para Kerry e 7.738 para Bush, o oposto do que se viu no resto do país onde os democratas votaram, em massa, em Kerry, como era esperado e lógico.
Na comarca de Dixie, com 4.988 eleitores registados, 77,5% deles votando no Partido Democrata e apenas 15% no Republicano. Porém, nestas eleições, só 1.959 pessoas votaram em Kerry, mas 4.433 em Bush.
O padrão repete-se em toda a parte - mas somente nas comarcas menores onde, possivelmente, se terá pensado que o pequeno número de eleitores não chamaria a atenção.
Em Franklin, 77,3% votaram nos democratas mas 58,5% em Bush. Em Holmes, 72,7% votaram nos democratas, e 77,25% em Bush.
Ainda assim em localidades maiores, onde estas anomalias seriam mais óbvias para os “media”, altas percentagens de votos para os democratas equivaliam a altos percentagens para Kerry, concretizando as expectativas. Podem ver-se mais análises visuais dos resultados aqui e aqui.
E, embora as autoridades eleitorais não tivessem notado anomalias, no conjunto, elas foram suficientes para fazer a Florida “passar” de Kerry para Bush.
Se você pegar nos resultados e inverter os números "anómalos" nestas localidades onde parece ter havido fraude, o resultado mostra números semelhantes às pesquisas de boca-de-urna: Kerry ganha, e ganha com larga vantagem.
Estas pesquisas de boca-de-urna têm sido um problema para os repórteres, desde o dia da eleição.
Na noite da eleição, eu fazia uma cobertura, ao vivo, para a WDEV, uma das rádios que transmitem o meu programa, e, logo depois da meia-noite, durante o boletim da Associated Press das 0:20, fiquei surpreendido ao ouvir que a repórter Karen Hughes havia dito a George W. Bush que ele tinha perdido a eleição.
As pesquisas eram claras: Kerry ganhava por maioria esmagadora.
"Bush ouviu o comentário estoicamente" dizia a nota da AP.
Mas então os computadores começaram a mostrar algo diferente, em muitos estados considerados “chave” para a eleição.
Os conservadores vêem aqui uma conspiração: eles acham que as pesquisas foram manipuladas.
Dick Morris, o mal afamado consultor político da primeira campanha de Clinton que passou para consultor Republicano e comentarista da Fox News, escreveu um artigo para The Hill, a publicação lida por todos os políticos, em Washington, em que ele faz duas observações brilhantes. "As pesquisas de boca-de-urna quase nunca estão erradas" escreve Morris. "Elas eliminam as duas maiores falhas em pesquisas ao separar, correctamente, os eleitores de facto das “intenções de voto” que podem não se concretizar, e ao substituir observações reais por conjecturas de avaliação do índice de abstenção em diferentes partes do Estado".
Acrescenta, ainda: "Portanto, de acordo com as pesquisas de boca-de-urna da rede ABC, por exemplo, Kerry deveria ganhar nos estados de Flórida, Ohio, Novo México, Colorado, Nevada e Iowa, onde na realidade Bush ganhou em todos.
O único estado onde as pesquisas davam vitória para Bush foi West Virginia, onde o presidente ganhou por 10 pontos.
E poucas horas depois de as pesquisas mostrarem uma clara vitória de Kerry, quando os números de votos computorizados começaram a chegar de vários estados, a eleição estava decidida para Bush.
Como pôde acontecer isso?
No programa de TV da CNBC "Topic A, With Tina Brown", alguns meses atrás, Howard Dean entrevistou Bev Harris, a avó de Seattle que criou este site
"Num sistema de votação" explicou Harris a Dean, em cadeia nacional, "você tem todas as diferentes máquinas de votar em todos os locais de votação, algumas vezes em localidades como a minha, mil locais de votação numa única comarca. Todas essas máquinas alimentam uma única máquina para somar todos os votos. Portanto, é claro, se você quisesse fazer alguma coisa que não deve ser feito, seria mais conveniente fazê-lo nas 4000 máquinas ou apenas numa que concentra tudo?".
Dean aquiesceu, em concordância retórica, e Harris continuou.
"O que causa surpresa é que o tabulador central é um simples PC, como o que eu ou você usamos. É apenas um computador normal".
"Portanto," disse Dean "qualquer um que saiba fraudar um PC poderá fraudar esse tabulador central?".
Harris concordou, e mostrou como a Diebold usa um programa chamado GEMS, que preenche a tela de um PC e efectivamente o transforma no sistema tabulador central.
"Este é o programa oficial que o Supervisor da Comarca vê", disse ela, apontando para um PC que estava entre eles, carregado com o software da Diebold.
Bev fez então Dean abrir o programa GEMS para ver os resultados de um teste de uma eleição. Eles foram até a tela intitulada "Relatório de Resumo da Eleição" e esperaram um momento enquanto o PC "somava todos os votos de todas as secções"; e viram que, nesta falsa eleição, Howard Dean tinha 1000 votos, Lex Luthor tinha 500, e Tiger Woods nenhum.
Dean tinha ganho.
"Naturalmente, você não pode fraudar este programa" observou Harris. A Diebold desenvolveu um óptimo programa. Mas está rodando num PC com Windows.
Então Harris fez Dean fechar o software GEMS, e, voltando ao Windows, clickou no ícone "Meu Computador", escolheu "Disco Local C:", abriu a pasta chamada GEMS, e abriu a sub-pasta "LocalDB" que, observou Harris, "significa banco de dados local, isto é, o local onde estão os votos".
Harris fez então Dean dar um duplo clique num arquivo na pasta "Votos do Tabulador Central", o que fez o PC abrir uma planilha de votos num programa de banco de dados semelhante ao Excel.
Na linha "Soma dos candidatos", ela descobriu que numa secção Dean tinha recebido 800 votos e Lex Luthor 400.
"Vamos invertê-los" disse Harris, e Dean cortou e arrastou os números de uma célula para outra. "E," acrescentou magnanimamente, "vamos dar 100 votos a Tiger".
Fecharam o banco de dados, voltaram ao software oficial GEMS "de forma legítima, você é o responsável na comarca e você está conferindo o andamento de sua eleição". Enquanto a tela mostrava a tabulação oficial, Harris disse "você pode ver que agora Howard Dean tem apenas 500 votos, Lex Luthor tem 900, e Tiger Woods 100". Dean, o vencedor, agora era o perdedor. Harris ajeitou-se, sorriu e disse "nós acabamos de editar uma eleição, e só levou 90 segundos".
O clip com a entrevista pode ser visto aqui. O que nos traz de volta a Morris e às incómodas pesquisas de boca-de-urna que levaram Karen Hughes a dizer a George W. Bush que ele tinha perdido a eleição.
A teoria da conspiração de Morris é que as pesquisas de boca-de-urna "foram sabotadas" para prejudicar Bush, fazendo os eleitores dos Estados ocidentais não se incomodarem em votar em Bush, já que as redes iriam prever o resultado baseado nas pesquisas para Kerry.
Mas as redes não fizeram isso, nem tinham a intenção de faze-lo.
Faz muito mais sentido que as pesquisas estavam correctas - não foram feitas em PCs da Diebold – e que os votos é que foram viciados. E não só para o candidato a presidente:
- Jeff Fisher pensa que isso o atingiu e qualquer outro candidato democrata para a Câmara nos Estados com maior fraude.
Por enquanto, o único a “chegar próximo” desta história na “media” nacional foi Keith Olbermann, no seu programa de sexta-feira à noite, em 5 de Novembro, quando observou que era curioso que todas as irregularidades das máquinas de votar encontradas até então eram favoráveis a Bush.
Enquanto isso, o Washington Post e outras “medias” contorcem-se sobre a “teoria da bala única” para explicar como as pesquisas de boca-de-urna falharam.
Eu concordo em grande parte com Dick Morris da Fox. Ao fechar esta matéria para The Hill, Morris escreveu no parágrafo final: "Este não foi um simples erro. As pesquisas de boca-de-urna não podem estar tão erradas em todo lugar como no dia da eleição. Eu suspeito de jogo sujo".

Comentário:
Ele “ainda” só suspeita… Eu há muito tempo que tenho a certeza, por um milhão de motivos, dos quais, sobressai: Nenhuns cidadãos, em nenhuma parte do Mundo podem ser tão estúpidos a ponto de elegerem, para Presidente (com capacidade para mandar no Mundo) um atrasado mental como Bush. Muito menos teria sido possível fazê-lo duas vezes sem fraude.

Quando aparecem “figuras” (de cretinos) como Bush, a disputar e a ganhar eleições, sabe-se, desde há muito, que não são eles que mandam, que são, apenas, meras marionetas nas mãos de gente tão evidentemente tenebrosa que nem podem dar a cara, porque todos perceberiam…

Gente capaz de chacinar mais de 3 mil americanos para justificar uma guerra vil; gente capaz de continuar, com a mentira e a “fraude”, a alimentar a paranóia da “luta contra o terrorismo”, para dominar o Mundo, paralisado pelo terror… Gente estúpida, que não aprende as lições da história e que, uma vez tendo sucesso numa fraude destas, não sabe, não quer e não pode parar
É por isso que o Mundo está como está e “indo de mal a pior”…

Esta gente tem de ser travada e rapidamente, antes de cairmos todos no abismo que vêm preparando, há muito, e para onde continuam a empurrar o Mundo, todos os dias…
É tempo destas coisas serem denunciadas em toda a parte, de se acabar com os silêncios cúmplices e covardes.
A corja que controla Bush pode comprar os responsáveis dos "media", os jornalistas e os comentadores, mas não pode "comprar a consciência de nós cidadãos, porque não está à venda...