Ou: Terrorismo em Portugal (II)
No seu livro “America’s War on Terrorism”, Michel Chossudovski descreve, documentadamente, o que nós já sabíamos há muito:
Que, os mais mortíferos e falados, conflitos armados, chacinas, guerras, provocações, actos terroristas, assassinatos, sabotagens, etc. das últimas décadas, em todo o Mundo, resultaram de provocações, premeditadas, de espiões e agentes secretos, principalmente ao serviço dos facínoras, mafiosos, que dominam a Administração Americana; isto é: da CIA.
A generalidade destas acções está documentada, quer em trabalhos jornalísticos, quer porque a sua autoria tenha sido assumida pelos respectivos mentores, (como Brzezinski), quer porque constam de transcrições do Congresso Americano, ou ainda por terem sido “justificadas” ou “defendidas” em declarações à imprensa.
Chossudovsky “limita-se” a colocar os factos duma forma lógica, donde resultam “explicadas” coisas tão absurdas como a Guerra nos Balcãs…
Pegando em inúmeros documentos existentes por aí, percebem-se as “motivações” e a forma como a CIA e cia, logrou, através de provocações, iniciar e manter uma infinidade de conflitos sangrentos, criando, “doutrinando”, treinando, instigando, financiando e usando: “Grupos fundamentalistas islâmicos que não representam a ideologia comum da maioria dos Muçulmanos e Islâmicos”.
Ou seja, abreviando: “O fundamentalismo islâmico suicida”, que “odeia” a América, é uma fabricação da própria CIA. Este fundamentalismo islâmico instalou-se no poder numa série de países, onde e quando convinha aos interesses estratégicos americanos criar instabilidade, para dominar, impondo a sua visão obscurantista, retrógrada, bárbara e déspota da prática daquela religião, com o apoio, assumido e “justificado” da CIA e dos US.
O islamismo é outra coisa bem diferente!
Podem citar-se como exemplos os mais recentes conflitos ocorridos (e/ou em curso) na Ásia Menor, no Afeganistão, nos Balcãs, na Índia (Caxemira), nas repúblicas da antiga União Soviética, nas fronteiras da China, no Médio Oriente, etc.
Porém, embora estes exemplos que citei sejam os mais insistentemente falados, aqueles sobre cujos há maior pressão, devido aos interesses em destruir a URSS e em desestabilizar a base dos “não-alinhados” (Índia e China), a área geográfica onde esta estratégia de destruição tem sido mais eficiente e mais fácil é a África que, para isso, tem de permanecer na miséria e na ignorância, no analfabetismo. Em África é fácil espoliar as riquezas naturais (diamantes, petróleo, etc.) enquanto for fácil promover guerras e chacinas.
A partir do 11 de Setembro de 2001, esta estratégia entrou numa nova fase. Numa fase em que todos estes crimes se praticam assumidamente, às claras, generalizadamente, sob a capa de “luta contra o terrorismo”, que tem de ter o apoio e a concordância de todos os países do Mundo... como convém!
Como é isso possível no Século XXI, num Mundo que se quer civilizado? Que raio de civilização é esta?
É a civilização do domínio da propaganda, do “marketing”. O mesmo “marketing” que faz e desfaz presidentes, políticos, primeiros-ministros, etc.
O Papel principal cabe à “Campanha de Medo e Desinformação”, ao controlo dos meios de comunicação social, cujos só devem “espalhar ideias” que, d’algum modo, sirvam o objectivo; quer porque são subservientes à “lógica” imposta pelos facínoras e suas justificações e pretextos, mesmo que falsos, quer porque se perdem em elitismos e demagogias bacocos, sem saída, ou em ideias mecanicistas de sectarismos patéticos e patetas, deixando os cidadãos sem defesa e sem apoio. A forma, “obscurantista e sectária, como as “ideologias” da esquerda explicam estas coisas são um bom exemplo do que estou a tentar dizer
Esta acção é constante, como se pode perceber dum qualquer rotineiro “serviço noticioso”, onde TODA a “informação” é apresentada de modo a servir este objectivo. Actualmente, nos OCS, não ouvimos notícias: assistimos a sessões de manipulação e desinformação. As “notícias” só são notícia se servirem este objectivo e, servindo o objectivo, são notícia, mesmo que o não sejam, mesmo que sejam coisas banais e ridículas; isto se não forem inventadas ou deturpadas, distorcidas…
O papel dos jornalistas e dos OCS não surpreende. Há muito que se sabe que o jornalismo é um dos disfarces de espiões e provocadores. Idem para os “comentadores”.
No que concerne à demagogia e confusão ideológica, também cabe um papel importante às organizações cívicas, de defesa dos direitos… (duns quaisquer direitos) e outras. E elas (estas organizações) estão a cumprir este seu papel de forma magistral, dando uma contribuição inestimável.
A desestruturação da sociedade, em todos os países, a desordem política, social e económica, constituem o essencial da estratégia de implementação da Nova Ordem, que permite a uma meia dúzia de facínoras, de mafiosos, de criminosos, dominar o Mundo e subjugar os povos aos seus ditames.
Esta estratégia atinge todos os povos e todos os países!
E aqui, em Portugal, como é que se materializa essa estratégia?
Materializa-se com mentiras e mentirosos como Durão ou Sócrates;
Materializa-se com a protecção e impunidade garantida a criminosos;
Materializa-se (tem-se materializado) através da colocação de indivíduos da pior espécie, incluindo neo-cons, (através de nomeações, porque gente desta nunca conseguiria aceder a tais cargos através de eleições…) nos lugares de topo do poder. Estou a pensar, por exemplo, nos Serviços Secretos e noutros cargos de topo da administração pública e, principalmente, na alta hierarquia judiciária.
Mas também se materializa em conspirações monstruosas, que têm cobertura jornalística semelhante à propaganda da “luta contra o terrorismo”, que têm igual prepotência e arrivismo, que servem o objectivo de desestruturar a sociedade e de institucionalizar a criminalidade, destruindo o Estado de Direito.
O Exemplo que sobressai (mas não é único, bem pelo contrário) é o Processo Casa Pia.
Para não alimentar confusões, volto a afirmar que acredito na inocência da generalidade dos arguidos, excluindo o Bibi. Aliás, nenhum tribunal poderá, alguma vez, provar, objectivamente, que são culpados (o que, para o sistema judicial português, não faz qualquer diferença nem constitui entrave…).
Contudo, qualquer que seja o desfecho do Processo, os objectivos conspirativos foram completamente alcançados. E, como convém num país dominado por criminosos e mafiosos, os conspiradores permanecem impunes.
Quem me costuma ler sabe que não faço afirmações gratuitas, nem demagógicas, primárias ou “abstractas”, como tanto se vê por aí, em relação a este Processo, que tão bem têm servido para aumentar a confusão e para o êxito da conspiração. Eu falo porque existem dados e evidências que fundamentam as minhas opiniões. Também ao contrário da costumeira demagogia primária e perversa, costumo dizer abertamente os quês, os quandos, os comos, e os porquês, para que todos possam avaliar.
No livro já referido de Michel Chossudovsky, diz-se, a dada altura:
“A história do tráfico de droga, na Ásia Central está intimamente relacionada com as “covert operations” da CIA. Antes da guerra contra a ocupação soviética a produção de ópio destinava-se a pequenos nichos do mercado. Não havia produção de heroína. Pesquisas de Alfred McCoy confirmam que, em dois anos de “operações” da CIA no Afeganistão, as terras fronteiriças entre o Paquistão e o Afeganistão passaram a assegurar a maior produção de heroína do Mundo, fornecendo 60% do mercado americano.
No Paquistão a população de toxicodependentes cresceu desde perto de zero em 1979, até cerca de 1,2 milhões em 1985.
(E, no entanto, os serviços secretos paquistaneses, conhecidos como “ISI”, têm sido, ao longo de todas estas décadas, os mais fiéis e subservientes “moços de recados” da CIA, fundamentais para a sua estratégia. Tanto que o seu responsável máximo, Mahmoud Ahmad, é conhecido como “o misterioso “Homem do dinheiro” que financiou os terroristas do 11 de Setembro, porque ordenou a transferência de 100 mil dólares para a conta do principal “terroristas” do 11 de Setembro, “Mohammed Atta” que também é agente secreto do ISI e seu subordinado… Que excelente serviço prestam os serviços secretos e o governo do Paquistão ao seu povo… Assim, mais ou menos, com cá…)
Voltando a Chossudovsky, mais adiante diz:
“Após a guerra fria, a região da Ásia Central tornou-se estratégica, não apenas pelas suas importantes reservas de petróleo, mas também por produzir, só no Afeganistão, 75% do total de heroína, representando “lucros” de biliões de dólares para os poderosos “sindicatos dos negócios”, as instituições financeiras, as agências de Serviços Secretos e o Crime Organizado (Alta Criminalidade).
Agora comparem este “panorama”, estas “cumplicidades” e envolvimento dos serviços secretos com a criminalidade e o tráfico de droga, etc., com isto, donde destaco:
“Em relação ao processo “Casa Pia”, chegou a altura de dizer “BASTA!” e denunciar a teia que se construiu à volta de alguns cidadãos inocentes; e que continua a ser “tecida” com os dados viciados, de algumas pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em Associação Criminosa, com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público.
Os verdadeiros pederastas e traficantes andam à solta, na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade.
(…)
“Felícia Cabrita já tinha o “seu papel” definido: criar situações e controlar a publicação de notícias, para intoxicar; baralhar para confundir. Também nessa altura, esta “jornalista” teve um encontro com o Eng. Paes do Amaral, patrão da TVI (ligação à Moderna, lavagem de dinheiro, ligação à Colômbia e homossexualidade). Tinha, assim, na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começaram a contradizer o que tinham ouvido antes, sobre a inocência de Carlos Cruz, nos depoimentos já obtidos.
Diz-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado e chantageável. Paga, e põe a TVI ao serviço da “jogada””
(…)
“A notícia do jornal “Le Point” é verdadeira. Paulo Portas é “Catherine Deneuve” e o outro ministro é Luís Filipe Pereira que, ao que consta, se prepara para sair do governo, como fez Valente de Oliveira.
Bibi confidenciou, a pessoa da sua confiança, que Portas, Filipe Pereira e Valente de Oliveira, eram clientes de Pedro Namora, que lhes “arranjava” jovens casapianos, até “rebentar a bronca”, principalmente às sextas-feiras. A alcunha de “Catherine Deneuve” deve-se ao facto de Portas costumar ter, no carro, uma cabeleira loira.”
(…)
“Aqui entra outro “personagem” que colabora com eles: Paulo Bernardino, que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam-se, frequentemente, para estabelecer “estratégias”.”
(…)
“O processo “Casa Pia” está todo inquinado, a “matéria” de acusação foi forjada! As pessoas minimamente informadas até o dizem, calmamente, à mesa dos restaurantes. Há pessoas inocentes presas.
As testemunhas são falsas, mentirosas, foram treinadas, pagas com dinheiro e droga, para mentir. Esta mesmas moedas, dinheiro e droga, também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como se sabe, é público, alcoólica e cocainómana, em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão, de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores, desta monstruosidade, é Dias André, que tem um “currículo” impressionante: 1- Falsificação de provas / 2 – Destruição de provas / 3. Extorsão / 4. Corrupção / 5. Desobediência às chefias / 6. Ligações ao tráfico de Droga.
A droga é outra “história” muito completa. É outro “polvo” que não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ.
Para “abrir o apetite” e alertar as entidades máximas, deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ;
- Há civis envolvidos, no papel de “agentes infiltrados”, mas que são apenas provocadores, na distribuição;
- Fazem-se apreensões “espectaculares”, junto dos compradores que são angariados, pelo “infiltrado”. Setúbal e Aveiro são exemplos famosos. Assim a imagem “vendida” pela PJ, de si própria, é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilogramas, antes de chegar ao armazém. É uma espécie de “comissão” para a equipa que “investiga com sucesso”. É a herança operacional de Dias Costa. Os seus herdeiros são: Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilídio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc.
Perguntamos: quem é um tal Victor Ferreira, civil “infiltrado”, íntimo de Paulo Rebelo, de quem chega a conduzir o “Alfa Romeo”? A quem pertence o armazém da droga, da PJ, na Lourinhã?”
As semelhanças entre estas passagens do Relatório do GOVD e as do livro de Chossudovsky são evidentes:
Uma cabala monstruosa montada à custa de “colaborações” obtidas através de chantagem”, ligações aos serviços secretos e ao tráfico de droga, etc
Há, todavia, um outro facto que merece a nossa atenção: A cobertura e protecção dadas a Paulo Portas, cujo nome nunca foi referido na comunicação social, serviu para o manter sob chantagem, como já afirmei há tempos.
Quem “tirou proveito”, mais visivelmente, dessa chantagem?
Carlyle Group e Frank Carlucci
Há umas semanas falou-se nas intenções do Governo de vender os aviões f16 comprados aos U.S., para a Força Aérea, que nunca foram usados, nem sequer desempacotados e montados; isto é: não eram necessários nem tiveram utilidade.
No entanto, e na mesma linha, Paulo Portas comprou, aos U.S., dois Submarinos usados; compra que conta com a oposição de muitas pessoas incluindo uma boa quantidade de “notáveis” e gente responsáveis…
Paulo Portas até foi condecorado por Carlucci… pudera!
Não se deve desprezar o facto de a jornalista ser funcionária de Balsemão e de este ser o principal Bilderberg português.
Comparem, ainda a questão da propaganda no caso da "Luta contra o terrorismo" e o silenciamento de todas as denúncias com isto em relação ao processo Casa Pia.
No entanto, a cumplicidade e protecção do PGR, a estes conspiradores, foi evidente...
Porém, quando, no início do ano, se discutiu a sua demissão, TODOS, os partidos com assento parlamentar foram contra, sancionando assim o arrivismo do caso do Envelope 9 e todos os outros abusos cometidos ou consentidos.
Porquê?
Porque é que toda esse gente se diz contra as conspirações dos U.S e apoiam, colaboram, quando somos nós as vítimas?
Por hoje chega. Os links ficam para a próxima!
É, também, por isto, para acabar com o domínio absoluto e incontestado destas máfias tenebrosas, que eu defendo a VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO. Para que os governantes saibam (não possam ignorar) que é aos seus povos que devem fidelidade, é a vontade dos seus povos que devem respeitar e não a destes gangsters.