2006/07/18

Uma "Gafe" Tão Conveniente...

Conversa entre Bush e Blair referida neste post de Sofocleto
A propósito do post e dos comentários, eis o meu comentário:

Que grande confusão que aqui vai!
Apetece dizer: "livrai-nos senhor de todas as paranóias"!

Mas, afinal, isto tudo é por causa de uma conversa da treta entre dois espantalhos?
Não sei se o micro estava ligado de propósito ou não, o que eu sei, (por a cena ser apresentada, na 2, por Vasco Trigo e também pelo teor da notícia indicada por Basílio) porque salta à vistam, é óbvio, é que o "acontecimento" serve, na perfeição, os objectivos da conspiração.

Quais objectivos? Em breve se perceberá melhor!

Acho que as pessoas deviam começar a se auto-vigiarem para não morderem qualquer isco como este.
Mas afinal, pergunta a minha ingenuidade: Quem é Bush? e Blair? Qual a importância que tem, para os destinos do Mundo, o que dizem ou pensam?
Na minha opinião: ZERO!

Eles são reles lacaios (afinal o Bilderberg, os "neo-cons" existem, ou não?) e, como tal, podem dizer uma coisa agora e fazer ou dizer o contrário daqui a pouco (nós temos imensos exemplos disso, entre nós, devíamos estar habituados).

O que me preocupa é perceber se, para além dos objectivos da propaganda, este vídeo não estará a ser usado como cortina de fumo, como manobra de diversão para alguma coisa bem mais escabrosa.

Quanto aos objectivos de atacar o Irão não estou de acordo! Como também duvido das "mini-nukes".
Acho que o pior que nos pode acontecer é sermos veículos da "Campanha de Medo e Desinformação".

Se vocês pensarem bem nesse assunto perceberão que a eventualidade de utilização de armas nucleares é das coisas que mais aterroriza as pessoas, que mais as encurrala psicologicamente, que coloca mais gente desesperada e desolada a dizer que "não há nada a fazer, nada se pode fazer; eles (quem tem armas nucleares) são invencíveis".
Quem é que benificia com este terror?

Quem controla e coordena estas infamias são gente do tipo que acha que "uma vez instalado o medo, o Mundo lhes pertence"!
Não se esqueçam de que o objectivo é "impor a nova ordem", dominar o Mundo.
Qual é a importância e o papel do ataque ao Irão, nessa estratégia?
O que é que é mais eficiente?
Atacar o Irão e esgotar, rapidamente, essa etapa, ou usar a ameaça como forma de aterrorizar ainda mais as pessoas, alimentando e fazendo todo o tipo de conjecturas como essa das "nukes"?

Talvez os interesses do "Complexo Industrial Militar", do "negócio da indústria de armamento" prefira mais uma guerra aberte... Mas estes são, apenas, uma parte dos interesses em jogo; e, a meu ver, sendo importantes, não são os principais...
Mesmo para esses é preferível que possam existir "conflitos armados" prolongados (como o do Médio Oriente), do que guerras, rápidas, muito destruidoras...

Muitas coisas, e agressões, e atrocidades e chacinas podem acontecer, ainda, antes de atacar o Irão ou a Coreia do Norte, ou... Aliás, qualquer destes países pode até nunca chegar a ser atacado, nem os respectivosa ataques planeados.
A ameaça sim! Essa é importante.

Imaginem o que seria se todos os "ataques terroristas" que já foram anunciados tivessem acontecido...

"Eles" querem dominar o Mundo e, mesmo sabendo-se que são gente louca, que não têm noção de limite, sabem que lhes interessa dominar um Mundo que exista e não um Mundo fisicamente destruído. Portanto convém-hes limitar a destruição o mais possível.
Porquê atacar o Irão e precipitarem o seu próprio fim? Eles são loucos, mas ainda têm algus "intintos de sobrevivência".

A primeira e principal destruição, a mais importante, é a destruição psicológica e intelectual, porque é essa que inibe a contestação, a oposição dos povos, a única coisa que eles temem e os pode destruir... Para essa "destruição" são mais importantes estes "sobressaltos", estas ameaças, a divulgação destas especulações, do que executar um ataque ao Irão ou a outro país qualquer.

Duma maneira ou doutra, esses "estrategas loucos" são burros e estão a cavar a sua própria ruina, porque não sabem, não podem, nem querem (é contrário ao seu caracter e aos seus objectivos) compreender a "dialéctiva das coisas" e as "leis dos comportamentos humanos e sociais", bem como a sua influência, determinante, na existência de "Futuro".
Mas eles não têm futuro! Faz parte da sua natureza!

Em todo o caso, convém que não colaboremos na campanha, porque isso só faz aumentar o número de vítimas, o sofrimento das suas vítimas, as atrocidades desses bandidos.

Vocês já pensaram que "o domínio" de que estamos a falar é o domínio económico?
Já pensaram qual é o nosso papel e o nosso poder como "clientes"?
Já pensaram porque é que é tão importante o controlo da opinião pública?

É possível (e até é fácil) derrotar toda essa perfídio, toda essa escumalha mas, para isso, há que manter o rumo certo, manter a cabeça fria, não colaborar na "Campanha de medo e Desinformação", libertarmo-nos de todos os oportunismos daqueles que querem aproveitar "a ocasião" para impor aos outros as suas opções, doutrinas e concepções (para se substituirem a estes no domínio das pessoas e do Mundo?).

Unir os esforços de todas as pessoas idóneas e sinceras e, acima de tudo, desmistificar, desmascarar, denunciar... sem descanso nem desfalecimento.

Se formos espertos, até as nossas angústias, naturais, guardaremos para nós, de modo a não contribuirmos para baixar a confiança e a esperança de todos...

É caso para dizer (como exemplo de atitude a adoptar):
"Eles não conseguirão os seus intentos... nem por cima do meu cadáver!"