O Estado de Israel é, desde o começa, um “nado-morto”.
É acto de muita estupidez e cretinice imaginar que seja possível criar uma nação da forma como Israel foi criado.
É acto de muita estupidez e cretinice, muita perfídia também, compactuar com a continuação das atrocidades cometidas pelo Estado Terrorista de Israel, como o é o caso dos U.S. e de todos os governantes dos restantes países do Mundo, da ONU, etc.
Israel não tem futuro, porque não reúne condições para o ter, porque o destrói com o seu arrivismo e atrocidades…
Quem ainda não conheça a história da criação do Estado de Israel, leia com atenção este post que publiquei com o título: Israel, A Palestina E O Terrorismo, para onde copiei um excelente texto do Luís, do AspirinaB.
Depois desta leitura, tenham em conta que isto são apenas alguns dos muitos crimes e massacres cometidos por Israel, que se prolongam até hoje, e digam-me se não tenho razão…
Se isto não bastar, comparem o número de mortos dum lado e doutro, deste conflito e digam-me a quem assenta o epíteto de "terroristas". Quer se queira quer não (e em via dos factos), o que se pode concluir é que os palestinianosa se "limitam" a reagir, como podem, aos crimes e prepotências de Israel... consentidas pela comunidade internacional.
Eu tinha de escrever alguma coisa para desabafar a angústia que caracterizei no post anterior. Sucede que, de visita ao “AspirinaB” encontrei um novo post do Luís, a caricaturar as “opiniões”, absurdas, de Vasco Graça Moura.
Lá, escrevi estes comentários que se seguem. Espero que façam sentido, para quem lê, e que se perceba o essencial da minha opinião:
- Que a manutenção daquela situação é da responsabilidade de todos os governantes do Mundo, que não respeitam a opinião dos seus próprios povos, única “entidade” a quem devem fidelidade e lealdade…
- Que os “argumentos” dos que defendem o estado de Israel e seus crimes são um amontoado de falácias sem sentido…
Aqui fica a transcrição dos comentários:
“Venho aqui poucas vezes, mas quando venho divirto-me, em grande, a ler estes comentários. Confesso que venho menos vezes porque alguns dos comentários me enojam de tal maneira que perco logo a vontade.
Mas, neste post, impunha-se resistir, devido à importância do tema.
Em primeiro lugar, quanto ao post em si, apesar de eu concordar com a avaliação feita em relação à questão do médio oriente e de concordar, também, que Israel é um estado terrorista (que está a cavar a sua própria ruína) que tem de ser travado, em nome das regras mínimas de civilidade, acho que o post é, também ele, uma mistificação.
Por quê?
Porque se é verdade que se podem considerar de direita (com todos os adjectivos usados) as falácias ditas acerca desta questão, tão grave e alarmante para o futuro da humanidade, não é menos verdade que essas concepções e essas "opções ideológicas" (de direita) estão em reduzida minoria na sociedade ocidental.
No entanto, todos os governos ocidentais (e não só) compactuam com aqueles crimes abomináveis e são cúmplices quer do governo israelita quer da administração americana.
Em nome de quem, afinal?
A comunicação social segue a mesma linha...
E as atitudes nojentas e abjectas de Durão acerca deste assunto, em representação duma Europa onde a esmagadora maioria da população está contra estas infâmias todas?
É por isso que eu defendo a valoração da abstenção.
É que, assim, deixaria de haver espaço para uns (de direita?) colaborarem com essas perfídias e os restantes políticos, incluindo os que se dizem de esquerda, contemporizarem com quem COLABORA, ficando-se pela demagogia cínica, ao invés de exigirem que se respeita a vontade, o querer, os sentimentos e as opiniões das maiorias das populações...
Ou seja, a meu ver, são todos iguais e igualmente cúmplices...
Quanto aos comentários, amigo Jorge, você tem de deixar de ser ingénuo. Então não sabe que, com esse tipo de gente, é "preso por ter cão e preso por não ter"? Por isso eu apago e não me pesa nada na consciência...
Mas veja como "eles" conseguiram desviar o assunto, banalizá-lo, com insultos, achincalhando, introduzindo outras questões marginais ou insignificantes... coisas que não têm nada a ver com o assunto, que não têm nada a ver com a destruição e as mortes que estão a acontecer, AGORA…
São mesmo tácticas de provocadores... As mesmas que são usadas para fomentar e alimentar estes conflitos e outros, com que se pretende desestabilizar as sociedades, criar insegurança, instigar o medo e instalar a confusão... para melhor dominarem o Mundo...
E note que eu sou absolutamente contra qualquer teoria sustentada em maniqueísmos, ou em xenofobias; muito menos em anti... o que quer que seja.
A única coisa que sou é PRÓ democracia, civilização, civismo, paz, respeito pelos povos... Nesta luta cabem todas as pessoas de bem, independentemente das suas características específicas (se as tiverem).”
“Israel é um estado terrorista! Sempre foi!
"Quem semeia ventos colhe tempestades!"
Israel não tem paz, nem nunca terá, (nem tem futuro) porque semeia guerra, genocídio, massacres. Aliás foi assim que desalojou os árabes das terras que hoje ocupa.
Terão o que merecem, cedo ou tarde, porque "nenhuma associação de facínoras sobrevive aos seus crimes". O governo de Israel é uma associação de facínoras e a história não perdoa (nem Deus, graças a Deus!).
Engraçada essa treta dos "de cara tapada". Tu percebes imenso disso...
Curioso é que eu acho que foi "tão conveniente" (sobretudo para a indústria do armamento que tem de ter sempre uma guerra activa) o rapto do tal soldado que até desconfio que foi "serviço" encomendado por Israel (pelo Mossad) a algum dos muitos provocadores infiltrados entre os "fundamentalistas"... Isto se não tiver sido um "inside job", tal como o 11 de Setembro.
Isso dos "inside jobs" já se tornou tão banal, usado e abusado, que já não surpreende ninguém. Já me passou pela cabeça que os sionistas estão, de algum modo, implicados no holocausto. Até porque eles são tão nazis como os nazis e tinham tudo a ganhar...
Para mentes perversas, de facínoras, qualquer pretexto serve para justificar o injustificável... Mas nas notícias que nos obrigam a engolir dá-se SEMPRE destaque às "justificações" de Israel e dos U.S., como se actos infames, como aqueles a que estamos a assistir, fossem justificáveis.
Como vês, aqui a pastar erva, burro mesmo, só existes tu!”
“Passa pela cabeça de alguém de bom-senso que seja legítimo invadir um qualquer território, massacrar os seus ocupantes legítimos (de há séculos), cometer toda a espécie de crimes e de horrores sobre populações indefesas, apenas porque os invasores invocam uma versão tosca e manhosa de "acontecimentos" de há muitos séculos?
Por esse andar ainda virão os árabes reivindicar a posse legítima do Algarve, apenas porque o nome (Algarve) contém (Al) indicativo de que “nasceu” árabe...
Com essa lógica qualquer bando de mafiosos pode, em qualquer altura, engendrar um sofisma qualquer para estabelecer uma base em qualquer lugar da terra, porque em toda a parte se podem invocar semelhantes "argumentos"; é só querer.
No entanto, não pude deixar de verificar, nos próprios textos do imoral "Morais", a confissão de que os ocupantes da palestina têm muito mais probabilidades de serem descendentes de Abraão e Moisés do que os invasores sionistas...
Ou seja: a fundamentação dos mafiosos sionistas é uma falácia, uma conjectura sem sentido, um sofisma.
Mas também não se pode esperar mais de facínoras a tentar "justificar" os seus crimes, as suas atrocidades.
Quem mais mata e chacina, actualmente, no Médio Oriente, é Israel.
E mata quem?
Acaso se pode provar, nalgum tribunal digno desse nome, ou à opinião pública internacional, fora dos lacaios e bandidos do costume, que alguma daquelas vítimas tem responsabilidades, directas ou indirectas, nesta série de baboseiras, usadas pelo próprio imoral "Morais" para defender os facínoras que controlam o estado de Israel?
E cito o próprio:
"Jerusalém e seu Templo, são destruídos pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos de seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo - a Diáspora Judaica. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e possivelmente convertem a maioria de seus habitantes Judeus ao Islamismo, uma nova religião recém-fundada, poucos anos antes, pelo profeta (de origem judaica) Maomé. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos (também recém convertos) e incorporada ao Império Turco-Otomano por longo período"
Está-se mesmo a ver que uma qualquer criança árabe, palestiniana, ou libanesa, já vem, da barriga da sua mãe, com as responsabilidades e as culpas todas dessas patranhas (de Império Romano, árabes da guerra santa, turco-otomano... o que se quiser) e, por isso, merece morrer às mãos daqueles monstros torcionários, os israelitas actuais que, por sua vez, coitados, se têm fartado de sofrer todo o tipo de privações, miséria, fome, por causa das mesmas patranhas (império romano, árabes da guerra santa, turcos-otomanos… o que se quiser)...
Então essa escumalha maldita (os israelitas) não há-de ajustar contas com a história pelas atrocidades e chacinas que comete em nome de (mais uma) impostura sem tamanho?
Mas não se canse, pelo menos aqui, amigo Pacheco, porque está a "dar pérolas a porcos" e a tentar "converter" mafiosos!
Tente convencer um mafioso de que ele não tem o direito de sê-lo!
Sabe qual é a resposta mais provável? É ele (mafioso) puxar por uma arma e ameaçá-lo a si…
Criminosos não se "doutrinam", não se convencem a aceitar as regras da civilização.
Punem-se, com rigor!
Deve ser para isso que servem os Tribunais internacionais e a ONU... Porque se eles (facínoras) fossem doutrináveis não seriam criminosos.
Os governantes de todos e de cada um dos países do Mundo é que têm de ser obrigados a se conformarem com as regras da civilização e deixar de compactuar, de ser cúmplices, destes crimes, porque não foi para isso, bem pelo contrário, que foram votados pelos seus povos, a quem devem fidelidade e lealdade.
Isto tem de passar a ser decidido pelas populações dos diferentes países, devendo os governos conformar-se e actuar de acordo com as decisões dos seus respectivos povos...
É por isso e para isso que eu defendo a valoração da abstenção!”
Em “O Jumento”, deixei este comentário acerca do envio duma Força de Paz para o Líbano:
“Também não concordo com uma força da ONU no terreno, nestas condições, até porque a experiência mostra que, muitas vezes, essas não são "forças de Paz", nem de nada...
Mas a questão essencial, da chacina feita por Israel dos povos vizinhos permanece e agrava-se todos os dias (tal como acontece no Iraque) e isso tem de ser resolvido já.
Os massacrados de hoje, de amanhã e os seguintes não perdoarão que nos entretenhamos a discutir "o sexo dos anjos" enquanto eles são vítimas de crimes de guerra que destroem a nossa condição humana e a civilização...
As pessoas não percebem, mas é o futuro do Mundo (melhor ou pior) que se decide em cada uma dessas vítimas (tanto ali como no Iraque).”
Portanto, eu defendo manifestações e outras formas de pressão, denúncias incluídas, cartas, "emails"... não em frente à embaixada de Israel (o que é um absurdo) mas em frente ao Parlamento, à residência do Primeiro Ministro, às instalações da U.E.
São esses que são responsáveis por nos representar no que concerne às decisões a adoptar para resolução, digna e definitiva, desta questão (e das outras igualmente abjectas).
São apenas desabafos… Mas espero que resulte clara a minha opinião e os meus "porquês".