Os resultados das eleições insulares
O PS canta vitória nos Açores; o PSD canta vitória na Madeira. Para os respectivos partidos, são grandes vitórias. Para os cidadãos são vitórias de Pirro. Enquanto a Democracia for vigarizada, assim, todos perdemos. E perdemos tanto mais, quanto mais tempo esta situação, absurda, se mantiver. Devolva-se o poder político ao povo!
Mas vamos aos números:
Na Madeira, os resultados correctamente calculados, sem vigarices, são:
(PS=16,62%); (PSD=32,40%); (CDU=3,33%); (CDS=4,23%); (BE=2,15%); (Abstenção+Nulos=41,28%) TOTAL (100,01%)
Nos Açores, estes resultados são:
(PS=32,34%); (PSD-CDS=20,91%); (Outros=1,91%); (Abstenção+Nulos=44,83%)
TOTAL (99,99%)
Isto significa que o PSD ganhou, na Madeira, com 32,4% dos votos, contra 41,28% de Abstenção. Porque é que o Alberto João tem o direito de dizer toda a espécie de impropérios e reaccionarices, em nome do povo da madeira? O povo da Madeira não o mandatou para tal, ele nem tem maioria nenhuma!
O mesmo se passa nos Açores, onde o PS ganhou (nem juízo, desgraçadamente), com 32,34% dos votos, contra 44,83% de abstenção.
Aquando das eleições europeias, também fiz estas contas e constatei que foram contados duas vezes os votos de mais de 43 mil eleitores. Fraude! Vigarice!
Agora, para que não seja possível fazer esse tipo de constatação, não encontrei, nos jornais, o número total de eleitores inscritos.
Por isso, só pude constatar que as percentagens relativas à abstenção foram “manipuladas”, em ambos os arquipélagos.
Na Madeira, fazendo as contas ao inverso, para obter o número total de eleitores a partir da percentagem de abstenção, encontra-se uma diferença de 15 eleitores. Mas nos Açores, esta mesma diferença é de 1339 eleitores.
Todavia, faço notar que as percentagens de abstenções que foram dadas a conhecer, são bem diferentes destas, aqui apuradas. E estas estão certas, porque o total das percentagens dá cerca de 100%, como tem de ser.
A minha esperança é que a população perceba, um dia, que a legitimidade para governar pertence, exclusivamente ao povo e que, enquanto consentirmos nestas vigarices, o País não tem salvação. Porque estes grupinhos cuidam, em primeiro lugar dos seus próprios interesses e promoção, abusando de legitimidade, que não têm. Eles são eleitos para governar toda a sociedade. Para praticar “Sociocracia”
Sucede que, para governar, bem, a sociedade, existe um conjunto de regras e princípios, dos quais o principal é a honestidade. Princípios que esta gente não aplica, de que se sente isenta, apenas porque foram eleitos por umas maiorias, inexistentes.
Por isso é tão importante que respeito a opinião e a vontade dos que não votam.
Imaginem que aos parlamentos só pudessem aceder os deputados realmente eleitos; ou seja, nestes casos, 58,72% do total para a Madeira e 55,17% do total, para os Açores.
Não tenho dúvidas de que, se assim fosse, estes deputados passariam a esforçar-se muito mais para, realmente, cumprirem, como devem, a sua obrigação e resolverem os problemas das populações, porque, de contrário corriam o risco de “perder o tacho”.
Até os vencimentos deveriam ser indexados à sua representatividade. Assim, eles destroem o país, lançam-nos para a miséria, perseguem e destroem quem sabe e quer fazer melhor, mantêm-se na corrupção, no compadrio e no tráfico de influências, porque as consequências desastrosas somos nós que as sofremos. Eles ficam sempre impunes, mercê desta vigarice, apesar de serem os únicos responsáveis.
Falo de todos os parlamentares, de qualquer partido. Eu, se aceito uma tarefa, ou a cumpro, cabalmente, ou me demito. Por isso não aceito que alguém alegue que nada pode fazer e, mesmo assim, se sinta com direito de viver à custa da população.
O PS canta vitória nos Açores; o PSD canta vitória na Madeira. Para os respectivos partidos, são grandes vitórias. Para os cidadãos são vitórias de Pirro. Enquanto a Democracia for vigarizada, assim, todos perdemos. E perdemos tanto mais, quanto mais tempo esta situação, absurda, se mantiver. Devolva-se o poder político ao povo!
Mas vamos aos números:
Na Madeira, os resultados correctamente calculados, sem vigarices, são:
(PS=16,62%); (PSD=32,40%); (CDU=3,33%); (CDS=4,23%); (BE=2,15%); (Abstenção+Nulos=41,28%) TOTAL (100,01%)
Nos Açores, estes resultados são:
(PS=32,34%); (PSD-CDS=20,91%); (Outros=1,91%); (Abstenção+Nulos=44,83%)
TOTAL (99,99%)
Isto significa que o PSD ganhou, na Madeira, com 32,4% dos votos, contra 41,28% de Abstenção. Porque é que o Alberto João tem o direito de dizer toda a espécie de impropérios e reaccionarices, em nome do povo da madeira? O povo da Madeira não o mandatou para tal, ele nem tem maioria nenhuma!
O mesmo se passa nos Açores, onde o PS ganhou (nem juízo, desgraçadamente), com 32,34% dos votos, contra 44,83% de abstenção.
Aquando das eleições europeias, também fiz estas contas e constatei que foram contados duas vezes os votos de mais de 43 mil eleitores. Fraude! Vigarice!
Agora, para que não seja possível fazer esse tipo de constatação, não encontrei, nos jornais, o número total de eleitores inscritos.
Por isso, só pude constatar que as percentagens relativas à abstenção foram “manipuladas”, em ambos os arquipélagos.
Na Madeira, fazendo as contas ao inverso, para obter o número total de eleitores a partir da percentagem de abstenção, encontra-se uma diferença de 15 eleitores. Mas nos Açores, esta mesma diferença é de 1339 eleitores.
Todavia, faço notar que as percentagens de abstenções que foram dadas a conhecer, são bem diferentes destas, aqui apuradas. E estas estão certas, porque o total das percentagens dá cerca de 100%, como tem de ser.
A minha esperança é que a população perceba, um dia, que a legitimidade para governar pertence, exclusivamente ao povo e que, enquanto consentirmos nestas vigarices, o País não tem salvação. Porque estes grupinhos cuidam, em primeiro lugar dos seus próprios interesses e promoção, abusando de legitimidade, que não têm. Eles são eleitos para governar toda a sociedade. Para praticar “Sociocracia”
Sucede que, para governar, bem, a sociedade, existe um conjunto de regras e princípios, dos quais o principal é a honestidade. Princípios que esta gente não aplica, de que se sente isenta, apenas porque foram eleitos por umas maiorias, inexistentes.
Por isso é tão importante que respeito a opinião e a vontade dos que não votam.
Imaginem que aos parlamentos só pudessem aceder os deputados realmente eleitos; ou seja, nestes casos, 58,72% do total para a Madeira e 55,17% do total, para os Açores.
Não tenho dúvidas de que, se assim fosse, estes deputados passariam a esforçar-se muito mais para, realmente, cumprirem, como devem, a sua obrigação e resolverem os problemas das populações, porque, de contrário corriam o risco de “perder o tacho”.
Até os vencimentos deveriam ser indexados à sua representatividade. Assim, eles destroem o país, lançam-nos para a miséria, perseguem e destroem quem sabe e quer fazer melhor, mantêm-se na corrupção, no compadrio e no tráfico de influências, porque as consequências desastrosas somos nós que as sofremos. Eles ficam sempre impunes, mercê desta vigarice, apesar de serem os únicos responsáveis.
Falo de todos os parlamentares, de qualquer partido. Eu, se aceito uma tarefa, ou a cumpro, cabalmente, ou me demito. Por isso não aceito que alguém alegue que nada pode fazer e, mesmo assim, se sinta com direito de viver à custa da população.