Partilhando Informação (II)
Desejo-vos muita paciência, para lerem isto tudo. Espero que valha a pena; que vos desperte curiosidade suficiente!
Conheço a D. Eugénia há muito tempo. E confesso (aqui que ninguém nos ouve) que muitas vezes escolho os estabelecimentos onde é mais provável encontrá-la, porque não sei como reagiria, se forçasse uma conversa; caso em que, além do mais, correria o risco de perder espontaneidade. Mas não é preciso forçar conversa; onde quer que esteja: na pastelaria, na papelaria, na paragem do autocarro, no autocarro, (até na fila do supermercado, imagine-se), se a conversa se proporciona, se lhe desperta interesse, é um gosto ouvi-la falar, sem esperar convite. De contrário entra e sai calada!
Quando é o caso de se proporcionar conversa, há sempre uma infinidade de histórias, escabrosas, da nossa vida pública, que “vêm à tona”, contadas por ela, ou por outra qualquer pessoa que com ela converse.
Para quem não acredita na comunicação social, nem nos políticos; num país onde a censura cala, invariavelmente, este tipo de histórias, estas conversas são muito melhores do que qualquer noticiário. E que diferença entre esta espontaneidade, autenticidade e os sofismas, ardilosos, da comunicação social e dos “discursos oficiais”. É a partir daqui, dos factos da vida, do que nós constatamos, que se compreende porque é que estamos numa situação tão escabrosa, como foi possível chegar até ela e como pode ser possível sair dela. São os factos da vida que determinam uma coisa e outra.
Deixem-me fazer, aqui, um aparte: Fui colega de empresa da mulher dum dos nossos mais ilustres escritores (o autor da balada) e ouvi-lhe, por mero acaso, dois desabafos perfeitamente triviais e insignificantes que, ainda assim, me deixaram a pensar. Num deles ela dizia que o marido, às vezes, tinha umas “crises de chato”, que ela atribuía à falta de inspiração para escrever. No outro, disse que o marido a censurava por andar nos transportes públicos, porque achava “um absurdo”, impróprio para ela.
E eu fiquei a pensar que seria uma boa cura para a falta de inspiração dele, andar de transportes públicos; e ouvir as diferentes histórias que se contam lá (e noutros locais públicos). Que romances interessantes eu não escreveria, com base nessas histórias, se tivesse talento para tal. Infelizmente, não tenho! É por isto que dou tanto valor às histórias da D. Eugénia (duma qualquer D. Eugénia).
O que vou contar agora, relativamente à D. Eugénia, são três episódios, dos quais um é antigo e os outros dois são mais recentes, mas que se complementam.
A D. Eugénia vive um conflito antigo e profundo, com um seu vizinho que é (ou foi) polícia (pode já estar reformado). Ela diz que ele não “a grama” porque não consegue influenciá-la (por exemplo na administração do condomínio) e conta uma história escabrosa, como motivo para as perseguições dele, que vêm de longe.
Um dia, a D. Eugénia saiu do prédio, caminhou pela rua, entrou na pastelaria e, atrás dela foi uma mulher com aspecto de pessoas “rudimentar”, a insultá-la. Quando ela entrou na pastelaria, a mulher ficou à porta, a dizer-lhe horrores e a fazer-lhe ameaças. A D. Eugénia fingiu não ligar, a mulher desistiu e foi embora, depois a D. Eugénia foi à sua vida e toda a gente ficou a comentar. Como uma boa parte dos restantes, eu tinha de saber o que se passava. Nem foi preciso perguntar! Logo depois, na próxima oportunidade, na mesma pastelaria, a D. Eugénia contou a história, a instâncias do dono do estabelecimento, que assistira à cena, mas também para quem quis ouvir:
O incidente teria que ver com as disputas entre ela e o tal polícia. A mulher que a insultou e ameaçou, tinha estado a falar com a mulher do tal polícia e, segundo dedução da D. Eugénia, terá ouvido tais intrigas a seu respeito, que se sentiu “na obrigação” de fazer o favor ao polícia e de vir atrás dela insultá-la. Este polícia tinha fama de proteger os marginaiszecos que a polícia “arrebanha” todos os dias e de os devolver à liberdade, mediante o respectivo pedido, é claro.
Também lhe era atribuída a “característica” de extorcionista, de se insinuar aos comerciantes da zona, oferecendo e cobrando protecção policial. Quando o comerciante se fazia desentendido, “encomendava” a um dos inúmeros marginais seus conhecidos, que o fizesse perceber a “abordagem”. Um dos seus “avisos” preferidos é riscar os carros das pessoas. A D. Eugénia diz que ele vandaliza, ou manda vandalizar, todos os carros que ela conduz (os riscos eu vi).
Com esta actuação, além de receber “prendas” dos próprios marginais libertados por sua influência, também fica com ascendência sobre eles, para os utilizar como quer. Por isso, a D. Eugénia achou que a tal mulher seria familiar de um qualquer marginal, que veio pedir ou “agradecer” os “bons serviços”, como é comum acontecer, lá no prédio. E que, por isso, se achou na “obrigação” de lhe fazer, também, este obséquio (de a insultar e ameaçar). Não me peçam para explicar como é que um esquema destes funciona, porque não sei. Mas que há muitas evidências de existirem coisas destas, não tenho dúvidas. Nem é possível contar aqui todas as evidências. Por isso ficam estes poucos exemplos.
O que mais escandaliza a D. Eugénia é o facto de este seu vizinho ficar sempre impune de todas as inúmeras queixas que tem feito contra ele; de alardear e evidenciar capacidade para mover influências, a todos os níveis do poder (de qualquer poder). Diz a D. Eugénia, e eu concordo, que, tratando-se dum semi-analfabeto, com tantas características de marginal, esse facto é assustador; evidenciador (mais um) de coisas muito escabrosas e muito grave para o Estado de Direito.
Mais recentemente, a D. Eugénia “decidiu” se envolver no apoio aos presos do processo Casa Pia, porque acha que muitos deles são inocentes! Por exemplo, é capaz de afirmar, com convicção, que Carlos Cruz está inocente, que Paulo Pedroso está inocente, que Hugo Marçal está inocente, e por aí fora. E eu não encontro argumentos (nem evidências) que contradigam os seus fundamentos.
Mas o que quero contar é que, nessas “andanças” chocou, por várias vezes, com algumas mulherzecas, (esganiçadas, segundo o seu dizer) a quem foi ouvindo uma série de coisas que a deixaram desconfiada. Por exemplo referiu que umas delas, que estava a tentar “fazer opiniões”, em frente ao TIC, conhecia o Juiz Caramelo e até sabia onde ele trabalha; (tê-lo-á dito quando alguém falou do “blog” muito mentiroso). Algumas outras, falavam de processos crime contra os próprios filhos, alunos da Casa Pia, por abuso sobre outros alunos. No dizer duma delas, o filho tinha sido acusado injustamente. No julgamento até estava o “malvado”, mas ela não pôde dizer, ao pai do molestado, que “aquele” é que tinha feito mal ao filho dele. Quando as coisas se passam assim, na rua, é fácil confirmá-las. Algumas, eu confirmei!
Para além disso, a D. Eugénia travou conhecimento com uma outra senhora que lhe terá dito que o inspector Dias André é “conhecido” por ser pessoa “muito humana”, por se esforçar a “livrar da cadeia” os pobres marginais! Esta conhecida da D. Eugénia até disse que conhece pessoalmente o tal inspector; e que já teve vários processos, de que obteve ganho de causa, mercê da intervenção daquele, porque o pai dela foi militar e “meteu uma cunha”! A D. Eugénia estava furiosa, porque começou a comparar os motivos destes processos, com alguns de que tem sido protagonista; e o absurdo que resulta da abismal diferença entre os respectivos desfechos.
Isto tudo fez com que a D. Eugénia tirasse a seguinte conclusão, que eu subscrevo, inteiramente:
Diz ela que o primeiro processso, em que é acusado o “Bibi”, nós sabemos como se iniciou; (através da denúncia da mãe do jovem a quem a comunicação social chama “Joel”). Mas o segundo processo, de que resultaram todos aqueles episódios grotescos e irracionais, absurdos mesmo, que escandalizaram toda a gente, ninguém sabe como se iniciou. A explicação que a D. Eugénia encontra, deduzida destas suas experiências, é que o tal inspector, se apressou a aproveitar-se da circunstância de ter aparecido o nome de Carlos Cruz e do Embaixador, para, urgentemente, inventar o tal processo, com dois objectivos:
- Por um lado, com o objectivo de continuar a garantir a “protecção” dos seus “moços de fretes” (os tais marginais que, supostamente, livra da cadeia), para que possam continuar ao seu dispor. (Alguns, provavelmente, para irem para a cadeia, como bodes expiatórios dum outro esquema qualquer); Isto porque entre estes existem abusadores confessos, que ele não queria ver acusados, porque deixavam de lhe ser úteis.
- Por outro lado, para montar uma situação que lhe permitisse “ter na mão” e chantagear figuras públicas bem colocadas no poder, como é o caso de Paulo Portas. Para que essa chantagem produza todo o seu efeito, foi muito importante a “demonização” dos criminosos e a crucificação, artificial, dos “arguidos”, apesar de ser evidente e incontestável a inocência de alguns.
Isto para além de garantir também impunidade ao tal juiz, que parece ser peça importante no esquema da libertação dos marginais.
Diz a D. Eugénia (e eu apoio), que tudo isto só é possível porque a justiça não funciona e porque a democracia não existe; porque se a justiça funcionasse, o desfecho dos processos seria independente destas “cunhas”, que deixariam de poder existir. Além do mais, ele próprio corria o risco de ser "arrastado", juntamente com os seus "esquemas", se se iniciasse uma investigação séria. Até porque, na Judiciária e no SIS não é tudo porcaria. Mas então como é que estes marginais têm acesso às decisões em todos os níveis do poder? As respostas já andam por aí!
Isto terá sido apenas o começo; segundo evidenciam os factos, depois, cada grupo de pressão e tráfico de influências terá “tirado a sua casquinha”, como dizem os Brasileiros; e aproveitado, a seu modo, a situação:
- Os partidos do governo, enxovalhando os dirigentes do PS e tentando, assim, inibir o voto dos cidadãos naquele partido, para se perpetuarem no poder;
- Os juízes, desviando as atenções e protegendo, a todo o custo, “os seus pares”, de forma prepotente, arrivista e absurda, como sempre fazem;
- Outros grupos de pressão e máfias, tentando “consolidar posições” e reforçar o respectivo poderio, assegurando a "boa continuidade" dos respectivos "negócios", como o tráfico de droga!
Desejo-vos muita paciência, para lerem isto tudo. Espero que valha a pena; que vos desperte curiosidade suficiente!
Conheço a D. Eugénia há muito tempo. E confesso (aqui que ninguém nos ouve) que muitas vezes escolho os estabelecimentos onde é mais provável encontrá-la, porque não sei como reagiria, se forçasse uma conversa; caso em que, além do mais, correria o risco de perder espontaneidade. Mas não é preciso forçar conversa; onde quer que esteja: na pastelaria, na papelaria, na paragem do autocarro, no autocarro, (até na fila do supermercado, imagine-se), se a conversa se proporciona, se lhe desperta interesse, é um gosto ouvi-la falar, sem esperar convite. De contrário entra e sai calada!
Quando é o caso de se proporcionar conversa, há sempre uma infinidade de histórias, escabrosas, da nossa vida pública, que “vêm à tona”, contadas por ela, ou por outra qualquer pessoa que com ela converse.
Para quem não acredita na comunicação social, nem nos políticos; num país onde a censura cala, invariavelmente, este tipo de histórias, estas conversas são muito melhores do que qualquer noticiário. E que diferença entre esta espontaneidade, autenticidade e os sofismas, ardilosos, da comunicação social e dos “discursos oficiais”. É a partir daqui, dos factos da vida, do que nós constatamos, que se compreende porque é que estamos numa situação tão escabrosa, como foi possível chegar até ela e como pode ser possível sair dela. São os factos da vida que determinam uma coisa e outra.
Deixem-me fazer, aqui, um aparte: Fui colega de empresa da mulher dum dos nossos mais ilustres escritores (o autor da balada) e ouvi-lhe, por mero acaso, dois desabafos perfeitamente triviais e insignificantes que, ainda assim, me deixaram a pensar. Num deles ela dizia que o marido, às vezes, tinha umas “crises de chato”, que ela atribuía à falta de inspiração para escrever. No outro, disse que o marido a censurava por andar nos transportes públicos, porque achava “um absurdo”, impróprio para ela.
E eu fiquei a pensar que seria uma boa cura para a falta de inspiração dele, andar de transportes públicos; e ouvir as diferentes histórias que se contam lá (e noutros locais públicos). Que romances interessantes eu não escreveria, com base nessas histórias, se tivesse talento para tal. Infelizmente, não tenho! É por isto que dou tanto valor às histórias da D. Eugénia (duma qualquer D. Eugénia).
O que vou contar agora, relativamente à D. Eugénia, são três episódios, dos quais um é antigo e os outros dois são mais recentes, mas que se complementam.
A D. Eugénia vive um conflito antigo e profundo, com um seu vizinho que é (ou foi) polícia (pode já estar reformado). Ela diz que ele não “a grama” porque não consegue influenciá-la (por exemplo na administração do condomínio) e conta uma história escabrosa, como motivo para as perseguições dele, que vêm de longe.
Um dia, a D. Eugénia saiu do prédio, caminhou pela rua, entrou na pastelaria e, atrás dela foi uma mulher com aspecto de pessoas “rudimentar”, a insultá-la. Quando ela entrou na pastelaria, a mulher ficou à porta, a dizer-lhe horrores e a fazer-lhe ameaças. A D. Eugénia fingiu não ligar, a mulher desistiu e foi embora, depois a D. Eugénia foi à sua vida e toda a gente ficou a comentar. Como uma boa parte dos restantes, eu tinha de saber o que se passava. Nem foi preciso perguntar! Logo depois, na próxima oportunidade, na mesma pastelaria, a D. Eugénia contou a história, a instâncias do dono do estabelecimento, que assistira à cena, mas também para quem quis ouvir:
O incidente teria que ver com as disputas entre ela e o tal polícia. A mulher que a insultou e ameaçou, tinha estado a falar com a mulher do tal polícia e, segundo dedução da D. Eugénia, terá ouvido tais intrigas a seu respeito, que se sentiu “na obrigação” de fazer o favor ao polícia e de vir atrás dela insultá-la. Este polícia tinha fama de proteger os marginaiszecos que a polícia “arrebanha” todos os dias e de os devolver à liberdade, mediante o respectivo pedido, é claro.
Também lhe era atribuída a “característica” de extorcionista, de se insinuar aos comerciantes da zona, oferecendo e cobrando protecção policial. Quando o comerciante se fazia desentendido, “encomendava” a um dos inúmeros marginais seus conhecidos, que o fizesse perceber a “abordagem”. Um dos seus “avisos” preferidos é riscar os carros das pessoas. A D. Eugénia diz que ele vandaliza, ou manda vandalizar, todos os carros que ela conduz (os riscos eu vi).
Com esta actuação, além de receber “prendas” dos próprios marginais libertados por sua influência, também fica com ascendência sobre eles, para os utilizar como quer. Por isso, a D. Eugénia achou que a tal mulher seria familiar de um qualquer marginal, que veio pedir ou “agradecer” os “bons serviços”, como é comum acontecer, lá no prédio. E que, por isso, se achou na “obrigação” de lhe fazer, também, este obséquio (de a insultar e ameaçar). Não me peçam para explicar como é que um esquema destes funciona, porque não sei. Mas que há muitas evidências de existirem coisas destas, não tenho dúvidas. Nem é possível contar aqui todas as evidências. Por isso ficam estes poucos exemplos.
O que mais escandaliza a D. Eugénia é o facto de este seu vizinho ficar sempre impune de todas as inúmeras queixas que tem feito contra ele; de alardear e evidenciar capacidade para mover influências, a todos os níveis do poder (de qualquer poder). Diz a D. Eugénia, e eu concordo, que, tratando-se dum semi-analfabeto, com tantas características de marginal, esse facto é assustador; evidenciador (mais um) de coisas muito escabrosas e muito grave para o Estado de Direito.
Mais recentemente, a D. Eugénia “decidiu” se envolver no apoio aos presos do processo Casa Pia, porque acha que muitos deles são inocentes! Por exemplo, é capaz de afirmar, com convicção, que Carlos Cruz está inocente, que Paulo Pedroso está inocente, que Hugo Marçal está inocente, e por aí fora. E eu não encontro argumentos (nem evidências) que contradigam os seus fundamentos.
Mas o que quero contar é que, nessas “andanças” chocou, por várias vezes, com algumas mulherzecas, (esganiçadas, segundo o seu dizer) a quem foi ouvindo uma série de coisas que a deixaram desconfiada. Por exemplo referiu que umas delas, que estava a tentar “fazer opiniões”, em frente ao TIC, conhecia o Juiz Caramelo e até sabia onde ele trabalha; (tê-lo-á dito quando alguém falou do “blog” muito mentiroso). Algumas outras, falavam de processos crime contra os próprios filhos, alunos da Casa Pia, por abuso sobre outros alunos. No dizer duma delas, o filho tinha sido acusado injustamente. No julgamento até estava o “malvado”, mas ela não pôde dizer, ao pai do molestado, que “aquele” é que tinha feito mal ao filho dele. Quando as coisas se passam assim, na rua, é fácil confirmá-las. Algumas, eu confirmei!
Para além disso, a D. Eugénia travou conhecimento com uma outra senhora que lhe terá dito que o inspector Dias André é “conhecido” por ser pessoa “muito humana”, por se esforçar a “livrar da cadeia” os pobres marginais! Esta conhecida da D. Eugénia até disse que conhece pessoalmente o tal inspector; e que já teve vários processos, de que obteve ganho de causa, mercê da intervenção daquele, porque o pai dela foi militar e “meteu uma cunha”! A D. Eugénia estava furiosa, porque começou a comparar os motivos destes processos, com alguns de que tem sido protagonista; e o absurdo que resulta da abismal diferença entre os respectivos desfechos.
Isto tudo fez com que a D. Eugénia tirasse a seguinte conclusão, que eu subscrevo, inteiramente:
Diz ela que o primeiro processso, em que é acusado o “Bibi”, nós sabemos como se iniciou; (através da denúncia da mãe do jovem a quem a comunicação social chama “Joel”). Mas o segundo processo, de que resultaram todos aqueles episódios grotescos e irracionais, absurdos mesmo, que escandalizaram toda a gente, ninguém sabe como se iniciou. A explicação que a D. Eugénia encontra, deduzida destas suas experiências, é que o tal inspector, se apressou a aproveitar-se da circunstância de ter aparecido o nome de Carlos Cruz e do Embaixador, para, urgentemente, inventar o tal processo, com dois objectivos:
- Por um lado, com o objectivo de continuar a garantir a “protecção” dos seus “moços de fretes” (os tais marginais que, supostamente, livra da cadeia), para que possam continuar ao seu dispor. (Alguns, provavelmente, para irem para a cadeia, como bodes expiatórios dum outro esquema qualquer); Isto porque entre estes existem abusadores confessos, que ele não queria ver acusados, porque deixavam de lhe ser úteis.
- Por outro lado, para montar uma situação que lhe permitisse “ter na mão” e chantagear figuras públicas bem colocadas no poder, como é o caso de Paulo Portas. Para que essa chantagem produza todo o seu efeito, foi muito importante a “demonização” dos criminosos e a crucificação, artificial, dos “arguidos”, apesar de ser evidente e incontestável a inocência de alguns.
Isto para além de garantir também impunidade ao tal juiz, que parece ser peça importante no esquema da libertação dos marginais.
Diz a D. Eugénia (e eu apoio), que tudo isto só é possível porque a justiça não funciona e porque a democracia não existe; porque se a justiça funcionasse, o desfecho dos processos seria independente destas “cunhas”, que deixariam de poder existir. Além do mais, ele próprio corria o risco de ser "arrastado", juntamente com os seus "esquemas", se se iniciasse uma investigação séria. Até porque, na Judiciária e no SIS não é tudo porcaria. Mas então como é que estes marginais têm acesso às decisões em todos os níveis do poder? As respostas já andam por aí!
Isto terá sido apenas o começo; segundo evidenciam os factos, depois, cada grupo de pressão e tráfico de influências terá “tirado a sua casquinha”, como dizem os Brasileiros; e aproveitado, a seu modo, a situação:
- Os partidos do governo, enxovalhando os dirigentes do PS e tentando, assim, inibir o voto dos cidadãos naquele partido, para se perpetuarem no poder;
- Os juízes, desviando as atenções e protegendo, a todo o custo, “os seus pares”, de forma prepotente, arrivista e absurda, como sempre fazem;
- Outros grupos de pressão e máfias, tentando “consolidar posições” e reforçar o respectivo poderio, assegurando a "boa continuidade" dos respectivos "negócios", como o tráfico de droga!
- Os verdadeiros culpados protegendo-se e protegendo quem os protege!
É claro que, para a compreensão destes esquemas, evidenciados pelos factos, é muito importante o conteúdo do Blog “Muito Mentiroso”, porque contém informações crucias, nomeadamente para se compreender a utilidade e o papel da ascendência sobre estes marginais, nos circuitos do tráfico de droga, da própria polícia judiciária.
Por isso o tráfico e o consumo aumentam, bem como as apreensões. Nisso eu acredito, inteiramente, no “Muito mentiroso”. Mas quem quiser mais informações sobre isto, disponha-se a passar algum tempo em frente às cadeias, nas horas das visitas, não denuncie as suas intenções e ouça, com atenção, as conversas que se entabulam. É esclarecedor! Mas disponho-me a acreditar em tudo, desde que os factos o confirmem: acabem com o tráfico de droga, nomeadamente nas cadeias, que são feudos exclusivos da polícia judiciária, e eu passo a acreditar nas "versões oficiais" de todos estes factos!
E nós, cidadãos, como é que ficamos? E a democracia, como é que fica? E o Estado de Direito, como é que fica?
Talvez ainda volte a este assunto, para descrever outras evidências.
Por agora, só queria esclarecer uma coisa: no artigo anterior não disse, nem pretendi dizer, que acredito que o Embaixador seja culpado das coisas todas de que o acusam. Acho que ele assumiu alguns factos, mas nada me permite concluir mais do que isso. O que disse, mantenho, mas não quero que seja mal interpretado.
O comentário abaixo, feito ao artigo “Partilhando Informação”, também dá uma contribuição para que se compreenda a actuação de alguns personagens. Quanto a isso, queria dizer que acho que as pessoas podem pertencer às organizações que quiserem, desde que, por isso, não tenham que cometer, ou se arvorem o direito de cometer, tão graves crimes, contra a sociedade. Porque assim deixam de ser organizações toleráveis, passam a ser máfias.
E a actuação, obtusa e comprometida, do Presidente, em tudo isto? Deve-se apenas ao facto de ser maçon?
E as tiradas, falaciosas, primárias e demagógicas das pessoas influenciadas pelo PCP? Devem-se, apenas a quê?
E a atitude passiva e cúmplice da totalidade do Parlamento? Deve-se apenas a tacanhez e covardia?
E os responsáveis do SIS, não sabem disto tudo, ou estão envolvidos? (Saber eles sabem, com certeza. Pois se até eu sei!). Quem souber que informe!
«»«»«»«»
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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É claro que, para a compreensão destes esquemas, evidenciados pelos factos, é muito importante o conteúdo do Blog “Muito Mentiroso”, porque contém informações crucias, nomeadamente para se compreender a utilidade e o papel da ascendência sobre estes marginais, nos circuitos do tráfico de droga, da própria polícia judiciária.
Por isso o tráfico e o consumo aumentam, bem como as apreensões. Nisso eu acredito, inteiramente, no “Muito mentiroso”. Mas quem quiser mais informações sobre isto, disponha-se a passar algum tempo em frente às cadeias, nas horas das visitas, não denuncie as suas intenções e ouça, com atenção, as conversas que se entabulam. É esclarecedor! Mas disponho-me a acreditar em tudo, desde que os factos o confirmem: acabem com o tráfico de droga, nomeadamente nas cadeias, que são feudos exclusivos da polícia judiciária, e eu passo a acreditar nas "versões oficiais" de todos estes factos!
E nós, cidadãos, como é que ficamos? E a democracia, como é que fica? E o Estado de Direito, como é que fica?
Talvez ainda volte a este assunto, para descrever outras evidências.
Por agora, só queria esclarecer uma coisa: no artigo anterior não disse, nem pretendi dizer, que acredito que o Embaixador seja culpado das coisas todas de que o acusam. Acho que ele assumiu alguns factos, mas nada me permite concluir mais do que isso. O que disse, mantenho, mas não quero que seja mal interpretado.
O comentário abaixo, feito ao artigo “Partilhando Informação”, também dá uma contribuição para que se compreenda a actuação de alguns personagens. Quanto a isso, queria dizer que acho que as pessoas podem pertencer às organizações que quiserem, desde que, por isso, não tenham que cometer, ou se arvorem o direito de cometer, tão graves crimes, contra a sociedade. Porque assim deixam de ser organizações toleráveis, passam a ser máfias.
E a actuação, obtusa e comprometida, do Presidente, em tudo isto? Deve-se apenas ao facto de ser maçon?
E as tiradas, falaciosas, primárias e demagógicas das pessoas influenciadas pelo PCP? Devem-se, apenas a quê?
E a atitude passiva e cúmplice da totalidade do Parlamento? Deve-se apenas a tacanhez e covardia?
E os responsáveis do SIS, não sabem disto tudo, ou estão envolvidos? (Saber eles sabem, com certeza. Pois se até eu sei!). Quem souber que informe!
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