Após o último artigo, tinha decidido fazer um pequeno intervalo, e abordar outros assuntos “mais leves e consensuais”.
Há pouco, no telejornal, ouvi as patranhas do cherne, a sua costumeira chantagem absurda, obtusa, com argumentos que apelam ao sectarismo e ao mecanicismo cego, que deveria, no seu vesgo entender, determinar que os deputados votem, submissos à sua respectiva ideologia, mas condicionados, pelas opções das outras ideologias, a que se devem, obrigatoriamente, opor. Votar por um dado objectivo, em defesa de questões fundamentais, que estão em risco? Não! Isso, aquele badameco não sabe o que seja.
Coitado. A minha grande esperança é que os deputados sejam mais íntegros, inteligentes e coerentes; e actuem em conformidade, votando contra o cherne! Amanhã vou comemorar, em grande, se isso acontecer!
Logo a seguir, ouvi esta coisa inacreditável: A Comissão Europeia reviu, em baixa, as previsões de crescimento económico, na EU, para 2005. Mercê desse facto, o nosso, ridículo, crescimento económico previsto (ridículo, tendo em atenção a distância que separa o nosso nível económico do dos outros países da EU) para 2005, será ligeiramente superior ao da EU e isso significa convergência.
O que me “acendeu os alarmes todos” foi o facto de ouvir um qualquer comentador dizer, mais ou menos, o seguinte:
- “Más notícias para a EU, que vai crescer menos. Mas isso são boas notícias para Portugal, que volta a convergir…”
Quer dizer: as nossas “boas notícias” dependem das más notícias, para a Europa! Juro que não compreendo. Será que seremos os mais felizes, quando conseguirmos que, nos outros países europeus, andem todos de tanga? Pensava que era do nosso interesse, como pertencentes à Europa, que o desenvolvimento aumente, para todos! Ou seja, a nossa “felicidade” depende da desgraça dos outros países! Não percebo! Deve ser estupidez minha!
Há pouco, no telejornal, ouvi as patranhas do cherne, a sua costumeira chantagem absurda, obtusa, com argumentos que apelam ao sectarismo e ao mecanicismo cego, que deveria, no seu vesgo entender, determinar que os deputados votem, submissos à sua respectiva ideologia, mas condicionados, pelas opções das outras ideologias, a que se devem, obrigatoriamente, opor. Votar por um dado objectivo, em defesa de questões fundamentais, que estão em risco? Não! Isso, aquele badameco não sabe o que seja.
Coitado. A minha grande esperança é que os deputados sejam mais íntegros, inteligentes e coerentes; e actuem em conformidade, votando contra o cherne! Amanhã vou comemorar, em grande, se isso acontecer!
Logo a seguir, ouvi esta coisa inacreditável: A Comissão Europeia reviu, em baixa, as previsões de crescimento económico, na EU, para 2005. Mercê desse facto, o nosso, ridículo, crescimento económico previsto (ridículo, tendo em atenção a distância que separa o nosso nível económico do dos outros países da EU) para 2005, será ligeiramente superior ao da EU e isso significa convergência.
O que me “acendeu os alarmes todos” foi o facto de ouvir um qualquer comentador dizer, mais ou menos, o seguinte:
- “Más notícias para a EU, que vai crescer menos. Mas isso são boas notícias para Portugal, que volta a convergir…”
Quer dizer: as nossas “boas notícias” dependem das más notícias, para a Europa! Juro que não compreendo. Será que seremos os mais felizes, quando conseguirmos que, nos outros países europeus, andem todos de tanga? Pensava que era do nosso interesse, como pertencentes à Europa, que o desenvolvimento aumente, para todos! Ou seja, a nossa “felicidade” depende da desgraça dos outros países! Não percebo! Deve ser estupidez minha!
Ou será um bom exemplo da qualidade (da tacanhez) dos políticos que temos? Não sei se já tinha dito aqui, mas se disse repito: Acho que é fácil Portugal atingir um nível de desenvolvimento próximo do dos outros países europeus, em pouco tempo; bastaria que tivéssemos políticos honestos e competentes. Por isso, me embasbacou tanto aquela “tirada de mestre das tretas”!
Finalmente, apareceu, no telejornal, o sargento da GNR de Albufeira, condenado por corrupção, a dizer que está a ser condenado por coisas que não fez. E não é que eu acredito nele e não na justiça!?
Por mim, acabava com todo este tipo de coisas, em toda a parte (é fácil fazê-lo). Sou visceralmente contra a corrupção e tudo o que com ela se relaciona. Mas acho que este caminho é errado e até contraproducente. Não resolve o problema e agrava as injustiças.
Cada corrupto acha que tem os melhores conhecimentos, os melhores “compadres” e, por isso, a melhor “protecção” do mundo, pelo que não têm que se preocupar. Depois, há o exemplo, nefasto, dos próprios políticos e seus amigos. No meio disto tudo, o tal sargento até pode, muito bem, ter razão e estar apenas a ser (mais um) bode expiatório.
Se a corrupção acabasse, ou se reduzisse consideravelmente, a nossa situação melhoraria, bem depressa. Notaram alguma melhoria, depois da prisão do tal sargento? Eu não! E o homem já está preso há cerca de dois anos!
Finalmente, apareceu, no telejornal, o sargento da GNR de Albufeira, condenado por corrupção, a dizer que está a ser condenado por coisas que não fez. E não é que eu acredito nele e não na justiça!?
Por mim, acabava com todo este tipo de coisas, em toda a parte (é fácil fazê-lo). Sou visceralmente contra a corrupção e tudo o que com ela se relaciona. Mas acho que este caminho é errado e até contraproducente. Não resolve o problema e agrava as injustiças.
Cada corrupto acha que tem os melhores conhecimentos, os melhores “compadres” e, por isso, a melhor “protecção” do mundo, pelo que não têm que se preocupar. Depois, há o exemplo, nefasto, dos próprios políticos e seus amigos. No meio disto tudo, o tal sargento até pode, muito bem, ter razão e estar apenas a ser (mais um) bode expiatório.
Se a corrupção acabasse, ou se reduzisse consideravelmente, a nossa situação melhoraria, bem depressa. Notaram alguma melhoria, depois da prisão do tal sargento? Eu não! E o homem já está preso há cerca de dois anos!