Esta história passa-se com uma das empresas fornecedora de serviços de telecomunicações móveis, vulgo: telemóveis.
O último episódio foi motivado pela necessidade de alterar o nome do titular da conta, o que, aliás, era uma mera formalidade, para repor a verdade dos factos, para registar a situação real.
A cena trouxe à memória dois outros momentos, passados com a mesma empresa. No conjunto reflectem bem as situações absurdas com que os cidadãos se vêem confrontados e que ilustram a ausência de consideração que merecemos, a entidades públicas ou privadas.
Um dos telemóveis incluídos nesta conta foi comprado numa promoção, numa bomba de gasolina.
Ao fim de pouco mais de um mês de uso, a empresa decidiu, assim de repente, sem qualquer explicação prévia, suspender o serviço, que é como quem diz: desligar o telefone.
Perante a reclamação, foi respondido que não tinha sido recebido o respectivo contrato, que teria que ser apresentado urgentemente, para que o telefone voltasse a ser ligado.
Por estas bandas, se há coisas que não se toleram são estas atitudes prepotentes e injustificadas. O Contrato tinha sido assinado e enviado, no acto da compra do telemóvel e, por isso, não foi assinado outro contrato, não foi entregue outro contrato e o telefone ficou desligado durante mais de um mês.
Entretanto, ao mesmo tempo que o telefone era desligado, enviaram um telefone para a residência, porque o contrato fora interpretado como um pedido de telefone… Mas como ninguém se deu à maçada de verificar a veracidade do que o cliente alegava, o telefone ficou desligado durante um mês, que foi o tempo que levaram a descobrir o engano…
Daí resultou que o telefone só ficou ligado, depois, por puro comodismo…
A seguir foi a necessidade de pedir a portabilidade dum número, pertencente a outra empresa concorrente. O “evento” obrigou a duas deslocações, a uma loja, porque da primeira vez não tinham sido assinados todos os documentos. Mas tinham sido assinados todos os documentos que a funcionária achou necessários... Novamente se barafustou com o facto de estas coisas serem próprias de pessoas que acham que têm o direito de complicar a vida dos outros, como se achassem que os clientes não têm (ou não devem ter) nada de mais importante para fazer… Pois, mesmo assim, depois da segunda deslocação, ao fim de um mês foi recebida uma mensagem a dizer que a portabilidade não tinha sido feita, por ausência de indicação da opção de tarifário… Dá para acreditar? É claro que o assunto morreu aí, porque obrigarem a três deslocações por uma coisa tão simples já é abuso…
Agora, por causa da alteração de titular da conta, a funcionária decidiu inventar que os créditos dos minutos de conversação, incluídos na facturação e não utilizados, se perdiam; isto é: não transitavam para o novo titular. Bem se esforçou a ler as regras e os contratos, mas não havia nada escrito sobre o assunto. Perguntou a outra e as duas ligaram para o serviço de apoio, mantendo todos as mesma afirmação absurda. Ou seja, se muda o titular e há créditos pendentes, eles revertem a favor da empresa… mas por alma de quem? Que bela forma de ladroagem. A gente é que paga mas os créditos são deles; eles é que decidem sobre o assunto!
A questão deu uma enorme “peixeirada” e até deu origem a rescisão… Mas, afinal, não era nada assim. Foi engano dos funcionários, segundo informação da Empresa em telefonema do serviço de apoio…
Resultou, deste disparate, que foram necessárias quatro deslocações, umas quantas arrelias e alguns telefonemas (ou seja: uma enorme perda de tempo) para resolver um problemas tão simples.
Há pessoas que só sabem criar problemas para atrapalhar a vida dos outros. O pior é a quantidade de coisas absurdas que se ouvem nestas circunstâncias, quando acontecem estes ataques de estupidez colectivos e os respectivos actores decidem argumentar em defesa dos disparates. Já diziam, os funcionários, que os tempos não utilizados não são pertença do cliente, porque são “oferta” da empresa e outros disparates quejandos. Ou seja: a gente paga, mas depois, eles “oferecem” (ou não) os tempos que pagámos.
No final fica a sensação de que a empresa tem um problema, sério, de funcionamento, que não consegue resolver, apesar dos sucessivos contratempos e das respectivas reclamações. Nem sequer se pode assacar a responsabilidade aos funcionários que atendem, porque cada um dos episódios teve diferentes intervenientes…
O último episódio foi motivado pela necessidade de alterar o nome do titular da conta, o que, aliás, era uma mera formalidade, para repor a verdade dos factos, para registar a situação real.
A cena trouxe à memória dois outros momentos, passados com a mesma empresa. No conjunto reflectem bem as situações absurdas com que os cidadãos se vêem confrontados e que ilustram a ausência de consideração que merecemos, a entidades públicas ou privadas.
Um dos telemóveis incluídos nesta conta foi comprado numa promoção, numa bomba de gasolina.
Ao fim de pouco mais de um mês de uso, a empresa decidiu, assim de repente, sem qualquer explicação prévia, suspender o serviço, que é como quem diz: desligar o telefone.
Perante a reclamação, foi respondido que não tinha sido recebido o respectivo contrato, que teria que ser apresentado urgentemente, para que o telefone voltasse a ser ligado.
Por estas bandas, se há coisas que não se toleram são estas atitudes prepotentes e injustificadas. O Contrato tinha sido assinado e enviado, no acto da compra do telemóvel e, por isso, não foi assinado outro contrato, não foi entregue outro contrato e o telefone ficou desligado durante mais de um mês.
Entretanto, ao mesmo tempo que o telefone era desligado, enviaram um telefone para a residência, porque o contrato fora interpretado como um pedido de telefone… Mas como ninguém se deu à maçada de verificar a veracidade do que o cliente alegava, o telefone ficou desligado durante um mês, que foi o tempo que levaram a descobrir o engano…
Daí resultou que o telefone só ficou ligado, depois, por puro comodismo…
A seguir foi a necessidade de pedir a portabilidade dum número, pertencente a outra empresa concorrente. O “evento” obrigou a duas deslocações, a uma loja, porque da primeira vez não tinham sido assinados todos os documentos. Mas tinham sido assinados todos os documentos que a funcionária achou necessários... Novamente se barafustou com o facto de estas coisas serem próprias de pessoas que acham que têm o direito de complicar a vida dos outros, como se achassem que os clientes não têm (ou não devem ter) nada de mais importante para fazer… Pois, mesmo assim, depois da segunda deslocação, ao fim de um mês foi recebida uma mensagem a dizer que a portabilidade não tinha sido feita, por ausência de indicação da opção de tarifário… Dá para acreditar? É claro que o assunto morreu aí, porque obrigarem a três deslocações por uma coisa tão simples já é abuso…
Agora, por causa da alteração de titular da conta, a funcionária decidiu inventar que os créditos dos minutos de conversação, incluídos na facturação e não utilizados, se perdiam; isto é: não transitavam para o novo titular. Bem se esforçou a ler as regras e os contratos, mas não havia nada escrito sobre o assunto. Perguntou a outra e as duas ligaram para o serviço de apoio, mantendo todos as mesma afirmação absurda. Ou seja, se muda o titular e há créditos pendentes, eles revertem a favor da empresa… mas por alma de quem? Que bela forma de ladroagem. A gente é que paga mas os créditos são deles; eles é que decidem sobre o assunto!
A questão deu uma enorme “peixeirada” e até deu origem a rescisão… Mas, afinal, não era nada assim. Foi engano dos funcionários, segundo informação da Empresa em telefonema do serviço de apoio…
Resultou, deste disparate, que foram necessárias quatro deslocações, umas quantas arrelias e alguns telefonemas (ou seja: uma enorme perda de tempo) para resolver um problemas tão simples.
Há pessoas que só sabem criar problemas para atrapalhar a vida dos outros. O pior é a quantidade de coisas absurdas que se ouvem nestas circunstâncias, quando acontecem estes ataques de estupidez colectivos e os respectivos actores decidem argumentar em defesa dos disparates. Já diziam, os funcionários, que os tempos não utilizados não são pertença do cliente, porque são “oferta” da empresa e outros disparates quejandos. Ou seja: a gente paga, mas depois, eles “oferecem” (ou não) os tempos que pagámos.
No final fica a sensação de que a empresa tem um problema, sério, de funcionamento, que não consegue resolver, apesar dos sucessivos contratempos e das respectivas reclamações. Nem sequer se pode assacar a responsabilidade aos funcionários que atendem, porque cada um dos episódios teve diferentes intervenientes…
Mas depois a gente olha à nossa volta e verifica que tudo funciona assim mesmo, quer nos organismos públicos, quer nos privados… E ficamos a pensar que, se calhar, nós é que temos um grave problema, que não conseguimos resolver… Será “epidemia”? Doença contagiosa, esta forma de funcionar de todas as instituições neste país?
O pior é a gente começar a reparar em coisas que nunca tinha notado como: Que passam, de factura para factura, tempos como não utilizados (incluídos na verba da assinatura mensal), ao mesmo tempo que se apresentam facturas de mais de cem euros, por tempos utilizados para além da assinatura, na mesma factura, apenas porque se usa mais o telefone que está à mão. Sim porque é muito prático, para as pessoas, estarem a contabilizar os tempos utilizados em cada telefone, de cada vez que precisam de falar, se não quiserem pagar duas vezes a mesma coisa, os mesmos tempos de conversação…
Que os tempos não utilizados expiram; isto é: vão sendo deduzidos, mensalmente, ao mesmo tempo que, com estes malabarismos, pagamos mais de 66$00 (mais de 33 cêntimos), por chamada telefónica. Chamadas que, na maior parte dos casos, não demoram mais de 20 segundos (mas é sempre debitado um minuto). Como é fácil enganarem o cidadão, sem que ele dê por nada, mesmo que não se seja analfabeto.
O que me chateia é quando “cá os indígenas” reclamam e nos respondem: “são os critérios da empresa!”
Não importa se é roubalheira, nem a natureza fraudulenta do acto, se houver um “critério”, definido. Mas definido por quem? Com que legitimidade? Com que idoneidade, rigor e justiça?
Ainda me lembro do arrepio que eram os preços das chamadas antes de o Belmiro decidir se dedicar também aos telemóveis. Nessa altura os custos das chamadas de telemóvel baixaram muito, mas afinal a roubalheira continua…
Muitos dos que me lêem estarão a pensar que isto se resolve facilmente, quer mudando de telemóvel, quer através das entidades oficiais.
Será? Afinal eles funcionam todos da mesma maneira! Têm todos os mesmos critérios. Mesmo que seja, que se possa resolver reclamando, fazendo exposições, ou mesmo processando-os! E a capacidade do cidadão aguenta? E a produtividade, comporta? E… numa sociedade que se preze, organizada e digna, não devia ser necessário o cidadão passar a vida a reclamar, a fazer exposições... Porque isto é generalizado! Não é um episódio isolado.
Desculpem o desabafo, mas foi apenas para ilustrar a “bondade” da economia de mercado, da “liberdade”, da livre iniciativa (como estes a entendem), da globalização da perfídia. Para ilustrar o quanto (e com que facilidade) somos transformados em escravos, em cidadãos sem direitos, condenados a trabalhar para esta roubalheira, por parte destas grandes empresas, que assim se julgam donas do mundo, com “legitimidade” para tudo o que lhes apeteça…
Foi só para ilustrar os absurdos (e os argumentos disparatados) que temos que ouvir, quando acontecem ataques de estupidez colectiva, à nossa volta, quando as pessoas decidem “argumentar” para justificar estes absurdos. É assim em toda a nossa vida colectiva, actualmente, nomeadamente quanto à conversa dos políticos e responsáveis pelos diferentes sectores da vida nacional; é por isto que nada funciona, neste país, como deve; é por isto que a nossa situação é tão má e com tendência a piorar…
O pior é a gente começar a reparar em coisas que nunca tinha notado como: Que passam, de factura para factura, tempos como não utilizados (incluídos na verba da assinatura mensal), ao mesmo tempo que se apresentam facturas de mais de cem euros, por tempos utilizados para além da assinatura, na mesma factura, apenas porque se usa mais o telefone que está à mão. Sim porque é muito prático, para as pessoas, estarem a contabilizar os tempos utilizados em cada telefone, de cada vez que precisam de falar, se não quiserem pagar duas vezes a mesma coisa, os mesmos tempos de conversação…
Que os tempos não utilizados expiram; isto é: vão sendo deduzidos, mensalmente, ao mesmo tempo que, com estes malabarismos, pagamos mais de 66$00 (mais de 33 cêntimos), por chamada telefónica. Chamadas que, na maior parte dos casos, não demoram mais de 20 segundos (mas é sempre debitado um minuto). Como é fácil enganarem o cidadão, sem que ele dê por nada, mesmo que não se seja analfabeto.
O que me chateia é quando “cá os indígenas” reclamam e nos respondem: “são os critérios da empresa!”
Não importa se é roubalheira, nem a natureza fraudulenta do acto, se houver um “critério”, definido. Mas definido por quem? Com que legitimidade? Com que idoneidade, rigor e justiça?
Ainda me lembro do arrepio que eram os preços das chamadas antes de o Belmiro decidir se dedicar também aos telemóveis. Nessa altura os custos das chamadas de telemóvel baixaram muito, mas afinal a roubalheira continua…
Muitos dos que me lêem estarão a pensar que isto se resolve facilmente, quer mudando de telemóvel, quer através das entidades oficiais.
Será? Afinal eles funcionam todos da mesma maneira! Têm todos os mesmos critérios. Mesmo que seja, que se possa resolver reclamando, fazendo exposições, ou mesmo processando-os! E a capacidade do cidadão aguenta? E a produtividade, comporta? E… numa sociedade que se preze, organizada e digna, não devia ser necessário o cidadão passar a vida a reclamar, a fazer exposições... Porque isto é generalizado! Não é um episódio isolado.
Desculpem o desabafo, mas foi apenas para ilustrar a “bondade” da economia de mercado, da “liberdade”, da livre iniciativa (como estes a entendem), da globalização da perfídia. Para ilustrar o quanto (e com que facilidade) somos transformados em escravos, em cidadãos sem direitos, condenados a trabalhar para esta roubalheira, por parte destas grandes empresas, que assim se julgam donas do mundo, com “legitimidade” para tudo o que lhes apeteça…
Foi só para ilustrar os absurdos (e os argumentos disparatados) que temos que ouvir, quando acontecem ataques de estupidez colectiva, à nossa volta, quando as pessoas decidem “argumentar” para justificar estes absurdos. É assim em toda a nossa vida colectiva, actualmente, nomeadamente quanto à conversa dos políticos e responsáveis pelos diferentes sectores da vida nacional; é por isto que nada funciona, neste país, como deve; é por isto que a nossa situação é tão má e com tendência a piorar…