2004/10/29

Partilhando Informação (II)

Partilhando Informação (II)

Desejo-vos muita paciência, para lerem isto tudo. Espero que valha a pena; que vos desperte curiosidade suficiente!


Conheço a D. Eugénia há muito tempo. E confesso (aqui que ninguém nos ouve) que muitas vezes escolho os estabelecimentos onde é mais provável encontrá-la, porque não sei como reagiria, se forçasse uma conversa; caso em que, além do mais, correria o risco de perder espontaneidade. Mas não é preciso forçar conversa; onde quer que esteja: na pastelaria, na papelaria, na paragem do autocarro, no autocarro, (até na fila do supermercado, imagine-se), se a conversa se proporciona, se lhe desperta interesse, é um gosto ouvi-la falar, sem esperar convite. De contrário entra e sai calada!
Quando é o caso de se proporcionar conversa, há sempre uma infinidade de histórias, escabrosas, da nossa vida pública, que “vêm à tona”, contadas por ela, ou por outra qualquer pessoa que com ela converse.
Para quem não acredita na comunicação social, nem nos políticos; num país onde a censura cala, invariavelmente, este tipo de histórias, estas conversas são muito melhores do que qualquer noticiário. E que diferença entre esta espontaneidade, autenticidade e os sofismas, ardilosos, da comunicação social e dos “discursos oficiais”. É a partir daqui, dos factos da vida, do que nós constatamos, que se compreende porque é que estamos numa situação tão escabrosa, como foi possível chegar até ela e como pode ser possível sair dela. São os factos da vida que determinam uma coisa e outra.

Deixem-me fazer, aqui, um aparte: Fui colega de empresa da mulher dum dos nossos mais ilustres escritores (o autor da balada) e ouvi-lhe, por mero acaso, dois desabafos perfeitamente triviais e insignificantes que, ainda assim, me deixaram a pensar. Num deles ela dizia que o marido, às vezes, tinha umas “crises de chato”, que ela atribuía à falta de inspiração para escrever. No outro, disse que o marido a censurava por andar nos transportes públicos, porque achava “um absurdo”, impróprio para ela.
E eu fiquei a pensar que seria uma boa cura para a falta de inspiração dele, andar de transportes públicos; e ouvir as diferentes histórias que se contam lá (e noutros locais públicos). Que romances interessantes eu não escreveria, com base nessas histórias, se tivesse talento para tal. Infelizmente, não tenho! É por isto que dou tanto valor às histórias da D. Eugénia (duma qualquer D. Eugénia).

O que vou contar agora, relativamente à D. Eugénia, são três episódios, dos quais um é antigo e os outros dois são mais recentes, mas que se complementam.
A D. Eugénia vive um conflito antigo e profundo, com um seu vizinho que é (ou foi) polícia (pode já estar reformado). Ela diz que ele não “a grama” porque não consegue influenciá-la (por exemplo na administração do condomínio) e conta uma história escabrosa, como motivo para as perseguições dele, que vêm de longe.

Um dia, a D. Eugénia saiu do prédio, caminhou pela rua, entrou na pastelaria e, atrás dela foi uma mulher com aspecto de pessoas “rudimentar”, a insultá-la. Quando ela entrou na pastelaria, a mulher ficou à porta, a dizer-lhe horrores e a fazer-lhe ameaças. A D. Eugénia fingiu não ligar, a mulher desistiu e foi embora, depois a D. Eugénia foi à sua vida e toda a gente ficou a comentar. Como uma boa parte dos restantes, eu tinha de saber o que se passava. Nem foi preciso perguntar! Logo depois, na próxima oportunidade, na mesma pastelaria, a D. Eugénia contou a história, a instâncias do dono do estabelecimento, que assistira à cena, mas também para quem quis ouvir:

O incidente teria que ver com as disputas entre ela e o tal polícia. A mulher que a insultou e ameaçou, tinha estado a falar com a mulher do tal polícia e, segundo dedução da D. Eugénia, terá ouvido tais intrigas a seu respeito, que se sentiu “na obrigação” de fazer o favor ao polícia e de vir atrás dela insultá-la. Este polícia tinha fama de proteger os marginaiszecos que a polícia “arrebanha” todos os dias e de os devolver à liberdade, mediante o respectivo pedido, é claro.
Também lhe era atribuída a “característica” de extorcionista, de se insinuar aos comerciantes da zona, oferecendo e cobrando protecção policial. Quando o comerciante se fazia desentendido, “encomendava” a um dos inúmeros marginais seus conhecidos, que o fizesse perceber a “abordagem”. Um dos seus “avisos” preferidos é riscar os carros das pessoas. A D. Eugénia diz que ele vandaliza, ou manda vandalizar, todos os carros que ela conduz (os riscos eu vi).

Com esta actuação, além de receber “prendas” dos próprios marginais libertados por sua influência, também fica com ascendência sobre eles, para os utilizar como quer. Por isso, a D. Eugénia achou que a tal mulher seria familiar de um qualquer marginal, que veio pedir ou “agradecer” os “bons serviços”, como é comum acontecer, lá no prédio. E que, por isso, se achou na “obrigação” de lhe fazer, também, este obséquio (de a insultar e ameaçar). Não me peçam para explicar como é que um esquema destes funciona, porque não sei. Mas que há muitas evidências de existirem coisas destas, não tenho dúvidas. Nem é possível contar aqui todas as evidências. Por isso ficam estes poucos exemplos.

O que mais escandaliza a D. Eugénia é o facto de este seu vizinho ficar sempre impune de todas as inúmeras queixas que tem feito contra ele; de alardear e evidenciar capacidade para mover influências, a todos os níveis do poder (de qualquer poder). Diz a D. Eugénia, e eu concordo, que, tratando-se dum semi-analfabeto, com tantas características de marginal, esse facto é assustador; evidenciador (mais um) de coisas muito escabrosas e muito grave para o Estado de Direito.

Mais recentemente, a D. Eugénia “decidiu” se envolver no apoio aos presos do processo Casa Pia, porque acha que muitos deles são inocentes! Por exemplo, é capaz de afirmar, com convicção, que Carlos Cruz está inocente, que Paulo Pedroso está inocente, que Hugo Marçal está inocente, e por aí fora. E eu não encontro argumentos (nem evidências) que contradigam os seus fundamentos.

Mas o que quero contar é que, nessas “andanças” chocou, por várias vezes, com algumas mulherzecas, (esganiçadas, segundo o seu dizer) a quem foi ouvindo uma série de coisas que a deixaram desconfiada. Por exemplo referiu que umas delas, que estava a tentar “fazer opiniões”, em frente ao TIC, conhecia o Juiz Caramelo e até sabia onde ele trabalha; (tê-lo-á dito quando alguém falou do “blog” muito mentiroso). Algumas outras, falavam de processos crime contra os próprios filhos, alunos da Casa Pia, por abuso sobre outros alunos. No dizer duma delas, o filho tinha sido acusado injustamente. No julgamento até estava o “malvado”, mas ela não pôde dizer, ao pai do molestado, que “aquele” é que tinha feito mal ao filho dele. Quando as coisas se passam assim, na rua, é fácil confirmá-las. Algumas, eu confirmei!

Para além disso, a D. Eugénia travou conhecimento com uma outra senhora que lhe terá dito que o inspector Dias André é “conhecido” por ser pessoa “muito humana”, por se esforçar a “livrar da cadeia” os pobres marginais! Esta conhecida da D. Eugénia até disse que conhece pessoalmente o tal inspector; e que já teve vários processos, de que obteve ganho de causa, mercê da intervenção daquele, porque o pai dela foi militar e “meteu uma cunha”! A D. Eugénia estava furiosa, porque começou a comparar os motivos destes processos, com alguns de que tem sido protagonista; e o absurdo que resulta da abismal diferença entre os respectivos desfechos.

Isto tudo fez com que a D. Eugénia tirasse a seguinte conclusão, que eu subscrevo, inteiramente:
Diz ela que o primeiro processso, em que é acusado o “Bibi”, nós sabemos como se iniciou; (através da denúncia da mãe do jovem a quem a comunicação social chama “Joel”). Mas o segundo processo, de que resultaram todos aqueles episódios grotescos e irracionais, absurdos mesmo, que escandalizaram toda a gente, ninguém sabe como se iniciou. A explicação que a D. Eugénia encontra, deduzida destas suas experiências, é que o tal inspector, se apressou a aproveitar-se da circunstância de ter aparecido o nome de Carlos Cruz e do Embaixador, para, urgentemente, inventar o tal processo, com dois objectivos:
- Por um lado, com o objectivo de continuar a garantir a “protecção” dos seus “moços de fretes” (os tais marginais que, supostamente, livra da cadeia), para que possam continuar ao seu dispor. (Alguns, provavelmente, para irem para a cadeia, como bodes expiatórios dum outro esquema qualquer); Isto porque entre estes existem abusadores confessos, que ele não queria ver acusados, porque deixavam de lhe ser úteis.
- Por outro lado, para montar uma situação que lhe permitisse “ter na mão” e chantagear figuras públicas bem colocadas no poder, como é o caso de Paulo Portas. Para que essa chantagem produza todo o seu efeito, foi muito importante a “demonização” dos criminosos e a crucificação, artificial, dos “arguidos”, apesar de ser evidente e incontestável a inocência de alguns.
Isto para além de garantir também impunidade ao tal juiz, que parece ser peça importante no esquema da libertação dos marginais.

Diz a D. Eugénia (e eu apoio), que tudo isto só é possível porque a justiça não funciona e porque a democracia não existe; porque se a justiça funcionasse, o desfecho dos processos seria independente destas “cunhas”, que deixariam de poder existir. Além do mais, ele próprio corria o risco de ser "arrastado", juntamente com os seus "esquemas", se se iniciasse uma investigação séria. Até porque, na Judiciária e no SIS não é tudo porcaria. Mas então como é que estes marginais têm acesso às decisões em todos os níveis do poder? As respostas já andam por aí!
Isto terá sido apenas o começo; segundo evidenciam os factos, depois, cada grupo de pressão e tráfico de influências terá “tirado a sua casquinha”, como dizem os Brasileiros; e aproveitado, a seu modo, a situação:
- Os partidos do governo, enxovalhando os dirigentes do PS e tentando, assim, inibir o voto dos cidadãos naquele partido, para se perpetuarem no poder;
- Os juízes, desviando as atenções e protegendo, a todo o custo, “os seus pares”, de forma prepotente, arrivista e absurda, como sempre fazem;
- Outros grupos de pressão e máfias, tentando “consolidar posições” e reforçar o respectivo poderio, assegurando a "boa continuidade" dos respectivos "negócios", como o tráfico de droga!
- Os verdadeiros culpados protegendo-se e protegendo quem os protege!
É claro que, para a compreensão destes esquemas, evidenciados pelos factos, é muito importante o conteúdo do Blog “Muito Mentiroso”, porque contém informações crucias, nomeadamente para se compreender a utilidade e o papel da ascendência sobre estes marginais, nos circuitos do tráfico de droga, da própria polícia judiciária.
Por isso o tráfico e o consumo aumentam, bem como as apreensões. Nisso eu acredito, inteiramente, no “Muito mentiroso”. Mas quem quiser mais informações sobre isto, disponha-se a passar algum tempo em frente às cadeias, nas horas das visitas, não denuncie as suas intenções e ouça, com atenção, as conversas que se entabulam. É esclarecedor! Mas disponho-me a acreditar em tudo, desde que os factos o confirmem: acabem com o tráfico de droga, nomeadamente nas cadeias, que são feudos exclusivos da polícia judiciária, e eu passo a acreditar nas "versões oficiais" de todos estes factos!
E nós, cidadãos, como é que ficamos? E a democracia, como é que fica? E o Estado de Direito, como é que fica?
Talvez ainda volte a este assunto, para descrever outras evidências.
Por agora, só queria esclarecer uma coisa: no artigo anterior não disse, nem pretendi dizer, que acredito que o Embaixador seja culpado das coisas todas de que o acusam. Acho que ele assumiu alguns factos, mas nada me permite concluir mais do que isso. O que disse, mantenho, mas não quero que seja mal interpretado.
O comentário abaixo, feito ao artigo “Partilhando Informação”, também dá uma contribuição para que se compreenda a actuação de alguns personagens. Quanto a isso, queria dizer que acho que as pessoas podem pertencer às organizações que quiserem, desde que, por isso, não tenham que cometer, ou se arvorem o direito de cometer, tão graves crimes, contra a sociedade. Porque assim deixam de ser organizações toleráveis, passam a ser máfias.
E a actuação, obtusa e comprometida, do Presidente, em tudo isto? Deve-se apenas ao facto de ser maçon?

E as tiradas, falaciosas, primárias e demagógicas das pessoas influenciadas pelo PCP? Devem-se, apenas a quê?
E a atitude passiva e cúmplice da totalidade do Parlamento? Deve-se apenas a tacanhez e covardia?
E os responsáveis do SIS, não sabem disto tudo, ou estão envolvidos? (Saber eles sabem, com certeza. Pois se até eu sei!). Quem souber que informe!


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APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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Comentário sobre "Partilhando Informação"

O artigo "Partilahdo Informação", mais abaixo, mereceu este comentário, que não resisto a passar para aqui, com o destaque que merece.
Isto só prova a minha teoria de que todas estas actuações, mais ou menos escabrosas, são conhecidas, estão identificadas e são denunciadas; mas silenciadas pela comunicação social.
Não tenho dúvida em acreditar no que se segue e o que me faz acreditar são os factos. É que os factos são coerentes, com isto (e mais, que fica para a próxima).
Anonymous said...
Gostei de ler! Mas como o autor disse faltam-lhe ainda alguns dados... por isso tomo a liberdade de lhe re-enviar alguns dados que me enviaram: Sabia que a secretária da Catalina na Provedoria da CPL (D. Olga) é prima do Jornalista Octávio Lopes (o mesmo das cassetes)?
Que o medalhão que Catalina costuma usar, ao peito, é pertença de um grupo religioso, que a liga ao Dr. Bagão Félix, também membro do mesmo grupo?
Que o Dr. Souto Moura faz igualmente parte de um grupo extremista religioso (é tesoureiro e secretário) chamado CVX (Comunidade de Vida Cristã), de que a irmã de Bagão Félix também é membro?
Que Souto Moura pertence ainda a um grupo legislativo do qual Catalina também faz parte? Que a Catalina Pestana é apenas a melhor amiga da irmã da Ana Leal (TVI)?
Que Dias André foi militante das FUP tal como Catalina? (repare que o olho esquerdo da senhora não mexe pois foi aleijada numa manifestação ao lado de Otelo).
Que Dias André é familiar de Ana Leal? Que Pedro Strecht, o pedo-psiquiatra que acompanha estas criaturas há sete anos, é testemunha de João Guerra (Procurador responsável pelo processo) no seu divórcio?
Que Paula Soares (Procuradora adjunta do processo) é amicíssima de Felicia Cabrita?
Que todas as testemunhas que acusam Cruz e Pedroso se conheciam tendo, inclusive, partilhado lares e/ou turmas e todos se prostituiam?
Que existe uma fotografia de Paulo Portas, vestido de mulher, já na posse de alguma imprensa mas que ainda não foi publicada, e por aí fora?
Tal como o autor diz ainda há mais, mas isso fica para outras núpcias.

2004/10/26

Novidades Fresquinhas (e escandalosas)!

Após o último artigo, tinha decidido fazer um pequeno intervalo, e abordar outros assuntos “mais leves e consensuais”.
Há pouco, no telejornal, ouvi as patranhas do cherne, a sua costumeira chantagem absurda, obtusa, com argumentos que apelam ao sectarismo e ao mecanicismo cego, que deveria, no seu vesgo entender, determinar que os deputados votem, submissos à sua respectiva ideologia, mas condicionados, pelas opções das outras ideologias, a que se devem, obrigatoriamente, opor. Votar por um dado objectivo, em defesa de questões fundamentais, que estão em risco? Não! Isso, aquele badameco não sabe o que seja.
Coitado. A minha grande esperança é que os deputados sejam mais íntegros, inteligentes e coerentes; e actuem em conformidade, votando contra o cherne! Amanhã vou comemorar, em grande, se isso acontecer!
Logo a seguir, ouvi esta coisa inacreditável: A Comissão Europeia reviu, em baixa, as previsões de crescimento económico, na EU, para 2005. Mercê desse facto, o nosso, ridículo, crescimento económico previsto (ridículo, tendo em atenção a distância que separa o nosso nível económico do dos outros países da EU) para 2005, será ligeiramente superior ao da EU e isso significa convergência.
O que me “acendeu os alarmes todos” foi o facto de ouvir um qualquer comentador dizer, mais ou menos, o seguinte:
- “Más notícias para a EU, que vai crescer menos. Mas isso são boas notícias para Portugal, que volta a convergir…”
Quer dizer: as nossas “boas notícias” dependem das más notícias, para a Europa! Juro que não compreendo. Será que seremos os mais felizes, quando conseguirmos que, nos outros países europeus, andem todos de tanga? Pensava que era do nosso interesse, como pertencentes à Europa, que o desenvolvimento aumente, para todos! Ou seja, a nossa “felicidade” depende da desgraça dos outros países! Não percebo! Deve ser estupidez minha!
Ou será um bom exemplo da qualidade (da tacanhez) dos políticos que temos? Não sei se já tinha dito aqui, mas se disse repito: Acho que é fácil Portugal atingir um nível de desenvolvimento próximo do dos outros países europeus, em pouco tempo; bastaria que tivéssemos políticos honestos e competentes. Por isso, me embasbacou tanto aquela “tirada de mestre das tretas”!
Finalmente, apareceu, no telejornal, o sargento da GNR de Albufeira, condenado por corrupção, a dizer que está a ser condenado por coisas que não fez. E não é que eu acredito nele e não na justiça!?
Por mim, acabava com todo este tipo de coisas, em toda a parte (é fácil fazê-lo). Sou visceralmente contra a corrupção e tudo o que com ela se relaciona. Mas acho que este caminho é errado e até contraproducente. Não resolve o problema e agrava as injustiças.
Cada corrupto acha que tem os melhores conhecimentos, os melhores “compadres” e, por isso, a melhor “protecção” do mundo, pelo que não têm que se preocupar. Depois, há o exemplo, nefasto, dos próprios políticos e seus amigos. No meio disto tudo, o tal sargento até pode, muito bem, ter razão e estar apenas a ser (mais um) bode expiatório.
Se a corrupção acabasse, ou se reduzisse consideravelmente, a nossa situação melhoraria, bem depressa. Notaram alguma melhoria, depois da prisão do tal sargento? Eu não! E o homem já está preso há cerca de dois anos!

2004/10/25

Partilhando Informação!

Partilhando Informação!
A forma como cada um interpreta o que ouve, o significado que dá aos factos da vida de que tem conhecimento, a análise que faz de cada situação, estão condicionados, sempre, pelas suas próprias experiências, conhecimentos e conceitos. De todos estes factores, a experiência é o que deixa “marcas” mais profundas.
Não admira que uma mesma “informação” tenha inúmeras interpretações, quando ouvida por muita gente. É por isso que os políticos, quando em campanha eleitoral, dizem generalidades (tal como os adivinhos). É que, depois, cada um interpreta como quer e “ouve” aquilo que gostaria de ouvir, interpreta segundo as suas simpatias (ou necessidade de acreditar que alguma coisa vai melhorar).
Infelizmente, na nossa política, o leque de interpretações reduz-se, cada vez mais, com vantagem para as mais pessimistas, devido aos inúmeros enganos, logros, em que as pessoas já acreditaram, em vão.
Não há dúvida de que “as conversas são como as cerejas”! Neste caso, os pensamentos. Vinha tudo isto a propósito (ninguém consegue adivinhar) dum comentário que deixei, salvo erro em www.bde.weblog.com.pt, num artigo que referia uma notícia de capa dum certo pasquim que dá pelo nome de “O Crime”, dizendo que Manuel Mª Carrilho financiou obra da pedofilia, segundo relatório dos Serviços de “inteligência”.
Vejamos, segundo os dados de que disponho, quem protegeu, ocultou e deixou impune, (oculta, protege e deixa impune) o quê e porquê.
Quando eu estudava no Técnico, no final da década de oitenta do século passado, havia lá um laboratório de análises de águas (não sei se ainda existe), dirigido por um indivíduo de meia idade, homossexual, que gostava muito de rapazinhos! Para dispor de dinheiro, para poder satisfazer os seus gostos, usava e abusava das análises urgentes. O esquema era o seguinte: Empresa que pedisse uma análise, ou pagava urgência, ou nunca mais tinha a análise feita. A urgência custava muito mais, mas, embora o recibo fosse passado pelo valor total, na cópia para a Universidade, figurava, apenas, o valor da análise normal. Ou seja: os valores da cópia e do recibo não coincidiam. A diferença era embolsada pelo analista, que repartia uma parte com a funcionária mais antiga. O pretexto era que “o valor da urgência é para o analista”. Seria, possivelmente, para pagar trabalho extra; mas, com o esquema acima, todas as análises se transformavam em urgentes; e o trabalho “extra”, era feito nas horas normais de serviço.
Haverá por aí alguém, com conhecimentos, para me dizer como é que se chama isto de fazer um original dum recibo com um valor e a cópia, para a instituição, ter um valor diferente? Menor? Isto passou-se durante muitos anos e toda a gente sabia, não apenas do facto, mas também do destino que era dado ao dinheiro assim apropriado. Pelo menos enquanto tive contacto directo com o assunto, nada aconteceu!
A história que se segue, é mais recente e ouvi-a à D. Eugénia. Prometo que vos hei-de apresentar a D. Eugénia, noutra altura. Ela não se chama Eugénia, mas eu preciso dum nome, porque não posso estar aqui a escrever os nomes exactos das pessoas.
A Dra. Eugénia contou, muito indignada, na minha presença, já há mais de 4 anos, a propósito dos desmandos da justiça e da impunidade dos juízes, que uma sua explicanda, que trabalhava, então, no Centro Comercial Espaço Chiado, terá dito, numa conversa a quatro, que havia um juiz que se encontrava com rapazinhos, lá no C.C. Destes encontros resultavam, com frequência, cenas de violência e desacatos, que os seguranças abafavam, não chamavam a polícia, porque se tratava dum juiz. Faço notar que, quando tive conhecimento destas histórias, não se falava em pedofilia.
Este tipo de protecção, a este tipo de situações e a este tipo de gente, contrasta, flagrantemente, com a história das pessoas que trabalhavam na Santa Casa e que foram corridas, apenas por serem honestas e dizerem o que realmente pensavam. Casos de que existem exemplos, às montanhas, na nossa sociedade. Só eu, à minha parte, posso contar, relatar, algumas centenas de exemplos, alguns vividos por mim. Ou seja, só ter opinião e assumi-la, sendo honesto, é que é crime, passível da mais terrível punição: o despedimento!.
Por isto tudo, mas não só, sempre achei que o Processo da Casa Pia é uma “história muito mal contada”. Até porque também aí (na Casa Pia) existiu sempre gente que se queixou e tentou denunciar e que foi silenciada, quando não punida! Isto torna mais repugnante o papel (e o desplante) da comunica social, porque é aí que se silencia tudo, neste país!
Não admira que, quando me caiu nas mãos o conteúdo do “blog” Muito Mentiroso, eu tivesse gritado: “Eureca”! Assim a história faz muito mais sentido.
Recordo que o “Muito Mentiroso” contém os “outros” nomes de gente “importante” referidos pelas “testemunhas frágeis e protegidas”, como é o caso do prisioneiro da cadeia de Setúbal. Para quem esteja mais desatento, recordo que, nesse documento, figuram nomes como: Paulo Portas (que seria conhecido como “Catherine Deneuve”); Luís Filipe Pereira, Valente de Oliveira, Eurico de Melo; Paes do Amaral ("patrão" da TVI), etc. Para além dum tal juiz Caramelo e de outros.
Quando vi, no “Muito Mentiroso”, a história do juiz Caramelo, com tantos pormenores, tão coerentes e verosímeis, exclamei: “Se se chama Caramelo, não sei, mas não tenho dúvidas de que existe pelo menos um “caramelo” dum juiz, envolvido nestes circuitos, talvez tanto ou mais do que o embaixador”. O "Bibi" até tinha, e alardeava, protecção judicial (e tem, os inocentes é que não)!
Ah! Deixem-me recordar que o embaixador é um “ilustre” condecorado deste país. É assim; as pessoas cometem os mais infames crimes, durante toda a vida e ninguém sabe, ninguém dá por nada (ninguém ouve as denúncias, quando é o caso de ser verdade), a ponto de serem, até, “condecorados”. Onde é que andavam, nessa altura, os Serviços de Inteligência? Se não servem para prevenir estas coisas e nos livrar disto, para que servem? Então isto não são enxovalhamentos do País e da sociedade, extremamente prejudiciais, que lançam o descrédito entre as pessoas (e perante os outros países)? Então esta gente só serve para fazer relatórios, a pedido, quando convém, com o que convém? Eles é que deviam ter evitado e prevenido tudo isto, actuando adequadamente e a tempo!
Não sei, nem isso interessa para o caso, se estes nomes (os dos “notáveis” referidos acima) são ou não os dos grandes criminosos, dos grandes pedófilos, cuja existência a comunicação social incutiu nos cidadãos portugueses. Nem, sequer, se são culpados ou não. Até porque os seus nomes aparecem como tendo sido referidos pelas mesmas “testemunhas” que acusaram pessoas como Carlos Cruz e Paulo Pedroso, que eu acredito estarem inocentes. O que sei, e vem ao caso, é que, sendo todos referidos pelas mesmas “testemunhas”, não se explica que uns tenham sido acusados e outros não; o que sei, e vem ao caso, é que todos estes nomes, e outros, estão no Processo desde, pelo menos, o verão de 2003 (e ainda lá estarão, se entretanto não desapareceram, muito convenientemente, com o pretexto dos extractos para processos separados, por exemplo). O que sei, e vem ao caso, é que foram referidos, na comunicação social, (através das famigeradas violações, selectivas, do segredo de justiça) nomes como os do Presidente da República e de António Vitorino, como constando de cartas anónimas, mas estes nunca foram referidos.
Se tivermos em conta isto tudo; o que isto tudo indicia de manipulação torpe e perversa da comunicação social; o que isto indicia de difamação conspirativa de dirigentes do P.S., e as pessoas todas que, desde o início, estiveram implicadas nisto tudo, bem se compreende como é “difícil”, para o Procurador, a investigação das violações do segredo de justiça.
Isto tudo só pode meter muito nojo e provocar muita indignação e revolta! Até porque indicia que uma boa parte destas pessoas (as notáveis), estão “protegidas”, sob chantagem, como é o caso, evidente, de Paulo Portas. Não se podem manter em cargos de altíssima responsabilidade pessoas que estão, claramente, sob chantagem, venha ela donde vier!
Bem, vou terminar por aqui! Isto não contém todas as informações que tenho, sobre o assunto, nem tudo o que, de escabroso, acho que este caso indicia, mas já contém alguns dados, destinados a desmascarar o comportamento, conspirativo e tendencioso, do SIS, ou lá o que é! Estas pessoas são tão arrivistas, que se denunciam, sem pudor, apenas para cumprirem a sua missão maior: conspirar, maquinar, aviltar-nos a todos!

2004/10/24

VOTO EM BRANCO. ABSTENÇÃO!

Esta "carta aberta" foi-me enviada por "e-mail", aqui fica à consideração de todos. Todas as indignações têm direito a um espaço de divulgação, porque todas podem contribuir para que encontremos o caminho que serve os interesses do desenvolvimento do país e da resolução dos nossos problemas sociais!
Tenho pena de não ter conseguido copiar as fotografias. Ficava mais bonito. Mas, por outro lado, não sei se queria as fotos daqueles espécimes, neste "blog".
CARTA ABERTA AOS PORTUGUESES

CAROS CIDADÃOS CONTRIBUINTES ELEITORES PORTUGUESES
23/10/2004

TEMOS UM PRIMEIRO-MINISTRO INCOMPETENTE EM PORTUGAL. AS SUAS PRESTAÇÕES COMO GESTOR NAS CÂMARAS DA FIGUEIRA DA FOZ E LISBOA FORAM MEDÍOCRES, O QUE NÃO AUGURA NADA DE BOM PARA O FUTURO DE PORTUGAL.

NA FIGUEIRA DA FOZ DEIXOU DÍVIDAS IMPAGÁVEIS. EM LISBOA EXISTE UMA DÍVIDA DE 90 MILHÕES DE EUROS, E UM BURACO NO MARQUÊS DE POMBAL QUE, TÃO CEDO, NÃO VAI SER SOLUCIONADO.

ESTES FACTOS SÓ COMPROVAM A INCOMPETÊNCIA DESTE PALHAÇO. ALIÁS, PARA VER UM PALHAÇO JÁ NÃO É NECESSÁRIO IR AO CIRCO, BASTA LIGARMOS A TELEVISÃO AS 20:00 HS, E VER O SANTANA LOPES A FALAR.

SANTANA LOPES, O PALHAÇO INCOMPETENTE ( SE A SITUAÇÃO NÃO FOSSE TÃO GRAVE, ATÉ PODERÍAMOS RIR ).

PELAS DECLARAÇÕES DO PRIMEIRO MINISTRO SANTANA LOPES, AS GRANDES OBRAS PÚBLICAS DESTE PALHAÇO DEVERÃO SER A CONSTRUÇÃO, EM TODO PAÍS, DE NOVAS E IMPORTANTES INFRA-ESTRUTURAS ( CASAS DE PUTAS E DISCOTECAS), EM CADA ALDEIA / VILA E CIDADES PEQUENAS. JÁ QUE NAS GRANDES CIDADES DEVERÃO SER INCENTIVADAS E AUMENTADAS AS CASAS DE DIVERSÃO ( CASAS DE PUTAS E DISCOTECAS ).

PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA EXMO SR. DR. JORGE SAMPAIO ( O CENOURINHA ) OUTRO INÚTIL!

O NOSSO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA, A RECEBER O PRÊMIO DE 90.000 EUROS
PELOS RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS Á MONARQUIA ESPANHOLA, EM OUTUBRO 2004.

É MUITO DIGNIFICANTE PARA NÓS PORTUGUESES, VERMOS O NOSSO PRESIDENTE JORGE SAMPAIO RECEBER A ESMOLINHA DO REI DE ESPANHA, POR SERVIÇOS PRESTADOS, QUANDO, PARA NÓS, ELE NÃO PRESTA.

DOM AFONSO HENRIQUES DEVE ESTAR A DAR CAMBALHOTAS NO TÚMULO, TANTO TRABALHO PARA NADA !!!!!!!!!!!!!

VENDERAM PORTUGAL AOS ESPANHOIS E AINDA GANHAM PRÊMIOS, PERDERAM TODA A VERGONHA.

( O REI DE ESPANHA SERÁ O FUTURO CHEFE DE ESTADO DE PORTUGAL, PELO ANDAR DAS COISAS AQUI ) .
DISSE PARA QUEM QUISESSE OUVIR QUE "DESTA VEZ O DINHEIRO ERA SÓ PARA ELE", ERA ESCUSADO VIREM BATER-LHE À PORTA " OS TEMPOS ESTÃO DIFÍCEIS ".
PERDEU-SE TODA A VERGONHA NESTE PAÍS. FIQUE CALADO SAMPAIO !!!!!!
O SR. SÓ DIZ ASNEIRAS, NÃO ENVERGONHE MAIS NOSSO PAÍS QUE É PORTUGAL - Ó CENOURINHA.
NÓS CIDADÃOS CONTRIBUINTES DE PORTUGAL JÁ LHE PAGAMOS DEMAIS, FIQUE LÁ COM O PREMIO DOADO PELO REI POR TER AJUDADO A VENDER PORTUGAL AOS ESPANHÓIS !!!!!!!!!!

ADICIONE AO QUE JÁ GANHA, POR FAZER NADA, OS 90.000 EUROS :

- RECEBE UMA REFORMA POR TER SIDO DEPUTADO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA DE 5.000 EUROS POR MÊS.
- RECEBE UMA APOSENTADORIA POR TER SIDO PRESIDENTE DA CÂMARA DE LISBOA DE 4.000 EUROS POR MÊS.
- É PAGO POR SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA 6.000 EUROS POR MÊS.
- TERÁ MAIS UMA UMA REFORMA COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE PELO MENOS 6.000 EUROS POR MÊS.
- TERÁ UM SUBSÍDIO ANUAL DE 154.000 EUROS PARA GASTR COMO QUISER POR TER SIDO PRESIDENTE DE PORTUGAL.
- TERÁ DIREITO A ALUGAR EM QUALQUER PARTE DO PAÍS UM ESCRITÓRIO COMPLETO PAGO PELOS CONTRIBUINTES.
- TERÁ DIREITO A UMA SECRETÁRIA PARTICULAR PARA O ESCRITÓRIO, PAGA PELOS CONTRIBUINTES ATÉ QUANDO QUISER.
- TERÁ DIREITO A UM AUTOMÓVEL TOPO DE GAMA COM MOTORISTA ( COM TODAS AS DESPESAS PAGAS PELOS CONTRIBUINTES ) ATÉ AO FIM DOS SEUS DIAS.
- TERÁS DIREITO A SEGURANÇA PRIVADA, PAGA PELOS CONTRIBUINTES ATÉ AO FIM DOS SEUS DIAS.

SERÁ QUE COM TODAS ESTAS BENESSES QUE RECEBE E RECEBERÁ, QUE SÃO PAGAS POR NÓS, CONTRIBUINTES, NÃO LHE CHEGA ??? NÃO ESTÁ,S SATISFEITO ???
QUER QUE LHE AUMENTEM A REFORMA PARA QUE FIQUE IGUAL À DO DEPUTADO MIRA AMARAL ( 18.000 EUROS / MÊS ).
É ISSO ??? É MAIS DINHEIRO QUE QUER ??? TU Ó SAMPAIO CENOURINHA, NÃO ÉS DIGNO DE SER PRESIDENTE DA REPÚBLICA!
PEÇA UM AUMENTO DO SALÁRIO ANTES DE SAIR DA PRESIDÊNCIA, MAS POUPE-NOS DE SUAS SANDICES !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SERÁ QUE TEN QUE ENVERGONHAR TODOS OS CIDADÃOS DESTE PAÍS COM PALAVRAS INDIGNAS, QUE OFENDEM OS CIDADÃOS QUE TRABALHAM E CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE PAÍS ?????????????
60% DOS TRABALHADORES DESTE PAÍS AUFEREM VENCIMENTOS MÉDIOS DE 550 EUROS POR MÊS.
NÃO OFENDA MAIS OS CIDADÃOS QUE TRABALHAM EM PORTUGAL.
TENHA VERGONHA SR. PRESIDENTE !!!!!!

TENHA VERGONHA DE SI, SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA !!!!!! CALE-SE ATÉ AO FIM DE SEU MANDATO !!!!!!
NÃO NOS ENVERGONHE MAIS - Ó CENOURINHA.
GUARDE LÁ OS 90.000 EUROS PARA A VELHICE .............................................

NÃO PODEMOS ESQUECER QUE A MÁXIMA DOS POLÍTICOS É : PÃO E CIRCO PARA O ZÉ POVINHO. ESTA MÁXIMA DE MAIS DE DOIS MIL ANOS QUE OS ROMANOS APLICAVAM, AINDA É MAIS QUE VÁLIDA, E INSISTENTEMENTE APLICADA NESTE PAÍS PELOS POLÍTICOS PORTUGUESES.

ALÉM DE TUDO ISTO, AGORA GASTAM-SE MILHÕES EM ARMAS INÚTEIS,

- COMPRAM-SE 2 SUBMARINOS ALEMÃES POR 800.000 MILHÕES DE EUROS.
- COMPRAM-SE 40 AVIÕES DE GUERRA F-16 AMERICANOS POR 500.000 MILHÕES DE EUROS.
- COMPRAM-SE 322 TANQUES DE GUERRA POR 540 MILHÕES DE EUROS.
- COMPRAM-SE 12 HELICÓPTEROS EH-101 PARA O EXERCITO, POR 440.000 MILHÕES DE EUROS.
- GASTAM-SE 310 MILHÕES DE EUROS NA MODERNIZAÇÃO DOS AVIÕES DE PATRULHA MARÍTIMA P3 - ORION
- COMPRAM-SE 12 AVIÕES DE TRANSPORTE MILITAR MÉDIO POR 356.000 MILHÕES DE EUROS PARA SUBSTITIUIR OS CAÇA 212 DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA.

GASTAM-SE DOIS BILHÕES 946 MILHÕES DE EUROS ( 2.946.000.000 EUROS ) EM ARMAS QUE SÃO INÚTEIS PARA PORTUGAL. ESTAS OPÇÕES DE GASTOS DEMONSTRAM BEM O DESPREZO QUE OS POLÍTICOS TÊM POR NÓS CONTRIBUINTES, QUE SEMPRE PAGAMOS AS CONTAS DESTES PARASITAS DA SOCIEDADE (POLÍTICOS PORTUGUESES DA ESQUERDA À DIREITA, SEM EXCEPÇÃO).

SERÁ QUE ESTE DINHEIRO GASTO EM ARMAS QUE SÃO INÚTEIS PARA PORTUGAL, NÃO TERIA SIDO MELHOR APLICADO NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS, NA CONSTRUÇÃO DE INFRA-ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS COMO POR EXEMPLO:
- NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
- EM BARRAGENS PARA A PRODUÇÃO DE ENERGIA.
- ESTRADAS SEM PORTAGENS.
- NA RECUPERAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES COMO HOSPITAIS QUE ESTÃO DEGRADADOS.
- NAS PONTES EM ESTADO PERIGOSO. SERÁ QUE JÁ NOS ESQUECEMOS DA PONTE DE ENTRE RIOS ?
- NA PESQUISA DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DO HIDROGÉNIO.
- NA QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO, E NA EXIGÊNCIA DE QUALIDADE NAS ESCOLAS PÚBLICAS. UM PAÍS SEM QUADROS PROFISSIONAIS DEVIDAMENTE FORMADO NÃO TEM FUTURO.
- ETC, ETC, ETC, ETC, ETC ....................................................................

OS POLÍTICOS GASTAM MILHÕES DE EUROS COM O ENVIO DE TROPAS PARA O IRAQUE, BÓSNIA, AFEGANISTÃO, TIMOR. SERÁ QUE ALGUÉM JÁ CONTABILIZOU OS CUSTOS DESTAS OPERAÇÕES PARA PORTUGAL? SOMENTE NO IRAQUE COM A GNR SÃO 17 MILHÕES DE EUROS. DEVEM TER SIDO GASTOS MAIS DE 200 MILHÕES DE EUROS DESDE 1998 ATÉ HOJE.
PORTUGAL É UM PAÍS COM POUCOS RECURSOS, NO ENTANTO CONTINUAMOS A JOGAR FORA O DINHEIRO DOS NOSSOS IMPOSTOS COM ATITUDES IRRACIONAIS.
ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR IMPÁVIDOS E SERENOS A ACEITAR O DESPERDÍCIO DO NOSSO DINHEIRO?

OS POLÍTICOS NÃO TÊM PRIORIDADES PARA COM OS CONTRIBUINTES PORTUGUESES, COM OS CIDADÃOS, APENAS SE PREOCUPAM COM OS TACHOS DELES E OS DOS AMIGOS (TACHOS PARA OS FAMILIARES E AMIGOS DE PARTIDOS), EM DETRIMENTO DO INTERESSE DOS CIDADÃOS PORTUGUESES.

NÓS CIDADÃOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES, SOMOS ESFOLADOS COM IMPOSTOS EXTORQUIDOS TODOS OS DIAS, COMO POR EXEMPLO :

- ISP - IMPOSTO SOBRE OS COMBUSTÍVEIS, POR CADA LITRO PAGA-SE 75 % DE IMPOSTO.
- IA - IMPOSTO SOBRE AUTOMÓVEIS NOVOS, 50 % DO VALOR DA VIATURA ADQUIRIDA.
- IVA - 19 % SOBRE TUDO QUE COMPRAMOS.
- IRS - DESCONTADO DIRECTAMENTE DE NOSSOS SALÁRIOS.
- CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA, QUE ESTE ANO VAMOS PAGAR 0,8 % DO VALOR DE NOSSOS IMÓVEIS.
- TAXAS DE DIFUSÃO TELEVISIVA EM NOSSAS CONTAS DE ELETRICIDADE.
- ETC / ETC / ETC / ETC ...................................................

QUALQUER DIA VÃO INVENTAR UM IMPOSTO SOBRE O AR QUE RESPIRAMOS, E NÃO FALTA MUITO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

DE CADA 100 EUROS QUE GANHAMOS, PAGAMOS, EM IMPOSTOS DIRECTOS E INDIRECTOS, MAIS DE 55%, AO ESTADO (55 EUROS). CADA VEZ QUE COMPRAMOS QUALQUER COISA PAGAMOS NA HORA (19 % DE IVA + 32 % DE IRC QUE VEM EMBUTIDO NOS PRODUTOS + IMPOSTO DE SELO, ETC, ETC, ETC ................................. ).
SOMOS ESCRAVOS DO SISTEMA PARA O BENEFÍCIO DE POUCOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

SE NÓS CONTRIBUINTES, TIVÉSSEMOS A CERTEZA QUE OS IMPOSTOS FOSSEM USADOS COM CRITÉRIO E RESPONSABILIDADE, NÃO NOS IMPORTARÍAMOS DE PAGAR. NO ENTANTO SABEMOS MUITO BEM QUE GRANDES EMPRESÁRIOS, DESONESTOS , COM A CUMPLICIDADE DOS GOVERNANTES E POLÍTICOS (MUITOS TAMBÉM SÃO EMPRESÁRIOS) NÃO PAGAM UM TERÇO DO QUE OS CONTRIBUINTES QUE TRABALHAM POR CONTA DE OUTREM PAGAM.

E COMO SE TUDO ISTO NÃO FOSSE TÃO ABSURDO, AINDA GASTAM O DINHEIRO DE NOSSOS IMPOSTOS PARA COMPRAR ARMAS INÚTEIS (2.946.000.000 EUROS /// DOIS BILHÕES NOVECENTOS E QUARENTA SEIS MILHÕES DE EUROS ). SERÁ QUE NÃO EXISTEM PRIORIDADES PARA DEFINIR O QUE É REALMENTE IMPORTANTE PARA NÓS, CIDADÃOS CONTRIBUINTES ELEITORES ???? A NOSSA "GUERRA" É COM O ATRASO DO PAÍS; É COM A CRISE ECONÓMICA E SOCIAL. ESTAS ARMAS NÃO SERVEM!

OS POLÍTICOS PORTUGUESES PENSAM QUE AS TETAS DOS IMPOSTOS SÃO INESGOTÁVEIS.
ESTÃO ENGANADOS !!!!!!! ATÉ A NOSSA PACIÊNCIA, QUE É MUITA, TEM LIMITE .........

DEPUTADO ALMEIDA SANTOS O PARASITA / CARRAÇA!

HÁ ALGUNS ANOS, O SR. DEPUTADO ALMEIDA SANTOS DISSE A SEGUINTE FRASE: " A DEMOCRACIA É UM LUXO, E OS LUXOS PAGAM-SE CAROS ".
SIM, É MUITO CÓMODO E FÁCIL ESTE PARASITA DA SOCIEDADE ( ALMEIDA SANTOS ) DIZER ISTO !!! NÃO SAI DO BOLSO DELE O DINHEIRO PARA SUSTENTAR ESTA CORJA DE VAMPIROS POLÍTICOS, QUE VIVEM A CUSTA DOS IMPOSTOS E NÃO FAZEM NADA! SE AO MENOS TRABALHASSEM EM BENEFÍCIO DE NÓS " CIDADÃOS CONTRIBUINTES ELEITORES " PODERIA SER "ACEITÁVEL".

DEPUTADO MIRA AMARAL O PARASITA / CARRAÇA!

NO DIA 15/09/2004, FOMOS, MAIS UMA VEZ, INSULTADOS PELOS POLÍTICOS QUE NOS GOVERNAM !!!!!!!
O SR. DEPUTADO MIRA AMARAL, DEPOIS DE 9 MESES COMO ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, FOI DEMITIDO DESTA FUNÇÃO, E COMO PRÉMIO, FOI REFORMADO COM 18.000 EUROS MENSAIS PARA SEMPRE !!!!!!
TODOS OS DIAS, NÓS PORTUGUESES SOMOS INSULTADOS PELOS NOSSOS POLÍTICOS, E ESTES VAMPIROS AINDA SE ADMIRAM QUE LHES CHAMEMOS "NOMES" ................
AGORA A ÚLTIMA INFORMAÇÃO É DE QUE O SR. MIRA AMARAL SERÁ NOMEADO ADMINISTRADOR NA EDP, HAJA TACHOS PARA ESTES PARASITAS TODOS. CARRAÇAS !!!!!!!!!!!!!
PORTUGAL ESTÁ A SAQUE !!!!! É O "SALVE-SE QUEM PUDER". E NÓS? COMO É QUE NOS SALVAMOS?

DEPUTADA CELESTE CARDONA A INCOMPETENTE / CARRAÇA!

DIA 22/09/2004 FOI NOMEADA A SUBSTITUTA DE MIRA AMARAL NA CGD. PARA MEU GRANDE ESPANTO ERA A SRA. EX-MINISTRA DA JUSTIÇA CELESTE CARDONA. ASSIM SE PREMEIA A INCOMPETÊNCIA COM MAIS UM TACHO !!!!!!!!
PROVAVELMENTE DAQUI A 1 ANO ESTA SRA. VAI TER UMA REFORMA DE 18.000 EUROS TAMBÉM ........... ENTRETANTO, VAI RECEBER PELOS "RELEVANTES" SERVIÇOS (DE DESTRUIÇÃO) PRESTADOS NA CGD 17.000 EUROS MENSAIS, CAMBADA DE OPORTUNISTAS, VIGARISTAS, CHULOS!

A CADA DIA QUE SE PASSA, TENHO A NÍTIDA CERTEZA QUE TODOS OS POLÍTICOS PORTUGUESES ESTÃO A GOZAR COM OS CIDADÃOS CONTRIBUINTES ELEITORES DESTE PAÍS.

EX-PRIMEIRO MINISTRO - ANTÓNIO GUTERRES O INCOMPETENTE / NEM CONSIGO DAR-LHA ALCUNHA, NÃO ENCONTRO O NOME DE INSETO ADEQUADO.

PARECE QUE A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS É O PRINCIPAL DESTINO DOS POLÍTICOS !!!!!! TAMBÉM ESTA LÁ O SR. ANTÓNIO GUTERRES. JÁ DEVE ESTAR PERTO DA REFORMA DE 18.000 EUROS PELA CGD + A REFORMA COMO DEPUTADO DE 5.000 EUROS POR MÊS (AO FIM DE 12 ANOS OS DEPUTADOS TEM REFORMAS PAGAS POR TODOS NÓS CONTRIBUINTES, MAS NÓS CIDADÃOS SÓ NOS PODEMOS REFORMAR AOS 65 ANOS). QUANTO SERÁ QUE GANHA ANTÓNIO GUTERRES POR MÊS NA CGD ??? ESTOU CURIOSO! SE ALGUÉM SOUBER, AGRADEÇO A INFORMAÇÃO.

DIA 25/09/2004, AINDA NÃO FORAM COLOCADOS OS PROFESSORES DO ENSINO PÚBLICO NAS ESCOLAS. SE ISSO NÃO É INCOMPETÊNCIA DOS POLÍTICOS QUE NOS GOVERNAM, NÃO SEI O QUE SERÁ. É DESCARAMENTO, TALVEZ; E FALTA DE CONSIDERAÇÃO PELOS CIDADÃOS.............................................

OS POLÍTICOS PORTUGUESES COMPROMETEM O NOSSO PRESENTE, E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS. ELES NÃO TÊM PREOCUPAÇÕES COM OS ELEITORES, PORQUE O TACHO DELES ESTÁ GARANTIDO TODOS OS MESES.
OS DEPUTADOS/AS AO FIM DE 12 ANOS DE MANDATO TEM JÁ UMA CHORUDA APOSENTADORIA , PORQUE?
SÃO ELES SERES SUPERIORES A NÓS, POBRES CIDADÃOS ESCRAVOS DAS FINANÇAS? NÓS CIDADÃOS, SOMENTE AOS 65 ANOS NOS PODEMOS APOSENTAR, COM AS PENSÕES RIDÍCULAS QUE OS POLÍTICOS NOS IMPÕEM. MAS OS SRS. DEPUTADOS/ MINISTROS/ E POLÍTICOS, EM GERAL, NÃO TÊM QUE SE PREOCUPAR COM O FUTURO, PORQUE O TACHO ESTÁ MAIS QUE GARANTIDO, ETERNAMENTE (PENSAM ELES) .......................

VOCÊS QUE ESTÃO A LER ESTAS PALAVRAS, ESTÃO SATISFEITOS COM A SITUAÇÃO QUE O PAÍS ATRAVESSA? PENSEM PELAS VOSSAS CABEÇAS, NÃO SEJAM CORDEIRINHOS A CAMINHO DO MATADOURO. É ISSO QUE OS POLÍTICOS QUEREM !!!!!!!!
SE, AO LEREM ESTAS POUCAS PALAVRAS, TIVEREM DÚVIDA, SE FICAREM A PENSAR, JÁ TEREI FEITO A MINHA PARTE COMO CIDADÃO.

COM TODAS ESTAS CONSIDERAÇÕES, SÓ RESTA, A NÓS CONTRIBUINTES, TOMAR UMA MEDIDA QUE ESTÁ AO NOSSO ALCANCE, NAS PRÓXIMAS E FUTURAS ELEIÇÕES DEVEMOS TOMAR UMA ATITUDE QUE ATINJA REALMENTE A CLASSE POLÍTICA, DEVEMOS VOTAR EM BRANCO.

NÓS, CIDADÃOS, CONTRIBUINTES, ELEITORES, TEMOS MAIS PODER DO QUE PENSAMOS.
NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES CASTIGUEM-SE OS POLÍTICOS DA ESQUERDA À DIREITA, VOTEMOS EM BRANCO.
SE A TOTALIDADE DOS VOTOS EM BRANCO FOR SUPERIOR A 50 %, AS ELEIÇÕES PERDERÃO CREDIBILIDADE, E TAMBEM ATINGIREMOS A CLASSE POLITICA DE MANEIRA IRREVERSIVEL.

SE ACHAR QUE NÃO VALE A PENA DAR-SE A ESTE TRABALHO ( VOTAR EM BRANCO ), NÃO VOTE, ABSTENHA-SE, TALVEZ UM DIA, QUANDO A ABSTENÇÃO E OS VOTOS NULOS E BRANCOS ATINGIREM MAIS DE 80%, ESTES PARASITAS DA SOCIEDADE ACORDEM....... E COMECEM A TRABALHAR PELO BEM DE TODOS NÓS PORTUGUESES. OU DEIXEM TRABALHAR QUEM É COMPETENTE E HONESTO!
O MÍNIMO QUE ACONTECERIA, SERIA QUE ESTES PARASITAS DA SOCIEDADE NÃO TERIAM MAIS A DESCULPA QUE OS CIDADÃOS NÃO ESTÃO INTERESSADOS NAS ELEIÇÕES, OS CIDADÃOS NÃO ESTÃO INTERESSADOS É NELES! NÃO DESCULPEM A PRÓPRIA INCOMPETÊNCIA COM O DESINTERESSE DOS CIDADÃOS!
ASSIM ESTES SENHORES/AS (TODOS OS POLITICOS PORTUGUESES) FICARIAM A SABER O QUE NÓS CIDADÃOS CONTRIBUINTES PENSAMOS DELES - QUE SABEMOS QUE OS POLÍTICOS SÃO TODOS UNS PARASITAS VAMPIROS DOS NOSSOS IMPOSTOS, E QUE SE ESTÃO "A BORRIFAR" PARA NÓS CIDADÃOS ESCRAVOS DOS IMPOSTOS, QUE NOS EXTORQUEM TODOS OS DIAS (DESDE QUE NASCEMOS, ATÉ DEPOIS DE NOSSA MORTE ).

OS POLÍTICOS PORTUGUESES SÃO TODOS UNS PARASITAS DA SOCIEDADE, E VAMPIROS DE NOSSOS IMPOSTOS.

PORTUGAL ESTÁ A SAQUE !!!!!! É O "SALVE-SE QUEM PUDER" ...................
E A NÓS QUEM NOS ACODE? TEMOS QUE SER UM POR TODOS E TODOS POR UM! ACORDEM PORTUGUESES !!!!!!!!!!!!!!
VOTEM EM BRANCO, ABSTENHAM-SE, RECLAMEM, TODOS OS DIAS, GRITEM, BEM ALTO A VOSSA INDIGNAÇÃO, DIVULGUEM !!!!!!!!!!!!!!
RESPOSTAS PARA: sonda.viking@iol.pt


CUMPRIMENTOS A TODOS.

RAMIRO LOPES ANDRADE.

-CIDADÃO PORTUGUÊS.
-ELEITOR INCONFORMADO COM OS POLÍTICOS PORTUGUESES, E FARTO DESTES PARASITAS.
-QUERO TER ORGULHO DE SER PORTUGUES.
-CONTRIBUINTE ESCRAVO DAS FINANÇAS.

CASO CONCORDE COM ESTA MENSAGEM, DIVULGUE-A AOS SEUS AMIGOS, COLEGAS DE TRABALHO E FAMILIARES. ESTARÁ A CONTRIBUIR PARA MUDAR O MARASMO EM QUE PORTUGAL SE ENCONTRA.

Acerca de "A Solução!" publ. em Neuralconnection

Para Neuralconnection, acerca de “A solução”
Sem discordar completamente dos items propostos, faço notar que proibir, impor, etc. deixa tudo nas mesmas mãos, as daqueles que, agora, só cumprem as leis quando querem.
Não me consta que a corrupção, as conspirações, o compadrio e tráfico de influências que dominam a actuação dos nossos políticos sejam coisas, propriamente, permitidas por lei. Pelo contrário! Os “lobies” são proibidos, no nosso país! No entanto, aparecem nos “media” políticos a reconhecer que: “existem “lobies” e ainda bem que existem!”, sem que nada lhes aconteça. Se “eles” cumprissem e fizessem cumprir, honestamente e com rigor, as leis que temos, talvez a nossa situação não se tivesse degradado tanto.
Acho que chegámos a uma encruzilhada, donde só existem dois caminhos possíveis de saída: a imposição, pela força da opinião, de transformações profundas que façam regressar a democracia, que façam crescer e consolidar a democracia; ou a violência revolucionária, de esquerda ou de direita. Isto é: com o aparecimento de qualquer “Hitler”, salvador da pátria, ou não! Por mim odeio violências. Acho que destroem mais do que constroem. Além de que nada nos garante a honestidade e democracia, autênticas, dos governantes que assim alcançam o poder. O poder tem de passar para as mãos do povo. As sociedades, actuando como tal, no seu conjunto, são suficientemente inteligentes para resolverem todos os seus problemas; e também são mais difíceis de enganar. As guerras, as violências, são sempre “assuntos” de minorias. Ainda estamos nesta situação porque o nosso povo é muito civilizado, não porque ela não nos indigne. As pessoas podem não se preocupar muito com as ideias da esquerda ou da direita, mas preocupam-se, com certeza, com a forma como é exercida a governação, com a honestidade e eficiência da governação. Isso diz respeito a todos; por isso este “blog” se chama “sociocracia”. Também “me estou nas tintas” para o que são as teorias e cânones, das filosofias de esquerda ou de direita. Acho que qualquer pessoas válida e honesta deve exerce r o cargo para que está apto, na sociedade, desde que respeite a democracia e seja eficiente e honesto. Independentemente das suas ideias políticas ou religiosas, que são assunto particular.
Em qualquer dos casos, acrescentaria, como sugere, algumas coisas que me parecem essenciais:
Se existem três tipos de poder, independentes entre si (sendo que em democracia deve ser o povo a governar) há três cargos cujos titulares deveriam ser eleitos por voto directo e universal.
São eles: O Procurador Geral da República, o Primeiro Ministro e o Presidente. Até acho que este tipo de eleição se deveria estender aos Governadores de Distrito. Aí sim, iria a correr votar pela regionalização.
Só deveriam poder candidatar-se pessoas que declarassem não pertencer a qualquer partido ou organização com filosofia específica e disciplina de grupo. Isto para acabar com a ditadura da partidocracia, que já faliu, há muito tempo, como se pode ver pelo descalabro da nossa situação.
Os mandatos poderiam ter um período base, mas a respectiva duração deveria ser proporcional à representatividade do eleito, calculada sempre com base na totalidade dos eleitores. Para que cada um pudesse mostrar o que vale, mas não tivesse condições para se apropriar do cargo!
As (agora famigeradas) promessas eleitorais, deveriam ser transformadas em programa, com prazo de realização, findo o qual o seu cumprimento deveria ser referendado e, com ele, a continuidade do titular do respectivo cargo (do governo, se fosse o caso). Assim, não teríamos sido vítimas da destruição do cherne, nem ele teria hipóteses de continuar a assombrar-nos, desde Bruxelas.
Há uma coisa de que nunca prescindo: é de que deveria ser respeitada a abstenção e os respectivos deputados nunca deveriam tomar posse (nesta altura são 82 deputados que estão no parlamento e não foram eleitos)
Os vencimentos e regalias dos deputados e dos políticos deveriam ser, obrigatoriamente, referendados. Não se compreende porque é que eles podem ser juízes em causa própria e decidir em coisas destas. Bom o meu problema não é que sejam eles a decidir; é que sejam tão descaradamente prepotentes e arrogantes, nestas coisas, impondo-nos a tremenda desigualdade, que existe agora, entre as suas regalias e vencimentos e os direitos que podem ser exercidos pelos cidadãos. Apesar de ser óbvia a inutilidade do “seu trabalho” para a resolução dos nossos problemas.
Ao nível da justiça, também proporia algumas alterações, que me parecem fundamentais, para acabar com a actual pouca vergonha. Mas isso será outra discussão! Os nossos principais problemas provêm da desonestidade e irresponsabilidade dos políticos!

Os Resultados das Europeias e a Democracia!

Aviso!
O assunto, neste “Blog” é sempre o mesmo. Os factos a que se referem os diferentes artigos são apenas “facetas” da mesma questão. Por isso qualquer comentário tem cabimento em qualquer altura.

As “lições” que nos dão os resultados das Eleições Europeias!

Este texto, que se segue, faz parte dos meus “apontamentos” de que já falei!
“2004-06-14
Ontem foi dia de eleições, para o Parlamento Europeu. Hoje, logo de manhã, fui comprar o jornal e fiz uma coisa que nunca tinha feito antes: refiz as contas e as percentagens, como eu acho que os resultados deveriam ser calculados e publicados. Tive uma grande surpresa!
Comecei por calcular as percentagens de eleitores que votaram em cada partido, que se abstiveram, etc., dividindo o número de votos indicado, pelo total de eleitores inscritos (como se faz qualquer percentagem!). No final, somei as percentagens, assim calculadas, e esperei que a soma desse cem. Não deu! Voltei a fazer as contas todas, para ver se me tinha enganado e voltei a obter o mesmo resultado. O total dava 100,50%. Perante tal absurdo, decidi somar o número de eleitores que votaram em cada partido, os que se abstiveram, etc. e, qual não é o meu espanto quando verifico que esta soma tinha 43 862 eleitores a mais do que o total de eleitores inscritos. Voltei a ver, com atenção, as percentagens indicadas pelas televisões, mas todos os valores coincidiam. Liguei para um dos jornais (D.N.), que guardei, por via das dúvidas, e disseram-me que eles lá não inventavam números; se os tinham publicado é porque eram os valores oficiais. Mas que grande vigarice!
O mais interessante deste meu esforço (recalcular a distribuição percentual dos eleitores) foi constatar a enorme diferença entre estes valores (os correctos) e os valores das percentagens atribuídas a cada partido, pelos resultados oficiais. Aquilo a que eu chamo a vigarice deste sistema! Ora vejamos:
Nº de eleitores ------- Destinatário ------- Percentagem real
--1 510 926 ------------- P.S. ----- -----------17,34%
--1 128 660 ---------Part.Governo ------------12,95%
--- 308 831 ------------ C.D.U. ---------------- 3,54%
--- 167 026 ----------Bl. Esquerda ------------- 1,92%
--- 143 725 ------------ Outros ---------------- 1,65%
--5 498 919 -------- Abst.+Br.+Nl. ------------63,10%
--8 758 082 -----------TOTAL -------------- 100,50%
O total de eleitores inscritos era de (apenas) 8 714 220, enquanto que a soma dos votos contados foi 8 758 082, como se pode verificar acima, donde resulta a diferença, já referida, de 43 862 votos, a mais.
É interessante comparar estas percentagens (as reais), com as percentagens atribuídas a cada partido, pelos resultados oficiais (de hoje), que são: (P.S. – 44,52%); (Part.Governo – 33,26%); (C.D.U. – 9,1%); (B.E. – 4,92%).
Convenhamos que tem um significado completamente diferente ter 12,95% dos votos, ou ter 33,26%; tal como ter 17,34% ou ter 44,52%
Curiosamente, o número de eleitores a mais (que votaram duas vezes? Que foram contados duas vezes?) é muito próximo do número de eleitores que votaram branco. Eu sempre disse que, neste país, é um perigo votar branco, porque já fui presidente duma assembleia de vota e sei do que estou a falar; mas nunca me passou pela cabeça que esta gente fosse capaz de tal coisa, assim tão descaradamente. Será que estes indivíduos não percebem que, quando se faz uma coisa destas, numa função de tamanha responsabilidade, o mundo (o país) nunca mais é o mesmo? Não! Eles não percebem nada! Não têm noção de limite! São gente sem pudor, sem referências, sem dignidade, desonestos e sem princípios! Em suma, são criminosos (porque sabem que ficam sempre impunes).
Na minha cabeça surgiu a necessidade, premente, de fazer com que as pessoas soubessem disto. Através da Comunicação Social nem vale a pena tentar. Contactei, telefonicamente, o dito jornal e nada aconteceu. Se isto fosse, de facto, um país, onde se dão notícias, seria um escândalo! Mas não! Não se dão as notícias; “fabricam-se”, “inventam-se” notícias! Se “isto fosse um país onde as notícias fossem tratadas com seriedade, esta minha constatação teria sido, certamente, motivo de escândalo e noticia várias vezes repetidas, como “eles” fazem com as notícias, mesmo as inventadas, que querem tornar importantes e decisivas. Nada aconteceu!"

Perante estes resultados há dois factos que, para mim, não fazem sentido:
O primeiro é a nomeação de Santana Lopes, como primeiro ministro. Este governo tem menos legitimidade democrática do que os nazis. O facto, por si só, evidencia bem os conceitos, obtusos e reaccionários, dos nossos políticos, incluindo o Presidente. Até porque a superioridade da democracia reside, precisamente, no facto de permitir resolver todos os problemas, sem excepção, por permitir mobilizar todos os cidadãos e competências, sem excepção. É por isso, por causa destes conceitos obtusos, dos nossos políticos, que a nossa situação é tão má e tão sem esperança. É a mais elementar e cabal demonstração do nosso défice democrático. Mas o que a situação e a atitude dos responsáveis políticos pronunciam de tenebroso, é o mais assustador.
O segundo facto é o sinal, pérfido, que os responsáveis europeus deram aos respectivos povos, ao manterem a nomeação do cherne, para a Comissão Europeia, depois de ter recebido um tal "veredito" da população portuguesa. Para eles quanto mais odiado pelo povo, melhor!

2004/10/22

As novas formas de Inquisição. O Fascismo em força!



Isto de ser “bloguer” tem o seu quê de perigoso. A gente senta-se em frente ao computador, liga-se à NET, saltita de “blog” para “blog”, de fórum para fórum, escreve alguns comentários, actualiza o nosso próprio “blog” e, quando pára de “blogar”, já se passou uma eternidade, em vista das tantas outras coisas que há para fazer; e que ficam por fazer. Visto assim, tem características de dependência.
Eu não temo dependências. Por isso, ontem, quando desliguei o computador, decidi que hoje, não “blogava”, nem sequer ligava o computador, para poder recuperar as outras tarefas. Mal o dia tinha terminado, tarde da noite, já tinha mudado de ideias.
O que é um “bloguer”? Alguém que escreve umas coisinhas, acerca das notícias do dia, aceitando, passivamente, o que os media decidem que é notícia e auto censurando-se assim, relativamente à vida real?! Não concordo! Defendo, intransigentemente a “liberdade de expressão”, que não se esgota no contraditar o que “eles” decidem que pode ser notícia.
Isto tudo para explicar que estou a quebrar o meu “compromisso” de ontem por absoluta necessidade; mais forte que o próprio compromisso!
A minha actividade de “bloguer” é recente. Antes disso já mantinha uns apontamentos, “para memória futura”, feitos ao sabor das emoções e das disponibilidades de tempo.
Nesses apontamentos escrevi, na altura:

“Curiosamente, (mas não, certamente, por acaso) ontem contaram-me uma história deveras significativa. Uma pessoa que conheço, que trabalha na Santa Casa (que não identifico por motivos óbvios) disse-me que circulou lá um documento, proveniente dos respectivos responsáveis, que são do CDS-PP, onde se impunham um conjunto de regras fascistas e insultuosas, aos funcionários daquela instituição. Incluía, imagine-se, regras quanto à forma como as pessoas se vestem. O documento acabava exigindo a opinião dos funcionários, pedindo para assinalarem se concordavam ou não, exigia a respectiva assinatura e informava, em rodapé, que quem não concordasse estaria sujeito a sanções. Cada um foi obrigado a assinar a recepção do documento. É claro que as pessoas ficaram todas esperançadas de que lhes seria dada a oportunidade de votarem, para poderem ajudar a correr com esta escumalha. Tiveram a esperança de que seriam convocadas eleições, como noticiavam a maioria dos jornais. Mas a sua esperança morreu na praia. Só durou até às 21H00, quando o Presidente anunciou, ao País, a sua decisão de nomear Pedro Santana Lopes, para primeiro-ministro. Como é possível que as nossas instituições continuem nas mãos de gentalha desta, com a cumplicidade do Presidente? Nem quero pensar no que, de tenebroso, isto anuncia!”

Isto foi escrito no dia 2004-07-10, a propósito da decisão do Presidente. Pois ontem, antes do dia acabar, mas depois de ter saído da NET, encontrei um familiar daquela pessoa que conheço, que trabalha na Santa Casa. No meio da conversa que mantivemos, contou-me que todas as pessoas que tiveram a coragem, e a honestidade de discordar, naquele documento, referido no parágrafo anterior, foram corridas.
Os colegas acham que eles fizeram mal em assumir que discordavam. A maioria, não discordou, mas também não cumpre. Ou seja: é a desonestidade, terroristicamente imposta, por estes “fascistas de meia-tigela”, como único meio de garantir a sobrevivência. Estão isto não é terrorismo puro? Novas (e mais sofisticadas) formas de inquisição?

Ainda tenho que descrever, aqui, e comentar, a resposta que recebi do BE. Mas hoje é só isto, porque tenho muito mais que fazer. Tarefas que, por terem vindo a ficar para trás, se tornaram inadiáveis.

Fantástico, hoje não consigo comentar o meu próprio blog! Já comecei a escrever, por três vezes, mas, de repente, fico sem NET e sem comentário. Por isso aqui vai a resposta a mfc, feita “off-line”, para prevenir incidentes:
“Uns quantos lugares vagos, no Parlamento (82), já significaria uma enorme economia, em vista dos vencimentos e regalias dos deputados. Mas não é só isso. Os lugares vagos deveriam ser entendidos como opiniões desconhecidas. O que significaria que as decisões mais críticas (como a nomeação de Santana Lopes, por exemplo) deveriam ser referendadas. Alguns políticos e outros intelectuais, recusam o referendo, pretextando a pouca instrução das pessoas, mas, como em tudo, a democracia aprende-se a praticar praticando-se. Além disso é sempre possível elevar o nível cultural da população. Se calhar, isso não se faz, porque esta gente tem interesse em poder invocar este tipo de argumentos.
Acresce ainda que isso devolveria, às pessoas, a sua importância de cidadãos, permitiria recuperar a sua auto-estima; e podia contribuir, decisivamente, para as mobilizar para a recuperação da situação, caótica, em que nos encontramos. Seja como for, para mim, é uma questão essencial da democracia, que podia prevenir a actual vigarice e a impunidade das patifarias dos políticos

2004/10/21

Inquérito

Tentei colocar aqui um inquérito, mas decididamente, ainda vou ter que aprender algumas coisas! Também os comentários me pareceram um problema. Enfim, com o tempo e persistência, lá chegaremos!

Devido a todas estas dificuldades, só me resta deixar aqui o endereço do inquérito, para ser acedido por quem quiser: http://www.enquetes.com.br/categorias.asp?id=506784
Para aceder basta "clicar" aqui, em cima deste endereço.

O inquérito é de opção múltipla: isto é: pode-se concordar com a redução do número de deputados e também com a exclusão dos que não são eleitos!

A ideia principal deste inquérito é que:
Todos os lugares do parlamento estão ocupados, mas não está representada a totalidade dos cidadãos. Os deputados ocupam os lugares, mas apropriam-se deles, para seu proveito e dos respectivos partidos. E assim o poder político deixa de pertencer ao povo e se burla a democracia representativa.
Na selecção e promoção dos políticos, contam apenas critérios de compadrio a tráfico de influências. O que faz com que muita gente honesta e empenhada seja excluida e, quantas vezes, destruída. Isto reduz as hipóteses de escolha dos cidadãos, que têm o direito de dizer que não querem esta situação nem esta gente. Por isso a abstenção é tão elevada e sê-lo-á cada vez mais, se a situação não se inverter.
Os cidadãos que não votam, ainda assim mantêm os deveres sociais e a obrigação de pagar impostos, para sustentar os deputados. Logo a sua opção deve ser também respeitada! São os deputados que têm que merecer a confiança dos cidadãos e justificar a sua eleição e não os cidadãos que têm que se violentar "escolhendo", ou aceitando, o que não querem; o que não lhes interessa, o que não presta.
Fazer reflectir, no parlamento, a abstenção, permitiria acabar com esta famigerada "maioria" e com a arrogância, absurda, com que os governantes nos impõem toda a espécie de disparates, quando não abusos e crimes, apenas porque invocam terem sido eleitos por maiorias inexistentes.
Acho até que isto poderia permitir que os nossos problemas começassem a ser resolvidos. Além de que é uma questão de elementar honestidade, justiça e democracia!


2004/10/20

Ainda a Justiça! O Caso da Joana! O Procurador!



Ontem estive a ver, no canal 2, um documentário acerca de investigação criminal. Nos Estados Unidos, é claro! Descreviam alguns casos mais arrepiantes e a forma como a polícia “encontrou” os criminosos. Tratava do papel dos perfis psicológicos, na identificação dos assassinos. O documentário demonstrou, mais uma vez, a facilidade com que a polícia obtém uma confissão, positiva, (no segundo ou terceiro interrogatório), quando acerta nos suspeitos e os confronta com a irrefutabilidade das provas. Este documentário veio reforçar a minha convicção de que os familiares nada têm a ver com o desaparecimento da pequena Joana, ao contrário do que pretende a polícia e a comunicação social.
Por isso transcrevo, para aqui, uma mensagem que fiz, para as televisões, e que enviei a vários órgãos de comunicação social e não só.
Mantenho a mesma convicção, que se reforça, cada dia que passa. Aliás, neste caso, o que me preocupa é o facto de aqueles familiares poderem estar a ser vítimas (indefesas) de tais perfídias; o facto de as perfídias virem da própria polícia; e o significado, os indícios que essa actuação fornece, acerca da forma como se protege a criminalidade, neste país.
Lisboa, 2004-09-27
Mensagem enviada às televisões!
Mais uma vez, no jornal da noite, a minha indignação atingiu o limite.
É que, até agora, nada do que ouvi, ou li, sobre este assunto, me permitiu concluir que os acusados sejam realmente culpados. Já antes eu tinha essa opinião, mas depois do processo Casa Pia, onde se acusaram pessoas inocentes, para proteger “as testemunhas”, eles sim pederastas confessos; devido a interesses de circuitos tenebrosos de criminalidade institucionalizada; acusações que, apesar de totalmente e claramente absurdas, se mantêm ainda, com a “colaboração” de polícias, investigadores, juízes, procuradoria e dos media, já não acredito no funcionamento da polícia (muito menos da justiça), se as situações não forem claras e inequívocas.
Neste caso, (da Joana) acho que não aparece o corpo, porque os acusados são inocentes e, por isso, não sabem do corpo. O pior é que, agora, mesmo que o corpo apareça, eu já não acredito, porque pode muito bem ter acontecido que alguém tenha feito mal à menina e sejam os familiares a pagar por uma coisa que não fizeram. É típico do comportamento, obtuso, das nossas instâncias judiciais, que nunca corrigem, nem assumem, os seus próprios erros!
A polícia devia ter reunido, primeiro, provas inequívocas e depois acusar. Mas quem é que, neste país, se preocupa com inocentes nas cadeias (que são vários) e com a respectiva protecção garantida aos criminosos? Nem mesmo no processo da Casa Pias, que envolve “gente” importante, quanto mais nos casos destes simples “e tristes” anónimos!? Isso era se isto fosse uma democracia, mas é apenas bandalheira, onde os criminosos é que são protegidos!
A forma como a polícia consegue, muito facilmente, fazer com que pessoas, assim tão simples, digam o que eles querem ouvir, eu conheço bem!
Na minha frente ninguém diz que o tio ou a mãe são culpados, porque eu não deixo! Até quando, meu Deus, veremos a nossa inteligência insultada, assim?
Por favor, envie esta mensagem aos seus conhecidos. A nossa sociedade (e o mundo) pioram continuamente, enquanto os cidadãos consentirem neste tipo de atropelos! “

Mas
este artigo vem também a propósito das palavras do Procurador Geral da República, em Espanha, e do Processo “Casa Pia”.
Julgo que qualquer pessoa minimamente informada sabe que este processo é um dos piores exemplos do mau funcionamento da Justiça (e não só), neste País.
Exemplo do mau funcionamento da Justiça, por motivos óbvios. Prometi em mensagem destinada a http://www.reporterx.net/, que faria crónica da leitura que faço das evidências, que conheço. Do que, de escabroso, elas denunciam. Mas isso ainda tem de ficar para outra altura.
O que se sabe é que todas as nossas instituições estão implicadas naquela monstruosidade, como confessou, mais uma vez, o Procurador, ao dizer que é difícil investigar as violações do segredo de justiça.
Para os mais distraídos, aconselho a que ouçam as cassetes em: http://ascassetes.tripod.com/. O “download” demora algum tempo, mas para os crédulos, vale a pena. Para as pessoas atentas não paga a maçada, porque é fácil imaginar o que contêm, mesmo sem ouvir. Mais uma autêntica pouca vergonha!
Mas voltemos ao Procurador. É um cargo que eu defendo que deveria ser de eleição directa, por motivos óbvios. Isto é: O Procurador deveria ser eleito por voto directo e universal. Só deveriam poder candidatar-se pessoas que declarassem não pertencer a qualquer partido ou organização submetida a filosofia específica e ou disciplina de grupo, como é o caso da maçonaria.
Imaginem esse cenário e digam-me se aquele “espécime” alguma vez conseguiria ser eleito para o cargo que ocupa. E como poderia melhorar a nossa situação…
Porém, o objectivo principal deste artigo é desmentir o Procurador e dizer-lhe que os cidadãos conscientes se preocupam tanto com a prisão injustificada do Sr. Carlos Cruz, como com a prisão e “crucificação”, injustificadas, da mãe e do tio da Joana.
O que se demonstra, mais uma vez, é que ninguém liga importância àquilo que o cidadão pensa, ou sente. Também isto tem de acabar. Cargos tão importantes não podem estar à mercê do compadrio e do tráfico de influências das máfias partidárias; porque depois corre-se o risco de vivermos infâmias destas, que começam a querer perpetuar-se, mercê da impunidade de que dispõem.
É que, não sei se já perceberam, mas o bom funcionamento da justiça é essencial para a democracia e também para o progresso e desenvolvimento! Daí a minha preocupação!
Mas deixem-me perguntar: isto tem alguma coisa que ver com democracia? Então eu é que tenho que me indignar? Não! Porque o parlamento é que foi eleito (e é pago a peso de ouro) para garantir a democracia. Os incompetentes, os inimputáveis e os incapazes que se demitam!

2004/10/19

Eleições Insulares. Que Resultados!

Os resultados das eleições insulares
O PS canta vitória nos Açores; o PSD canta vitória na Madeira. Para os respectivos partidos, são grandes vitórias. Para os cidadãos são vitórias de Pirro. Enquanto a Democracia for vigarizada, assim, todos perdemos. E perdemos tanto mais, quanto mais tempo esta situação, absurda, se mantiver. Devolva-se o poder político ao povo!
Mas vamos aos números:
Na Madeira, os resultados correctamente calculados, sem vigarices, são:
(PS=16,62%); (PSD=32,40%); (CDU=3,33%); (CDS=4,23%); (BE=2,15%); (Abstenção+Nulos=41,28%) TOTAL (100,01%)

Nos Açores, estes resultados são:
(PS=32,34%); (PSD-CDS=20,91%); (Outros=1,91%); (Abstenção+Nulos=44,83%)
TOTAL (99,99%)
Isto significa que o PSD ganhou, na Madeira, com 32,4% dos votos, contra 41,28% de Abstenção. Porque é que o Alberto João tem o direito de dizer toda a espécie de impropérios e reaccionarices, em nome do povo da madeira? O povo da Madeira não o mandatou para tal, ele nem tem maioria nenhuma!

O mesmo se passa nos Açores, onde o PS ganhou (nem juízo, desgraçadamente), com 32,34% dos votos, contra 44,83% de abstenção.

Aquando das eleições europeias, também fiz estas contas e constatei que foram contados duas vezes os votos de mais de 43 mil eleitores. Fraude! Vigarice!
Agora, para que não seja possível fazer esse tipo de constatação, não encontrei, nos jornais, o número total de eleitores inscritos.
Por isso, só pude constatar que as percentagens relativas à abstenção foram “manipuladas”, em ambos os arquipélagos.
Na Madeira, fazendo as contas ao inverso, para obter o número total de eleitores a partir da percentagem de abstenção, encontra-se uma diferença de 15 eleitores. Mas nos Açores, esta mesma diferença é de 1339 eleitores.
Todavia, faço notar que as percentagens de abstenções que foram dadas a conhecer, são bem diferentes destas, aqui apuradas. E estas estão certas, porque o total das percentagens dá cerca de 100%, como tem de ser.
A minha esperança é que a população perceba, um dia, que a legitimidade para governar pertence, exclusivamente ao povo e que, enquanto consentirmos nestas vigarices, o País não tem salvação. Porque estes grupinhos cuidam, em primeiro lugar dos seus próprios interesses e promoção, abusando de legitimidade, que não têm. Eles são eleitos para governar toda a sociedade. Para praticar “Sociocracia”
Sucede que, para governar, bem, a sociedade, existe um conjunto de regras e princípios, dos quais o principal é a honestidade. Princípios que esta gente não aplica, de que se sente isenta, apenas porque foram eleitos por umas maiorias, inexistentes.
Por isso é tão importante que respeito a opinião e a vontade dos que não votam.
Imaginem que aos parlamentos só pudessem aceder os deputados realmente eleitos; ou seja, nestes casos, 58,72% do total para a Madeira e 55,17% do total, para os Açores.
Não tenho dúvidas de que, se assim fosse, estes deputados passariam a esforçar-se muito mais para, realmente, cumprirem, como devem, a sua obrigação e resolverem os problemas das populações, porque, de contrário corriam o risco de “perder o tacho”.
Até os vencimentos deveriam ser indexados à sua representatividade. Assim, eles destroem o país, lançam-nos para a miséria, perseguem e destroem quem sabe e quer fazer melhor, mantêm-se na corrupção, no compadrio e no tráfico de influências, porque as consequências desastrosas somos nós que as sofremos. Eles ficam sempre impunes, mercê desta vigarice, apesar de serem os únicos responsáveis.
Falo de todos os parlamentares, de qualquer partido. Eu, se aceito uma tarefa, ou a cumpro, cabalmente, ou me demito. Por isso não aceito que alguém alegue que nada pode fazer e, mesmo assim, se sinta com direito de viver à custa da população.


2004/10/18

CONCURSO


Concurso:
Introdução:
A forma como avaliamos os fenómenos que nos rodeiam está condicionada pelas “coisas” em que se acredita. Vem isto a propósito de eu acreditar em “fenómenos” extra-sensoriais, apesar de rejeitar a generalidade das explicações comuns que se lhes atribuem. Há “filosofias” que defendem que “o cosmos” tende a impor a recuperação do equilíbrio. Não sei se é assim, ou se existe outra explicação, nem isso me preocupa; o que sei é que os fenómenos extra-sensoriais existem. Aliás, os processos “inatos” de evolução dos conhecimentos e de progresso da própria sociedade estão, actualmente, bem descritos, mas mal explicados. Mas também isso não interessa para o caso!
O que interessa é que tenho sonhado, insistentemente, com a existência duma solução, simples, barata, segura, eficiente, exequível, para reduzir, em poucos meses, a poluição atmosférica das nossas cidades, em cerca de 60%. Já imaginaram? Eu já sonhei!
Vai daí, fiquei a pensar “na reposição do “equilíbrio cósmico” e surgiu-me a ideia de que este meu sonho repetido me tenha sido “induzido” por telepatia, devida à existência de alguma técnica, utilizável para este fim.
Por isso decidi lançar este concurso, porque até pode ser que o conceito exista apenas “perdido” no subconsciente de alguém, à espera de ser acordado.
Por ter sonhado com ele, tenho ideia exacta dos parâmetros a que deve obedecer. O resto fica à imaginação e criatividade, à inspiração, de todos.
Pois aqui vai e que “a inspiração” divina ou seja lá o que for, esteja convosco!
CONCURSO:
Está aberto concurso para projecto duma técnica simples, barata, segura, eficiente, exequível, para reduzir, em poucos meses, a poluição atmosférica das nossas cidades, em cerca de 60%.
As propostas, que também devem ser simples, podem ser colocadas aqui mesmo.
O vencedor, receberá, como prémio, uma viagem de sonho, com que pode sonhar, à vontade, durante o resto da sua vida. Isto para além da nossa eterna gratidão.
Não valem propostas que dependem do “civismo” dos outros, daquilo que os outros fazem, ou não; ou que dificultem a vida aos outros! O assunto é sério! Soluções são as que facilitam, não as que complicam.
Também serão excluídas todas as propostas que sejam, elas próprias, poluentes.

2004/10/17

Sociocracia, ter ou não ter?

Depois de muito padecer, para publicar, nos foruns existentes, as minhas opiniões, que não passam, decidi criar o meu próprio blog. Só espero conseguir que os comentários válidos, dos cidadãos conscientes e honestos, sejam fáceis de cá chegar.
Andei, por aí, em muito blog, à procura dum espaço que me agradasse. Encontrei: bde; canalhada; etc. Mas parece que a inspiração (ou a determinação), se esgota depressa.
Como eu acho que, neste país, tal como em todos os outros, existem as pessoas adequadas para cada cargo; as pessoas competentes, honestas e inteligentes, que podem, cumprindo as suas funções, tirar este país do descalabro em que se encontra, decidi criar um espaço de discussão, livre de atavismos intelectuais, políticos ou sociais, que nos permita ir mais além.
Acho, ou melhor, tenho a certeza, de que uma boa parte dos nossos problemas não se resolvem porque não se mobiliza a maioria da população, para eles. O exemplo mais evidente é o dos incêndios, mas há muitos outros.
Há dias, em www.bde.weblog.com.pt, escrevi um comentário acerca das verbas para a ciência, que "caiu" mal ao autor do artigo. Não é para menos. Mas o problema, quando "a gente" está a comentar outros artigos, é que ficamos limitados pelo tamanho. Naquele caso, justificar-se-ia explicar que a minha preocupação se prende com o facto de reconhecer (é um facto1), que a intelectualidade interessada na ciência tem capacidade para influenciar as decisões governamentais e obter as tais verbas, mas os 2 milhões de famintos, não têm. Embora vejam a sua situação piorar continuamente! Embora não exista qualquer motivo, objectivo, para a sua situação, que se deve, exclusivamente à incompetência reinante; quero dizer, governante.
Pois é! Este blog foi criado para incomodar; para assacar responsabilidades a quem as tem, para tirar o sono à catrefada de parasitas que têm destruído este país e que prosseguem, como se nada fosse com eles. Para essa gente, a culpa é sempre dos outros! Aqui, não é assim! Aqui vão ser publicados, não apenas os artigos de opinião, mas também as histórias que ilustram o quanto a nossa sociedade funciona mal e o quanto podia funcionar melhor! Como poderia funcionar melhor!
Será que vou conseguir levar esse objectivo até ao fim?
Ah! Já me esquecia. Não gosto do bde, porque "saltita" de assunto para assunto, ao sabor da "moda", do momento. Não gosto do canalhada, porque perdeu a garra (ou nunca a teve). Definitivamente, é preciso elevar o nível. Isto é só o começo!
Voltarei em breve!
Biranta
Próximo assunto: A legitimidade do parlamento. Quem quer começar?

Que Justiça? Que dignidade nos resta?


Isto é Justiça?
Há uns meses, encontrei uma senhora que me contou uma história de arrepiar. Tem um irmão, que é médico, preso há mais de sete anos, inocente! Já devia ter sido libertado, mas como tem escrito, para todas as Instituições, a reclamar da sua situação, por estar inocente, e também das atrocidades a que assiste, que incluem espancamentos bárbaros e gratuitos, e mortes “mal explicadas”, não o deixam sair. Agora é uma pessoa desesperada, destruída, amargurada, por estar inocente e também por não ver o fim do suplício, mesmo depois de cumprido o “seu” tempo! Esta senhora foi processada, e condenada a pena suspensa, por ter escrito para diversas instituições, incluindo o Presidente da República, acerca da situação do irmão. Bonita Democracia! É só (reino do) “demo”; não tem “cracia”! Aqui fica um poema, dos muitos que este “preso” escreveu na cadeia.
Poema:

“UM PAÍS EXÍGUO”

Sei dum país exíguo, entorpecido
Com mágoas que se ouvem da serra ao mar!
Seu povo há muito que está rendido
À férrea ditadura e convencido
Que nada vale a pena pra mudar…

Que triste e aviltante escravidão
Que a tantos parasitas do poder
Mais não sabe senão que obedecer?!
É a cega, surda e muda mansidão
Que a tão torpes interesses arreigados
Com dano e com maldade perpetrados
A tudo diz que “sim” e nunca “não”

Cansado de enganosas Liberdades
O povo chega a ter francas saudades
Dum passado modesto e respeitoso;
Carrega pelos campos e cidades
O peso das cruéis iniquidades
Do seu Estado de Direito vergonhoso.

Oh, condição servil, que amargas vidas!
Que mais podereis dar, assim perdidas
A quem já vos roubou até as emoções?
Este vazio, sonhos desfeitos, desilusões?...

País exíguo, mas pleno de hipocrisia
Com uma constituição inútil, viciada,
No direito e na razão mal mascarada
E da vontade popular à revelia.
Do que diz sobre igualdade é letra morta,
O que para o poder nada lhe importa!
Só o que conta é induzir a fantasia
Desta canhestra e falsa democracia
Em que ninguém poderá acreditar.
- Tudo mentiras que deixam muito a desejar!...

Sem uma administração pública decente
Que tenha uma fiscalização independente
Seu povo é explorado por caducos tribunais
Todos parados no tempo… medievais!
Nesta sórdida escravatura permanente
Será possível existir alguém contente?!
- Só quem gostar das corrupções policiais
Dos políticos sem escrúpulos, banais,
E da tirania dos poderes judiciais!...
Neste país devasso, mísero e atrasado
Os erros que se dizem do passado
Sempre foram da culpa do presente…

Albergados na podre soberania
Estão seus Governos, o parlamento e tribunais:
Poderes impunes com arcaica hegemonia
A precisarem de reformas radicais.
Ninguém põe termo à abusiva idiotia
Da opressão dos seus estatutos especiais!

Estão acima da Lei, que os diferencia,
E os seus vencimentos, acrescidos, elevados,
São ao erário público sacados.

Como se permite esta medíocre gente
Em cada ano ter férias constantemente?
Gozam dois meses seguidos, de cariz oficial;
O Natal, o Ano Novo, Páscoa e Carnaval;
Fazem as “pontes” faltam nos dias que entendem!
Não são afrontas que a quem trabalha ofendem?!
Exibem protagonismo nos seus modos teatrais,
Mas nada têm de artistas… só vaidades, nada mais!
País exíguo onde os direitos se vendem
E que, no fundo, tudo o que nele entristece
É não ter mais do que a justiça que merece…
L.J.N.S. nº 4 Prisão da Carregueira

Peço a divulgação desta história porque acho que, enquanto forem possíveis e persistirem este tipo de situações escabrosas, somos todos reféns da perfídia e não podemos ser felizes

Imaginem-se numa situação assim! E digam-me a sensação!



Quem tem medo da democracia?

Este texto foi enviado ao BE. Aceitam-se ideias!
Eu sei que o vosso “site”, por motivos óbvios, é um espaço de propaganda. Não gosto de propaganda porque ela é entendida, genericamente, como um exercício de ajustamento, por acção ou omissão, da realidade a um dado objectivo.

Todavia, nas actuais condições da sociedade portuguesa, o espaço para a “conversa” esgotou-se. Já ninguém liga!

Isto vem a propósito do inquérito do vosso site, sobre o segredo bancário. Respondi que não concordo e não concordo, porque não existe segredo bancário, no nosso país. Portanto, não se justifica “levantar o segredo bancário”. Quando será que os nossos políticos compreendem que os nossos problemas não se resolvem com novas leis, nem com a alteração das leis existentes?

Ou melhor, há algumas leis, estruturais, que eu acho que devem ser alteradas. Uma delas diz respeito à composição do parlamento. Só devem tomar posse os deputados realmente eleitos, o que excluiria, neste momento, 82 deputados correspondentes à abstenção. Isto altera tudo e lá se ia a “famigerada” maioria, que não é maioria nenhuma; não representa mais de 30% dos eleitores. Ou melhor, representava, porque agora nem essa escassa percentagem representa. Isto seria um bom princípio, para responsabilização dos parlamentares e dos políticos. É uma questão essencial da democracia, porque significa respeitar as opiniões de “todos” os cidadãos. Se ninguém é isentado de impostos e das restantes obrigações de cidadania, também todos têm o direito de ver a sua opinião social respeitada. Assim, a Assembleia da República nem teria legitimidade para alterar a constituição.

Nenhum partido quer, sequer, ouvir falar disto, nem mesmo o BE, que é o que menos tem a perder com esta alteração.

Isto sim que é um assunto que deveria ser referendado urgentemente; assim como os vencimentos e regalias dos políticos. Além de que eu defendo que o número máximo de deputados deveria ser reduzido para 100; o que significa que, actualmente, deveriam estar no parlamento 62 deputados. Já imaginaram a enorme quantidade de dinheiro que se economizava? Mesmo assim o BE não teria muito a perder.

Concordo com o aumento da “produtividade” e com a indexação dos vencimentos e regalias à produtividade, desde que comecem por aqui, que é onde mais se justifica. Tudo isto (e muitas outras medidas) deveria ser referendado. Porque é que os políticos têm o direito de ser “juízes em causa própria”? Se o poder político pertence ao povo, pois devolva-se ao povo. Até porque, a partir daí, muitas seriam as leis e medidas que teriam que passar a ser referendadas. Nas actuais condições tecnológicas, não se admite que um referendo não possa ser uma coisa simples, rápida e eficiente. Que progresso não seria! De qualquer modo, o que se ganharia, compensaria, muito, os inconvenientes. Mas isso os políticos não querem, porque isso aumentaria as exigências, para todos, e os políticos só sabem falar, só querem saber falar, são viciados na conversa fiada. Se isso nos vai afundando, não lhes interessa. Eles ganham bem e vivem bem; os nossos problemas não os preocupam.

Vêem porque é que os deputados, sejam eles quem forem, são todos colocados “no mesmo saco”? Por mim, enquanto a situação for esta, não tenciono voltar a votar e aconselho o mesmo a todas as pessoas.

Peço desculpa do abuso! Saudações democráticas (aquela democracia de que ainda estamos à espera)!

Será que existe por aí alguém que copmpreenda a importância de aprofundar a democracia, assim? É que, para resolver os profundos problemas que nos afectam, é necessário, é imprescidível, mobilizar a maioria dos cidadãos. Cidadãos reduzidos à mais degradante "insignificância", durante três décadas, cidadãos a quem as instituições respondem sempre não, cidadãos que ninguém ouve e aceitam esse facto, tornam-se "inúteis" para a democracia e, consequentemente, para o progresso.
Afinal, o que está aqui em causa é o que se entende por democracia. O que é que faz da "Democracia" um bem absoluto; em que é que se materializam os "nossos" desvios, que eu chamaria de "vigarices institucionalizadas".