2006/10/13

No Iraque “Only Butchery” (Só Carnificina)

No Iraque e no Afeganistão já não se pode falar de Guerra, apenas de carnificina.
(Assim como no Sudão que faz o papel de Paquistão da África, na colaboração e subserviência para com os provocadores da CIA e os facínoras que controlam a administração americana)

Aqui fica a transcrição de parte deste post de Sofocleto, que me vem facilitar a tarefa, porque é um tema que queria abordar já há algumas semanas e foi ficando “para o dia seguinte”…

Mais de 650 mil mortos, no Iraque, desde 2003

Desde a invasão do Iraque, em Março de 2003, já morreram no país mais de 650 mil pessoas, das quais 600 mil por violência, segundo um estudo divulgado pela revista The Lancet.

O estudo, baseado em análises epidemiológicas de especialistas iraquianos e norte-americanos, aponta para um balanço de vítimas mortais de cerca de 500 pessoas por dia, significativamente mais elevado do que as estimativas feitas até agora.
A estimativa é 20 vezes mais elevada do que a mais recente feita pelo governo norte-americano e cinco vezes mais elevada do que os dados divulgados no início de Setembro, num relatório da Missão de Assistência da ONU para o Iraque (UNAMI).

Esse estudo das Nações Unidas refere que cerca de 100 civis morrem por dia no Iraque devido à violência e mais de 460 ficam feridas, notando que o número de civis que morrem diariamente no país aumentou consideravelmente nos últimos meses. Além disso, refere o mesmo relatório, cerca de 14 mil civis ficam feridos mensalmente.

Já em 2004, a revista The Lancet tinha publicado um outro estudo que referia que mais de 100 mil civis e militares iraquianos tinham morrido nos primeiros 18 meses depois da intervenção militar liderada pelos Estados Unidos...”

Acrescento o meu comentário:

“De facto!
O Mundo está confrontado com uma situação do mais infame que há.

O Iraque está transformado num imenso CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, onde impera a chacina e o terror.
Para esse efeito os ocupantes promovem e protegem grupos de mafiosos, de criminosos e de terroristas, enquandrados por provocadores da CIA.

Os neo-cons, os sionistas, os neo-nazis e os bilderbergers têm conseguido estender as provocações e conspirações destinadas a desestruturar as sociedades e a inviabilizar qualquer laivo de civismo e idoneidade sociais, que permitam autonomia e resistência aos seus intentos, a todo o Mundo e a todos os países (cá também, por mais que os mais esclarecidos se recusem a ver); mas no Iraque e no Afeganistão assistimos ao derradeiro estádio de sociedades submetidas a essa dominação e destruição.

Aí, nesses dois países, há holocausto permanente (como há na Palestina) e o Mundo teima em virar a cara, ignorar estas infâmias e discutir "ameaças".

É o autêntico regresso à barbárie só possível com a cumplicidade e passividade de todas as instituições, governantes e ONG's.

Por isso me enoja e revolta ver ou ouvir "conversas da treta" e demagogias baratas. Não se pode "acabar com a fome" mantendo ou tolerando estes actos de facínoras loucos.
Há que estabelecer correctamente as prioridades.
Não contem comigo para folclores estúpidos que só servem para ajudar a prolongar semelhantes infâmias.”

É para acabar com a cumplicidade dos governantes de todo o Mundo (incluindo os nossos) para com este tipo de situações, revoltantes e indignas do género humano e da civilização, que eu defendo a Valoração da Abstenção… e também a alteração das regras de decisão da ONU em Matéria de conflitos armados internacionais.

E pensar que tudo começou com uma monstruosa conspiração materializada nos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 e prosseguida com uma série de outros atentados, pelo Mundo fora, como os de Londres, de Madrid, etc., tudo com a conivência e cumplicidade de todos os governantes de todo o Mundo…

E pensar que tudo isto foi “justificado” com mentiras e falsificações… consentidas, premeditadamente, por todos os governantes de todo o Mundo…

Esta é a situação mais pérfida, atroz e aviltante que já foi imposta à humanidade… sobretudo porque, como “eles” defendem a “democracia”, a legitimidade é nossa e a culpa também.