2005/06/08

A "Utilidade" do Parlamento em números!

Isto tudo que está neste post, é "legal", mas profundamente imoral, abusivo, criminoso, prepotente, NAZI. Os cidadãos têm o direito de ser consultados sobre isto, de serem os únicos com competência para decidir sobre estas matérias...
O amigo Semog publicou, neste post, estes números e dados. Observem bem!
"Números de um país em crise, com um déficite a rondar a casa dos 7%, no qual os "responsáveis do burgo" se apressaram a ir aos bolsos do "Zé Broa" sem apelo nem agravo.
Mas... Nem tudo vai mal no país da Catrineta!- Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados da anterior legislatura, não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades, sem contudo saírem tristes ou cabisbaixos.
Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (obviamente feita por eles) a um subsídio que chamam "de reintegração", ou seja:
Um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses na Assembleia ou governo.
Desta forma, um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários(6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários (68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.
Vejamos então mais exemplos entre os ilustres "reintegrados":
- Luís Filipe Pereira ............... 26.890, euros / 9 anos de "serviço";
- Sónia Fortuzinhos .................. 62.000, euros / 9 anos e meio de "serviço";
- Maria Santos . 62.000, euros /9 anos de "serviço
- Paulo Pedroso . 48.000, euros /7 anos de "serviço";
- David Justino . 38.000, euros /5 anosde "serviço";
- Ana Benavente . 62.000, euros/9 anos de "serviço";
- Mª Carmo Romão . 62.000, euros /9 anos de "serviço";
- Luís Nobre Guedes ............... 62.000, euros/ 9 anos de serviço";
A maioria dos outros deputados que não regressaram, estiveram lá somente a última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000 euros cada.
No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma (mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
- Almeida Santos . 4.400, euros;
- Medeiros Ferreira ...................... 2.800 , euros;
- Manuela Aguiar . 2.800, euros;
- Pedro Roseta . 2.800, euros;
- Helena Roseta . 2.800, euros;
- Narana Coissoró . 2.800, euros;
- Álvaro Barreto . 3.500, euros;
- Vieira de Castro . 2.800, euros;
- Leonor Beleza . 2.200, euros;
- Isabel Castro . 2.200, euro
- José Leitão . 2.400, euros;
- Artur Penedos . 1.800, euros;
- Bagão Félix . 1.800, euros.
Alguém quer comentar alguma coisa? Eu cá por mim, para já, só me apetece dizer:
É FARTAR VILANAGEM!

Portanto, façamos as contas: O Parlamento paga de reformas, apenas aos que são aqui referidos:
35 mil euros por mês. Cerca de 500 mil euros por ano. Quem é que paga? O que é que esta gente "produziu"? Alguns deles nem sequer foram eleitos, alguma vez, na sua vida. Portanto, o povo tem de pagar a estes marmanjos, quer tenham sido eleitos quer não e sem se saber se atingiram a idade de reforma ou não; sem se saber se vão acumular com outros vencimentos igualmente chulados à população. É imperioso valorar a abstenção!!!
Sabem? É que o governo acaba de abrir mais uma guerra com os professores, porque decidiu deixar de pagar a correcção dos exames, para poupar uns míseros tostões, muito menos do que este valor... Mas os professores ainda a gente sabe o que eles fazem; agora estes chulos?
Portanto, fazendo s contas por alto, parqa além dessas reformas (e outras que não estão aqui, o parlamento ainda pagou 2 milhões de euros "subsídios de reintegração", como se diz acima. Mas subsidídio de reintegração para pessoas que passam à reforma? Em qual sistema de pensões é que as pessoas que passam à reforma têm direito a "subsídio de reintegração"?
Isto tudo enquanto o governo nega, aos cidadãos, condições mínimas de sobrevivência e o acesso a reformas de miséria, conquistadas durante uma vida de trabalho (às vezes vida bem dura, de bem duro trabalho). Isto é digno?

Isto é uma escandaleira! É o cúmulo da pouca vergonha! Não apenas o número de deputados tem de ser reduzido, substancialmente, como deve passar a ser valorada a abstenção, como os vencimentos e regalias dos deputados e outros titulares de cargos públicos têm de passar a ser decididos pela população!