Eu não queria, juro! Mas não tenho saída (a não ser cruzar os braços, o que não faz o meu género).
Há pouco, no noticiário da tarde, voltaram a falar no caso do desaparecimento da pequena Joana.
Para os que me lêem de paragens mais distantes, esclareço que a Pequena Joana Cipriano é uma criança que desapareceu duma aldeia do interior do Algarve, Portugal.
Neste noticiário, mais uma vez, a opinião pública foi “bombardeada” com a “garantia” de que os familiares presos são culpados, de que a criança está morta; de que “confessaram” o “crime”.
Pois o crime, digo eu, aquele de que nos queixamos todos; que não nos deixa viver em paz, nem ser felizes, nem progredir; nem sequer ser cidadãos; o crime, dizia, são notícias como esta, comportamentos como este ficarem impunes e terem toda a protecção. Isso é que é crime!
Mas, já que me provocam, analisemos, então, com objectividade, os factos conhecidos.
Antes dos factos directamente relacionados com este caso, quero contar aqui um episódio, como exemplo característico dum certo comportamento, que ouvi relatar a três pessoas diferentes, que não se conheciam entre si, que encontrei em circunstâncias, casuais, diferentes. O exemplo passa-se no “Colombo”:
Um casal perde de vista a criança pequena, que os acompanhava. O pai, ao que me disseram, militar, dirigiu-se a um “segurança” e exigiu, com veemência, que as saídas fossem fechadas, até encontrar a criança. Foi-lhe dito que não podiam fazer isso, mas que seria impedida a saída de qualquer pessoa com criança(s) pequena(s). Devido a essa medida, a criança não pôde sair. Veio a ser encontrada, numa casa de banho, com roupa diferente, e com o cabelo rapado. Algo semelhante se terá passado no Shoping de Cascais, donde a criança não terá saído porque a mãe teve um “pressentimento”, quando viu uma mulher a carregar um tapete enrolado. Achou que a sua criança ia ali dentro.
Portanto, pais! Muita atenção aos Centros Comerciais. Basta um segundo para a criança encontrar outra mão na sua e seguir com essa pessoa, pensando que está com um dos progenitores!
Numa das edições recentes de “O Crime”, eram referidos sete casos de crianças “desaparecidas sem deixar rasto”. Lendo o artigo, apeteceu-me dizer: Grande título para coisa nenhuma!
Após estes “preliminares” passemos então ao tema principal deste artigo:
- Sabemos (saberemos?) que a pequena Joana tinha sido “referenciada” (e localizada) pela Segurança Social.
- Sabemos que logo foi “desaparecer”, por mero acaso (apenas por mero acaso, é claro) num dia de festa da aldeia onde morava, que se encontrava, então, repleta de visitantes.
- Sabemos que, segundo a comunicação social, a criança começou por ter sido “vendida” pela mãe, para a Alemanha. Sabemos que a PJ decidiu prender a mãe e o tio, como autores dum imaginário assassinato (que até terá sido confessado, imagine-se).
Porém, apresentar provas, simples, palpáveis, credíveis, quer do assassinato, quer da confissão, ZERO!
Não precisam! Eles são a “todo poderosa e prepotente” PJ, cujas “decisões”, por mais absurdas e criminosas que sejam, devem prevalecer!
Então agora sigam o “meu” raciocínio: e se a pequena Joana foi levada por “alguém” que a localizou através da Segurança Social. E se esse “alguém”, dispõe de “protecção” e capacidade de influenciar as “decisões” policiais? E se a PJ, conscientemente, montou esta “tragicomédia”, para favorecer os raptores (nada melhor, para quem rapta uma criança do que ela ser dada como morta; assim ninguém mais a procura) e, ao mesmo tempo, poder dar como “resolvido” um caso, para não se ver, novamente, confrontada com outro “processo” como os do Rui Pereira, ou do Rui Pedro, de que todos já ouvimos falar, mas que a PJ sempre se recusou a resolver?
(O Rui Pereira e o Rui Pedro eram duas crianças que desapareceram de aldeias do Norte de Portugal, quando tinham cerca de 9 anos. Os casos já ocorreram há vários anos e nunca foram esclarecidos apesar dos esforços (e desespero) dos pais dessas crianças).
O que eu sei, o que todas as evidências conhecidas clamam ensurdecedoramente, é que aqueles familiares nada tem que ver com o desaparecimento da criança.
É óbvio que não têm, mas se, por mera hipótese absurda, tivessem, então teríamos que concluir que se trata duma demonstração, clamorosa, da irrecuperável incompetência da PJ, igualmente a exigir punição severa, porque intolerável.
De facto, se a tese da PJ se verificasse, não há como explicar a sua incapacidade para obter uma confissão positiva, dos culpados, obviamente com localização da criança, viva ou morta! E não adianta virem-nos com delírios falaciosos e perversos. Trata-se de pessoas com baixo nível de instrução e de cultura, que só podem estar a enganar quem seja ainda mais baixo (e muito mais imbecil) do que eles!
É isto que me arrelia: quando é necessário, a nossa população é ignorante e não sabe o que faz! Mas se, por uma qualquer conveniência ocasional, o “interesse” mudar, já qualquer anónimo ignorante se transforma num ardiloso malfeitor, capaz de “enganar” “uma das melhores polícias do mundo”. Não restam dúvidas de que é um “slogan” de “publicidade enganosa” e premeditada, de quem acha que não tem que corresponder à fama. Basta afirmar (ou ter quem o afirme, falsamente, por eles).
Até quando, meu Deus!
Como não gosto de “deixar créditos por mãos alheias”, falta a última e decisiva pergunta: Em vista de todos os casos conhecidos e da forma obtusa como as nossas instituições protegem estes comportamentos aberrantes, das instâncias judiciais; em vista da total ausência de controlo, credível, dos respectivos actos; em vista da total falta de idoneidade e da consequente incapacidade de corrigir “erros” tão pérfidos como este, não têm toda a razão de ser as minhas “suspeitas”?
Deixem-nos ter um feliz Natal, sem infâmias, absurdas, que nos ensombram a todos! Já basta a persistência dos problemas que são de difícil resolução.
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
Há pouco, no noticiário da tarde, voltaram a falar no caso do desaparecimento da pequena Joana.
Para os que me lêem de paragens mais distantes, esclareço que a Pequena Joana Cipriano é uma criança que desapareceu duma aldeia do interior do Algarve, Portugal.
Neste noticiário, mais uma vez, a opinião pública foi “bombardeada” com a “garantia” de que os familiares presos são culpados, de que a criança está morta; de que “confessaram” o “crime”.
Pois o crime, digo eu, aquele de que nos queixamos todos; que não nos deixa viver em paz, nem ser felizes, nem progredir; nem sequer ser cidadãos; o crime, dizia, são notícias como esta, comportamentos como este ficarem impunes e terem toda a protecção. Isso é que é crime!
Mas, já que me provocam, analisemos, então, com objectividade, os factos conhecidos.
Antes dos factos directamente relacionados com este caso, quero contar aqui um episódio, como exemplo característico dum certo comportamento, que ouvi relatar a três pessoas diferentes, que não se conheciam entre si, que encontrei em circunstâncias, casuais, diferentes. O exemplo passa-se no “Colombo”:
Um casal perde de vista a criança pequena, que os acompanhava. O pai, ao que me disseram, militar, dirigiu-se a um “segurança” e exigiu, com veemência, que as saídas fossem fechadas, até encontrar a criança. Foi-lhe dito que não podiam fazer isso, mas que seria impedida a saída de qualquer pessoa com criança(s) pequena(s). Devido a essa medida, a criança não pôde sair. Veio a ser encontrada, numa casa de banho, com roupa diferente, e com o cabelo rapado. Algo semelhante se terá passado no Shoping de Cascais, donde a criança não terá saído porque a mãe teve um “pressentimento”, quando viu uma mulher a carregar um tapete enrolado. Achou que a sua criança ia ali dentro.
Portanto, pais! Muita atenção aos Centros Comerciais. Basta um segundo para a criança encontrar outra mão na sua e seguir com essa pessoa, pensando que está com um dos progenitores!
Numa das edições recentes de “O Crime”, eram referidos sete casos de crianças “desaparecidas sem deixar rasto”. Lendo o artigo, apeteceu-me dizer: Grande título para coisa nenhuma!
Após estes “preliminares” passemos então ao tema principal deste artigo:
- Sabemos (saberemos?) que a pequena Joana tinha sido “referenciada” (e localizada) pela Segurança Social.
- Sabemos que logo foi “desaparecer”, por mero acaso (apenas por mero acaso, é claro) num dia de festa da aldeia onde morava, que se encontrava, então, repleta de visitantes.
- Sabemos que, segundo a comunicação social, a criança começou por ter sido “vendida” pela mãe, para a Alemanha. Sabemos que a PJ decidiu prender a mãe e o tio, como autores dum imaginário assassinato (que até terá sido confessado, imagine-se).
Porém, apresentar provas, simples, palpáveis, credíveis, quer do assassinato, quer da confissão, ZERO!
Não precisam! Eles são a “todo poderosa e prepotente” PJ, cujas “decisões”, por mais absurdas e criminosas que sejam, devem prevalecer!
Então agora sigam o “meu” raciocínio: e se a pequena Joana foi levada por “alguém” que a localizou através da Segurança Social. E se esse “alguém”, dispõe de “protecção” e capacidade de influenciar as “decisões” policiais? E se a PJ, conscientemente, montou esta “tragicomédia”, para favorecer os raptores (nada melhor, para quem rapta uma criança do que ela ser dada como morta; assim ninguém mais a procura) e, ao mesmo tempo, poder dar como “resolvido” um caso, para não se ver, novamente, confrontada com outro “processo” como os do Rui Pereira, ou do Rui Pedro, de que todos já ouvimos falar, mas que a PJ sempre se recusou a resolver?
(O Rui Pereira e o Rui Pedro eram duas crianças que desapareceram de aldeias do Norte de Portugal, quando tinham cerca de 9 anos. Os casos já ocorreram há vários anos e nunca foram esclarecidos apesar dos esforços (e desespero) dos pais dessas crianças).
O que eu sei, o que todas as evidências conhecidas clamam ensurdecedoramente, é que aqueles familiares nada tem que ver com o desaparecimento da criança.
É óbvio que não têm, mas se, por mera hipótese absurda, tivessem, então teríamos que concluir que se trata duma demonstração, clamorosa, da irrecuperável incompetência da PJ, igualmente a exigir punição severa, porque intolerável.
De facto, se a tese da PJ se verificasse, não há como explicar a sua incapacidade para obter uma confissão positiva, dos culpados, obviamente com localização da criança, viva ou morta! E não adianta virem-nos com delírios falaciosos e perversos. Trata-se de pessoas com baixo nível de instrução e de cultura, que só podem estar a enganar quem seja ainda mais baixo (e muito mais imbecil) do que eles!
É isto que me arrelia: quando é necessário, a nossa população é ignorante e não sabe o que faz! Mas se, por uma qualquer conveniência ocasional, o “interesse” mudar, já qualquer anónimo ignorante se transforma num ardiloso malfeitor, capaz de “enganar” “uma das melhores polícias do mundo”. Não restam dúvidas de que é um “slogan” de “publicidade enganosa” e premeditada, de quem acha que não tem que corresponder à fama. Basta afirmar (ou ter quem o afirme, falsamente, por eles).
Até quando, meu Deus!
Como não gosto de “deixar créditos por mãos alheias”, falta a última e decisiva pergunta: Em vista de todos os casos conhecidos e da forma obtusa como as nossas instituições protegem estes comportamentos aberrantes, das instâncias judiciais; em vista da total ausência de controlo, credível, dos respectivos actos; em vista da total falta de idoneidade e da consequente incapacidade de corrigir “erros” tão pérfidos como este, não têm toda a razão de ser as minhas “suspeitas”?
Deixem-nos ter um feliz Natal, sem infâmias, absurdas, que nos ensombram a todos! Já basta a persistência dos problemas que são de difícil resolução.
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa