Todos se lembram de eu ter falado, aqui, por altura do Natal, na história dum gato preto que, num bloco de apartamentos, em construção, incomodava as pessoas que moram na zona, porque miava, desalmadamente, a noite toda, situação que se prolongou por várias semanas.
Soube agora que, afinal, o gato era o menor dos problemas!
A construção está situada num terreno que é alvo de cobiça, desde há várias décadas, onde a Câmara não permitia construir, porque passa um rio subterrâneo, naquele local. Mas a especulação imobiliária é como uma peste.
Primeiro abriram um buraco (fizeram as escavações) e a obra foi embargada, ficando ali um autêntico lago, durante muitos meses. Depois, mais recentemente, a obra cresceu, aceleradamente, durante vários meses, até ao final do ano passado. Já chegou ao telhado, tem o esqueleto quase completo.
Dizem-me, agora que a obra voltou a ser embargada e está parada desde essa altura (certamente à espera de melhor oportunidade).
Esta construção viola as mais elementares regras e colhe a oposição generalizada das pessoas que moram perto. Mas isso interessa, para alguma coisa, neste país?
O mais curioso desta história é o facto de haver uns patetas que andam a dizer, a quem fala do assunto, que a obra foi embargada pelo PSD, e que tinha sido autorizada pelo PS; logo, se estes voltarem ao poder, lá continuará a obra. Há gente que se presta a papeis tão ridículos que até deixam de merecer ser considerados pessoas. Que falta de consideração pela inteligência dos outros.
É por estas e por muitas outras que, quando ouço alguém dizer que resolvia proibindo, obrigando, etc., fico a pensar que se trata de pessoas “que não jogam com o baralho todo”, sempre; por isso não têm em conta estes exemplos que são muitos, quando pensam neste tipo de problemas. Parece que raciocinam “em compartimentos estanques”.
Por aqui se vê que, em primeiro lugar, é necessário garantir a execução das boas práticas, das boas regras e das boas leis. Para isso há que dar atenção aos cidadãos, que ouvir os cidadãos, coisa que nunca se faz. Até parece que é crime, dar ouvidos ou atenção àquilo que dizem os cidadãos, por mais razão que tenham.
O resto não vale a pena escrever; vocês já sabem: eles não nos ouvem, eu também não os ouço…. Não voto nesta gente e tenho todo o direito de assim proceder, porque tenho um milhão de razões para isso.
Soube agora que, afinal, o gato era o menor dos problemas!
A construção está situada num terreno que é alvo de cobiça, desde há várias décadas, onde a Câmara não permitia construir, porque passa um rio subterrâneo, naquele local. Mas a especulação imobiliária é como uma peste.
Primeiro abriram um buraco (fizeram as escavações) e a obra foi embargada, ficando ali um autêntico lago, durante muitos meses. Depois, mais recentemente, a obra cresceu, aceleradamente, durante vários meses, até ao final do ano passado. Já chegou ao telhado, tem o esqueleto quase completo.
Dizem-me, agora que a obra voltou a ser embargada e está parada desde essa altura (certamente à espera de melhor oportunidade).
Esta construção viola as mais elementares regras e colhe a oposição generalizada das pessoas que moram perto. Mas isso interessa, para alguma coisa, neste país?
O mais curioso desta história é o facto de haver uns patetas que andam a dizer, a quem fala do assunto, que a obra foi embargada pelo PSD, e que tinha sido autorizada pelo PS; logo, se estes voltarem ao poder, lá continuará a obra. Há gente que se presta a papeis tão ridículos que até deixam de merecer ser considerados pessoas. Que falta de consideração pela inteligência dos outros.
É por estas e por muitas outras que, quando ouço alguém dizer que resolvia proibindo, obrigando, etc., fico a pensar que se trata de pessoas “que não jogam com o baralho todo”, sempre; por isso não têm em conta estes exemplos que são muitos, quando pensam neste tipo de problemas. Parece que raciocinam “em compartimentos estanques”.
Por aqui se vê que, em primeiro lugar, é necessário garantir a execução das boas práticas, das boas regras e das boas leis. Para isso há que dar atenção aos cidadãos, que ouvir os cidadãos, coisa que nunca se faz. Até parece que é crime, dar ouvidos ou atenção àquilo que dizem os cidadãos, por mais razão que tenham.
O resto não vale a pena escrever; vocês já sabem: eles não nos ouvem, eu também não os ouço…. Não voto nesta gente e tenho todo o direito de assim proceder, porque tenho um milhão de razões para isso.