Aqui e também em EDITORIAL
Os incêndios destroem a floresta, comprometem o nosso futuro, destroem o País, são actos de terrorismo sobre toda a população!
Os incêndios impedem-nos de ser felizes, de dormir descansados, de ter paz e sossego, de acreditar na vida, na sociedade e no futuro… transformam-nos em pessoas ainda mais acabrunhadas, zangadas com a vida (e, quantas vezes, com os outros também, por arrastamento e por saturação).
Por tudo isto e não só impõe-se acabar com esta saga maldita, com este “terrorismo caseiro” a que todos estamos sujeitos, ano após ano.
Digamos que eu vos fazia uma proposta para acabar com os incêndios florestais! Quem vota a favor? E quem vota contra?
Digamos que eu, na minha “ingenuidade” (ninguém acredita nessa da ingenuidade, nem eu, mas também não é para acreditar; é apenas uma figura de retórica, para aliviar o negrume do tema), acreditava que o problema dos incêndios é específico e distinto de todos os nossos outros problemas e concretizava, com uma série de medidas, essa proposta (melhor dizendo, esse conjunto de propostas). Escrevia-a aqui, enviava para todas as entidades (deveria bastar escrevê-la aqui) e depois? O que é que vocês acham que acontecia?
Os incêndios impedem-nos de ser felizes, de dormir descansados, de ter paz e sossego, de acreditar na vida, na sociedade e no futuro… transformam-nos em pessoas ainda mais acabrunhadas, zangadas com a vida (e, quantas vezes, com os outros também, por arrastamento e por saturação).
Por tudo isto e não só impõe-se acabar com esta saga maldita, com este “terrorismo caseiro” a que todos estamos sujeitos, ano após ano.
Digamos que eu vos fazia uma proposta para acabar com os incêndios florestais! Quem vota a favor? E quem vota contra?
Digamos que eu, na minha “ingenuidade” (ninguém acredita nessa da ingenuidade, nem eu, mas também não é para acreditar; é apenas uma figura de retórica, para aliviar o negrume do tema), acreditava que o problema dos incêndios é específico e distinto de todos os nossos outros problemas e concretizava, com uma série de medidas, essa proposta (melhor dizendo, esse conjunto de propostas). Escrevia-a aqui, enviava para todas as entidades (deveria bastar escrevê-la aqui) e depois? O que é que vocês acham que acontecia?
Vá lá! Imaginem! Ou então aproveitem para relatar as vossas próprias experiências acerca disso.
Vivemos numa sociedade refém do pior tipo de gente, onde não adianta fazer propostas, ter ideias, saber como se resolvem os problemas, porque somos ignorados (todos nós) e continuamos sujeitos às mesmas situações abjectas, que se repetem, e repetem, e repetem… Enquanto que os responsáveis, ao mesmo tempo que nos ignoram, repetem as mesmas desculpas e repetem e repetem e repetem… tomando-nos por estúpidos.
Sim! Porque eu sei (inclusive já ouvi, algumas vezes, em debates públicos ou fóruns) que têm sido enunciadas, propostas, algumas medidas para acabar com este flagelo. Aliás, têm sido enunciadas todo o tipo de medidas; desde as aplicáveis, simples, funcionais, a custo zero, que são as mais eficientes e não permitem as, costumeiras e absurdas, desculpas da falta de meios, até propostas disparatadas, repetindo, ou sugerindo, no essencial, as “desculpas” de que só é possível acabar com o flagelo desde que se mobilizem mais meios, muitos mais meios. É falso!
Basta criar condições para se mobilizar, organizadamente, as pessoas. Só os interesses obscuros, inconfessáveis, de meio dúzia de mafiosos tem impedido que o problema se resolva, que se mobilizem, organizadamente, as pessoas. O governo está de conluio e por isso garante impunidade a estes mafiosos e aceita as “desculpas”, repete as desculpas, gozando com a nossa cara!
Estou aqui a falar disto também para exemplificar que não basta participar em debates ou em fóruns (ou escrever em blogues) para ter razão, ou dizer, ou fazer as coisas certas.
Mas, o objectivo desta “discussão” não é permitir fazer essa caracterização. Bem pelo contrário.
Porque, se as pessoas, ao nível das sugestões, têm todo o direito de dizer o que pensam, nem que seja disparate, já ao nível da governação e do exercício de cargos de responsabilidade, tal não pode ser admissível.
Aos governantes, e titulares de cargos públicos, exige-se que sejam suficientemente competentes, honestos e esclarecidos que possam discernir quais as propostas eficientes e quais as pessoas adequadas, eficientes, para as implementar.
Portanto, as propostas existem e, como todos vocês já sabem, as pessoas adequadas para as “executar”, também. Então porque é que continua o terrorismo, com total impunidade, quer de quem o pratica quer de quem o deixa praticar, sobretudo dos que fingem combater os incêndios mas se limitam a “deixar arder”? Sim porque se as matas ardem é porque os incêndios são ateados, mas sobretudo porque não são apagados! É aí que está o verdadeiro crime!!!
Desculpas? Justificações? Balelas? Falta de meios? Tudo “conversa” de gente infame que pretende assim nos impor este terrorismo, deixando-nos sem esperança e sem saída.
Vivemos numa sociedade refém do pior tipo de gente, onde não adianta fazer propostas, ter ideias, saber como se resolvem os problemas, porque somos ignorados (todos nós) e continuamos sujeitos às mesmas situações abjectas, que se repetem, e repetem, e repetem… Enquanto que os responsáveis, ao mesmo tempo que nos ignoram, repetem as mesmas desculpas e repetem e repetem e repetem… tomando-nos por estúpidos.
Sim! Porque eu sei (inclusive já ouvi, algumas vezes, em debates públicos ou fóruns) que têm sido enunciadas, propostas, algumas medidas para acabar com este flagelo. Aliás, têm sido enunciadas todo o tipo de medidas; desde as aplicáveis, simples, funcionais, a custo zero, que são as mais eficientes e não permitem as, costumeiras e absurdas, desculpas da falta de meios, até propostas disparatadas, repetindo, ou sugerindo, no essencial, as “desculpas” de que só é possível acabar com o flagelo desde que se mobilizem mais meios, muitos mais meios. É falso!
Basta criar condições para se mobilizar, organizadamente, as pessoas. Só os interesses obscuros, inconfessáveis, de meio dúzia de mafiosos tem impedido que o problema se resolva, que se mobilizem, organizadamente, as pessoas. O governo está de conluio e por isso garante impunidade a estes mafiosos e aceita as “desculpas”, repete as desculpas, gozando com a nossa cara!
Estou aqui a falar disto também para exemplificar que não basta participar em debates ou em fóruns (ou escrever em blogues) para ter razão, ou dizer, ou fazer as coisas certas.
Mas, o objectivo desta “discussão” não é permitir fazer essa caracterização. Bem pelo contrário.
Porque, se as pessoas, ao nível das sugestões, têm todo o direito de dizer o que pensam, nem que seja disparate, já ao nível da governação e do exercício de cargos de responsabilidade, tal não pode ser admissível.
Aos governantes, e titulares de cargos públicos, exige-se que sejam suficientemente competentes, honestos e esclarecidos que possam discernir quais as propostas eficientes e quais as pessoas adequadas, eficientes, para as implementar.
Portanto, as propostas existem e, como todos vocês já sabem, as pessoas adequadas para as “executar”, também. Então porque é que continua o terrorismo, com total impunidade, quer de quem o pratica quer de quem o deixa praticar, sobretudo dos que fingem combater os incêndios mas se limitam a “deixar arder”? Sim porque se as matas ardem é porque os incêndios são ateados, mas sobretudo porque não são apagados! É aí que está o verdadeiro crime!!!
Desculpas? Justificações? Balelas? Falta de meios? Tudo “conversa” de gente infame que pretende assim nos impor este terrorismo, deixando-nos sem esperança e sem saída.
As pessoas, a sociedade, sempre tiveram “saídas” e soluções para tudo! Quem as impede e obstrui é criminoso. O governo e os responsáveis por esta área são criminosos! Se não já teriam resolvido o problema, ou deixado que fosse resolvido por quem sabe fazê-lo. Tudo o que se ouve, das suas bocas, são desculpas de criminosos nazis!
Já o afirmei, noutras ocasiões, em relação às situações, também calamitosas, doutros sectores da nossa sociedade, como por exemplo a justiça, a educação, a comunicação social, a segurança e combate à criminalidade, a saúde, o funcionamento dos organismos públicos, etc., que não é possível que um qualquer sector chegue a um tal descalabro sem que isso comprometa o prestígio de todos os respectivos profissionais (ou “operadores”, conforme os casos) e sobretudo dos responsáveis. Até porque, via de regra, todos sabem onde estão as falhas, todos contribuem para elas (quanto mais não seja obedecendo e abstendo-se de denunciar e estar contra) e todos conhecem quem são os personagens que integram as “forças de bloqueio”, bem como os seus interesses obscuros. É assim, também, no que se refere aos incêndios. E nem os bombeiros, mas muito menos as suas chefias e cadeias de comando, podem se subtrair a essa lei…
A propósito deixem-me registar aqui um relato feito por um participante dum fórum do programa da manhã da RDP1, acerca deste assunto. Dizia ele ter ouvido, à entrada do serviço de urgência dum dos Hospitais Civis de Lisboa, uma conversa entre dois elementos do INEM. Um dos “conversantes” dizia que não é possível que deixe de haver incêndios, porque as pessoas envolvidas no combate, os bombeiros, portanto, aproveitam as quantias que recebem, pela participação no combate aos incêndios, para resolverem os seus problemas financeiros. Normalmente são pessoas que ganham pouco e “precisam” desse dinheiro…
É verdade? É mentira? É conjectura? A questão não é essa! É que, à mulher de César não basta ser séria… E aqui, se é, não parece nada…
É claro que se podem criar, ao nível da governação, condições para acabar com isso tudo, acabando com as “justificações”, que é como quem diz, com os “interesses” que se diz estarem por detrás da repetição, absurda, desta calamidade.
Aliás, a propósito disso, não posso deixar de referir aqui o quanto me soam ridículos e absurdos, e criminosos, os números do “combate aos incêndios”. Da última vez que ouvi notícias dessas, falava-se de menos de dois mil bombeiros e mais não sei quantos meios… Dois mil bombeiros? Se se mobilizasse apenas um por cento da população, teríamos cem mil pessoas envolvidas… Que são cerca de dez por cento dos desempregados, segundo as minhas contas, porque não se pode confiar nas contas “oficiais”. Mas mesmo que se “confie” nas contas deles, serão cerca de 20% dos desempregados…
Estou a exagerar no número de pessoas? Reduzam-se para metade, ou para um quarto, ou para um quinto. Para um número que seja suficiente para acabar com este flagelo, mas não continuem a nos tomar por parvos, por mentecaptos, que não sabem pensar… Mesmo um quinto do valor que indico, seriam 20 mil pessoas… muito diferente dos mil e tal “bombeiros”…
Só os bombeiros é que sabem combater incêndios? E os outros todos? Não podem aprender?Até porque, para fazer o que os bombeiros fazem: deixar arder, qualquer pessoa sabe! Mas não acredito que fosse possível, entre tanta gente, conseguir que todos fossem tão perversos ao ponto de se limitarem a “deixar arder”… Até porque, isso implicava a imposição de muita desorganização, de muita sabotagem dos responsáveis; além de que, nesse caso, aumentava-se o número para até cem mil…
Há por aí uns “teóricos” que gostam muito das teorias de Keynes… Para mim, que não sou de me “submeter” a teorias, que privilegio a “inovação” e as capacidades das pessoas “concretas”, para resolver os problemas “concretos”, porque isso é uma lei da vida e uma certeza com que pudemos contar sempre, não se me dá o Keynes, ou outro qualquer… Digamos que a imaginação da humanidade não se esgotou em Keynes…
Porém, sou dessa opinião (ou da contrária, se for preciso), desde que as medidas sejam eficientes; e aplicadas, com inteligência, à realidade. Por isso gostaria de sugerir, à reflexão desses tais teóricos que tanto gostam do Keynes, que pensassem no efeito que teria, para o relançamento da economia, a mobilização e envolvimento das pessoas (das pessoas reais, que temos, de forma massiva mas organizadamente e esclarecidamente), na resolução deste e doutros problemas da nossa sociedade…
Já o afirmei, noutras ocasiões, em relação às situações, também calamitosas, doutros sectores da nossa sociedade, como por exemplo a justiça, a educação, a comunicação social, a segurança e combate à criminalidade, a saúde, o funcionamento dos organismos públicos, etc., que não é possível que um qualquer sector chegue a um tal descalabro sem que isso comprometa o prestígio de todos os respectivos profissionais (ou “operadores”, conforme os casos) e sobretudo dos responsáveis. Até porque, via de regra, todos sabem onde estão as falhas, todos contribuem para elas (quanto mais não seja obedecendo e abstendo-se de denunciar e estar contra) e todos conhecem quem são os personagens que integram as “forças de bloqueio”, bem como os seus interesses obscuros. É assim, também, no que se refere aos incêndios. E nem os bombeiros, mas muito menos as suas chefias e cadeias de comando, podem se subtrair a essa lei…
A propósito deixem-me registar aqui um relato feito por um participante dum fórum do programa da manhã da RDP1, acerca deste assunto. Dizia ele ter ouvido, à entrada do serviço de urgência dum dos Hospitais Civis de Lisboa, uma conversa entre dois elementos do INEM. Um dos “conversantes” dizia que não é possível que deixe de haver incêndios, porque as pessoas envolvidas no combate, os bombeiros, portanto, aproveitam as quantias que recebem, pela participação no combate aos incêndios, para resolverem os seus problemas financeiros. Normalmente são pessoas que ganham pouco e “precisam” desse dinheiro…
É verdade? É mentira? É conjectura? A questão não é essa! É que, à mulher de César não basta ser séria… E aqui, se é, não parece nada…
É claro que se podem criar, ao nível da governação, condições para acabar com isso tudo, acabando com as “justificações”, que é como quem diz, com os “interesses” que se diz estarem por detrás da repetição, absurda, desta calamidade.
Aliás, a propósito disso, não posso deixar de referir aqui o quanto me soam ridículos e absurdos, e criminosos, os números do “combate aos incêndios”. Da última vez que ouvi notícias dessas, falava-se de menos de dois mil bombeiros e mais não sei quantos meios… Dois mil bombeiros? Se se mobilizasse apenas um por cento da população, teríamos cem mil pessoas envolvidas… Que são cerca de dez por cento dos desempregados, segundo as minhas contas, porque não se pode confiar nas contas “oficiais”. Mas mesmo que se “confie” nas contas deles, serão cerca de 20% dos desempregados…
Estou a exagerar no número de pessoas? Reduzam-se para metade, ou para um quarto, ou para um quinto. Para um número que seja suficiente para acabar com este flagelo, mas não continuem a nos tomar por parvos, por mentecaptos, que não sabem pensar… Mesmo um quinto do valor que indico, seriam 20 mil pessoas… muito diferente dos mil e tal “bombeiros”…
Só os bombeiros é que sabem combater incêndios? E os outros todos? Não podem aprender?Até porque, para fazer o que os bombeiros fazem: deixar arder, qualquer pessoa sabe! Mas não acredito que fosse possível, entre tanta gente, conseguir que todos fossem tão perversos ao ponto de se limitarem a “deixar arder”… Até porque, isso implicava a imposição de muita desorganização, de muita sabotagem dos responsáveis; além de que, nesse caso, aumentava-se o número para até cem mil…
Há por aí uns “teóricos” que gostam muito das teorias de Keynes… Para mim, que não sou de me “submeter” a teorias, que privilegio a “inovação” e as capacidades das pessoas “concretas”, para resolver os problemas “concretos”, porque isso é uma lei da vida e uma certeza com que pudemos contar sempre, não se me dá o Keynes, ou outro qualquer… Digamos que a imaginação da humanidade não se esgotou em Keynes…
Porém, sou dessa opinião (ou da contrária, se for preciso), desde que as medidas sejam eficientes; e aplicadas, com inteligência, à realidade. Por isso gostaria de sugerir, à reflexão desses tais teóricos que tanto gostam do Keynes, que pensassem no efeito que teria, para o relançamento da economia, a mobilização e envolvimento das pessoas (das pessoas reais, que temos, de forma massiva mas organizadamente e esclarecidamente), na resolução deste e doutros problemas da nossa sociedade…
Passa por aí, aquilo a que eu chamo: “aproveitar para alterar a nossa estrutura económica e lançar o país, definitivamente, num patamar superior do nível de desenvolvimento”.
Tudo isto para me (nos) questionar se, sendo certo que o panorama calamitoso do combate aos incêndios é igual ao panorama calamitoso em muitos outros sectores da vida nacional, em todos os sectores da vida nacional, será possível resolver este problema sem que se processem profundas alterações nas causas de todas as nossas desgraças; a saber: a alteração do sistema eleitoral (incluindo a valoração da abstenção), criando, por esse via, condições de responsabilização, severa, dos políticos, que são quem está na origem de todos os nossos problemas, porque a eles é entregue o poder e são eles que garantem impunidade aos outros todos…
Tudo isto para me (nos) questionar se não será cada vez mais urgente resolver todos os nossos problemas; isto é: até que ponto de degradação a situação é sustentável, antes que seja tarde demais… no que concerne ao comprometimento do nosso futuro.
Tudo isto para questionar a consciência de cada um para o que terá de ser feito a seguir, para a atitude a adoptar, para não termos de assumir a nossa parte de responsabilidade nisto (a que corresponde à nossa quota parte de responsabilidade colectiva)…
Se alguém tiver ideias concretas…
Tudo isto para me (nos) questionar se, sendo certo que o panorama calamitoso do combate aos incêndios é igual ao panorama calamitoso em muitos outros sectores da vida nacional, em todos os sectores da vida nacional, será possível resolver este problema sem que se processem profundas alterações nas causas de todas as nossas desgraças; a saber: a alteração do sistema eleitoral (incluindo a valoração da abstenção), criando, por esse via, condições de responsabilização, severa, dos políticos, que são quem está na origem de todos os nossos problemas, porque a eles é entregue o poder e são eles que garantem impunidade aos outros todos…
Tudo isto para me (nos) questionar se não será cada vez mais urgente resolver todos os nossos problemas; isto é: até que ponto de degradação a situação é sustentável, antes que seja tarde demais… no que concerne ao comprometimento do nosso futuro.
Tudo isto para questionar a consciência de cada um para o que terá de ser feito a seguir, para a atitude a adoptar, para não termos de assumir a nossa parte de responsabilidade nisto (a que corresponde à nossa quota parte de responsabilidade colectiva)…
Se alguém tiver ideias concretas…