2005/07/17

Para onde vamos, como e com quem?

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e, também, deste
Comentário:
"Discordo, em absoluto!
Não de que se criem infra-estruturas dignas para turismo, no alto Minho ou noutro ponto qualquer do País, mas de que se faça do Turismo a única saída para os nossos problemas; por dois motivos:
primeiro, o turismo não tem essa capacidade (de resolver os problemas da nossa economia), depois porque exitem outros países que igualmente apostam no turismo e, por isso, lutam igualmente por atrair turistas.
O nosso país tem muitas soluções para sair da crise e para crescer. Algumas delas bem simples!
Até porque, quer se queira quer não, os turistas não se sentem atraídos por um país de gente triste e acabrunhada, ignara e refém das cretinices dos governantes e outros quejandos.
A degradação da situação económica é factor de "desatracção" de turistas, pela imagem negativa que dá do país e da sua gente...
Claro que as soluções existem, mas quem governa é que terá de "ir atrás delas", para que se possam concretizar. Por isso eu defendo a valoração da abstenção, como forma de responsabilização dos políticos e para os obrigar a "ir atrás das soluções".
Agora... lá porque os meus amigos não vêem outras soluções, não quer dizer que elas não existam.
Uma das questões essenciais é o correcto funcionamento das instituições.
A justiça não funciona e isso tem um peso decisivo na ausência de soluções e de desenvolvimento.
O estado, nas questões do dia-a-dia, de relacionamento com os cidadãos e com as empresas, nos encargos obrigatórios que nos impõe, etc. constitui um entrave, um autêntico bloqueio ao nosso desenvolvimento.
O ensino não funciona mas, em vez de resolver o problema, os diversos intervenientes (e culpados) inventam desculpas infantis.
No entanto, no que concerne à população activa, o sistema de cunhas e de outros processos igualmente mafiosos, mandam para o desemprego, destroem, as pessoas mais capazes, mais eficientes e com mais elevado nível de formação, para manterem no tachito, toda a espécie de "afilhados" imbecis.
Imbecis que, no desempenho dos seus cargos, pagos a peso d'ouro, nada fazem nem deixam fazer.
Neste país, quem tiver inteligência e competência suficiente para não conseguir evitar "dar nas vistas" é lixado em pouco tempo.
E isso é um entrave absoluto ao nosso desenvolvimento.
Tem de haver organização da nossa economia e condições (organizativas e estruturais) para que possa funcionar. Não existem...
Resolvendo estes e muitos outros problemas CONCRETOS da nossa sociedade, não apenas se criam as condições básicas, essenciais, imprescindíveis, para o nosso desenvolvimento, como se começam a resolver, realmente, os problemas sociais, nomeadamente o do desemprego...
Ninguém pense que pode haver algum projecto ou objectivo magalómano, ou não, com capacidade para permitir o progresso, sem que estes problemas básicos sejam resolvidos, de forma digna e socialmente honesta...
É preciso ver a realidade, com objectividade e não ir atrás da verborreia e conceitos ocos, dos nossos teóricos, porque isso não dá em nada, como já se viu.
O importante é resolver os problemas concretos, de todos e de cada um dos cidadãos, colocar as pessoas certas nos lugares certos...
Acabar com a bandalheira da cunha e do tráfico de influências, ou então iremos todos para o fundo...
E mais não digo, porque não se justifica e porque ficaria aqui o resto do dia.