2009/11/24

FARSA OCULTA

O texto que publico a seguir "roubei-o", assim tal e qual (quase), em Barão de Tróia.
Ele reflete, quase na íntegra, o que penso sobre o assunto: Face Oculta.

Achei boa ideia porque ainda não tive tempo para escrever sobre o tema: Face Oculta, que é o nome escolhido para mais uma mega "operação" da justiça (ou talvez se deva dizer: mais uma mega conspiração da "justiça")... destinada a encher as páginas dos jornais e a entreter papalvos (que é o que eles julgam que nós somos).


Transcrição:

Farsa Oculta


Sempre achei curiosos os nomes que a pobre malta da investigação dá às pseudo operações que prometem fazer cair o mundo. Bem! Pelo menos prometem fazer tremer o nosso mundinho. Acho fantástica a imaginação daqueles camaradas, em especial porque é a única coisa que lhes resta: a imaginação, já que a investigação vai, por norma, irremediavelmente pelo cano abaixo, o que parece querer significar que a investigação criminal portuguesa está cheia de inspectores Clouseau. Não há um único Holmes!

A magistratura, porém, parece ser feudo de Einsteines, tal é sapiência, omnisciência e iluminação suprema que os meritíssimos e as meritíssimas figuras, colocam nos seus acórdãos, facto aliás bem visível nas anedóticas sentenças que por cá são proferidas.

Esta observação de um leigo, que jamais ousará tocar rabecão, ficando-se pela cosedura da sola; observação empírica e que leva à opinião de que existe um excesso da qualidade nos juízes e um défice na mesma nos polícias, o que me leva a perguntar: será?

Acho porém estranho, dado que as nossas pseudo autoridades, se desunham em elogios, em exaltações mais ou menos patrioteiras, excepto no caso Maddie; (já agora curioso o arquivamento do caso Freeport em Inglaterra). Andando! Dizia eu que com excepção do caso Maddie que, aparentemente, foi investigado pelos piores entre os péssimos, as autoridades portuguesas clamam, aos oito ventos, que a nossa polícia de investigação está entre as melhores do mundo, que têm plena confiança nessa rapaziada, que são mesmo bons, como ouvi da boca de um politiqueiro de quinta categoria há uns tempos.

Então como se explica que gente tão boa e tão dotada não consiga, NUNCA, produzir suficiente prova para engaiolar a bandidagem que ocupa esses muitos lugares de poder e próximos ao poder? Até porque não pensem que Godinho é único da espécie. Há, por aí, umas centenas de Godinhos! Aliás, em cada português existe, infelizmente, um potencial Godinho: esse homem tornou-se o paradigma de todo um povo...
Como explicar então que tais sumidades investigatórias, no dizer dos politiqueiros, sejam de uma incúria e inépcia tão gritante? Existirá aqui alguma farsa oculta?

Do ponto de vista do Zé-povinho, esse mal amado, burro de carga da elite e da escumalha, o que salta à vista é que tudo isto é realmente uma farsa, uma grande e orquestrada farsa, onde o "faz de conta", se apoderou de um país que mantém prisioneiro; onde nós desempenhamos o papel de tristes títeres, a fazer de conta que acreditamos que isto é um país. Onde um fato uma gravata e um Dr. valem mais que tudo, onde o bem-falante aldrabão leva sempre a melhor sobre o mal vestido, mesmo que fale bem, onde a parvoíce, a estultice e a burrice fazem profissão de fé e jurisprudência para a perpetuação da cavalgadurice ínclita destas egrégias aves raras, levando os parolos a marchar contra os canhões, arredados da realidade, brigando e consumindo-se em festivaleiras actividades de empurra bolas e outras abstrusidades, que nos conduzem ao abismo da suprema imbecilocracia, que de facto somos.

Um abraço, deste vosso amigo

Barão da Tróia


Fim de transcrição.

«»«»«»

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
«»«»«»

2009/11/20

POVO(???) Acrítico, Burro e Embrutecido???.

Pelos motivos que todos os que me lêem conhecem (que já referi algumas vezes); ou seja: de propósito; e também por falta de disponibilidade, eu não leio jornais nem vejo televisão, via de regra. Às vezes leio jornais e até vejo (muito pouca) televisão... mas desisto logo.

Há um motivo para esta minha atitude que não recordo se já explicitei ou não: Sou muito mais feliz assim!
Os conteúdos, quer da televisão quer dos jornais, provocam-me náuseas e muita indignação que não quero nem devo "engolir". Vai daí comento dizendo o que penso... e isso tem-me valido uma feroz perseguição das instâncias judiciais e do poder. Como sabem, até agredida já fui, para além de ter sido presa 2ª vez, num acto de puro terrorismo, tendo sido violados, novamente, os meus direitos fundamentais, CONSTANTES DA CARTA DOS DIREITOS HUMANOS QUE PORTUGAL subscreveu...

Isto para explicar que o texto reproduzido abaixo, com o título: "POVO Acrítico, Burro e Embrutecido", me foi enviado por email.

Ele, o texto, inspira-me uma série de comentários de cujos talvez nem a autora (Clara Ferreira Alves) vai gostar... Mas também por isso eu é que fui agredida e não ela... é tudo uma questão de "pontaria"... ou talvez não?!
Mas também é por isso que eu sou boicotada em toda a parte e ela continua a fazer as suas crónicas (vesgas como este texto) todas as semanas em, pelo menos, um jornal...

Enfim! Passemos ao que importa.
No texto fui colocando algumas notas assinaladas com números entre parêntesis: (0), que passo a especificar:

(1) Aprás-me saber que eu, tal como a própria Clara Ferreira Alves, certamente, e MUUUUITOS outros, pelo menos dos que por aqui andam, não somos "POVO", nem "público"... então seremos o quê? (detesto estas reaccionarices disfarçadas de crítica que, por isso mesmo, é inócua... como convém aos "criticados").
(2) "Acrítica, burra e embrutecida" eu não sou, com certeza; até porque ninguém se dá ao trabalho de perseguir (e até espancar) gente "acrítica, burra e embrutecida".... e vocês?
Por favor assumam-se porque, se não, teremos de devolver os epítetos à própria autora por não ser possível lhes identificar outros detinatários.
Mas, afinal, a Maitê Proença tem razão, ou "isto" (de chamar burros e embrutecidos aos portugueses) só é permitido cá, entre nós, mesmo assinado por gente que tem obrigação de ter mais respeito por quem os "alimenta" e de distinguir bem as coisas porque as contacta, as conhece desde dentro? Ou será que nenhum dos "lixados" (perde tempo) escreve a Clara Ferreira Alves? Seria um fenómeno "estranho" se tal acontecesse...
(3) Boa! Essa eu não sabia! Estamos sempre a aprender... coisas que preferíamos não saber mesmo...
(4) Ah bom! Já estava a ficar preocupada. Afinal além de mim e da "própria" e de muitos outros... também ainda há, pelo menos entre os carenciados, "gente mais honesta do que os desonestos, os vendidos..."
(5) Esqueceu-se, a autora, de referir que, onde a ignorância e o analfabetismo promovidos e garantidos pelo sistema de ensino E NÃO SÓ, não faz efeito (como no meu caso e no de muitos outros que me lêem, certamente) usa-se a repressão pidesca e nazi, ATRAVÉS DA JUSTIÇA e não só, e usa-se também a chantagem, a usura e a retaliação, de tal modo que, quem tenha algo de seu (que possa ser apropriado pelos Tribunais), quem tenha um emprego ou qualquer outro tipo de dependência económica do estado, ou de qualquer outra estrutura dominada pelas máfias, nomeadamente partidárias, como estão TODAS as estruturas, NÃO TEM OUTRO REMÉDIO SENÃO "comer e calar" a sua indignação porque a perseguição, a retaliação e a usura são garantidas para os que dizem o que pensam e sentem... Mas isso a autora não pode ver, porque não é esse o seu papel neste "drama"... Afinal, fala dos outros mas...
(6) Será?! Mas já é, há tanto tempo! É caso para perguntar: Quem nasceu primeiro? A galinha ou o ovo?
(7) E CRIMINOSA.
(8) Fico a saber que também não faço parte de "os portugueses"; e vocês? MAS ENTÃO SEREMOS O QUÊ?
Já estou a ficar "angustiada"; ou seja: desordem existencial não, mas "angústia" sim... que treta de crónica... e que tremenda desordem que vai naquela cabeça...

(9) Engraçado que uma pessoa com tanta "instrução" e tão esclarecida não saiba que isso tudo significa apenas uma coisa: conspiração, conspiração, conspiração... (desculpem se falta alguma, mas é que eu não contei os casos referidos)


(10) Oh, oh, oh! Fale por si. Eu posso nunca conseguir chegar a TODA a verdade, mas já sei, já me confirmaram, que ando muito perto... Portanto, tenho "certificado".
Posso nunca saber TODA  a verdade... porque não tenho ajuda de nenhuma "Clara Ferreira Alves". Mas este tipo de verborreia é para ser mesmo assim: queixamo-nos uns dos outros, os "culpados" e os seus acólitos até fazem coro com esta conversa: soa-lhes bem, para que fique tudo na mesma (na mesma não! a piorar todos os dias) para que Portugal possa continuar a ser, tranquilamente: "o pátio de recreio dos mafiosos"... que também fazem coro com estas "críticas".
(11) Ah! Não vivemos em ditadura?! Ainda bem que avisa porque, por aqui, não se tinha dado por nada... Então "isto" tudo que retrata é o quê? Uma "linda e bela Democracia"? Vá-se curar!
Pois... realmente não vivemos em ditadura. As ditaduras têm princípios, ideologia; "isto" é bandalheira pura, é o "salve-se quem puder" e quem "pode" são os bandidos sem escrúpulos. Não vivemos em ditadura, vivemos sequestrados por mafiosos e bandidos da pior espécie, que é bem pior do que ditadura...
(12) Oh criatura! As campanhas de "show off", as notícias bombásticas, esses casos todos e os "casos" atrás de casos que fazem as manchetes dos jornais, não se destinam a "fazer justiça", nem a apurar, julgar e punir o que quer que seja ou quem quer que seja; destinam-se a fazer manchetes pela manchete, a alimentar o "voyerismo", para nos habituarmos à ideia (e à situação) que tanto critica... em suma: trata-se de PROPAGANDA NAZI...
E que culpa tenho eu, ou os outros portugueses, este POVO (muitos dos quais pouco letrados e menos esclarecidos e muitos outros "amordaçados" pelas dependências, pelas conveniências e ameaças de retaliação) disso? Acaso alguém quer saber da minha opinião ou da dos outros portugueses?
(13) Pois fique sabendo que EU lembro-me disso tudo E DE VÁRIOS OUTROS CASOS, muitos, que você não referiu. E não referiu porquê sua....? (olhe, escolha entre os seus próprios epíteros) Uns são mais iguais que outros? Ou os outros casos, tão ou mais escabrosos, são "normais", para si?
(14) E quem foi que lhe disse que a criança foi morta? Lembra-se do caso das "cassetes" do processo Casa Pia? O conteúdo das cassetes ilustrava bem como se "fabricam" essas notícias (conspirações), a sua verosimelhança e o que têm de verdade, que é NADA.
(15) E o facto de estarem 2 INOCENTES na cadeia, condenados a pesadas penas de prisão, não tem importância? Ou será que você, TÃO ESCLARECIDA, não conseguiu perceber que aqueles 2 desgraçados estão inocentes, que se provou a sua inocência, EM TRIBUNAL, sem qualquer margem para dúvidas? Pois é! Quem tem telhados de vidro...
(16) Nas gavetas das "nossas" consciências... só se for da sua, porque a minha gaveta não admite este tipo de coisas; e até estou de consciência bem tranquila.
(17) Não sabe quem não QUISER saber. Esse é o problema destes casos muito badalados: não é possível esconder a verdade, a não ser dos muuuito distraídos.
(18) A verdade não tem de ser "escavada"; é como o azeite: vem sempre ao cimo da água... E até dificilmente é ocultada...
A "camada" não tem nada de "subterrânea"; exibe-se, aparece em toda a parte, manda em nós, actua às claras (porque nem tem motivos para se esconder)... e os seus actos são denunciados, PERMANENTEMENTE, pelos cidadãos... em denúncias IGNORADAS por QUEM DE DIREITO... e ignoradas também, de forma vil, pelos "nossos" representantes: os deputados E OS OUTROS eleitos...

Em conclusão: não é ao cidadão que compete TRATAR destes assuntos, até porque não tem meios para tal e é por isso e para isso que existe (devia existir) a DEMOCRACIA representativa. O problema é que "eles" não representam nada nem ninguém.
Ponhamos as coisas no seu lugar porque isso faz parte da honestidade intelectual e é BOM para a solução dos problemas.
É por causa disso tudo que eu defendo A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO; para "meter na ordem" essa gente que ocupa os altos cargos e se OMITE, lançando as culpas para TODOS nós, que temos as costas largas e porque, assim, nada mudará NUNCA, simplesmente porque não pode mudar: quem pode fazer alguma coisa não faz, omite-se; e quem quer fazer não pode, não tem meios.

Além do mais, ficamos à espera de que este texto "produza os devidos efeitos" na correcção e resolução DIGNA das questõe levantadas. É que eu também me farto de criticar (vociferar contra) tanta patifaria e bandalheira, e conheço MUUITAS outras pessoas que criticam e estão contra. Portanto, no limite, já somos duas...
Ou será que não? Que esta conversa toda é, ela também, "faz de conta", criticar para que outros, mais contundentes, clarividentes e "eficientes", não ternham espaço para o fazer?
Em qualquer caso, essa inversão das responsabilidades que aqui são assacadas a TODOS nós (que não temos culpa nenhuma) ilibando os verdadeiros culpados, que até são identificáveis, já me causa legítimas desconfiança acerca das verdadeiras intenções da prosa. Se ela não surtir o efeito devido... confirmam-se as minhas suspeitas: não se chamam os bois pelos nomes, finge-se criticar, mas faz-se-o de forma inócua, para que fique tudo na mesma...


«»«»«»«»«»
E, finalmente, eis o texto que recebi por email (Fwd), proveniente de Álvaro José Ferreira:
.../...
POVO(1) Acrítico, Burro e Embrutecido(2).



Não admira que num país assim emirjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, mas que nunca a adquiriram, que usam dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público(1) acrítico, burro e embrutecido(2).

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas(3); em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos(4).

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido(2). Para garantir que vai continuar burro(5) o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos(6).

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca (7).

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses(8), na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que, em Portugal, alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia: foi crime, não foi crime; ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos, de antemão, que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve (9).

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade(10) porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura(11).



E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso, em tempo real, ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade(9).



Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos? (12)

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida? (13)

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? (13)

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? (13)

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana? (13)

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal? (13)

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? (14)

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecidas antes delas, quem as procurou? (15)

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega; é também surda, muda, coxa e marreca. (7)

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento (16).

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra. (17)

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. (18)

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa. (Sem comentários)

Clara Ferreira Alves

«»«»«»«»


APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

2009/11/12

A Paranóia da Gripe A, H1N1, Continua

O texto que publico abaixo foi-me enviado por email (Fwd) por Álvaro José Ferreira, que o recebeu de Álvaro Fernandes.
Recebi-o em 30-10-2009, há 13 dias. Antes dessa data li muitas denúncias relativas a esta conspiração, vi vários vídeos e publiquei também algumas coisas.

Todavia, e apesar de tudo isso, A PARANÓIA das notícias alarmantes e FALSAS acerca da gripe A, H1N1, continua...

Só nos resta CONTINUAR também com as denúncias, INSISTIR, INSISTIR, INSISTIR...

Portanto, aqui fica o texto, tal como o recebi (exceptuando a

Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país - particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde - sobre a sua honestidade e o seu grau dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais.


Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09

Dados científicos

Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].

A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].

Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].

Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].

Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].

Irregularidades que têm de ser explicadas

Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram.

Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].

Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?

Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].

Consequências políticas da declaração de «pandemia»

No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].

O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].

Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...

É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].

Uma reflexão

Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.

Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.

No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.

No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:

1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;

2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.

Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.

Uma proposta

A minha proposta é clara:

Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].

Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.

Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.


* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».

Tradução de José Paulo Gascão
«»«»«»«»



APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

2009/10/28

Isto Está Como Era Dantes?

Isto Está Como Era Dantes?


Os Resultados Eleitorais e a Fraude

Estamos nos finais da década de sessenta, início da década de setenta, do século passado, numa Aldeia serrana, situada nos contrafortes da Serra da Estrela, que é a Serra mais alta de Portugal Continental. O Pico é mais alto, mas situa-se nos Açores.


Nesta Aldeia serrana, situada naquelas que Aquilino Ribeiro designou “Terras do Demo”, vive o Sr. António, com as suas modestas posses e a sua modesta família. Aqui impera o regime feudal “voluntário”, ferreamente controlado pelo regime fascista e seus caciques.

Toda a gente se conhece e todos estão catalogados. Não há lugar para “clandestinidades”.

Detenhamo-nos, um pouco, nas carecterísticas desse feudalismo.

Um dia o sr. António necessitou de cortar um pinheiro. Tendo-se havido com a árdua tarefa sozinho, não conseguiu evitar que, no último momento (na última machadada), o pinheiro, certamente por traquinice, não decidisse cair para o lado errado, isto é: para a propriedade do seu vizinho, esmagando, na queda, 3 pinheirinhos imberbes, acabados de plantar.

E logo o vizinho do Sr. António, com mais posses e mais bem colocado na escala social, fez questão de reivindicar, estrondosamente, os seus direitos à indemnização pelos pobres pinheirinhos esmagados. Recebeu a indemnização mas, não contente com isso, impediu o Sr. António de recuperar o seu pinheiro, que ficara caído na propriedade do vizinho. Não podia fazê-lo; muito menos depois de ressarcido dos seus pretensos danos, mas fez e teimou na contenda até que o sr. António, de chapeu na mão, recorreu a todos os seus “ilustres” conhecidos, mais ilustres do que o vizinho, e estes “ilustres” pressionaram o vizinho a permitir a remoção do pinheiro.

Tal como em muitas outras aldeias, também nesta as pessoas de poucas posses se ajudavam, mutuamente, nas tarefas da lavoura: num dia iam todos apanhar a azeitona dum deles; noutro dia, se assim calhasse, iam todos vindimar noutra propriedade.

Isto era entre os modestos aldeões, porque, quando se tratava dos ilustres, a conversa era outra: estes, os “ilustres”, não ajudavam ninguém (ficava-lhes mal) mas marcavam, tal como os modestos, as datas das suas tarefas para receberem (e recebiam) a ajuda de todos os modestos...

Claro que, depois do 25 de Abril, as terras dos modestos continuaram a ser cuidadas até onde permitiu a emigração da população mais jovem, enquanto que as terras dos ilustres ficaram, rapidamente, ao abandono...
Acabara-se a mão-de-obra grátis.

Com a história do pinheiro ficámos a perceber a forma como os “ilustres” (3 famílias) retribuiam a ajuda dos modestos. Mas há mais!

O filho mais novo do Sr. António, ao que pude perceber, o seu único filho homem, não tinha, nem queria ter, a subserviência do pai e indignava-se com todas essas injustiças.

Acontece que o vizinho dos 3 pinheirinhos tinha uma laranjeira na confrontação da sua propriedade com a do Sr. António, laranjeira essa que tinha uns quanto ramos a pender (e a semear laranjas) para a propriedade do sr. António.

O dito vizinho, um dos “ilustres”, dava-se ao trabalho de contar, todos os dias, as laranjas dos ramos que pendiam para a propriedade do sr. António. Quando alguma laranja caía e o sr. António via, pegava nela e amandava para o outro lado da vedação. Mas se era o filho, o “traquinas”, que descobria a laranja, muito calmamente descascava-a e comia-a, apesar de as laranjas não serem nada de especial, segundo afirma, e até serem inferiores às do Sr. António, que também as tinha com fartura.

E logo o vizinho do Sr. António chamava a GNR para punir o “malandrim” que encontrara uma laranja no seu próprio quintal e a comera...

O “malandrim” tinha 7 anos (SETE anos) e o sr. António, como necessitava de continuar a conviver com semelhantes aberrações, não tinha outro remédio que não fosse “entregar” o filho aos verdugos da GNR. O miúdo (a criança) foi preso várias vezes por esse mesmo motivo e, quando chegava ao posto da GNR, era colocado de joelhos, a um canto, virado para a parede, COM MILHO DEBAIXO DOS JOELHOS, durante HORAS... ou seja: era torturado.

Entretanto foram convocadas eleições para a Assembleia Nacional. O Sr. António, por conveniência e com a convicção que lhe era permitida pelo propaganda fascista (e pela católica também), era eleitor inscrito e ia votar, sempre...
Antes da data das eleições recebia um envelope, em casa, COM UM BOLETIM DE VOTO JÁ PREENCHIDO; isto é: um boletim com a cruzinha a assinalar a opção... pelo partido fascista; boletim que ele teria de levar até à urna, trocando-o pelo que ali lhe era entregue (se é que lhe chegavam a entregar algum...)

O filho (sempre o “traquinas”), vendo o envelope na mão do Pai disse-lhe: “Não sei para que é que vossemecê vai votar. Já recebe o boletim de voto preenchido.”

A resposta foi uma valente bofetada que o fez recuar 2 passos.

O Sr. António explicou, depois, o motivo da bofetada porque, afinal de contas, o moço era ainda muito pequeno, não percebia essas coisas.

A bofetada destinou-se a acabar com a conversa, rapidamente, não fosse alguém passar na altura e ouvir, porque isso seria um sarilho dos diabos.

Esta sua “colaboração” com o regime era um dos preços que o sr. António pagava para ver os seus direitos respeitados, nalguns casos, como no caso do pinheiro.

Era assim que se viciavam os resultados eleitorais antes do 25 de Abril.
Alguns destes procedimentos prolongaram-se depois do 25 de Abril; temos notícias deles, mas custa a acreditar que existam situações destas em quantidade suficiente para “explicar” a monumental fraude que transparece, desde há muito tempo, dos resultados eleitorais.

Disso trataremos noutro texto.

.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/10/06

A Gripe A, H1N1, e As Organizações De Saúde.

Este rexto foi integralmente copiado DAQUI porque me constou que o autor teme que lhe apaguem estes textos.
.../...
Transcrição:
Juan Gérvas, médico rural e coordenador de equipa CESCA – dirigiu à ministra da Saúde as seguintes palavras:

“Todos temos culpa, desde a OMS, ao ministério da Saúde e Política Social, passando pelos serviços de saúde das regiões autónomas, colégios de especialidade e meios de comunicação.”(…) “Infelizmente a vacina esperada chegará tarde demais e não deixa de ser uma vacina cuja eficácia desconhecemos. Até que exista mais conhecimento sobre estas vacinas, muitos de nós nem as tomaremos nem as receitaremos”.

Um exemplo assenta no facto de “ até 70% das pessoas falecidas com gripe sazonal carecem de factores de risco definidos”, de acordo com dados publicados no New England Journal of Medicine sobre gripe sazonal. Faz tanto sentido dar a vacina a grupos de risco como escolher as pessoas à sorte.

Quanto à adesão dos próprios profissionais de saúde afirma que “ não somos parvos ao ponto de tomar uma vacina porcina experimental”. Recorda, a propósito, na sequência de uma epidemia de gripe porcina , ocorrida nos EUA em 1976, que contagiou basicamente, dois quartéis do Exército, o governo Norte Americano preparou imediatamente uma vacina, como a que se está a fazer agora. Todavia, a campanha de imunização parou subitamente. Quando já se tinham vacinado alguns milhões de pessoas, começaram a surgir efeitos adversos raros e severos como a síndroma de Guillain-Barré. “ A vacina provocou mais mortes e complicações que a própria gripe”.

Em 500 anos raramente houve uma 2ª onda.

As previsões sobre a evolução da gripe “deveriam basear-se no que sabemos desta epidemia e de pandemias prévias”, acrescenta Gérvas, cujas previsões apontam no sentido de “ uma onda de contágio rápido”. Na sua opinião, “falar de outras possibilidades é ignorância, fantasia, irresponsabilidade ou maldade”.

Quando a Presidente da OMS Margaret Chan, lança a mensagem de pânico com a possibilidade de ocorrência de uma primeira, segunda e terceira onda, ou é ignorante ou está a mentir”, conclui Juan Gérvas.

Juan Gérvas é Profesor Honorário do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade Autónoma de Madrid


Mais uma opinião:

António Vaz Carneiro, Director do Centro de Medicina Baseada na Evidência, da FML,” (…) o papel da OMS tem sido “ profundamente errada sob o ponto de vista científico”.

Independentemente das recomendações do CDC ou, em Portugal da DGS, “ à luz da evidência dos ensaios clínicos originais sobre as vacinas dos antivirais e do impacto epidemiológico das doenças não é possível afirmar-se o que afirma. Esta é a minha opinião clara, inequívoca e transparente”.

Esta discussão deveria implicar reuniões médicas com números, estatísticas, extrapolações de estudos realizados no passado, análises desapaixonadas…”Ora, existe aqui uma discrepância entre aquilo que, sob o ponto de vista científico esta doença parece ser e aquilo que as autoridades mundiais, incluindo as americanas e europeias, nos vêm dizer”
.../...


Dixo-vos também o link para um interessante artigo sobre AS MÁFIAS DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


«» Pub
guardamuebles colmenar viejo
guardamuebles coslada
guardamuebles leganes
horoscopo
mudanzas
mudanzas fuenlabrada
mudanzas getafe
tarot
tarot por telefono
videncia

«»


.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/10/02

ATENÇÃO! Vacina da Gripe A, MATA!

Obtido de Um Homem das Cidades:

O Dr. Kent Holtorf é entrevistado na Fox News sobre os sintomas e o tratamento do H1N1 (a Gripe Suína ou Gripe A). O Dr. Holtorf é um especialista em doenças infecciosas e a sua opinião sobre a vacina que está a chegar ao mercado em Outubro (de 2009) é, no mínimo, alarmante.

O Vídeo


http://video.yahoo.com/watch/6091038/15827172


Também o Correio da Manhã, de 17 Setembro 2009, noticiava que a vacina da gripe A pode ser fatal. Que a nova vacina da gripe A pode provocar uma doença neurológica grave, a síndrome Guillain-Barré, que causa paralisia, insuficiência respiratória e pode levar à morte.
Dizia o jornal que a Agência Britânica de Protecção da Saúde (Health Protection Agency), entidade que supervisiona a saúde pública no Reino Unido, enviou uma carta confidencial aos neurologistas britânicos a exigir saber por que razão não foi tornada pública a informação sobre as possíveis consequências da vacina antes do início da vacinação de milhões de pessoas, incluindo crianças.
.../...
Nota: No dia 09 de Setembro publiquei uma nota, no facebook, com o título: "A vacina para a Gripe Suína mata mais do que a doença?", com um link para este artigo, que recebi por email e que parece ser a mesma "fonte" do Correio da Manhã .
.../...

E no Jornal Nacional da TVI, de 7 de Setembro de 2009, o Dr. Fernando Maltês, Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral e um dos homens que mais tem lidado com a Gripe A em Portugal, afirmava que a Gripe A vai matar menos gente do que uma simples gripe sazonal (gripe comum), que é mais inofensiva e que se trata, na maioria dos casos, com antipiréticos. O Director Geral de Saúde Espanhol é da mesma opinião.
No mesmo Jornal foi dito que saíra a sorte grande à Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A (a 8 euros cada uma - 48 milhões de euros), que deverá ter um rendimento de cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir os trezentos milhões de doses.


.../...
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/10/01

RESULTADOS ELEITORAIS LEGISLATIVAS 2009

RESULTADOS ELEITORAIS LEGISLATIVAS 2009

Os ressultados eleitorais abaixo transcritos foram copiados do site da RTP.pt, no dia a seguir às eleições, isto é: no dia 28 de Setembro de 2009.
Referem-se à eleição de 226 Deputados. Suponho que faltarão 4 deputados eleitos pela emigração.
As contas que apresento também contemplam, apenas, a eleição de 226 deputados.
Fica a nota para esclarecimento de quem, eventualmente, venha a consultar este texto mais tarde e a encontrar, no site da CNE.pt, resultados diferentes (terão de o ser depois de contados os votos da emigração).

Atentem bem no quadro e nas contas porque os resultados são deveras interessantes e “instrutivos”.

 ---A------------B-----------------C----------------D---
-Partido --- % Ofic. ----- Nº eleitores ---- %REAL

PS --------- 36,56 ------- 2 068 665 ---------- 22,15  

PPD/PSD -- 29,09 ------ 1 646 097 --------- 17,63

CDS-PP ----- 10,46 ------- 592 064 ---------- 06,34

B.E. ----------- 9,85 -------- 557 109 ---------- 05,97

PCP-PEV ---- 7,88 -------- 446 174 ---------- 04,78

PCTP/MRPP- 0,93 --------- 52 633 --------- 00,56

OUTROS(*) -- 3,34 ------- 122 769 --------  01,31

BRANCOS -- 1.75 ---------- 98 993 --------  01,06
NULOS ------ 1.31 ---------- 74 274 --------  00,79

Total Votantes ---------- 5 658 778

ABSTENÇÃO 39,40% - 3 678 536

TOTAL Eleitores ------- 9 337 536


Nota: Outros(*) = (MEP+PND+ MMS+PPM+P.N.R.+MPT +PPV +POUS+ PTP+MPT)

Na coluna A estão listados os “destinatários" dos votos (ou não votos) dos eleitores: os Partidos, etc.
Na coluna B está listada a percentagem OFICIAL de votos atribuída a cada partido, etc.
Na coluna C o listam-se os respectivos números de eleitores vontantes (em cada partido, etc.);
Na coluna D está listada a PERCENTAGEM REAL de votos de cada "destinatário" (partido, etc.) calculada com base NO TOTAL DE ELEITORES INSCRITOS, que é como "NÓS" defendemos que devem ser feitas as contas... sem vigarices.

Ou seja: ao Partido Socialista foi atribuída, OFICIALMENTE, 36,56% dos votos, mas este partido obteve, APENAS, 22,15% dos votos de TODOS os eleitores... e assim sucessivamente para os restantes partidos.
Vejamos agora a questão do número de deputados Eleitos por cada Partido

----A---------------- E ---------------- F ---------------G----
Partido --------- Nº Dep. -------- Nº Dep. ------ Nº Dep.
 --------  --------  Eleitos  ------- "Devidos"----- Abstenç

PS ---------------- 96  --------------- 83 ------------- 50 --

PPD/PSD ------- 78  --------------- 66 ------------- 40 --

CDS-PP --------- 21 ---------------  24 ------------- 14 --

B.E. -------------- 16 ---------------  22 ------------- 13 --

PCP-PEV ------- 15 ---------------  18 ------------- 11 --

PCTP/MRPP --- 00 --------------   02 ------------  01 --

OUTROS(*) ---- 00 ---------------  05 ------------  03 --

Nulos  -----------  00 ---------------  03 ------------  02 --

Brancos --------- 00 ---------------- 04 ------------- 02 --

ABSTENÇÃO - 00 ---------------- 00 ------------- 89 --


-- Na coluna E estão os deputados QUE FORAM eleitos por cada partido.
-- Na coluna F estão os deputados QUE TERIAM SIDO ELEITOS por cada partido, relativos à percentagem OFICIAL de votos, sem as distorções introduzidas pelo facto de as candidaturas serem distritais e pela forma anacrónica e injusta como está defenida a quantidade de deputados para cada distrito, criando assimetrias disparatadas na representação parlamentar.
Portanto, na coluna F estão o número de deputados correspondentes à percentagem oficial de votos atribuída a cada partido e aos votos brancos e nulos... QUE É COMO "NÓS" DEFENDEMOS QUE DEVE SER independentemente da VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.

E, finalmente, na coluna G está o número REAL de deputados que cada partido elegeu (os outros são os que eles apropriam através da fraude); isto é: Na coluna G está o número de Deputados Eleitos por cada partido (ou destinatário dos votos, ou não votos), relativos à percentagem real de votos, calculada tomando como base o total de eleitores; a percentagem de votos listada na coluna D... TENDO EM CONTA A VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO.

Algumas conclusões MUITO INTERESSANTES:

O Partido Socialista e o PSD, não apenas "arrebanham" 7 DEPUTADOS relativos aos votos nulos e brancos, como ainda "usurpam" 18 DEPUTADOS que "pertencem" aos restantes partidos, tendo em conta as respectivas percentagens OFICIAIS de votos...

As conclusões que se tiram em relação à integridade e honestidade dos "Restantes Partidos" não é muito lisonjeira... é mesmo decepcionante. Afinal "eles" só têm de se queixar de si próprios...

Para os cidadãos não faz qualquer diferença porque "ELES" (os partidos) são todos iguais e não se cansam de o demonstrar, até nisto: os restantes partidos pactuam com esta situação que, APARENTEMENTE, lhes é prejudicial porque concordam, porque colaboram na vigarice da apropriação dos votos dos abstencionistas e, mais grave, porque não tem importância: se fossem eles, os "restantes partidos" que tivessem mais votos fariam o mesmo que os actuais partidos mais votados fazem... EM TUDO.
Se os "restantes partidos" fossem sinceros no que dizem e estivessem realmente preocupados com a resolução dos problemas do País (e quisessem fazer alguma coisa para resolver os nossos problemas, ter alguma influência na resolução dos NOSSOS problemas) NUNCA consentiriam numa situação destas; exigiriam que as contas fossem feitas de forma honesta. Mas esses também não querem saber dos nossos problemas; ter acesso a uns tachitos a ganhar umas "massas" avultadas, para eles é suficiente... Mais do que isso acarretaria responsabilidades que eles não querem assumir
Apetece dizer: "Os partidos mais votados (PS e PSD) lixam-nos, a nós todos, (com um F grande)... e os outros partidos batem palmas... fingindo estar contra".

.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

.../...

2009/09/29

Atenção Clientes da LisboaGás (II)

OS ABUSOS, PREPOTÊNCIAS E PATIFARIAS DA LISBOAGÁS

Se você é cliente da LisboaGás (Grupo Galp Energia) leia, com atenção, o relato que se segue.

O texto que se segue está publicado, como comentário, neste outro texto e confirma, mais uma vez, as minhas suspeitas: a LisboaGás corta o gás de propósito, para sacar dinheiro aos clientes...
E consegue sacar dinheiro a MUITOS clientes porque ninguém pode estar meses sem gás, como no caso relatado.

Eis o texto:

Exmos,
Tive uma situação semelhante: sendo cliente da Lisboagás com acordo de conta certa seria de esperar (como foi durante vários anos) que, mensalmente, fosse efectuado o débito na minha conta conforme o valor estipulado. Mas não! devido a "uma falha informática" apenas 2 "mensalidades" foram cobradas no banco - esta falha só me foi comunicada posteriormente.

No final do ano do acordo, recebi uma factura de acertos no valor de 911 Euro!! Tratando-se duma habitação familiar com 4 pessoas não aceitei.
Mais! A factura tinha escrita a informação de um valor a devolver ao cliente, em metros cúbicos, mas esse mesmo valor era cobrado em €!
Com base nesse erro de cálculo, foi efectuado o compto do valor devido: 911 Euro.

Dirigi-me à Loja do Cidadão onde apresentei reclamação e fui informada de que que factura seria suspensa e analisada. Passadas 3 semanas recebo em casa uma carta com aviso de suspensão de fornecimento do gás devido à falta de pagamento dos 911€.
Liguei para o apoio comercial (nº 808506009): e reclamei da situação. Disseram-me que não me preocupasse pois iriam anular a factura.

Passadas mais 2 semanas - estava eu de férias -, cortaram-me o gás! Reclamei para o apoio comercial e exigi a religação, obviamente sem custos.
Religaram o gás, e o técnico informou que a instalação da casa estava impecável mas o esquentador apresentava uma enorme fuga.
Tive de vir de fora de Lisboa para colocar o aparelho a "arranjar", quando o fui levantar os técnicos da empresa - certificada pela entidade reguladora - informaram que o aparelho não tinha qualquer fuga e que é prática habitual da Lisboagás utilizarem uma pressão superior à de serviço (22mb), sendo que essa força exagerada, obviamente, vai forçar os aparelhos e assim estes apresentam as "fugas".

Exigi à Lisboagás nova religação sem custos, reabriram o gás e posteriormente teriam de efectuar nova inspecção. Nesta nova inspecção mais uma vez nada a apontar à instalação da casa. No entanto, o esquentador apresentava um ligeira fuga não à pressão de serviço (22mb), mas sim aos 23mb.
Por mais argumentos e provas textuais (declaração da entidade reparadora ) que eu apresentasse, o técnico da Lisgoagás informou que normalmente não facilitam, muito menos nos casos de reclamação - tal como era o meu caso.

O gás ficou fechado com a inspecção aprovada na casa mas com defeito crítico no aparelho.
Levei novamente o esquentador a reparação noutra empresa também esta certificada e, mais uma vez, tive a mesma informação de que o aparelho não apresenta qualquer fuga, as ligações também não e, mais uma vez, referiram a situação da prática da Lisboagás quanto à pressão utilizada nas inspecções.

Dirigi-me, logo de seguida, à Loja do Cidadão onde apresentei nova reclamação e exigi novo religamento do gás sem custos.
A resposta neste momento é que a religação do gás será sem custos para mim mas terei de pagar a inspecção, caso contrário o gás não poderá ser religado - primeiro pago e depois é que posso reclamar a devolução desse valor.

Informei que o erro foi desde inicio da Lisboagás e como tal não aceito o pagamento de qualquer importância pois todos os valores decorrentes deste erro tem de ser suportados pela empresa.

Neste momento já apresentei reclamação no Livro de Reclamações, vou apresentar na DECO, no Provedor do Consumidor e, por escrito à empresa, pelo menos.
Entretanto já recebi a nova factura rectificada de acertos de não chega aos 240 Euro e a grossa parte deste valor corresponde aos 9 meses em que a Lisbogás não efectuou a cobrança através do débito directo, conforme contratado no acordo de conta certa.

Agora, devido a erro grosseiro da Lisboagás, tenho de pagar em 6 meses o que eles não debitaram em 9 meses e, continuo à espera que assumam a sua responsabilidade e custeiem a inspecção.

Mais! Com duas crianças em casa estou sem gás há praticamente 1 mês!

Fora a incompetência desta empresa, a falta de comunicação entre departamentos, e a atitude claramente beligerante desta empresa para com os seus clientes apenas uma palavra: INADMISSÍVEL!!

Fim de transcrição...
.../...

E MAIS UM TESTEMUNHO:

...../...../.....
Elio Coelho disse...
não posso deixar de concordar, pois após ter deixado "escapar" o pagamento de uma factura da lisboa gás, pedi como normal o restabelicimento do serviço.
Para espanto meu, o técnico da LisboaGás após ter feito inúmeros testes, informou-me que havia uma fuga de monóxico de carbono.
Até ai tudo bem! E indicou-me algumas empresas certificadas pela DGGE. Contactei uma dessas empresas para fazerem a reparação a qual me cobrou perto de 200€, por um tubo de exaustão do esquentador e deixou-me um termo de responsabilidade.
Convencidissimo que, com este termo de responsabilidade na mão seria o suficiente para o reastablecimento do serviço.
Para espanto meu no dia seguinte apareceu um senhor dizendo-se inspector, com um recibo de 55€ em meu nome para eu pagar, coisa que me recusei, pois já havia pago perto de 200€ no dia anterior...

Agora pergunto eu na minha mais pura ignorância: se o técnico da Lisboagás tem o poder de decisão do restablecimento ou não do serviço, para quê o inspector???

Estamos num pais em crise, mas não é para todos, pois as parcerias da Lisboagás não sentem esta crise à custa da monopolização do mercado, e principalmente à custa dos seus clientes.

...../...../.....
Ou seja: as vigarices e os "esquemas macacos" da LisboaGás, seus técnicos e restantes empresas do sector, para sacar dinheiro aos clientes, INJUSTIFICADAMENTE, não conhecem limites.

Pelos vistos toda a gente tem fugas em casa... Excepto quando reclama dos serviços da LisboaGás, como foi o meu caso aquando da passagem para o gás natural... mas se TODA A GENTE tem fugas em casa, porque é que a LisboaGás não resolve o problema de vez, SEM CUSTOS PARA OS CLIENTES, como é sua obrigação? É que o fornecimento de gás exige que se cumpram rigorosas medidas de wegurança e quem tem que as promover é quem fornece o gás, até porque não acuatelou devidamente a questão aquando da passagem para o gá natural...

É óbvio que estas fugas são "inventadas" na hora e uma forma de sacar muito DINHEIRO aos clientes da LisboaGás. Estamos todos a ser roubados de forma torpe e descarada. isto é inadmissível.

.../...
Cara companheira de desgraças!
Apresente a sua reclamação ao Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo!
Pode fazê-lo por email, indicando TODOS os dados, que eles actuam.

Só não sei é se, sendo "a coisa" premeditada por parte da Lisboagás, vai obter solução rápida.

O C.A.C.C. interveio no caso relatado no outro texto e a Lisboagás "colaborou... aparentemente. Mas logo depois também enviaram uma factura de leitura real, debitando mais de 200 €, ESTANDO O GÁS FECHADO.
Curiosamente, o gás não foi ligado por "deficiência" das instalações...
«»Pub.

guardamuebles colmenar viejo
guardamuebles coslada
guardamuebles leganes
horoscopo
mudanzas
mudanzas fuenlabrada
mudanzas getafe
tarot
tarot por telefono
videncia

«»


APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/09/25

Ainda a Fraude Eleitoral

O Impacto da Fraude Eleitoral (II)

Neste texto tentei escalpelizar, com os dados disponíveis (a CNE não respondeu às minhas perguntas) algumas das facetas e consequências da FRAUDE ELEITORAL.
A fraude existe! Há vários relatos e referências, que vêm de longa data e que a confirmam.

Para além de todas as referências e relatos que se ouvem, temos ainda a desonestidade que campeia nos (e monopoliza os) meios políticos com acesso ao Poder e ao Parlamento a CONFIRMAR a existência da Fraude.
Os relatos e notícias que nos chegam referem-se apenas a alguns dos actos fraudulentos. Acredito que a verdadeira dimensão da fraude é muito maior e que os actos fraudulentos mais gravosos nunca saem do segredo dos “deuses” que os praticam; nem deles nunca nos chegam “notícias”.

Não vou enumerar, aqui, as múltiplas formas que a fraude pode assumir, até para não “estimular” a imaginação de alguns e assim contribuir para agravar o problema; vou apenas analisar, dum outro ponto de vista, as consequências da fraude nos resultados eleitorais, em termos de deputados eleitos.

No texto acima referido chegámos à conclusão de que pode haver 4 deputados eleitos pela fraude, contando apenas com as formas de fraude descritas, mas atribuindo cerca de 20 mil votos a cada um desses deputado.
Porém, foi cometido um erro: as contas foram feitas pelo critério que nos parece correcto e não pelo método vigente: o método de Hondt.

A realidade é bem diferente: no sistema actual de atribuição de mandatos, é possível obter muito mais mandatos com contribuição da fraude, MESMO QUE A FRAUDE SEJA DE MUITO MENORES DIMENSÕES.

Concretizemos:

O “nosso” sistema eleitoral” usa o método de Hondt para determinar quais os deputados que devem ser eleitos.

O método de Hondt estipula que sejam eleitos os deputados do partido com maior número de votos, até prefazer o total de mandatos; isto é: elege-se o primeiro deputado do partido mais votado.
Aos votos desse partido retiram-se os votos necessários para eleger um deputado e depois comparam-se novamente os totais de votos remanescentes de cada partido, continuando a eleição sempre pelo partido que tiver maior número de votos. Isto significa que, nos Distritos com elevados índices de abstenção, como o número de deputados a eleger não se altera, podem ser eleitos deputados com apenas 10 mil ou mesmo 5 mil votos... ou menos.

Explicado o método de forma sucinta, suponhamos então que estamos a acompanhar a eleição dos deputados por Lisboa.
A certa altura falta eleger 3 ou 4 deputados e o número de votos remanescentes, de cada partido é muito próximo. Suponhamos que temos o partido A com 18 mil votos, o partido B com 18 200 votos, o partido C com 18 350 votos, etc... Os próximos 2 deputados eleitos sê-lo-ão pelo partido C e pelo partido B.

Pois é! Mas se os partidos C e B tiverem sido “beneficiados”, com 400, ou 500, ou 600 votos fraudulentos cada um... e ainda tiver sido possível prejudicar o partido A com uns 100 ou 200 votitos “anulados” pela fraude, por exemplo, todos os partidos com acesso à fraude elegerão o seu último deputado antes dos partidos “segregados” elegerem o seu primeiro deputado. Os partidos segregados são os partidos mais pequenos...

E estamos a falar duma fraude com dimensão de, APENAS, cerca de 2 mil votos. Uma “brincadeira de crianças” em cidades como Lisboa com as suas 53 Freguesias e as suas cerca de 1500 mesas de voto, a juntar às mesas de voto do resto do Distrito que é o mais populoso do País.

Estendam isto ao total dos 18 distritos, com as devidas adaptações, e terão uma ideia das potencialidades e da dimensão da FRAUDE que é possível com uns escassos 10 mil ou 15 mil votos fraudulentos...
A minha percepção garante-me que, na realidade, há muito mais do que 10 mil ou 15 mil votos fraudulentos.


APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/09/21

Quem Vai Ganhar As Eleições Legislativas 2009?

Ou
O IMPACTO DA FRAUDE ELEITORAL!

Não é necessário ser adivinho par saber QUEM VAI GANHAR AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS (e as outras):

As eleições vão ser ganhas pela ABSTENÇÃO e pela FRAUDE ELEITORAL.

A abstenção ganha sempre, desde há MUITO tempo e vai subir (mesmo que isso não se perceba nos resultados contabilizados).
A Fraude eleitoral vai ganhar porque SEMPRE existiu, mas vai intensificar-se; VAI AUMENTAR.

São muitos os motivos por que me abstenho. Os principais têm que ver com o descalabro a que a situação do País chegou e com o facto de as coisas mais abomináveis serem possíveis, vitimando, permanentemente, os cidadãos. Essas “coisas mais abomináveis” são, frequentemente, actos torpes e criminosos cometidos pelos diferentes poderes, com especial destaque para as polícias e Tribunais, a cujos está garantida total impunidade, sempre. São também os vencimentos escandalosos de políticos e gestores, são as pensões milionárias pagas a alguns dos que têm ajudado a destruir o País, pondo em risco a sustentabilidade da segurança social, é o elevado número de Deputados a delapidarem o erário público para nada, porque são inúteis... Etc. Etc.

Não adianta votar porque os políticos não cumprem a sua obrigação de zelar pela democracia e garantem impunidade a todo esse rol de crimes, de horrores e de ABUSOS.
Não adianta votar, NEM SE DEVE DAR OUVIDOS AOS RESPECTIVOS apelos, porque eles, os políticos e os responsáveis, também NUNCA nos ouvem, Por maior que seja a razão que nos assista; por mais graves que sejam as coisas que digamos. Portanto, é bom que provem do próprio veneno e sejam ignorados tal como nos ignoram...
“Eles” destroem a democracia; mas nem a democracia se esgota no "votar" nem o facto de podermos votar é, por si só, democracia.
O acto de votar tem um objectivo concreto, a saber: escoher quem nos há-de governar durante o respectivo período de tempo; portanto, se as pessoas percebem a inutilidade desse esforço, porque estão fartas de ser enganadas, é natural que se abstenham.
Chegados a este ponto de descalabro que os números da abstenção, CRESCENTE, não permitem mais ignorar, há que alterar o sistema eleitoral.
Cada um expressa-se como entende ser melhor e uma "democracia" que não respeita todos de igual modo NÃO É democracia.
Há que democratizar o Sistema Eleitoral.
Foi por isso que criei a PETIÇÃO PARA VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO


Um outro motivo pelo qual me abstenho é A FRAUDE ELEITORAL.

O sistema eleitoral é vigarista e nazi, como já expliquei, devido ao facto de ignorar os abstencionistas QUE A ACTUAÇÃO DOS POLÍTICOS PRODUZ. Isso também é FRAUDE do sistema eleitoral
Mas, AGORA, o tema é Fraude ELEITORAL; FRAUDE MESMO: viciação dos votos adulterando os resultados eleitorais e a livre expressão das escolhas dos cidadãos que vão votar.
A Fraude Eleitoral tem sido denunciada desde as primeiríssimas eleições após o 25 de Abril mas, como acontece no segredo dos meios eleitorais, frequentemente à porta fechada, as pessoas não vêem e, por isso, não dão por ela. Mesmo que haja denúncias, TODOS silenciam, INCLUINDO A COMUNICAÇÃO SOCIAL, e a maioria das pessoas permanece na ignorância desses factos e suas implicações.

Vejamos então, mais de perto, a FRAUDE ELEITORAL e as diferentes formas que assume.
A Fraude eleitoral (fraude mesmo, viciação dos resultados) é uma constante em TODAS as eleições e assume diversas formas:
--- nalguns casos são os mortos que ressuscitam nesse dia para votar; por isso os cadernos eleitorais estão cheios de eleitores fantasma. Compreende-se! Não podiam deixar só alguns porque isso daria muito nas vistas
--- noutros casos é o cacique local que descarrega os votos de todos os eleitores, como bem lhe apetece, sem que estes se apresentem a votar, e depois ainda tem a lata de o dizer a esses mesmos eleitores, na rua, abertamente. Nada como contactar com os meios universitáriois (onde existem pessoas de todas as proveniências) para saber estas coisas.
--- noutros casos ainda (eu constatei um exemplo quando fui presidente duma mesa de voto e agora foi referido outro exemplo na comunicação social) há pessoas que votam em DUAS MESAS DE VOTO DIFERENTES. O esquema que eu posso tetemunhar é simples: a pessoa muda de residência, inscreve-se noutra freguesia e depois apresenta-se nas 2 para votar, argumentando, numa delas, que não chegou a inscrever-se na outra. No caso que eu constatei, pedi que trouxesse um papel da outra freguesia a declarar isso mesmo: que a pessoa não estava inscrita, mas todos os outros elementos da mesa decidiram aceitar o voto assim mesmo... porque será? E eu, vencida, apenas consegui fazer com que o incidente fosse referido na acta... Acham que alguém vai, depois, verificar e apurar isso?

Mas há mais:
A CNE ainda exibe, no seu site, um link para esta prosa:
“A DGAI, ao ter verificado a existência de eleitores indevidamente inscritos, incluindo alguns duplamente inscritos e outros com insuficiência de informação nos respectivos registos...
A “prosa” termina afirmando que todos esses casos foram corrigidos, em tempo record...
Vocês acreditam neles? Eu não acredito!

--- Há outra forma de viciação dos votos: É o uso e preenchimento DOS VOTOS EM BRANCO, por elementos das mesas de voto.
Também constatei isso:
Na altura da contagem dos votos e quando se estava a agrupar os boletins em montes separados conforme o partido votado, um dos membros da mesa pegou num voto e numa caneta e, muito rapidamente, fez uma cruz (favorável ao seu partido certamente) depois disfarçou dizendo que era uma cruz que estava mal feita e ele apenas corrigiu...
Pois! Tantos votos com cruzes mal feitas e pontinhos em vez de cruz que foram considerados e contabilizados para os respectivos partidos, só aquele voto é que necessitava de ser "corrigido".

Aliás, numa discussão relativa a esta questão, num dos meus blogues “Sociocracia” um ex-militante do PSD disse que sempre tinha participado em mesas de voto e que sempre constatara a prática desse tipo de fraude: o uso e preenchimento dos Votos em Branco. Por isso era acérrimo defensoir, isso sim, dos VOTOS NULOS dizendo que estes já não se prestam a esse tipo de fraudes... Será que não?

No caso que foi referido na comunicação social, nestas últimas eleições (Europeias): “uma pessoa que votou 2 vezes”, o elemento da CNE dizia que era irrelevante. Eu também cheguei a pensar isso e a afirmá-lo. Mas Será Mesmo Irrelevante?
Depois de fazer alguma contas, de cabeça, conclui o contrário.

Vejamos então as contas:
Existem, no País, 4 260 (quatro mil duzentas e sessenta) freguesias.
Na minha Freguesia que se situa em Lisboa, por exemplo, existem 34 mesas de voto.
Lisboa tem 53 Freguesias e eu admito que a média de 30 mesas de voto por Freguesia seja razoável. Idem para o Porto que tem 15 Freguesias.
Podemos contabilizar, só nestas duas cidades, 68 Freguesias com cerca de 30 mesas de voto cada, num total de 2 040 mesas de voto.
Ficamos ainda com 4 192 Freguesias.
Admitindo que o número de mesas de voto por freguesia, em todas as cidades capitais de distrito e não só, se aproxime das 30, mas tendo em conta que há freguesias com apenas 1 ou 2 mesas de voto, vamos considerar que, em média, em cada Freguesia funcionem 5 mesas de voto. Contabilizamos um total de 20 960 mesas de voto para estas freguesias. Somando os 2 valores: 20 960 + 2 040 = 23 000 mesas de voto...
Nota: (a culpa de eu estar aqui a fazer estas contas todas é da CNE que não respondeu às minhas perguntas...)

Vejamos então a quantidade de votos que podem ser obtidos fraudulentamente pelos partidos.
No caso que eu presenciei, foram viciados 2 votos, usando 2 dos “esquemas” conhecidos e sendo eu presidente da mesa e ACÉRRIMA OPOSITORA à fraude.
Pelo que se ouve e constata, percebe-se que há casos (mesas de voto) em que, seguramente, os votos fraudulentos rondarão a meia dúzia ou mais. Haverá casos em que ultrapassam a dezena.
Pois é!
Se, com esquemas destes, for possível (e é, actualmente) obter uma média de 4 votos por mesa, de forma fraudulenta, teremos um total de 92 mil votos...
Nas últimas legislativas, cada deputado do P.S. foi eleito, em média, com 21 446 votos...
Conclui-se que podem ser 4 os deputados que são eleitos pela fraude.

Nas legislativas de 2001, o B. E. Elegeu 3 deputados com 149 543 votos... A fraude é (pode ser) muito mais de metade duma votação desta magnitude.

Aproximando-se o número total de eleitores inscritos dos 9 milhões, a fraude representará cerca de 1%..., mas em relação ao total de votantes (base das contas dos resultados eleitorais) já se situa em cerca de 1,8% contribuindo largamente para a distorção dos resultados em relação à votade dos eleitores

Digamos que o principal impacto da fraude resulta da outra fraude: da não valoração da abstenção; e tem como principal missão manter os pequenos partidos afastados do parlamento: Há 4 deputadsos que podem entrar no parlamento de foram fraudulenta, à FRENTE dos candidatos dos pequenos partidos que não têm hipótese de beneficiar da fraude e que são, como nós cidadãos, vítimas dela...
Qualquer voto que entre nas urnas pode ser “usado” para a fraude... Mas isso fica para próximo artigo...

É por isso que a CNE (tem a missão de) continua a adiar, com as mais esfarrapadas desculpas, a introdução da votação exclusivamente electrónica...

Este artigo eu tinha de publicar porque acho que a fraude se vai intensificar MUITO nestas legislativas, onde serão usados estes “mecanismos" descritos e outros que não referi... Veremos!

Leia também: AINDA A FRAUDE ELEITORAL

.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/09/18

Voltando ao Caso Joana 5 Anos Depois.

A notícia abaixo transcrita é do Semanário SOL:
.../...
Transcrição:

Moradores da aldeia da Figueira acreditam que Joana foi vendida ou raptada

Cinco anos após o desaparecimento de Joana Cipriano, a população de Figueira, onde vivia, não esquece o caso e mantém vivo, desde então, um sentimento de desconfiança em relação aos desconhecidos: quase todos acreditam que a menina foi vendida ou raptada
Joana, de oito anos, desapareceu daquela aldeia do concelho Algarvio de Portimão a 12 de Setembro de 2004, cerca das 20h30, depois de fazer compras num café próximo de casa a pedido da mãe.
Em declarações à Agência Lusa, vários moradores dizem que o desaparecimento de Joana «despertou» um sentimento de insegurança na aldeia, «obrigando a uma atenção e vigilância constantes».
«Tenho agora mais atenção, não só aos meus filhos, como também a outras crianças que vejo na rua», diz Fernando António, pai de duas crianças de três e seis anos.
«Mantenho-me sempre atento a todas as movimentações de pessoas estranhas e até de conhecidos, principalmente quando se aproximam das crianças, pois nunca sabemos quem nos rodeia», observou, acrescentando que a desconfiança aumenta quando «são avistados forasteiros a tentar falar com os menores».
Cristina Campos, mãe de uma menina de oito anos, partilha o mesmo sentimento: «Até dos vizinhos passei a desconfiar».
«Como o caso nunca foi esclarecido, não sabemos em quem podemos confiar», justificou, afirmando que vive «em constante sobressalto» quando a filha não está por perto.
(...)
Os moradores de Figueira acreditam que o desaparecimento de Joana Cipriano “nunca foi devidamente esclarecido”.
Poucos acreditam na tese da Polícia Judiciária (PJ) de que a criança terá sido morta pela mãe, Leonor Cipriano, e pelo seu tio, João Cipriano
Fim de transcrição
.../...
Nesse artigo deixei o seguinte comentário:


Desde há muito tempo que AFIRMO, COM ABSOLUTA CERTEZA, que os familiares da pequena Joana, acusados do crime e condenados, ESTÃO INOCENTES.
Quem esclareceu a questão, Inequivocamente, FORAM OS INVESTIGADORES: tanto fizeram para provar a culpa daqueles 2 desgraçados, APRESENTANDO PROVA NENHUMA, que acabaram por PROVAR, sem qualquer margem para dúvidas, que ESTÃO INOCENTES.
A P.J. (e as outras polícias) tem muitos cretinos e incompetentes, mas nem as polícias mais incompetentes conseguem ser TÃO incompetentes a ponto de fazerem tanto esforço, usarem tantos meios e GASTAREM TANTO DINHEIRO, para NADA PROVAREM.
Se os acusados fossem culpados teriam de ter encontrado alguma prova, depois de tanto procurarem, mesmo sendo MUITO incmpetentes.
Os investigadores (e, no geral, as instituições da justiça envolvidas no caso) são criminosos do pior que há. Só assim se explica a condenação daqueles familiares, APESAR DA OPINIÃO CONTRA do primeiro relator do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça. Coisa nunca vista: o texto proposto para o acórdão foi rejeitado e foi feito outro, de encomenda e à medida...
Isto no Supremo Tribunal de Justiça.

Os sentimentos dos moradores da Aldeia da Figueira são o resultado, NATURAL, deste tipo de infâmias: condenar inocentes e garantir impunidade a criminosos... para que repitam os seus crimes.
Os investigadores não se devem sentir muito mal com a sua consciência a julgar pelo "baixo" teor de alguns comentários aqui... Ou então são eles mesmos (os investigadores) que andam por ai a exibir o seu baixo nível...
O que eu pergunto é:
-- quando será que a justiça deixa de ser criminosa e liberta aqueles dois inocentes, restituído-lhes a liberdade e a dignidade enxovalhada por tanta perfídia dos investigadores, da justiça e dos OCS?
-- quando será que o caso é reaberto para podermos saber o que aconteceu à pequena Joana E PREVENIR outros crimes semelhantes e/ou dos mesmos autores?

A propósito relembro os textos que publiquei acerca deste tema:
--- Crianças Desaparecidas. O Caso da Joana.
--- A Crise da Justiça e as Falácias.
--- Ainda a Justiça, O Caso da Joana, o Procurador.
--- Continuamos Reféns da Perfídia
--- A Caminho do Abismo (II)
--- Credibilidade da Justiça
.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...

2009/09/14

Novamente Os Debates Que Ficam Por Fazer


Este texto foi recuperado e rearranjado. Foi publicado inicialmente em Fev./2005, quando se discutiam os debates eleitorais de então e o que faltou dizer e discutir.
Agora digam-me que eu não tenho razão quando clamo o desespero dos cidadãos, eternamente enganados e vilipendiados, de todas as formas, vezes sem conta... O texto foi escrito há 4 anos... e continua actual.
A agravar o referido desespero dos cidadãos, acresce o intensificar, recente, da censura nazi e a perseguição terrorista que agora se fazem usando os tribunais e as instituições da "Justiça"... como já foi referido várias vezes neste blog. Mas os "debates eleitorais" falam doutras coisas: de coisas que não nos interessam para nada nem têm nada que ver com os nossos REAIS problemas.
Pior!
O que mais se vê é conspiração (com participação activa da justiça), os candidatos a enxovalharem-se uns aos outros, UMA VERGONHA, uma infâmia... mais uma.

Vamos ao texto:

Os Debates Que Ficam Por Fazez...
Actualmente, em 2009, há um debate que não se fez (nem se espera que venha a ser feito) é o debate com a participação de quem defende a valoração da Abstenção que, sendo a maior "força política" nacional, fica excluída dos debates como a maioria dos cidadãos estão excluídos da "política" sempre.

Os Debates Que Ficam Por Fazez...
Um tema deveras interessante que, como tantos outros reflecte, em cada interveniente, a ideia (quase imberbe, subjectiva) de que existem as soluções, existe outra forma de abordar a realidade, de actuar sobre a realidade, capaz de mobilizar consciências e vontades, capaz de nos tirar do atoleiro.

A frustração vem quando se concretiza a ideia que cada um tem do que são as falhas, do como e onde se falha, do que tem de mudar (e como) para que tudo isto mude.

Ao nível da teorização abstracta estamos todos de acordo; ao nível da concretização, das atitudes e das tarefas, da responsabilização, surgem as divergências insanáveis; provenientes duma lógica absurda e disparatada, da mais perfeita mistificação e demagogia, que nos têm sido incutidas, no dia a dia, como sendo a essência da própria democracia e que são, isso sim, a total inversão da democracia, são a mais genuína negação da DEMOCRACIA, como é evidenciado pelos resultados.
E como tudo se passa ao nível do abstracto, assistimos a esta coisa ridícula e absurda: os piores prevaricadores a fazerem coro com as "denúncias"... ABSTRACTAS, pois então...

Este texto foi escrito, inicialmente, para o blogue colectivo: "O Eleito"

Não deixa de ser curioso que o “contributo” anterior apele “à alteração da metodologia das entrevistas, com jornalistas especialistas”, como se a tecnocracia, em vez da partidocracia; como se a especialistocracia, em vez da democracia, resolvesse os nossos problemas.

Tudo isto resulta, principalmente, de dois “embustes” a desmistificar:
(1) A forte sensação que cada um de nós tem de que as nossas ideias nunca são consideradas; o que nos leva a achar que, se fossemos ouvidos, como somos pessoas bem intencionadas, talvez os problemas se resolvessem, mesmo assim, tal e qual como as coisas funcionam agora, sem mudar nada; (acho que ainda não sei, e até talvez nunca venha a saber, se não foi essa presunção que traiu Santana Lopes. Quando ele tomou posse como primeiro ministro, eu já sabia que iria acabar assim e não tenho, nem preciso, de artes de adivinhação).

(2) A assimilação daquelas ideias falsas e perversas de que, mesmo que a democracia não funcione, quando se trata de respeitar a vontade da maioria das pessoas, ela deve “funcionar”, em matéria de atribuição de culpas. A vontade da maioria da população não interessa para nada, o que nos convém são as patifarias que os políticos praticam, abusivamente, em nosso nome, sem quererem saber do que pensamos sobre o assunto; porque isto é uma democracia representativa, onde eles ganham o direito de representatividade, mesmo que, nos seus actos, não representem ninguém.
Porém, quando se trata de atribuição de culpas, a culpa é dos outros. Uns quaisquer outros, não importa; contanto que os culpados nunca sejam identificáveis, porque isso é anti-democrático; contanto que nunca exista um conjunto de pessoas ou actos, ou atitudes, ou procedimentos, que possam ser identificados como culpados, a não ser em abstracto, para GARANTIR impunidade aos prevaricadores. Tudo no abstracto, para que, no concreto, possa ficar tudo na mesma e continuar a piorar.

São os malfadados “inimigos sem rosto” e as malditas entidades abstractas que são destinatárias de todas as culpas e apelos, para encobrirem os verdadeiros culpados, para servirem de capote a toda a espécie de patifes e seus crimes.Esta técnica de transferência de culpas, assente nesta abstracção absoluta, nesta espécie de sublimação de nossa entidade colectiva, onde se concentram o pior e o melhor do que há em nós; no primeiro caso para arcar com todas as culpas, no segundo caso para “ouvir e ignorar” os apelos de todas as boas intenções (até daquelas de que o inferno está cheio) e sobretudo as dos hipócritas que fazem apelos patéticos e patetas, em vez de cumprirem as suas funções e exercerem as suas competências, tem sido o expoente máximo da nossa hipocrisia social, que serve de base ao pilar da iniquidade do sistema que temos, com que se pretende a sua perpetuação.

Portanto, como a gente odeia tanta tacanhez e hipocrisia, concretizemos:

(1) Concordo que o debate eleitoral tem sido um fiasco. Que nenhuma das forças políticas concorrentes disse nada de novo. Que todos dizem e repetem as mesmas generalidades; até mesmo os mais críticos.
Ou seja: nada, nesta campanha, tem consistência para mobilizar, positivamente, os cidadãos. Pior do que issso! Os principais protagonistas não se coíbem de, cada um a seu modo, manterem nos seus discursos, o apelo ao primarismo, ao bairrismo obtuso, ao sectarismo vesgo, fazendo críticas, aos outros candidatos que não passam de perfeita e absoluta maledicência, quantas vezes sem qualquer fundamento que não seja a distorção da realidade ou do seu significado.
É o baixo nível deles a querer impor-se-nos.

(2) Porém, há que ser realista. Na situação em que nos encontramos, perdidos, desenganados e sem esperança, não são os discursos pré-eleitorais que vão mobilizar quem quer que seja. Não é possível mobilizar as pessoas, prometendo-lhes o céu (mesmo que ele esteja ali, ao alcance da mão, como eu acho que está), depois de as ter enganado e ultrajado tantas e tantas vezes.

(3) No entanto, confesso que até eu (que não acredito nada em políticos), mantenho sempre uma aguda atenção a tudo quanto dizem, para ver quando é que aparece alguém a dizer alguma coisa de jeito; a dizer alguma coisa que eu identifique como a via de solução dos nossos problemas. Garanto que, se eu ouvisse, seria capaz de identificar. Portanto, talvez seja esta mesma ansiedade que faz com que as pessoas dêem atenção aos debates.

(4) Tudo isto para concluir que é pequeno o número de pessoas que seriam mobilizáveis pelo discurso correcto. A maioria está de tal maneira atolada em problemas e desenganos que não acredita em nada.

Há um longo caminho a percorrer (que está cada vez mais longo) na recuperação da esperança perdida, da confiança atraiçoada, da justiça ultrajada.
Isso tudo só é possível fazer, fazendo. Não são coisas que se prometam em campanha, quando nas actuações do dia a dia se faz, e consente que se faça, exactamente o contrário.
Dou apenas dois exemplos (importantíssimos, a meu ver):
A Reforma da Administração Pública e o funcionamento da Justiça.

São dois exemplos de casos em que se prometem grandes medidas (para que sejam impossíveis de implementar), mas onde as práticas obtusas, criminosas, destruidoras, infames, se mantêm, sem que ninguém levante um dedo.
Num caso como noutro, a resolução das situiações concretas, denunciadas todos os dias pelos cidadãos, teriam um efeito extraordinário, mobilizador, benéfico, que poderia ajudar-nos a avançar, a “velocidade cruzeiro”, económica e socialmente.
Num caso como noutro, a resolução de cada situação concreta, acabaria por apagar as más práticas e os seus efeitos, resultando numa “reforma” integral, onde, ao invés de ser necessário investir muito dinheiro, se pouparia muito dinheiro.

Há não muito tempo, esperei mais de duas horas, em duas ocasiões diferentes, numa repartição pública de Lisboa, apenas para requerer uma certidão. Numa dessa ocasiões, o papel até se destinava a outra instituição pública.
Quando, pela mesma altura, necessitei de proceder ao registo duma casa, deparei-me com tamanho agravamento da burocracia, deslocações e perda de tempo, que nem quis acreditar. Tudo inútil, posso garantir-vos; tudo escusado, tudo a contribuir para a redução da nossa produtividade. Tudo situações bem conhecidas, onde há que actuar urgentemente, donde resultam enormes economias de tempo e de gastos.

Há uma coisa que eu faria, sem qualquer problema de consciência: proibir que qualquer cidadão esperasse mais de 20 minutos, em qualquer local de atendimento público, fosse a que título fosse. A violação da regra daria origem a despedimento, com perda de regalias sociais entretanto adquiridas. Iriam ver como os procedimentos se simplificavam, como a informatização funcionava, como tudo começava a funcionar melhor.
Mas não é necessário tanto; basta ouvir os cidadãos e resolver os problemas concretos que apresentam.

Na justiça passa-se a mesma coisa, ou pior: Já falei de vários casos escabrosos e muitos outros tenho em mãos, alguns que nem sei como lhes hei-de pegar.
Em todos estes casos, a justiça funciona para molestar pessoas honestas, a “pedido” de criminosos.
Agora, neste país, a forma mais eficiente de criminalidade é aquela que usa as instâncias judiciais.
É uma maravilha, garante total impunidade e eficiência.
Aparece de tudo: desde a vigarice e extorsão, praticadas pelos tribunais, a favor de vigaristas e criminosos (tenho alguns 4 exemplos nas minhas mãos, documentados), passando pelo exemplo do processo Casa Pia, do Dr. LJNS, do caso da Joana.
Se estes problemas fossem resolvidos como devem, poupava-se muito dinheiro ao estado. E como ficava “em cima” a nossa auto estima e a nossa confiança na vida e na sociedade; como a democracia revigorava.
Mas não!
Neste "país" o que impera é a covardia e o embuste, o sofisma e a desresponsabilização, de quem tem de denunciar ou combater o crime, de quem necessita de o fazer para nos governar decentemente, de quem nos deve governar.
Nestas coisas somos todos espectadores, nós e os governantes, os responsáveis da sociedade. Nada disto nos diz respeito. São problemas dos outros. Depois desesperamos porque os nossos problemas colectivos se agravam continuamente.
Portanto, para mim é assim: quem se propõe governar o país, tem de ser responsabilizado pelo êxito ou fracasso da sua actuação.
O actual modelo de representatividade parlamentar, não garante a eficiência do sistema, nem a prática da democracia, uma vez que cada um diz o que quer e ninguém tem de provar coisa nenhuma.
Por isso eu proponho que seja referendada a alteração do actual sistema de representatividade, que deve passar a incluir a valoração da abstenção.

Acho mesmo que qualquer partido que, de facto, pugne pela democracia e queira resolver os problemas do povo terá que reconhecer que não é possível fazê-lo sem a mobilização da maioria da população e sem a consequente valoração da abstenção.
Para saber se um partido é realmente democrático e está de boa fé, na resolução dos problemas do país, basta saber se defende a valoração da abstenção, ou não.

Os partidos que não percebem isso são tão reaccionários como os mais reaccionários. Apenas lhes interessa serem eles a beneficiar do poder, dos lugares no parlamento... nada mais.

.../...

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
.../...
...