Nos comentários, em Editorial, foi feita a pergunta:
E como saberia quais os mais aptos para ocupar os lugares cimeiros? E como é que se mede o valor social de cada função? E dentro de cada função, o valor de cada pessoa?
A minha resposta:
Amigo Anónimo!
E como saberia quais os mais aptos para ocupar os lugares cimeiros? E como é que se mede o valor social de cada função? E dentro de cada função, o valor de cada pessoa?
A minha resposta:
Amigo Anónimo!
Há muitas formas de saber quais os mais aptos! A mais fiável é pelo respectivo desempenho, pela responsabilização. As próprias pessoas, via de regra, têm noção das suas limitações, mas também a educação e a instrução podem fazer maravilhas nessa matéria...
Dizia eu que as pessoas têm noção das suas limitações; e a bandalheira reduzir-se-ia se soubessem que seriam responsabilizadas (e punidas, sempre que se justificasse) pelos seus desempenhos...
O que sucede agora é que, quando essa cáfila de abutres e mafiosos "localiza" alguém realmente competente e que saia da mediania, destrói!
Não se esqueça que falo de cátedra! Sei bem o que digo!
As pessoas indesmentivelmente mais competentes e eficientes existem! Só que, agora, são perseguidas e destruídas, em processos de autêntico "vale tudo"!
Se os desempenhos passassem a ser controlados e os respectivos titulares responsabilizados e punidos, esses mesmo se afastariam dos cargos, ou então aprenderiam as técnicas de trabalho em equipa, procurando o concurso dos melhores!
Para que servem os governantes e responsáveis, se não sabem fazer a correcta gestão dos recursos humanos, condição essencial para o êxito de qualquer “empreendimento”? Se não sabem identificar, mobilizar e obter o concurso dos melhores e das sua ideias?
Hoje nada disso se faz, porque não é preciso, porque os mais incompetentes (e defensores da bandalheira e da irresponsabilização) são os governantes e os seus protegidos.
Para que servem os governantes e responsáveis, se não sabem fazer a correcta gestão dos recursos humanos, condição essencial para o êxito de qualquer “empreendimento”? Se não sabem identificar, mobilizar e obter o concurso dos melhores e das sua ideias?
Hoje nada disso se faz, porque não é preciso, porque os mais incompetentes (e defensores da bandalheira e da irresponsabilização) são os governantes e os seus protegidos.
A sociedade não pode funcionar assim e o que temos é fruto do que tem sido plantado.
Nos outros países é mau, mas em Portugal é muito pior e por isso tem de acabar mais urgentemente...
Esta "estratégia" resulta porque a maioria das pessoas também não sabe como resolver os problemas (nem têm, necessariamente, de saber) e, por isso, também não se exige aos outros, aos que ocupam os cargos.
Mas, se todas as pessoas fossem capazes de perspectivar as melhores formas de resolução de todos os problemas, porque haveriam os responsáveis de auferir tão elevados vencimentos? Se auferem os vencimentos porque é que têm o direito de ser ineficientes?
O que as pessoas têm de saber, o que tem de ser dito e redito, até que todos compreendam é que essas pessoas existem (os melhores, as pessos adequadas para cada cargo e função) e que "dão nas vistas", sendo afastadas pelos oportunistas. Portanto há que cercar e punir os oportunistas, responsabilizando-os, a todos, pela sua incompetência.
Há que começar na classe política e é por esse motivo que defendo a valoração da abstenção; para que, no mínimo, percam o tacho se não forem dignos, honestos e eficientes.
Eles acenam com muitos "papões", para rejeitar estas mudanças, como, por exemplo, a "instabilidade", mas eu garanto-lhe que essa é uma boa via de chegar à estabilidade que nos interessa (da resolução dos problemas) e ao progresso, enquanto que a instabilidade actual, que vivemos, vai se agravando continuamente e não leva a nada, não transmite qualquer esperança.
Um outro "papão" é a ditadura! E eu garanto-lhe que não há pior ditadura do que esta, onde os partidos se apropriam de representatividade e legitimidade que não têm, para destruírem o país e os cidadãos. A ditadurta nazi vivemos nós agora!
Se conseguirmos avançar para que a democracia se aperfeiçoe e evolua, só temos a ganhar com isso. Eles falam assim porque são todos nazis, têm medo da democracia e do povo, têm medo dos cidadãos, a quem querem se impor como dirigentes, a qualquer custo, sabendo que são desprezados e detestados. Por isso invocam um conceito distorcido e desacreditado de democracia para nos imporem o nazismo.
Se conseguirmos avançar para que a democracia se aperfeiçoe e evolua, só temos a ganhar com isso. Eles falam assim porque são todos nazis, têm medo da democracia e do povo, têm medo dos cidadãos, a quem querem se impor como dirigentes, a qualquer custo, sabendo que são desprezados e detestados. Por isso invocam um conceito distorcido e desacreditado de democracia para nos imporem o nazismo.
O sistema em que vivemos é nazi, bem como o são todos os que o defendem!
Quanto ao valor de cada pessoa, não creio que isso continue a ter importância se houver uma menor dispersão salarial.
Quanto ao valor de cada pessoa, não creio que isso continue a ter importância se houver uma menor dispersão salarial.
Quero dizer: se todos auferirem vencimentos que, quer em relação ao custo de vida, quer em relação aos vencimentos maiores, permitam que as pessoas sejam mobilizadas para trabalhar em equipa e para se empenharem nas suas funções e em atingir os objectivos comuns.
Claro que não é possível fazer isso quando o imbecil que dá as ordens (algumas delas absurdas) ganha um balúrdio e quer que os outros façam (os disparates que ele pensa) as "tarefas", ganhando vencimentos de miséria.
E não digo mais nada porque não se justifica.
Estou a falar de coisas que são vulgares e muito repetidas em seminários sobre gestão e outros. Foi só para que perceba que tenho ideias exactas de como resolver os problemas e garanto que conseguiria fazê-lo...
A minha diferença é que não me fico pelas teorias. Acho que as coisas são úteis se forem aplicadas.
Talvez seja "deformação" por ter iniciado a minha carreira contributiva a trabalhar numa fábrica, com apenas doze anos... Assimilam-se, sempre, outro tipo de "conceitos" e também se tem, dos conceitos, outra visão... mais virada para a utilidade.