Até Quando, Meu Deus!
“"O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico."
Gandhi
O Destaque das notícias de hoje, dia 2006-07-30:
O ataque aéreo israelita esta madrugada (pouco depois da uma da manhã, apanhando todos a dormir) em Canãa, no Sul do Líbano, matou mais de 60 civis entre os quais 37 crianças e 9 mulheres. O balanço não é definitivo, podendo aumentar o número de vítimas, sob os escombros.
Sobe, assim, para 504 o número de mortos resultantes dos ataques de Israel, durante os últimos 19 dias.
O prédio atingido pelo míssil albergava, inclusive, refugiados vindos duma outra povoação…
Este tem sido o calvário daqueles povos perseguidos por Israel: fugir dum lado para o outro e continuar a fugir (os que sobrevivem a estes massacres premeditados e sistemáticos).
Israel diz que o alvo era uma base de lançamento de mísseis do Hezbollah. José Rodrigues dos Santos disse, em directo, que, chegado ao local pouco depois do ataque, não viu quaisquer vestígios da existência de material de guerra…
Agora eu não tenho dúvidas de que o rapto dos soldados Israelitas foi encenado, encomendado, o que se quiser, para servir de pretexto a mais este rol de crimes de Israel. O verdadeiro objectivo é prosseguir os massacres. Israel também usa aquele procedimento dos USA de "fabricar terroristas" (é para isso que mantem presos uma enorme quantidade de palestinianois, incluindo crianças), para depois cometer todos estes actos de chacina pretextando o terrorismo. Ainda haveremos de concluir, um dia, que alguns desses actos são cometidos por espiões provocadores...
Israel bombardeou, deliberadamente, um prédio cheio de civis?
Nãão?!
Eles nunca seriam capazes duma coisa dessas! Ou seriam? Ou era esse o objectivo desde o início?
Vejamos como os cronistas relatam alguns dos piores momentos deste conflito:
“Entre AS NUMEROSAS ACÇÕES realizadas pelo Irgun (organização armada Israelita) contra as autoridades britânicas, a mais conhecida é o atentado do Hotel King David em Jerusalém, onde estava instalada a administração governamental. A explosão de uma ala do edifício, no dia 22 de Julho de 1946, custou a vida a 91 pessoas, das quais 86 funcionários (britânicos, árabes e judeus).”
“Entre setecentos a novecentos mil palestinos do que se tornou o território de Israel, isto é, a esmagadora maioria da sua população autóctone, encontraram-se na situação de refugiados. Uns fugiram de suas casas aterrorizados com a aproximação das forças judaicas.
O pânico que se abateu sobre a população palestina foi criado, em boa parte, pelos massacres cometidos pelas forças judaicas em vários pontos do país. O mais conhecido é o de Der Yassin, que era então uma aldeia na vizinhança de Jerusalém.
A 9 de Abril de 1948, um comando do Irgun e do Stern entrou em Der Yassin e massacrou mais de cem pessoas, homens, mulheres e crianças; guardando os restantes para serem executados numa aldeia vizinha, com o objectivo de espalhar o terror.
A notícia desse massacre provocou a fuga de cerca de 100.000 pessoas da região de Jerusalém. Outros palestinos foram expulsos à força.
Entre os vários casos conhecidos, os de maiores proporções tiveram lugar em Lida (a atual cidade de Lod) e Ramlé. Uma escaramuça com tropas árabes ocorrida no dia 12 de Julho de 1948 serviu de pretexto ao exército de Israel para uma violenta repressão que custou a vida a 250 pessoas, algumas das quais eram prisioneiros desarmados, assim como para a expulsão de cerca de 70.000 pessoas, algumas das quais já eram refugiadas.”…
A ordem de expulsão foi dada pelo próprio Primeiro-Ministro.”
Nas sociedades humanas, é sabido que: “Onde há opressão há resistência” e, por isso:
“A situação mudou a partir de 1967. O povo palestino voltou a tomar em mãos o seu destino. Por mais que se tenha esforçado por negar a sua existência, Israel teve finalmente que reconhecer o povo palestino não só como povo, mas também como "interlocutor/inimigo" inevitável. Encarnou as aspirações nacionais palestinas a Organização de Libertação da Palestina (OLP)”
O problema de quem comanda os destinos de Israel é que eles não são humanos, são predadores, monstros; por isso ignoram os restantes povos como povos e também ignoram as leis básicas da humanidade. Israel não tem futuro!
Mas a lista interminável dos massacres cometidos por Israel continua:
“No dia 6 de Junho de 1982, Israel invadiu o Líbano com a intenção declarada de expulsar de lá a OLP. bombardeou Beirute durante dois meses. Saldo: 12 mil mortos libaneses.
Nos termos de um cessar-fogo negociado sob a égide dos U.S., as forças da OLP foram evacuadas do Líbano entre 10 e 13 de Setembro desse ano, mudando-se a sua chefia para Tunes.
Foi então que se deram os massacres de Sabra e de Chatila. O exército de Israel ocupou a parte ocidental de Beirute. No dia 16, enquanto os soldados israelitas cercavam os campos e “assistiam” aos massacres…milícias falangistas cristãs entraram nos campos de refugiados palestinianos de Sabra e Chatila e violaram e mataram tudo o que mexesse. Numa orgia de sangue, liquidaram mais de dois mil civis, quase todos mulheres e crianças. Israel, com especial empenho do ministro da Defesa de então, Ariel Sharon, deu o seu gracioso patrocínio, também na execução da matança. Iluminou os alvos e usou os seus «bulldozers» para abrir as necessárias valas comuns.
Depois, para “apagar” as pistas:
“"O líder de extrema direita Elie Hobeika, chefe das milícias cristãs libanesas, e os seus guarda-costas, morreram a 24 de Janeiro de 2002, vítimas dum atentado com um carro armadilhado. Hobeika foi responsável pelos massacres de Sabra e Chatila em 1982, mas voltou-se contra Israel. O atentado que o vitimou acontece precisamente quando ele se dispunha a testemunhar contra Ariel Sharon, no processo que lhe foi movida na Bélgica, por crimes contra a humanidade. O assassinato, de Hobeika, terá sido uma “operação” conjunta da CIA e da Mossad."
Como vêem, um padrão de comportamento digno de qualquer máfia tenebrosa…
Agora, usando o pretexto, fabricado, do rapto dos soldados, Israel prossegue a sua acção de extermínio e chacina, com a complacência, como sempre, da ONU, da Administração Americana e dos restantes governantes dos restantes países do Mundo. Tanto assim é que o Primeiro Ministro diz que “precisa” de mais oito dias para cumprir os seus objectivos…
Os seus objectivos são os de Sempre: desalojar e chacinar as populações à sua volta!
E Para quê?
O GRANDE pretexto, de meia dúzia de mafiosos, nazis, facínoras, torcionários, que controlam o estado de Israel, para toda esta chacina, para todas estas atrocidades, é:
“O judaísmo conserva a esperança de que um dia todo o povo judaico disperso "regressará" ao que chama "a Terra/País de Israel", onde se reunirá e viverá como nação, observando rigorosa e integralmente a Lei divina. A nação judaica será assim "inteiramente liberta da servidão" das outras nações.
(Mas atenção!): A "redenção de Israel" transbordará, estendendo-se a todos os seres humanos e ao mundo inteiro.”
(Ou seja: estamos todos em perigo).
Porém:
“Tudo isso será obra de Deus, não do povo.”
“Para a maioria esmagadora dos rabinos da Europa central e oriental que se encontraram confrontados com ele, o projecto dos sionistas de criar o estado dos judeus, apoiando-se, para isso, nos seus próprios meios políticos, diplomáticos e económicos, era a negação da esperança na "redenção de Israel" por iniciativa e obra exclusivas de Deus. Por isso, condenaram o sionismo como uma manifestação de orgulho, o pecado por excelência.”
O que me pergunto é:
Até quando irá a humanidade permitir que esses facínoras tenham protecção e cumplicidade de todos os restantes governantes do Mundo, dos seus parceiros e aparentados, igualmente infames, que controlam a Administração Americana, da ONU e a complacência das organizações cívicas?
Afinal para que serve a ONU? Para compactuar com tais infâmias?
Israel tem de, no mínimo e de imediato, ser expulso da ONU e sofrer pesadas e rigorosas sanções de todos os países do Mundo… Pois se nem cumpre as resoluções da ONU… Ou a ONU deve desaparecer, porque não cumpre os seus objectivos e ajuda a violá-los, ajuda a aviltar a humanidade.
As pessoas não percebem, mas é o futuro do Mundo (melhor ou pior) que se decide em cada uma dessas vítimas (tanto ali como no Iraque).”
Portanto, eu defendo manifestações e outras formas de pressão, denúncias incluídas, cartas, "emails"... não em frente à embaixada de Israel (o que é um absurdo) mas em frente ao Parlamento, à residência do Primeiro Ministro, às instalações da U.E.
São esses que são responsáveis por nos representar no que concerne às decisões a adoptar para resolução, digna e definitiva, desta questão (e das outras igualmente abjectas, como é o caso da Luta contra o terrorismo, da ocupação do Iraque, também por facínoras, do Afeganistão… do terrorismo dos U.S. e dos serviços secretos e espiões ao seu serviço, por todo o Mundo).
Por isso vos peço, em nome da salvaguarda da nossa dignidade humana, em nome do civismo e também em nome da nossa segurança colectiva:
Divulguem este texto (ou outro que vos pareça esclarecedor) e
ADOPTEM UMA ATITUDE DE DIGNIDADE,
já que esta gente que nos governa desconhece o que isso seja!
É também para acabar com estas cumplicidades (de gente vil, governantes) por todo o Mundo que eu defendo a valoração da abstenção. Para que os governantes saibam (não possam ignorar) que é aos seus povos que devem fidelidade e lealdade, é a vontade dos seus povos que devem respeitar e não a destes gangsters.
As atrocidades de Israel têm de ser travadas, antes que seja tarde demais!
Este blog pretende elevar, a um patamar superior, a liberdade, a democracia! Clamar por honestidade e justiça. Exigir a Valoração da Abstenção
2006/07/31
2006/07/28
Terrorismo E Cumplicidades!
O Estado de Israel é, desde o começa, um “nado-morto”.
É acto de muita estupidez e cretinice imaginar que seja possível criar uma nação da forma como Israel foi criado.
É acto de muita estupidez e cretinice, muita perfídia também, compactuar com a continuação das atrocidades cometidas pelo Estado Terrorista de Israel, como o é o caso dos U.S. e de todos os governantes dos restantes países do Mundo, da ONU, etc.
Israel não tem futuro, porque não reúne condições para o ter, porque o destrói com o seu arrivismo e atrocidades…
Quem ainda não conheça a história da criação do Estado de Israel, leia com atenção este post que publiquei com o título: Israel, A Palestina E O Terrorismo, para onde copiei um excelente texto do Luís, do AspirinaB.
Depois desta leitura, tenham em conta que isto são apenas alguns dos muitos crimes e massacres cometidos por Israel, que se prolongam até hoje, e digam-me se não tenho razão…
Se isto não bastar, comparem o número de mortos dum lado e doutro, deste conflito e digam-me a quem assenta o epíteto de "terroristas". Quer se queira quer não (e em via dos factos), o que se pode concluir é que os palestinianosa se "limitam" a reagir, como podem, aos crimes e prepotências de Israel... consentidas pela comunidade internacional.
Eu tinha de escrever alguma coisa para desabafar a angústia que caracterizei no post anterior. Sucede que, de visita ao “AspirinaB” encontrei um novo post do Luís, a caricaturar as “opiniões”, absurdas, de Vasco Graça Moura.
Lá, escrevi estes comentários que se seguem. Espero que façam sentido, para quem lê, e que se perceba o essencial da minha opinião:
- Que a manutenção daquela situação é da responsabilidade de todos os governantes do Mundo, que não respeitam a opinião dos seus próprios povos, única “entidade” a quem devem fidelidade e lealdade…
- Que os “argumentos” dos que defendem o estado de Israel e seus crimes são um amontoado de falácias sem sentido…
Aqui fica a transcrição dos comentários:
“Venho aqui poucas vezes, mas quando venho divirto-me, em grande, a ler estes comentários. Confesso que venho menos vezes porque alguns dos comentários me enojam de tal maneira que perco logo a vontade.
Mas, neste post, impunha-se resistir, devido à importância do tema.
Em primeiro lugar, quanto ao post em si, apesar de eu concordar com a avaliação feita em relação à questão do médio oriente e de concordar, também, que Israel é um estado terrorista (que está a cavar a sua própria ruína) que tem de ser travado, em nome das regras mínimas de civilidade, acho que o post é, também ele, uma mistificação.
Por quê?
Porque se é verdade que se podem considerar de direita (com todos os adjectivos usados) as falácias ditas acerca desta questão, tão grave e alarmante para o futuro da humanidade, não é menos verdade que essas concepções e essas "opções ideológicas" (de direita) estão em reduzida minoria na sociedade ocidental.
No entanto, todos os governos ocidentais (e não só) compactuam com aqueles crimes abomináveis e são cúmplices quer do governo israelita quer da administração americana.
Em nome de quem, afinal?
A comunicação social segue a mesma linha...
E as atitudes nojentas e abjectas de Durão acerca deste assunto, em representação duma Europa onde a esmagadora maioria da população está contra estas infâmias todas?
É por isso que eu defendo a valoração da abstenção.
É que, assim, deixaria de haver espaço para uns (de direita?) colaborarem com essas perfídias e os restantes políticos, incluindo os que se dizem de esquerda, contemporizarem com quem COLABORA, ficando-se pela demagogia cínica, ao invés de exigirem que se respeita a vontade, o querer, os sentimentos e as opiniões das maiorias das populações...
Ou seja, a meu ver, são todos iguais e igualmente cúmplices...
Quanto aos comentários, amigo Jorge, você tem de deixar de ser ingénuo. Então não sabe que, com esse tipo de gente, é "preso por ter cão e preso por não ter"? Por isso eu apago e não me pesa nada na consciência...
Mas veja como "eles" conseguiram desviar o assunto, banalizá-lo, com insultos, achincalhando, introduzindo outras questões marginais ou insignificantes... coisas que não têm nada a ver com o assunto, que não têm nada a ver com a destruição e as mortes que estão a acontecer, AGORA…
São mesmo tácticas de provocadores... As mesmas que são usadas para fomentar e alimentar estes conflitos e outros, com que se pretende desestabilizar as sociedades, criar insegurança, instigar o medo e instalar a confusão... para melhor dominarem o Mundo...
E note que eu sou absolutamente contra qualquer teoria sustentada em maniqueísmos, ou em xenofobias; muito menos em anti... o que quer que seja.
A única coisa que sou é PRÓ democracia, civilização, civismo, paz, respeito pelos povos... Nesta luta cabem todas as pessoas de bem, independentemente das suas características específicas (se as tiverem).”
“Israel é um estado terrorista! Sempre foi!
"Quem semeia ventos colhe tempestades!"
Israel não tem paz, nem nunca terá, (nem tem futuro) porque semeia guerra, genocídio, massacres. Aliás foi assim que desalojou os árabes das terras que hoje ocupa.
Terão o que merecem, cedo ou tarde, porque "nenhuma associação de facínoras sobrevive aos seus crimes". O governo de Israel é uma associação de facínoras e a história não perdoa (nem Deus, graças a Deus!).
Engraçada essa treta dos "de cara tapada". Tu percebes imenso disso...
Curioso é que eu acho que foi "tão conveniente" (sobretudo para a indústria do armamento que tem de ter sempre uma guerra activa) o rapto do tal soldado que até desconfio que foi "serviço" encomendado por Israel (pelo Mossad) a algum dos muitos provocadores infiltrados entre os "fundamentalistas"... Isto se não tiver sido um "inside job", tal como o 11 de Setembro.
Isso dos "inside jobs" já se tornou tão banal, usado e abusado, que já não surpreende ninguém. Já me passou pela cabeça que os sionistas estão, de algum modo, implicados no holocausto. Até porque eles são tão nazis como os nazis e tinham tudo a ganhar...
Para mentes perversas, de facínoras, qualquer pretexto serve para justificar o injustificável... Mas nas notícias que nos obrigam a engolir dá-se SEMPRE destaque às "justificações" de Israel e dos U.S., como se actos infames, como aqueles a que estamos a assistir, fossem justificáveis.
Como vês, aqui a pastar erva, burro mesmo, só existes tu!”
“Passa pela cabeça de alguém de bom-senso que seja legítimo invadir um qualquer território, massacrar os seus ocupantes legítimos (de há séculos), cometer toda a espécie de crimes e de horrores sobre populações indefesas, apenas porque os invasores invocam uma versão tosca e manhosa de "acontecimentos" de há muitos séculos?
Por esse andar ainda virão os árabes reivindicar a posse legítima do Algarve, apenas porque o nome (Algarve) contém (Al) indicativo de que “nasceu” árabe...
Com essa lógica qualquer bando de mafiosos pode, em qualquer altura, engendrar um sofisma qualquer para estabelecer uma base em qualquer lugar da terra, porque em toda a parte se podem invocar semelhantes "argumentos"; é só querer.
No entanto, não pude deixar de verificar, nos próprios textos do imoral "Morais", a confissão de que os ocupantes da palestina têm muito mais probabilidades de serem descendentes de Abraão e Moisés do que os invasores sionistas...
Ou seja: a fundamentação dos mafiosos sionistas é uma falácia, uma conjectura sem sentido, um sofisma.
Mas também não se pode esperar mais de facínoras a tentar "justificar" os seus crimes, as suas atrocidades.
Quem mais mata e chacina, actualmente, no Médio Oriente, é Israel.
E mata quem?
Acaso se pode provar, nalgum tribunal digno desse nome, ou à opinião pública internacional, fora dos lacaios e bandidos do costume, que alguma daquelas vítimas tem responsabilidades, directas ou indirectas, nesta série de baboseiras, usadas pelo próprio imoral "Morais" para defender os facínoras que controlam o estado de Israel?
E cito o próprio:
"Jerusalém e seu Templo, são destruídos pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos de seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo - a Diáspora Judaica. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e possivelmente convertem a maioria de seus habitantes Judeus ao Islamismo, uma nova religião recém-fundada, poucos anos antes, pelo profeta (de origem judaica) Maomé. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos (também recém convertos) e incorporada ao Império Turco-Otomano por longo período"
Está-se mesmo a ver que uma qualquer criança árabe, palestiniana, ou libanesa, já vem, da barriga da sua mãe, com as responsabilidades e as culpas todas dessas patranhas (de Império Romano, árabes da guerra santa, turco-otomano... o que se quiser) e, por isso, merece morrer às mãos daqueles monstros torcionários, os israelitas actuais que, por sua vez, coitados, se têm fartado de sofrer todo o tipo de privações, miséria, fome, por causa das mesmas patranhas (império romano, árabes da guerra santa, turcos-otomanos… o que se quiser)...
Então essa escumalha maldita (os israelitas) não há-de ajustar contas com a história pelas atrocidades e chacinas que comete em nome de (mais uma) impostura sem tamanho?
Mas não se canse, pelo menos aqui, amigo Pacheco, porque está a "dar pérolas a porcos" e a tentar "converter" mafiosos!
Tente convencer um mafioso de que ele não tem o direito de sê-lo!
Sabe qual é a resposta mais provável? É ele (mafioso) puxar por uma arma e ameaçá-lo a si…
Criminosos não se "doutrinam", não se convencem a aceitar as regras da civilização.
Punem-se, com rigor!
Deve ser para isso que servem os Tribunais internacionais e a ONU... Porque se eles (facínoras) fossem doutrináveis não seriam criminosos.
Os governantes de todos e de cada um dos países do Mundo é que têm de ser obrigados a se conformarem com as regras da civilização e deixar de compactuar, de ser cúmplices, destes crimes, porque não foi para isso, bem pelo contrário, que foram votados pelos seus povos, a quem devem fidelidade e lealdade.
Isto tem de passar a ser decidido pelas populações dos diferentes países, devendo os governos conformar-se e actuar de acordo com as decisões dos seus respectivos povos...
É por isso e para isso que eu defendo a valoração da abstenção!”
Em “O Jumento”, deixei este comentário acerca do envio duma Força de Paz para o Líbano:
“Também não concordo com uma força da ONU no terreno, nestas condições, até porque a experiência mostra que, muitas vezes, essas não são "forças de Paz", nem de nada...
Mas a questão essencial, da chacina feita por Israel dos povos vizinhos permanece e agrava-se todos os dias (tal como acontece no Iraque) e isso tem de ser resolvido já.
Os massacrados de hoje, de amanhã e os seguintes não perdoarão que nos entretenhamos a discutir "o sexo dos anjos" enquanto eles são vítimas de crimes de guerra que destroem a nossa condição humana e a civilização...
As pessoas não percebem, mas é o futuro do Mundo (melhor ou pior) que se decide em cada uma dessas vítimas (tanto ali como no Iraque).”
Portanto, eu defendo manifestações e outras formas de pressão, denúncias incluídas, cartas, "emails"... não em frente à embaixada de Israel (o que é um absurdo) mas em frente ao Parlamento, à residência do Primeiro Ministro, às instalações da U.E.
São esses que são responsáveis por nos representar no que concerne às decisões a adoptar para resolução, digna e definitiva, desta questão (e das outras igualmente abjectas).
São apenas desabafos… Mas espero que resulte clara a minha opinião e os meus "porquês".
É acto de muita estupidez e cretinice imaginar que seja possível criar uma nação da forma como Israel foi criado.
É acto de muita estupidez e cretinice, muita perfídia também, compactuar com a continuação das atrocidades cometidas pelo Estado Terrorista de Israel, como o é o caso dos U.S. e de todos os governantes dos restantes países do Mundo, da ONU, etc.
Israel não tem futuro, porque não reúne condições para o ter, porque o destrói com o seu arrivismo e atrocidades…
Quem ainda não conheça a história da criação do Estado de Israel, leia com atenção este post que publiquei com o título: Israel, A Palestina E O Terrorismo, para onde copiei um excelente texto do Luís, do AspirinaB.
Depois desta leitura, tenham em conta que isto são apenas alguns dos muitos crimes e massacres cometidos por Israel, que se prolongam até hoje, e digam-me se não tenho razão…
Se isto não bastar, comparem o número de mortos dum lado e doutro, deste conflito e digam-me a quem assenta o epíteto de "terroristas". Quer se queira quer não (e em via dos factos), o que se pode concluir é que os palestinianosa se "limitam" a reagir, como podem, aos crimes e prepotências de Israel... consentidas pela comunidade internacional.
Eu tinha de escrever alguma coisa para desabafar a angústia que caracterizei no post anterior. Sucede que, de visita ao “AspirinaB” encontrei um novo post do Luís, a caricaturar as “opiniões”, absurdas, de Vasco Graça Moura.
Lá, escrevi estes comentários que se seguem. Espero que façam sentido, para quem lê, e que se perceba o essencial da minha opinião:
- Que a manutenção daquela situação é da responsabilidade de todos os governantes do Mundo, que não respeitam a opinião dos seus próprios povos, única “entidade” a quem devem fidelidade e lealdade…
- Que os “argumentos” dos que defendem o estado de Israel e seus crimes são um amontoado de falácias sem sentido…
Aqui fica a transcrição dos comentários:
“Venho aqui poucas vezes, mas quando venho divirto-me, em grande, a ler estes comentários. Confesso que venho menos vezes porque alguns dos comentários me enojam de tal maneira que perco logo a vontade.
Mas, neste post, impunha-se resistir, devido à importância do tema.
Em primeiro lugar, quanto ao post em si, apesar de eu concordar com a avaliação feita em relação à questão do médio oriente e de concordar, também, que Israel é um estado terrorista (que está a cavar a sua própria ruína) que tem de ser travado, em nome das regras mínimas de civilidade, acho que o post é, também ele, uma mistificação.
Por quê?
Porque se é verdade que se podem considerar de direita (com todos os adjectivos usados) as falácias ditas acerca desta questão, tão grave e alarmante para o futuro da humanidade, não é menos verdade que essas concepções e essas "opções ideológicas" (de direita) estão em reduzida minoria na sociedade ocidental.
No entanto, todos os governos ocidentais (e não só) compactuam com aqueles crimes abomináveis e são cúmplices quer do governo israelita quer da administração americana.
Em nome de quem, afinal?
A comunicação social segue a mesma linha...
E as atitudes nojentas e abjectas de Durão acerca deste assunto, em representação duma Europa onde a esmagadora maioria da população está contra estas infâmias todas?
É por isso que eu defendo a valoração da abstenção.
É que, assim, deixaria de haver espaço para uns (de direita?) colaborarem com essas perfídias e os restantes políticos, incluindo os que se dizem de esquerda, contemporizarem com quem COLABORA, ficando-se pela demagogia cínica, ao invés de exigirem que se respeita a vontade, o querer, os sentimentos e as opiniões das maiorias das populações...
Ou seja, a meu ver, são todos iguais e igualmente cúmplices...
Quanto aos comentários, amigo Jorge, você tem de deixar de ser ingénuo. Então não sabe que, com esse tipo de gente, é "preso por ter cão e preso por não ter"? Por isso eu apago e não me pesa nada na consciência...
Mas veja como "eles" conseguiram desviar o assunto, banalizá-lo, com insultos, achincalhando, introduzindo outras questões marginais ou insignificantes... coisas que não têm nada a ver com o assunto, que não têm nada a ver com a destruição e as mortes que estão a acontecer, AGORA…
São mesmo tácticas de provocadores... As mesmas que são usadas para fomentar e alimentar estes conflitos e outros, com que se pretende desestabilizar as sociedades, criar insegurança, instigar o medo e instalar a confusão... para melhor dominarem o Mundo...
E note que eu sou absolutamente contra qualquer teoria sustentada em maniqueísmos, ou em xenofobias; muito menos em anti... o que quer que seja.
A única coisa que sou é PRÓ democracia, civilização, civismo, paz, respeito pelos povos... Nesta luta cabem todas as pessoas de bem, independentemente das suas características específicas (se as tiverem).”
“Israel é um estado terrorista! Sempre foi!
"Quem semeia ventos colhe tempestades!"
Israel não tem paz, nem nunca terá, (nem tem futuro) porque semeia guerra, genocídio, massacres. Aliás foi assim que desalojou os árabes das terras que hoje ocupa.
Terão o que merecem, cedo ou tarde, porque "nenhuma associação de facínoras sobrevive aos seus crimes". O governo de Israel é uma associação de facínoras e a história não perdoa (nem Deus, graças a Deus!).
Engraçada essa treta dos "de cara tapada". Tu percebes imenso disso...
Curioso é que eu acho que foi "tão conveniente" (sobretudo para a indústria do armamento que tem de ter sempre uma guerra activa) o rapto do tal soldado que até desconfio que foi "serviço" encomendado por Israel (pelo Mossad) a algum dos muitos provocadores infiltrados entre os "fundamentalistas"... Isto se não tiver sido um "inside job", tal como o 11 de Setembro.
Isso dos "inside jobs" já se tornou tão banal, usado e abusado, que já não surpreende ninguém. Já me passou pela cabeça que os sionistas estão, de algum modo, implicados no holocausto. Até porque eles são tão nazis como os nazis e tinham tudo a ganhar...
Para mentes perversas, de facínoras, qualquer pretexto serve para justificar o injustificável... Mas nas notícias que nos obrigam a engolir dá-se SEMPRE destaque às "justificações" de Israel e dos U.S., como se actos infames, como aqueles a que estamos a assistir, fossem justificáveis.
Como vês, aqui a pastar erva, burro mesmo, só existes tu!”
“Passa pela cabeça de alguém de bom-senso que seja legítimo invadir um qualquer território, massacrar os seus ocupantes legítimos (de há séculos), cometer toda a espécie de crimes e de horrores sobre populações indefesas, apenas porque os invasores invocam uma versão tosca e manhosa de "acontecimentos" de há muitos séculos?
Por esse andar ainda virão os árabes reivindicar a posse legítima do Algarve, apenas porque o nome (Algarve) contém (Al) indicativo de que “nasceu” árabe...
Com essa lógica qualquer bando de mafiosos pode, em qualquer altura, engendrar um sofisma qualquer para estabelecer uma base em qualquer lugar da terra, porque em toda a parte se podem invocar semelhantes "argumentos"; é só querer.
No entanto, não pude deixar de verificar, nos próprios textos do imoral "Morais", a confissão de que os ocupantes da palestina têm muito mais probabilidades de serem descendentes de Abraão e Moisés do que os invasores sionistas...
Ou seja: a fundamentação dos mafiosos sionistas é uma falácia, uma conjectura sem sentido, um sofisma.
Mas também não se pode esperar mais de facínoras a tentar "justificar" os seus crimes, as suas atrocidades.
Quem mais mata e chacina, actualmente, no Médio Oriente, é Israel.
E mata quem?
Acaso se pode provar, nalgum tribunal digno desse nome, ou à opinião pública internacional, fora dos lacaios e bandidos do costume, que alguma daquelas vítimas tem responsabilidades, directas ou indirectas, nesta série de baboseiras, usadas pelo próprio imoral "Morais" para defender os facínoras que controlam o estado de Israel?
E cito o próprio:
"Jerusalém e seu Templo, são destruídos pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos de seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo - a Diáspora Judaica. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e possivelmente convertem a maioria de seus habitantes Judeus ao Islamismo, uma nova religião recém-fundada, poucos anos antes, pelo profeta (de origem judaica) Maomé. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos (também recém convertos) e incorporada ao Império Turco-Otomano por longo período"
Está-se mesmo a ver que uma qualquer criança árabe, palestiniana, ou libanesa, já vem, da barriga da sua mãe, com as responsabilidades e as culpas todas dessas patranhas (de Império Romano, árabes da guerra santa, turco-otomano... o que se quiser) e, por isso, merece morrer às mãos daqueles monstros torcionários, os israelitas actuais que, por sua vez, coitados, se têm fartado de sofrer todo o tipo de privações, miséria, fome, por causa das mesmas patranhas (império romano, árabes da guerra santa, turcos-otomanos… o que se quiser)...
Então essa escumalha maldita (os israelitas) não há-de ajustar contas com a história pelas atrocidades e chacinas que comete em nome de (mais uma) impostura sem tamanho?
Mas não se canse, pelo menos aqui, amigo Pacheco, porque está a "dar pérolas a porcos" e a tentar "converter" mafiosos!
Tente convencer um mafioso de que ele não tem o direito de sê-lo!
Sabe qual é a resposta mais provável? É ele (mafioso) puxar por uma arma e ameaçá-lo a si…
Criminosos não se "doutrinam", não se convencem a aceitar as regras da civilização.
Punem-se, com rigor!
Deve ser para isso que servem os Tribunais internacionais e a ONU... Porque se eles (facínoras) fossem doutrináveis não seriam criminosos.
Os governantes de todos e de cada um dos países do Mundo é que têm de ser obrigados a se conformarem com as regras da civilização e deixar de compactuar, de ser cúmplices, destes crimes, porque não foi para isso, bem pelo contrário, que foram votados pelos seus povos, a quem devem fidelidade e lealdade.
Isto tem de passar a ser decidido pelas populações dos diferentes países, devendo os governos conformar-se e actuar de acordo com as decisões dos seus respectivos povos...
É por isso e para isso que eu defendo a valoração da abstenção!”
Em “O Jumento”, deixei este comentário acerca do envio duma Força de Paz para o Líbano:
“Também não concordo com uma força da ONU no terreno, nestas condições, até porque a experiência mostra que, muitas vezes, essas não são "forças de Paz", nem de nada...
Mas a questão essencial, da chacina feita por Israel dos povos vizinhos permanece e agrava-se todos os dias (tal como acontece no Iraque) e isso tem de ser resolvido já.
Os massacrados de hoje, de amanhã e os seguintes não perdoarão que nos entretenhamos a discutir "o sexo dos anjos" enquanto eles são vítimas de crimes de guerra que destroem a nossa condição humana e a civilização...
As pessoas não percebem, mas é o futuro do Mundo (melhor ou pior) que se decide em cada uma dessas vítimas (tanto ali como no Iraque).”
Portanto, eu defendo manifestações e outras formas de pressão, denúncias incluídas, cartas, "emails"... não em frente à embaixada de Israel (o que é um absurdo) mas em frente ao Parlamento, à residência do Primeiro Ministro, às instalações da U.E.
São esses que são responsáveis por nos representar no que concerne às decisões a adoptar para resolução, digna e definitiva, desta questão (e das outras igualmente abjectas).
São apenas desabafos… Mas espero que resulte clara a minha opinião e os meus "porquês".
2006/07/27
Em constante sobressalto!
Já nem me lembro da última vez que dormi e acordei sem o peso desta "núvem negra" de apreensão devida à situação escabrosa que se vive no Mundo imposta pela escumalha de bandidos que nos (des)governa.
Não me lembro de gozar esse sossego a que todos temos direito, de ter confiança no Mundo, na Vida, na Sociedade e em quem governa, como é devido.
Não me lembro de algum momento assim, mas lenbro-me do sombressalto que é (e do nojo que provoca) cada novo bloco de notícias, onde a manipulação é evidente e descarada e onde as piores infâmias e as piores desgraças, que se abatem sobre a humanidade e respectivas vítimas, são apresentados com "pompa e circunstância" anunciados como um qualquer espectáculo...
Não me lembro de algum momento de verdadeiro sossego mas lembro-me de que o degradante e deplorável espectáculo a que me refiro, no parágrafo anterior, é constantemente renovado, com novos factos escabrosos e novos protagonistas (vítimas dum lado e facínoras do outro); como se tudo estivesse programado para ser assim: um "espectáculo" atrás do outro, uma guerra a seguir à outra....
Esta sucessão de ideias leva-me a concluir que o "lobby" com maior sucesso comercial, com o marketing mais eficiente é o do da indústria do armamento...
Há, certamente (porque não faz sentido que seja doutro modo) uma estratégia destruidora por detrás disto tudo. Uma estratégia destruidora que ameaça a sobrevivência da própria espécie, mas que ameaça, sobretudo, a civilização...
Mas a eficiência do marketing da insdústria de armamento é supreendente. Não sei se essa gente terá noção dos perigos que todos corremos, talvez não (eles são loucos), mas enquanto isto dura, e pelo tempo que durar, eles estão "em grande". É espantoso!
Dada a sucessão, metódica e organizada, dos conflitos armados, por todo o Mundo, chego a pensar que se trata apenas das "campanhas de marketing" da insdústria de armamento.
Eu sei que isto é uma visão muito simplista; que a coisa é muito mais complexa, que há muitos interesses em jogo, todos tenebrosos; que eles são todos crimminosos loucos e sem noção de limite; mas visto assim superficialmente, mecanicisticamente, é o que parece: campanha de marketing, continua, da indústria do armamento...
Uma outra "indústria" que muito lucra com estas infâmias é a indústria das viagens...
Os governantes e as diversas personalidades afins fartam-se de viajar, à conta dessas calamidades cujas vítimas inocentes crescem todos os dias, para se juntarem em "conferências" de cinismo e perfídia, de hipocrisia, fingindo se preocuparem e empenharem em soluções, como forma de enganarem os cidadãos que os sustentam e os elegeram como se fossem gente digna, em suma, para nos enganarem.
Juntam-se em bacanais de cinismo e hipocrisia, rotulados de "conferências", mesmo sabendo eles (e sabendo nós, por reflexo condicionado) que um conflito armado e respectivas vítimas não terá fim enquanto outro não estiver na forja, em adiantado estado de preparação, para lhe suceder.
Tem sido assim desde há muitas décadas...
Vem tudo isto a propósito da actual crise do conflito no Médio Oriente, onde o Estado terrorista de Israel, mais uma vez engendrou um pretexto para chacinar os povos à sua volta, como vem fazendo desde o início... enquanto "a comunidade internacional" se diverte a assistir e a conjecturar sobre "o tema".
Não me lembro de gozar esse sossego a que todos temos direito, de ter confiança no Mundo, na Vida, na Sociedade e em quem governa, como é devido.
Não me lembro de algum momento assim, mas lenbro-me do sombressalto que é (e do nojo que provoca) cada novo bloco de notícias, onde a manipulação é evidente e descarada e onde as piores infâmias e as piores desgraças, que se abatem sobre a humanidade e respectivas vítimas, são apresentados com "pompa e circunstância" anunciados como um qualquer espectáculo...
Não me lembro de algum momento de verdadeiro sossego mas lembro-me de que o degradante e deplorável espectáculo a que me refiro, no parágrafo anterior, é constantemente renovado, com novos factos escabrosos e novos protagonistas (vítimas dum lado e facínoras do outro); como se tudo estivesse programado para ser assim: um "espectáculo" atrás do outro, uma guerra a seguir à outra....
Esta sucessão de ideias leva-me a concluir que o "lobby" com maior sucesso comercial, com o marketing mais eficiente é o do da indústria do armamento...
Há, certamente (porque não faz sentido que seja doutro modo) uma estratégia destruidora por detrás disto tudo. Uma estratégia destruidora que ameaça a sobrevivência da própria espécie, mas que ameaça, sobretudo, a civilização...
Mas a eficiência do marketing da insdústria de armamento é supreendente. Não sei se essa gente terá noção dos perigos que todos corremos, talvez não (eles são loucos), mas enquanto isto dura, e pelo tempo que durar, eles estão "em grande". É espantoso!
Dada a sucessão, metódica e organizada, dos conflitos armados, por todo o Mundo, chego a pensar que se trata apenas das "campanhas de marketing" da insdústria de armamento.
Eu sei que isto é uma visão muito simplista; que a coisa é muito mais complexa, que há muitos interesses em jogo, todos tenebrosos; que eles são todos crimminosos loucos e sem noção de limite; mas visto assim superficialmente, mecanicisticamente, é o que parece: campanha de marketing, continua, da indústria do armamento...
Uma outra "indústria" que muito lucra com estas infâmias é a indústria das viagens...
Os governantes e as diversas personalidades afins fartam-se de viajar, à conta dessas calamidades cujas vítimas inocentes crescem todos os dias, para se juntarem em "conferências" de cinismo e perfídia, de hipocrisia, fingindo se preocuparem e empenharem em soluções, como forma de enganarem os cidadãos que os sustentam e os elegeram como se fossem gente digna, em suma, para nos enganarem.
Juntam-se em bacanais de cinismo e hipocrisia, rotulados de "conferências", mesmo sabendo eles (e sabendo nós, por reflexo condicionado) que um conflito armado e respectivas vítimas não terá fim enquanto outro não estiver na forja, em adiantado estado de preparação, para lhe suceder.
Tem sido assim desde há muitas décadas...
Vem tudo isto a propósito da actual crise do conflito no Médio Oriente, onde o Estado terrorista de Israel, mais uma vez engendrou um pretexto para chacinar os povos à sua volta, como vem fazendo desde o início... enquanto "a comunidade internacional" se diverte a assistir e a conjecturar sobre "o tema".
2006/07/23
Manietados Por Uma Teia Tenebrosa!
Ou: Terrorismo em Portugal (II)
No seu livro “America’s War on Terrorism”, Michel Chossudovski descreve, documentadamente, o que nós já sabíamos há muito:
Que, os mais mortíferos e falados, conflitos armados, chacinas, guerras, provocações, actos terroristas, assassinatos, sabotagens, etc. das últimas décadas, em todo o Mundo, resultaram de provocações, premeditadas, de espiões e agentes secretos, principalmente ao serviço dos facínoras, mafiosos, que dominam a Administração Americana; isto é: da CIA.
A generalidade destas acções está documentada, quer em trabalhos jornalísticos, quer porque a sua autoria tenha sido assumida pelos respectivos mentores, (como Brzezinski), quer porque constam de transcrições do Congresso Americano, ou ainda por terem sido “justificadas” ou “defendidas” em declarações à imprensa.
Chossudovsky “limita-se” a colocar os factos duma forma lógica, donde resultam “explicadas” coisas tão absurdas como a Guerra nos Balcãs…
Pegando em inúmeros documentos existentes por aí, percebem-se as “motivações” e a forma como a CIA e cia, logrou, através de provocações, iniciar e manter uma infinidade de conflitos sangrentos, criando, “doutrinando”, treinando, instigando, financiando e usando: “Grupos fundamentalistas islâmicos que não representam a ideologia comum da maioria dos Muçulmanos e Islâmicos”.
Ou seja, abreviando: “O fundamentalismo islâmico suicida”, que “odeia” a América, é uma fabricação da própria CIA. Este fundamentalismo islâmico instalou-se no poder numa série de países, onde e quando convinha aos interesses estratégicos americanos criar instabilidade, para dominar, impondo a sua visão obscurantista, retrógrada, bárbara e déspota da prática daquela religião, com o apoio, assumido e “justificado” da CIA e dos US.
O islamismo é outra coisa bem diferente!
Podem citar-se como exemplos os mais recentes conflitos ocorridos (e/ou em curso) na Ásia Menor, no Afeganistão, nos Balcãs, na Índia (Caxemira), nas repúblicas da antiga União Soviética, nas fronteiras da China, no Médio Oriente, etc.
Porém, embora estes exemplos que citei sejam os mais insistentemente falados, aqueles sobre cujos há maior pressão, devido aos interesses em destruir a URSS e em desestabilizar a base dos “não-alinhados” (Índia e China), a área geográfica onde esta estratégia de destruição tem sido mais eficiente e mais fácil é a África que, para isso, tem de permanecer na miséria e na ignorância, no analfabetismo. Em África é fácil espoliar as riquezas naturais (diamantes, petróleo, etc.) enquanto for fácil promover guerras e chacinas.
A partir do 11 de Setembro de 2001, esta estratégia entrou numa nova fase. Numa fase em que todos estes crimes se praticam assumidamente, às claras, generalizadamente, sob a capa de “luta contra o terrorismo”, que tem de ter o apoio e a concordância de todos os países do Mundo... como convém!
Como é isso possível no Século XXI, num Mundo que se quer civilizado? Que raio de civilização é esta?
É a civilização do domínio da propaganda, do “marketing”. O mesmo “marketing” que faz e desfaz presidentes, políticos, primeiros-ministros, etc.
O Papel principal cabe à “Campanha de Medo e Desinformação”, ao controlo dos meios de comunicação social, cujos só devem “espalhar ideias” que, d’algum modo, sirvam o objectivo; quer porque são subservientes à “lógica” imposta pelos facínoras e suas justificações e pretextos, mesmo que falsos, quer porque se perdem em elitismos e demagogias bacocos, sem saída, ou em ideias mecanicistas de sectarismos patéticos e patetas, deixando os cidadãos sem defesa e sem apoio. A forma, “obscurantista e sectária, como as “ideologias” da esquerda explicam estas coisas são um bom exemplo do que estou a tentar dizer
Esta acção é constante, como se pode perceber dum qualquer rotineiro “serviço noticioso”, onde TODA a “informação” é apresentada de modo a servir este objectivo. Actualmente, nos OCS, não ouvimos notícias: assistimos a sessões de manipulação e desinformação. As “notícias” só são notícia se servirem este objectivo e, servindo o objectivo, são notícia, mesmo que o não sejam, mesmo que sejam coisas banais e ridículas; isto se não forem inventadas ou deturpadas, distorcidas…
O papel dos jornalistas e dos OCS não surpreende. Há muito que se sabe que o jornalismo é um dos disfarces de espiões e provocadores. Idem para os “comentadores”.
No que concerne à demagogia e confusão ideológica, também cabe um papel importante às organizações cívicas, de defesa dos direitos… (duns quaisquer direitos) e outras. E elas (estas organizações) estão a cumprir este seu papel de forma magistral, dando uma contribuição inestimável.
A desestruturação da sociedade, em todos os países, a desordem política, social e económica, constituem o essencial da estratégia de implementação da Nova Ordem, que permite a uma meia dúzia de facínoras, de mafiosos, de criminosos, dominar o Mundo e subjugar os povos aos seus ditames.
Esta estratégia atinge todos os povos e todos os países!
E aqui, em Portugal, como é que se materializa essa estratégia?
Materializa-se com mentiras e mentirosos como Durão ou Sócrates;
Materializa-se com a protecção e impunidade garantida a criminosos;
Materializa-se (tem-se materializado) através da colocação de indivíduos da pior espécie, incluindo neo-cons, (através de nomeações, porque gente desta nunca conseguiria aceder a tais cargos através de eleições…) nos lugares de topo do poder. Estou a pensar, por exemplo, nos Serviços Secretos e noutros cargos de topo da administração pública e, principalmente, na alta hierarquia judiciária.
Mas também se materializa em conspirações monstruosas, que têm cobertura jornalística semelhante à propaganda da “luta contra o terrorismo”, que têm igual prepotência e arrivismo, que servem o objectivo de desestruturar a sociedade e de institucionalizar a criminalidade, destruindo o Estado de Direito.
O Exemplo que sobressai (mas não é único, bem pelo contrário) é o Processo Casa Pia.
Para não alimentar confusões, volto a afirmar que acredito na inocência da generalidade dos arguidos, excluindo o Bibi. Aliás, nenhum tribunal poderá, alguma vez, provar, objectivamente, que são culpados (o que, para o sistema judicial português, não faz qualquer diferença nem constitui entrave…).
Contudo, qualquer que seja o desfecho do Processo, os objectivos conspirativos foram completamente alcançados. E, como convém num país dominado por criminosos e mafiosos, os conspiradores permanecem impunes.
Quem me costuma ler sabe que não faço afirmações gratuitas, nem demagógicas, primárias ou “abstractas”, como tanto se vê por aí, em relação a este Processo, que tão bem têm servido para aumentar a confusão e para o êxito da conspiração. Eu falo porque existem dados e evidências que fundamentam as minhas opiniões. Também ao contrário da costumeira demagogia primária e perversa, costumo dizer abertamente os quês, os quandos, os comos, e os porquês, para que todos possam avaliar.
No livro já referido de Michel Chossudovsky, diz-se, a dada altura:
“A história do tráfico de droga, na Ásia Central está intimamente relacionada com as “covert operations” da CIA. Antes da guerra contra a ocupação soviética a produção de ópio destinava-se a pequenos nichos do mercado. Não havia produção de heroína. Pesquisas de Alfred McCoy confirmam que, em dois anos de “operações” da CIA no Afeganistão, as terras fronteiriças entre o Paquistão e o Afeganistão passaram a assegurar a maior produção de heroína do Mundo, fornecendo 60% do mercado americano.
No Paquistão a população de toxicodependentes cresceu desde perto de zero em 1979, até cerca de 1,2 milhões em 1985.
(E, no entanto, os serviços secretos paquistaneses, conhecidos como “ISI”, têm sido, ao longo de todas estas décadas, os mais fiéis e subservientes “moços de recados” da CIA, fundamentais para a sua estratégia. Tanto que o seu responsável máximo, Mahmoud Ahmad, é conhecido como “o misterioso “Homem do dinheiro” que financiou os terroristas do 11 de Setembro, porque ordenou a transferência de 100 mil dólares para a conta do principal “terroristas” do 11 de Setembro, “Mohammed Atta” que também é agente secreto do ISI e seu subordinado… Que excelente serviço prestam os serviços secretos e o governo do Paquistão ao seu povo… Assim, mais ou menos, com cá…)
Voltando a Chossudovsky, mais adiante diz:
“Após a guerra fria, a região da Ásia Central tornou-se estratégica, não apenas pelas suas importantes reservas de petróleo, mas também por produzir, só no Afeganistão, 75% do total de heroína, representando “lucros” de biliões de dólares para os poderosos “sindicatos dos negócios”, as instituições financeiras, as agências de Serviços Secretos e o Crime Organizado (Alta Criminalidade).
Agora comparem este “panorama”, estas “cumplicidades” e envolvimento dos serviços secretos com a criminalidade e o tráfico de droga, etc., com isto, donde destaco:
“Em relação ao processo “Casa Pia”, chegou a altura de dizer “BASTA!” e denunciar a teia que se construiu à volta de alguns cidadãos inocentes; e que continua a ser “tecida” com os dados viciados, de algumas pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em Associação Criminosa, com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público.
Os verdadeiros pederastas e traficantes andam à solta, na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade.
(…)
“Felícia Cabrita já tinha o “seu papel” definido: criar situações e controlar a publicação de notícias, para intoxicar; baralhar para confundir. Também nessa altura, esta “jornalista” teve um encontro com o Eng. Paes do Amaral, patrão da TVI (ligação à Moderna, lavagem de dinheiro, ligação à Colômbia e homossexualidade). Tinha, assim, na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começaram a contradizer o que tinham ouvido antes, sobre a inocência de Carlos Cruz, nos depoimentos já obtidos.
Diz-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado e chantageável. Paga, e põe a TVI ao serviço da “jogada””
(…)
“A notícia do jornal “Le Point” é verdadeira. Paulo Portas é “Catherine Deneuve” e o outro ministro é Luís Filipe Pereira que, ao que consta, se prepara para sair do governo, como fez Valente de Oliveira.
Bibi confidenciou, a pessoa da sua confiança, que Portas, Filipe Pereira e Valente de Oliveira, eram clientes de Pedro Namora, que lhes “arranjava” jovens casapianos, até “rebentar a bronca”, principalmente às sextas-feiras. A alcunha de “Catherine Deneuve” deve-se ao facto de Portas costumar ter, no carro, uma cabeleira loira.”
(…)
“Aqui entra outro “personagem” que colabora com eles: Paulo Bernardino, que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam-se, frequentemente, para estabelecer “estratégias”.”
(…)
“O processo “Casa Pia” está todo inquinado, a “matéria” de acusação foi forjada! As pessoas minimamente informadas até o dizem, calmamente, à mesa dos restaurantes. Há pessoas inocentes presas.
As testemunhas são falsas, mentirosas, foram treinadas, pagas com dinheiro e droga, para mentir. Esta mesmas moedas, dinheiro e droga, também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como se sabe, é público, alcoólica e cocainómana, em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão, de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores, desta monstruosidade, é Dias André, que tem um “currículo” impressionante: 1- Falsificação de provas / 2 – Destruição de provas / 3. Extorsão / 4. Corrupção / 5. Desobediência às chefias / 6. Ligações ao tráfico de Droga.
A droga é outra “história” muito completa. É outro “polvo” que não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ.
Para “abrir o apetite” e alertar as entidades máximas, deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ;
- Há civis envolvidos, no papel de “agentes infiltrados”, mas que são apenas provocadores, na distribuição;
- Fazem-se apreensões “espectaculares”, junto dos compradores que são angariados, pelo “infiltrado”. Setúbal e Aveiro são exemplos famosos. Assim a imagem “vendida” pela PJ, de si própria, é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilogramas, antes de chegar ao armazém. É uma espécie de “comissão” para a equipa que “investiga com sucesso”. É a herança operacional de Dias Costa. Os seus herdeiros são: Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilídio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc.
Perguntamos: quem é um tal Victor Ferreira, civil “infiltrado”, íntimo de Paulo Rebelo, de quem chega a conduzir o “Alfa Romeo”? A quem pertence o armazém da droga, da PJ, na Lourinhã?”
As semelhanças entre estas passagens do Relatório do GOVD e as do livro de Chossudovsky são evidentes:
Uma cabala monstruosa montada à custa de “colaborações” obtidas através de chantagem”, ligações aos serviços secretos e ao tráfico de droga, etc
Há, todavia, um outro facto que merece a nossa atenção: A cobertura e protecção dadas a Paulo Portas, cujo nome nunca foi referido na comunicação social, serviu para o manter sob chantagem, como já afirmei há tempos.
Quem “tirou proveito”, mais visivelmente, dessa chantagem?
Carlyle Group e Frank Carlucci
Há umas semanas falou-se nas intenções do Governo de vender os aviões f16 comprados aos U.S., para a Força Aérea, que nunca foram usados, nem sequer desempacotados e montados; isto é: não eram necessários nem tiveram utilidade.
No entanto, e na mesma linha, Paulo Portas comprou, aos U.S., dois Submarinos usados; compra que conta com a oposição de muitas pessoas incluindo uma boa quantidade de “notáveis” e gente responsáveis…
Paulo Portas até foi condecorado por Carlucci… pudera!
Não se deve desprezar o facto de a jornalista ser funcionária de Balsemão e de este ser o principal Bilderberg português.
Comparem, ainda a questão da propaganda no caso da "Luta contra o terrorismo" e o silenciamento de todas as denúncias com isto em relação ao processo Casa Pia.
No entanto, a cumplicidade e protecção do PGR, a estes conspiradores, foi evidente...
Porém, quando, no início do ano, se discutiu a sua demissão, TODOS, os partidos com assento parlamentar foram contra, sancionando assim o arrivismo do caso do Envelope 9 e todos os outros abusos cometidos ou consentidos.
Porquê?
Porque é que toda esse gente se diz contra as conspirações dos U.S e apoiam, colaboram, quando somos nós as vítimas?
Por hoje chega. Os links ficam para a próxima!
É, também, por isto, para acabar com o domínio absoluto e incontestado destas máfias tenebrosas, que eu defendo a VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO. Para que os governantes saibam (não possam ignorar) que é aos seus povos que devem fidelidade, é a vontade dos seus povos que devem respeitar e não a destes gangsters.
No seu livro “America’s War on Terrorism”, Michel Chossudovski descreve, documentadamente, o que nós já sabíamos há muito:
Que, os mais mortíferos e falados, conflitos armados, chacinas, guerras, provocações, actos terroristas, assassinatos, sabotagens, etc. das últimas décadas, em todo o Mundo, resultaram de provocações, premeditadas, de espiões e agentes secretos, principalmente ao serviço dos facínoras, mafiosos, que dominam a Administração Americana; isto é: da CIA.
A generalidade destas acções está documentada, quer em trabalhos jornalísticos, quer porque a sua autoria tenha sido assumida pelos respectivos mentores, (como Brzezinski), quer porque constam de transcrições do Congresso Americano, ou ainda por terem sido “justificadas” ou “defendidas” em declarações à imprensa.
Chossudovsky “limita-se” a colocar os factos duma forma lógica, donde resultam “explicadas” coisas tão absurdas como a Guerra nos Balcãs…
Pegando em inúmeros documentos existentes por aí, percebem-se as “motivações” e a forma como a CIA e cia, logrou, através de provocações, iniciar e manter uma infinidade de conflitos sangrentos, criando, “doutrinando”, treinando, instigando, financiando e usando: “Grupos fundamentalistas islâmicos que não representam a ideologia comum da maioria dos Muçulmanos e Islâmicos”.
Ou seja, abreviando: “O fundamentalismo islâmico suicida”, que “odeia” a América, é uma fabricação da própria CIA. Este fundamentalismo islâmico instalou-se no poder numa série de países, onde e quando convinha aos interesses estratégicos americanos criar instabilidade, para dominar, impondo a sua visão obscurantista, retrógrada, bárbara e déspota da prática daquela religião, com o apoio, assumido e “justificado” da CIA e dos US.
O islamismo é outra coisa bem diferente!
Podem citar-se como exemplos os mais recentes conflitos ocorridos (e/ou em curso) na Ásia Menor, no Afeganistão, nos Balcãs, na Índia (Caxemira), nas repúblicas da antiga União Soviética, nas fronteiras da China, no Médio Oriente, etc.
Porém, embora estes exemplos que citei sejam os mais insistentemente falados, aqueles sobre cujos há maior pressão, devido aos interesses em destruir a URSS e em desestabilizar a base dos “não-alinhados” (Índia e China), a área geográfica onde esta estratégia de destruição tem sido mais eficiente e mais fácil é a África que, para isso, tem de permanecer na miséria e na ignorância, no analfabetismo. Em África é fácil espoliar as riquezas naturais (diamantes, petróleo, etc.) enquanto for fácil promover guerras e chacinas.
A partir do 11 de Setembro de 2001, esta estratégia entrou numa nova fase. Numa fase em que todos estes crimes se praticam assumidamente, às claras, generalizadamente, sob a capa de “luta contra o terrorismo”, que tem de ter o apoio e a concordância de todos os países do Mundo... como convém!
Como é isso possível no Século XXI, num Mundo que se quer civilizado? Que raio de civilização é esta?
É a civilização do domínio da propaganda, do “marketing”. O mesmo “marketing” que faz e desfaz presidentes, políticos, primeiros-ministros, etc.
O Papel principal cabe à “Campanha de Medo e Desinformação”, ao controlo dos meios de comunicação social, cujos só devem “espalhar ideias” que, d’algum modo, sirvam o objectivo; quer porque são subservientes à “lógica” imposta pelos facínoras e suas justificações e pretextos, mesmo que falsos, quer porque se perdem em elitismos e demagogias bacocos, sem saída, ou em ideias mecanicistas de sectarismos patéticos e patetas, deixando os cidadãos sem defesa e sem apoio. A forma, “obscurantista e sectária, como as “ideologias” da esquerda explicam estas coisas são um bom exemplo do que estou a tentar dizer
Esta acção é constante, como se pode perceber dum qualquer rotineiro “serviço noticioso”, onde TODA a “informação” é apresentada de modo a servir este objectivo. Actualmente, nos OCS, não ouvimos notícias: assistimos a sessões de manipulação e desinformação. As “notícias” só são notícia se servirem este objectivo e, servindo o objectivo, são notícia, mesmo que o não sejam, mesmo que sejam coisas banais e ridículas; isto se não forem inventadas ou deturpadas, distorcidas…
O papel dos jornalistas e dos OCS não surpreende. Há muito que se sabe que o jornalismo é um dos disfarces de espiões e provocadores. Idem para os “comentadores”.
No que concerne à demagogia e confusão ideológica, também cabe um papel importante às organizações cívicas, de defesa dos direitos… (duns quaisquer direitos) e outras. E elas (estas organizações) estão a cumprir este seu papel de forma magistral, dando uma contribuição inestimável.
A desestruturação da sociedade, em todos os países, a desordem política, social e económica, constituem o essencial da estratégia de implementação da Nova Ordem, que permite a uma meia dúzia de facínoras, de mafiosos, de criminosos, dominar o Mundo e subjugar os povos aos seus ditames.
Esta estratégia atinge todos os povos e todos os países!
E aqui, em Portugal, como é que se materializa essa estratégia?
Materializa-se com mentiras e mentirosos como Durão ou Sócrates;
Materializa-se com a protecção e impunidade garantida a criminosos;
Materializa-se (tem-se materializado) através da colocação de indivíduos da pior espécie, incluindo neo-cons, (através de nomeações, porque gente desta nunca conseguiria aceder a tais cargos através de eleições…) nos lugares de topo do poder. Estou a pensar, por exemplo, nos Serviços Secretos e noutros cargos de topo da administração pública e, principalmente, na alta hierarquia judiciária.
Mas também se materializa em conspirações monstruosas, que têm cobertura jornalística semelhante à propaganda da “luta contra o terrorismo”, que têm igual prepotência e arrivismo, que servem o objectivo de desestruturar a sociedade e de institucionalizar a criminalidade, destruindo o Estado de Direito.
O Exemplo que sobressai (mas não é único, bem pelo contrário) é o Processo Casa Pia.
Para não alimentar confusões, volto a afirmar que acredito na inocência da generalidade dos arguidos, excluindo o Bibi. Aliás, nenhum tribunal poderá, alguma vez, provar, objectivamente, que são culpados (o que, para o sistema judicial português, não faz qualquer diferença nem constitui entrave…).
Contudo, qualquer que seja o desfecho do Processo, os objectivos conspirativos foram completamente alcançados. E, como convém num país dominado por criminosos e mafiosos, os conspiradores permanecem impunes.
Quem me costuma ler sabe que não faço afirmações gratuitas, nem demagógicas, primárias ou “abstractas”, como tanto se vê por aí, em relação a este Processo, que tão bem têm servido para aumentar a confusão e para o êxito da conspiração. Eu falo porque existem dados e evidências que fundamentam as minhas opiniões. Também ao contrário da costumeira demagogia primária e perversa, costumo dizer abertamente os quês, os quandos, os comos, e os porquês, para que todos possam avaliar.
No livro já referido de Michel Chossudovsky, diz-se, a dada altura:
“A história do tráfico de droga, na Ásia Central está intimamente relacionada com as “covert operations” da CIA. Antes da guerra contra a ocupação soviética a produção de ópio destinava-se a pequenos nichos do mercado. Não havia produção de heroína. Pesquisas de Alfred McCoy confirmam que, em dois anos de “operações” da CIA no Afeganistão, as terras fronteiriças entre o Paquistão e o Afeganistão passaram a assegurar a maior produção de heroína do Mundo, fornecendo 60% do mercado americano.
No Paquistão a população de toxicodependentes cresceu desde perto de zero em 1979, até cerca de 1,2 milhões em 1985.
(E, no entanto, os serviços secretos paquistaneses, conhecidos como “ISI”, têm sido, ao longo de todas estas décadas, os mais fiéis e subservientes “moços de recados” da CIA, fundamentais para a sua estratégia. Tanto que o seu responsável máximo, Mahmoud Ahmad, é conhecido como “o misterioso “Homem do dinheiro” que financiou os terroristas do 11 de Setembro, porque ordenou a transferência de 100 mil dólares para a conta do principal “terroristas” do 11 de Setembro, “Mohammed Atta” que também é agente secreto do ISI e seu subordinado… Que excelente serviço prestam os serviços secretos e o governo do Paquistão ao seu povo… Assim, mais ou menos, com cá…)
Voltando a Chossudovsky, mais adiante diz:
“Após a guerra fria, a região da Ásia Central tornou-se estratégica, não apenas pelas suas importantes reservas de petróleo, mas também por produzir, só no Afeganistão, 75% do total de heroína, representando “lucros” de biliões de dólares para os poderosos “sindicatos dos negócios”, as instituições financeiras, as agências de Serviços Secretos e o Crime Organizado (Alta Criminalidade).
Agora comparem este “panorama”, estas “cumplicidades” e envolvimento dos serviços secretos com a criminalidade e o tráfico de droga, etc., com isto, donde destaco:
“Em relação ao processo “Casa Pia”, chegou a altura de dizer “BASTA!” e denunciar a teia que se construiu à volta de alguns cidadãos inocentes; e que continua a ser “tecida” com os dados viciados, de algumas pessoas da Polícia Judiciária (constituídas em Associação Criminosa, com ramificações a várias actividades ilícitas) e do Ministério Público.
Os verdadeiros pederastas e traficantes andam à solta, na Casa Pia, no Governo, na Comunicação Social, na Magistratura e na Alta Sociedade.
(…)
“Felícia Cabrita já tinha o “seu papel” definido: criar situações e controlar a publicação de notícias, para intoxicar; baralhar para confundir. Também nessa altura, esta “jornalista” teve um encontro com o Eng. Paes do Amaral, patrão da TVI (ligação à Moderna, lavagem de dinheiro, ligação à Colômbia e homossexualidade). Tinha, assim, na mão a TVI e o Portugal Diário na Internet, que começaram a contradizer o que tinham ouvido antes, sobre a inocência de Carlos Cruz, nos depoimentos já obtidos.
Diz-se mesmo (não confirmado) que existem fotos de Paes do Amaral com miúdos. Por isso é chantageado e chantageável. Paga, e põe a TVI ao serviço da “jogada””
(…)
“A notícia do jornal “Le Point” é verdadeira. Paulo Portas é “Catherine Deneuve” e o outro ministro é Luís Filipe Pereira que, ao que consta, se prepara para sair do governo, como fez Valente de Oliveira.
Bibi confidenciou, a pessoa da sua confiança, que Portas, Filipe Pereira e Valente de Oliveira, eram clientes de Pedro Namora, que lhes “arranjava” jovens casapianos, até “rebentar a bronca”, principalmente às sextas-feiras. A alcunha de “Catherine Deneuve” deve-se ao facto de Portas costumar ter, no carro, uma cabeleira loira.”
(…)
“Aqui entra outro “personagem” que colabora com eles: Paulo Bernardino, que foi da DINFO (actual SIEDM). Controla mais informação que o próprio Caimoto Duarte. Dias André foi motorista de Paulo Bernardino e os dois contactam-se, frequentemente, para estabelecer “estratégias”.”
(…)
“O processo “Casa Pia” está todo inquinado, a “matéria” de acusação foi forjada! As pessoas minimamente informadas até o dizem, calmamente, à mesa dos restaurantes. Há pessoas inocentes presas.
As testemunhas são falsas, mentirosas, foram treinadas, pagas com dinheiro e droga, para mentir. Esta mesmas moedas, dinheiro e droga, também pagam Felícia Cabrita. Ela é, como se sabe, é público, alcoólica e cocainómana, em adiantado estado de dependência. Daí as suas intimidades com Pinto Balsemão, de quem também é fornecedora.
Um dos coordenadores, desta monstruosidade, é Dias André, que tem um “currículo” impressionante: 1- Falsificação de provas / 2 – Destruição de provas / 3. Extorsão / 4. Corrupção / 5. Desobediência às chefias / 6. Ligações ao tráfico de Droga.
A droga é outra “história” muito completa. É outro “polvo” que não acabou com a suspensão de dezena e meia de agentes da PJ.
Para “abrir o apetite” e alertar as entidades máximas, deixamos algumas pistas:
- Vários barcos vão a Marrocos comprar droga. Tudo pago pela PJ;
- Há civis envolvidos, no papel de “agentes infiltrados”, mas que são apenas provocadores, na distribuição;
- Fazem-se apreensões “espectaculares”, junto dos compradores que são angariados, pelo “infiltrado”. Setúbal e Aveiro são exemplos famosos. Assim a imagem “vendida” pela PJ, de si própria, é de “grande eficácia”.
- Desviam-se alguns quilogramas, antes de chegar ao armazém. É uma espécie de “comissão” para a equipa que “investiga com sucesso”. É a herança operacional de Dias Costa. Os seus herdeiros são: Paulo Rebelo, “afilhado” de Laborinho Lúcio e chefe de Dias André, Ilídio Neves Luís, Luís Neves Baptista, etc.
Perguntamos: quem é um tal Victor Ferreira, civil “infiltrado”, íntimo de Paulo Rebelo, de quem chega a conduzir o “Alfa Romeo”? A quem pertence o armazém da droga, da PJ, na Lourinhã?”
As semelhanças entre estas passagens do Relatório do GOVD e as do livro de Chossudovsky são evidentes:
Uma cabala monstruosa montada à custa de “colaborações” obtidas através de chantagem”, ligações aos serviços secretos e ao tráfico de droga, etc
Há, todavia, um outro facto que merece a nossa atenção: A cobertura e protecção dadas a Paulo Portas, cujo nome nunca foi referido na comunicação social, serviu para o manter sob chantagem, como já afirmei há tempos.
Quem “tirou proveito”, mais visivelmente, dessa chantagem?
Carlyle Group e Frank Carlucci
Há umas semanas falou-se nas intenções do Governo de vender os aviões f16 comprados aos U.S., para a Força Aérea, que nunca foram usados, nem sequer desempacotados e montados; isto é: não eram necessários nem tiveram utilidade.
No entanto, e na mesma linha, Paulo Portas comprou, aos U.S., dois Submarinos usados; compra que conta com a oposição de muitas pessoas incluindo uma boa quantidade de “notáveis” e gente responsáveis…
Paulo Portas até foi condecorado por Carlucci… pudera!
Não se deve desprezar o facto de a jornalista ser funcionária de Balsemão e de este ser o principal Bilderberg português.
Comparem, ainda a questão da propaganda no caso da "Luta contra o terrorismo" e o silenciamento de todas as denúncias com isto em relação ao processo Casa Pia.
No entanto, a cumplicidade e protecção do PGR, a estes conspiradores, foi evidente...
Porém, quando, no início do ano, se discutiu a sua demissão, TODOS, os partidos com assento parlamentar foram contra, sancionando assim o arrivismo do caso do Envelope 9 e todos os outros abusos cometidos ou consentidos.
Porquê?
Porque é que toda esse gente se diz contra as conspirações dos U.S e apoiam, colaboram, quando somos nós as vítimas?
Por hoje chega. Os links ficam para a próxima!
É, também, por isto, para acabar com o domínio absoluto e incontestado destas máfias tenebrosas, que eu defendo a VALORAÇÃO DA ABSTENÇÃO. Para que os governantes saibam (não possam ignorar) que é aos seus povos que devem fidelidade, é a vontade dos seus povos que devem respeitar e não a destes gangsters.
2006/07/18
Uma "Gafe" Tão Conveniente...
Conversa entre Bush e Blair referida neste post de Sofocleto
A propósito do post e dos comentários, eis o meu comentário:
Que grande confusão que aqui vai!
Apetece dizer: "livrai-nos senhor de todas as paranóias"!
Mas, afinal, isto tudo é por causa de uma conversa da treta entre dois espantalhos?
Não sei se o micro estava ligado de propósito ou não, o que eu sei, (por a cena ser apresentada, na 2, por Vasco Trigo e também pelo teor da notícia indicada por Basílio) porque salta à vistam, é óbvio, é que o "acontecimento" serve, na perfeição, os objectivos da conspiração.
Quais objectivos? Em breve se perceberá melhor!
Acho que as pessoas deviam começar a se auto-vigiarem para não morderem qualquer isco como este.
Mas afinal, pergunta a minha ingenuidade: Quem é Bush? e Blair? Qual a importância que tem, para os destinos do Mundo, o que dizem ou pensam?
Na minha opinião: ZERO!
Eles são reles lacaios (afinal o Bilderberg, os "neo-cons" existem, ou não?) e, como tal, podem dizer uma coisa agora e fazer ou dizer o contrário daqui a pouco (nós temos imensos exemplos disso, entre nós, devíamos estar habituados).
O que me preocupa é perceber se, para além dos objectivos da propaganda, este vídeo não estará a ser usado como cortina de fumo, como manobra de diversão para alguma coisa bem mais escabrosa.
Quanto aos objectivos de atacar o Irão não estou de acordo! Como também duvido das "mini-nukes".
Acho que o pior que nos pode acontecer é sermos veículos da "Campanha de Medo e Desinformação".
Se vocês pensarem bem nesse assunto perceberão que a eventualidade de utilização de armas nucleares é das coisas que mais aterroriza as pessoas, que mais as encurrala psicologicamente, que coloca mais gente desesperada e desolada a dizer que "não há nada a fazer, nada se pode fazer; eles (quem tem armas nucleares) são invencíveis".
Quem é que benificia com este terror?
Quem controla e coordena estas infamias são gente do tipo que acha que "uma vez instalado o medo, o Mundo lhes pertence"!
Não se esqueçam de que o objectivo é "impor a nova ordem", dominar o Mundo.
Qual é a importância e o papel do ataque ao Irão, nessa estratégia?
O que é que é mais eficiente?
Atacar o Irão e esgotar, rapidamente, essa etapa, ou usar a ameaça como forma de aterrorizar ainda mais as pessoas, alimentando e fazendo todo o tipo de conjecturas como essa das "nukes"?
Talvez os interesses do "Complexo Industrial Militar", do "negócio da indústria de armamento" prefira mais uma guerra aberte... Mas estes são, apenas, uma parte dos interesses em jogo; e, a meu ver, sendo importantes, não são os principais...
Mesmo para esses é preferível que possam existir "conflitos armados" prolongados (como o do Médio Oriente), do que guerras, rápidas, muito destruidoras...
Muitas coisas, e agressões, e atrocidades e chacinas podem acontecer, ainda, antes de atacar o Irão ou a Coreia do Norte, ou... Aliás, qualquer destes países pode até nunca chegar a ser atacado, nem os respectivosa ataques planeados.
A ameaça sim! Essa é importante.
Imaginem o que seria se todos os "ataques terroristas" que já foram anunciados tivessem acontecido...
"Eles" querem dominar o Mundo e, mesmo sabendo-se que são gente louca, que não têm noção de limite, sabem que lhes interessa dominar um Mundo que exista e não um Mundo fisicamente destruído. Portanto convém-hes limitar a destruição o mais possível.
Porquê atacar o Irão e precipitarem o seu próprio fim? Eles são loucos, mas ainda têm algus "intintos de sobrevivência".
A primeira e principal destruição, a mais importante, é a destruição psicológica e intelectual, porque é essa que inibe a contestação, a oposição dos povos, a única coisa que eles temem e os pode destruir... Para essa "destruição" são mais importantes estes "sobressaltos", estas ameaças, a divulgação destas especulações, do que executar um ataque ao Irão ou a outro país qualquer.
Duma maneira ou doutra, esses "estrategas loucos" são burros e estão a cavar a sua própria ruina, porque não sabem, não podem, nem querem (é contrário ao seu caracter e aos seus objectivos) compreender a "dialéctiva das coisas" e as "leis dos comportamentos humanos e sociais", bem como a sua influência, determinante, na existência de "Futuro".
Mas eles não têm futuro! Faz parte da sua natureza!
Em todo o caso, convém que não colaboremos na campanha, porque isso só faz aumentar o número de vítimas, o sofrimento das suas vítimas, as atrocidades desses bandidos.
Vocês já pensaram que "o domínio" de que estamos a falar é o domínio económico?
Já pensaram qual é o nosso papel e o nosso poder como "clientes"?
Já pensaram porque é que é tão importante o controlo da opinião pública?
É possível (e até é fácil) derrotar toda essa perfídio, toda essa escumalha mas, para isso, há que manter o rumo certo, manter a cabeça fria, não colaborar na "Campanha de medo e Desinformação", libertarmo-nos de todos os oportunismos daqueles que querem aproveitar "a ocasião" para impor aos outros as suas opções, doutrinas e concepções (para se substituirem a estes no domínio das pessoas e do Mundo?).
Unir os esforços de todas as pessoas idóneas e sinceras e, acima de tudo, desmistificar, desmascarar, denunciar... sem descanso nem desfalecimento.
Se formos espertos, até as nossas angústias, naturais, guardaremos para nós, de modo a não contribuirmos para baixar a confiança e a esperança de todos...
É caso para dizer (como exemplo de atitude a adoptar):
"Eles não conseguirão os seus intentos... nem por cima do meu cadáver!"
A propósito do post e dos comentários, eis o meu comentário:
Que grande confusão que aqui vai!
Apetece dizer: "livrai-nos senhor de todas as paranóias"!
Mas, afinal, isto tudo é por causa de uma conversa da treta entre dois espantalhos?
Não sei se o micro estava ligado de propósito ou não, o que eu sei, (por a cena ser apresentada, na 2, por Vasco Trigo e também pelo teor da notícia indicada por Basílio) porque salta à vistam, é óbvio, é que o "acontecimento" serve, na perfeição, os objectivos da conspiração.
Quais objectivos? Em breve se perceberá melhor!
Acho que as pessoas deviam começar a se auto-vigiarem para não morderem qualquer isco como este.
Mas afinal, pergunta a minha ingenuidade: Quem é Bush? e Blair? Qual a importância que tem, para os destinos do Mundo, o que dizem ou pensam?
Na minha opinião: ZERO!
Eles são reles lacaios (afinal o Bilderberg, os "neo-cons" existem, ou não?) e, como tal, podem dizer uma coisa agora e fazer ou dizer o contrário daqui a pouco (nós temos imensos exemplos disso, entre nós, devíamos estar habituados).
O que me preocupa é perceber se, para além dos objectivos da propaganda, este vídeo não estará a ser usado como cortina de fumo, como manobra de diversão para alguma coisa bem mais escabrosa.
Quanto aos objectivos de atacar o Irão não estou de acordo! Como também duvido das "mini-nukes".
Acho que o pior que nos pode acontecer é sermos veículos da "Campanha de Medo e Desinformação".
Se vocês pensarem bem nesse assunto perceberão que a eventualidade de utilização de armas nucleares é das coisas que mais aterroriza as pessoas, que mais as encurrala psicologicamente, que coloca mais gente desesperada e desolada a dizer que "não há nada a fazer, nada se pode fazer; eles (quem tem armas nucleares) são invencíveis".
Quem é que benificia com este terror?
Quem controla e coordena estas infamias são gente do tipo que acha que "uma vez instalado o medo, o Mundo lhes pertence"!
Não se esqueçam de que o objectivo é "impor a nova ordem", dominar o Mundo.
Qual é a importância e o papel do ataque ao Irão, nessa estratégia?
O que é que é mais eficiente?
Atacar o Irão e esgotar, rapidamente, essa etapa, ou usar a ameaça como forma de aterrorizar ainda mais as pessoas, alimentando e fazendo todo o tipo de conjecturas como essa das "nukes"?
Talvez os interesses do "Complexo Industrial Militar", do "negócio da indústria de armamento" prefira mais uma guerra aberte... Mas estes são, apenas, uma parte dos interesses em jogo; e, a meu ver, sendo importantes, não são os principais...
Mesmo para esses é preferível que possam existir "conflitos armados" prolongados (como o do Médio Oriente), do que guerras, rápidas, muito destruidoras...
Muitas coisas, e agressões, e atrocidades e chacinas podem acontecer, ainda, antes de atacar o Irão ou a Coreia do Norte, ou... Aliás, qualquer destes países pode até nunca chegar a ser atacado, nem os respectivosa ataques planeados.
A ameaça sim! Essa é importante.
Imaginem o que seria se todos os "ataques terroristas" que já foram anunciados tivessem acontecido...
"Eles" querem dominar o Mundo e, mesmo sabendo-se que são gente louca, que não têm noção de limite, sabem que lhes interessa dominar um Mundo que exista e não um Mundo fisicamente destruído. Portanto convém-hes limitar a destruição o mais possível.
Porquê atacar o Irão e precipitarem o seu próprio fim? Eles são loucos, mas ainda têm algus "intintos de sobrevivência".
A primeira e principal destruição, a mais importante, é a destruição psicológica e intelectual, porque é essa que inibe a contestação, a oposição dos povos, a única coisa que eles temem e os pode destruir... Para essa "destruição" são mais importantes estes "sobressaltos", estas ameaças, a divulgação destas especulações, do que executar um ataque ao Irão ou a outro país qualquer.
Duma maneira ou doutra, esses "estrategas loucos" são burros e estão a cavar a sua própria ruina, porque não sabem, não podem, nem querem (é contrário ao seu caracter e aos seus objectivos) compreender a "dialéctiva das coisas" e as "leis dos comportamentos humanos e sociais", bem como a sua influência, determinante, na existência de "Futuro".
Mas eles não têm futuro! Faz parte da sua natureza!
Em todo o caso, convém que não colaboremos na campanha, porque isso só faz aumentar o número de vítimas, o sofrimento das suas vítimas, as atrocidades desses bandidos.
Vocês já pensaram que "o domínio" de que estamos a falar é o domínio económico?
Já pensaram qual é o nosso papel e o nosso poder como "clientes"?
Já pensaram porque é que é tão importante o controlo da opinião pública?
É possível (e até é fácil) derrotar toda essa perfídio, toda essa escumalha mas, para isso, há que manter o rumo certo, manter a cabeça fria, não colaborar na "Campanha de medo e Desinformação", libertarmo-nos de todos os oportunismos daqueles que querem aproveitar "a ocasião" para impor aos outros as suas opções, doutrinas e concepções (para se substituirem a estes no domínio das pessoas e do Mundo?).
Unir os esforços de todas as pessoas idóneas e sinceras e, acima de tudo, desmistificar, desmascarar, denunciar... sem descanso nem desfalecimento.
Se formos espertos, até as nossas angústias, naturais, guardaremos para nós, de modo a não contribuirmos para baixar a confiança e a esperança de todos...
É caso para dizer (como exemplo de atitude a adoptar):
"Eles não conseguirão os seus intentos... nem por cima do meu cadáver!"
2006/07/17
Terrorismo em Portugal (I)
Neste post de Sofocleto, publicado em "Um Homem das Cidades", deixei o seguinte comentário acerca dos comentários:
Todos os atentados referidos nestes comentários fazem parte da "campanha de medo e desinformação" que tem como objectivo garantir o domínio do Mundo.
Lembram-se das palavras de Rockefeller:
"Só precisamos (eles, os U.S.) da crise adequada e as nações aceitaram a "nova ordem Mundial""
A Nova ordem, para se implementar e permanecer, não pode enfrentar contestação eficiente. Por isso, para neutralizar a oposição dos povos, têm sido colocados no poder os fundamentalismos islâmicos, cuja opressão tem como finalidade destruir as melhores capacidades dos respectivos países, perpetuando a miséria e a ignorância...
Em África são as guerras e os genocídios que cumprem esse papel, destinado a permitir a delapidação, o saque, das riquezas naturais desse Continente.
A Índia teve, agora, mais uma vez, o seu quinhão de provocação, de atentados terroristas executados a mando da CIA, com a mesma finalidade.
Estes anúncios de novos atentados são constantes e integram a campanha de medo e desinformação.
Na Inglaterra são preocupantes porque "os bifes" têm a mania de "demonstrar" que têm "razão", que não "brincam em serviço".
Já antes dos atentados terroristas em Londes, em 07/07, fizeram os mesmos avisos, o que até me levou a escrever isso mesmo, neste meu post do início de 2005... e a relembrá-lo aqui...
Mas os atentados tanto podem acontecer como não acontecer.
Os anúncios de novos atentados e os atentados já executados integram a mesma estratégia, visam o mesmo objectivo e fazem parte da mesma campanha. O importante é manter "o tema" nas notícias...
Vocês não estão a imaginar os países ocidentais a serem governados por fundamentalistas, pois não?
Portanto tem de haver outra forma de desestruturar, de destruir, estas sociedades.
Estes atentados têm a colaboração dos serviços secretos dos países onde são executados?
Claro! Qual é o espanto?
Os Serviços Secretos, já há muito que se transformaram em máfias, autónomas, poderosas, num "poder" paralelo, apropriado pelo pior tipo de gente, de escumalha e usado para os piores fins.
Começa a ser urgente desmantelar todas essas organizações, que não têm razão de existir, em regimes democráticos e num Mundo civilizado, como o demonstra estas actuações dos próprios...
Os governos estão implicados? Claro!
Rumsfeld, com a sua mania, prepotente, de que pode e deve (é mais eficiente) fazer as coisas às claras, explicou tudo isso, muito bem, logo no dia 27 de Setembro de 2001, num artigo de opinião (leia-se: lista de instruções para os "stay-behind") que foi publicado na imprensa americana.
Qual é a vossa dúvida, agora?
Há quem diga coisas diferentes?
Sempre haverá! Por ingenuidade ou como forma de confundir.
Até haveremos de chegar a uma altura em que todos eles se agarrarão à menos grave das "teorias da conspiração", confessarão uma parte para esconder a verdadeira dimensão da coisa, para salvarem o que puderem e para "não serem caçados, pelas ruas e linchados". (Cá por mim ainda não perdi a esperança...)
Mesmo que seja por ingenuidade que se dêem explicações diferentes, mal estaremos quando começarmos a pensar neste tipo de coisas com lógica linear. Nada disto é linear e nunca será.
Há uma infinidade de interesses e cumplicidades (de máfias e criminosos envolvidos) que é necessário manter e salvaguardar, podendo dar origem a actos com explicações aparentemente contraditórias...
Mas a minha provocação, o meu desafio é outro (e permitirá perceber até que ponto cada um entende, claramente, esta situação).
O meu desafio é que se enumerem os factos e casos escabrosos que afectam directamente o nosso país e que fazem parte da mesma estratégia: desestruturar a sociedade e aniquilar as capacidades humanas, impedir o desenvolvimento, perpetuar as nossas desgraças.
Se vocês observarem bem, todos os casos em que estou a pensar têm as "marcas" que denunciam o objectivo: "modus operandi", cumplicidades dos poderes e das "instituições" (no nosso caso, principalmente do judicial e policial), envolvimento de gente poderosa, demagogia até enojar, mentiras e prepotências às carradas, campanhas demagógicas e manipuladoras na comunicação social, cinismo, destruição do estado de direito e dos direitos do estado, sequestro psicológico das instituições e seus titulares, etc.
É mais fácil falar dos outros, não é?
Mas é aqui, nos casos que nos afectam, que nós mais e melhor podemos actuar.
Até porque somos nós todos que pagamos (a peso d'ouro) aos traidores que estão envolvidos nisto, cá...
Todos os atentados referidos nestes comentários fazem parte da "campanha de medo e desinformação" que tem como objectivo garantir o domínio do Mundo.
Lembram-se das palavras de Rockefeller:
"Só precisamos (eles, os U.S.) da crise adequada e as nações aceitaram a "nova ordem Mundial""
A Nova ordem, para se implementar e permanecer, não pode enfrentar contestação eficiente. Por isso, para neutralizar a oposição dos povos, têm sido colocados no poder os fundamentalismos islâmicos, cuja opressão tem como finalidade destruir as melhores capacidades dos respectivos países, perpetuando a miséria e a ignorância...
Em África são as guerras e os genocídios que cumprem esse papel, destinado a permitir a delapidação, o saque, das riquezas naturais desse Continente.
A Índia teve, agora, mais uma vez, o seu quinhão de provocação, de atentados terroristas executados a mando da CIA, com a mesma finalidade.
Estes anúncios de novos atentados são constantes e integram a campanha de medo e desinformação.
Na Inglaterra são preocupantes porque "os bifes" têm a mania de "demonstrar" que têm "razão", que não "brincam em serviço".
Já antes dos atentados terroristas em Londes, em 07/07, fizeram os mesmos avisos, o que até me levou a escrever isso mesmo, neste meu post do início de 2005... e a relembrá-lo aqui...
Mas os atentados tanto podem acontecer como não acontecer.
Os anúncios de novos atentados e os atentados já executados integram a mesma estratégia, visam o mesmo objectivo e fazem parte da mesma campanha. O importante é manter "o tema" nas notícias...
Vocês não estão a imaginar os países ocidentais a serem governados por fundamentalistas, pois não?
Portanto tem de haver outra forma de desestruturar, de destruir, estas sociedades.
Estes atentados têm a colaboração dos serviços secretos dos países onde são executados?
Claro! Qual é o espanto?
Os Serviços Secretos, já há muito que se transformaram em máfias, autónomas, poderosas, num "poder" paralelo, apropriado pelo pior tipo de gente, de escumalha e usado para os piores fins.
Começa a ser urgente desmantelar todas essas organizações, que não têm razão de existir, em regimes democráticos e num Mundo civilizado, como o demonstra estas actuações dos próprios...
Os governos estão implicados? Claro!
Rumsfeld, com a sua mania, prepotente, de que pode e deve (é mais eficiente) fazer as coisas às claras, explicou tudo isso, muito bem, logo no dia 27 de Setembro de 2001, num artigo de opinião (leia-se: lista de instruções para os "stay-behind") que foi publicado na imprensa americana.
Qual é a vossa dúvida, agora?
Há quem diga coisas diferentes?
Sempre haverá! Por ingenuidade ou como forma de confundir.
Até haveremos de chegar a uma altura em que todos eles se agarrarão à menos grave das "teorias da conspiração", confessarão uma parte para esconder a verdadeira dimensão da coisa, para salvarem o que puderem e para "não serem caçados, pelas ruas e linchados". (Cá por mim ainda não perdi a esperança...)
Mesmo que seja por ingenuidade que se dêem explicações diferentes, mal estaremos quando começarmos a pensar neste tipo de coisas com lógica linear. Nada disto é linear e nunca será.
Há uma infinidade de interesses e cumplicidades (de máfias e criminosos envolvidos) que é necessário manter e salvaguardar, podendo dar origem a actos com explicações aparentemente contraditórias...
Mas a minha provocação, o meu desafio é outro (e permitirá perceber até que ponto cada um entende, claramente, esta situação).
O meu desafio é que se enumerem os factos e casos escabrosos que afectam directamente o nosso país e que fazem parte da mesma estratégia: desestruturar a sociedade e aniquilar as capacidades humanas, impedir o desenvolvimento, perpetuar as nossas desgraças.
Se vocês observarem bem, todos os casos em que estou a pensar têm as "marcas" que denunciam o objectivo: "modus operandi", cumplicidades dos poderes e das "instituições" (no nosso caso, principalmente do judicial e policial), envolvimento de gente poderosa, demagogia até enojar, mentiras e prepotências às carradas, campanhas demagógicas e manipuladoras na comunicação social, cinismo, destruição do estado de direito e dos direitos do estado, sequestro psicológico das instituições e seus titulares, etc.
É mais fácil falar dos outros, não é?
Mas é aqui, nos casos que nos afectam, que nós mais e melhor podemos actuar.
Até porque somos nós todos que pagamos (a peso d'ouro) aos traidores que estão envolvidos nisto, cá...
2006/07/10
Inovação? Nunca!
Um anonymous deixou, no post abaixo, este, um comentário a que se impunha responder.
A questão tem a ver com aquilo que cada um considera serem as alterações possíveis de acontecer, na organização da sociedade, no sistema político e eleitoral.
As pessoas podem ter as suas convicções sobre isso (embora me pareça que convicções assim como a do comentário não deviam existir, porque impedem a resolução dos problemas do Mundo e das sociedades), o que não podem, ou não devem, é ter a pretensão de "elevar" as suas opiniões (fracas opiniões, neste caso) a LEIS científicas definitivas...
Aqui fica a transcrição da minha resposta:
"Meu caro anonymous (que não gostou deste post).
O seu comentário é "estranho" em muitos aspectos.
1º - Eu não disse, em lado nenhum, que as maiorias têm sempre razão.
2º - Também é defensor dos interesses da maioria? E espera não ser já rotulado de... Pois... meu caro... as pessoas não são "defensoras de", apenas porque dizem sê-lo.
Defensor dos interesses, TUTELADOS, da maioria...
Defensor daquilo que você acha serem os interesses da maioria, sem que lhe interesse, para nada, o que a própria maioria pensa, ou sente, ou quer... Isso é uma ideia bem pouco democrática...
É assim parecido com o que diziam os colonizadores... tanto que, sem eles, os outros povos estavam destinados ao abismo.
Como eu, hoje, estou com uma dose suplementar de paciência, espero conseguir me explicar.
Já lá vamos!
Antes disso a outra ideia esquisita: "espera não ser já rotulado"... está completamente enganado. À excepção dos comentários provocadores e insultuosos (de cujos eu apago a maioria; só ficam um ou outro para exemplo, e não me arrependo, bem pelo contrário); à excepção desses, dizia, nunca rotulei ninguém, mas sim as ideias que aqui são deixadas e as atitudes.
Tenho esse direito (liberdade de expressão), tenho essa obrigação (honestidade, frontalidade e sinceridade) e ainda se impõe; até porque são precisamente essas ideias (fruto da manipulação e da confusão) que impedem a resolução dos nossos problemas colectivos.
Estranho, para mim, é que isso o melindre...
Portanto, meu caro, tal como reconhece na realidade à sua volta, também as suas ideias estão eivadas de manipulação, de conceitos absurdos e de falácias sendo, objectivamente, reaccionárias, por mais que você diga o contrário e por maiores que sejam as suas "boas intenções".
Voltemos à história de você defender os interesses da maioria (da tal maioria que tem de se entregar cegamente nas mãos duma qualquer minoria que diz defendê-la).
Isso é exactamente o que diz o governo (um qualquer governo), ao mesmo tempo que comete todo o tipo de abusos.
Já algumas vez ouviu algum governo dizer que, por exemplo, aumenta os impostos, os preços, impõe sacrifícios, fecha maternidades, reduz os direitos, dificulta o acesso à saúde, aumenta a repressão, beneficia o capital e prejudica a população, estrangula a economia e as "capacidades humanas", impede o desenvolvimento, etc. que não seja com o pretexto de defender o país? de defender as maiorias? Eu nunca!
"Eles" (os políticos e os governos) até invocam que representam a maioria, que receberam mandato da maioria, o que é falso, para legitimarem toda a espécie de crimes que cometem, de destruição que consumam...
Não tendo razões para acreditar nestes "defensores da maioria" por que raio deveria a maioria acreditar em si, ou noutros quaisquer "defensores da maioria"?
Mas deixe-me colocar-lhe a questão doutro modo:
Imagine que, por um qualquer acaso, é você a tal maioria (para facilitar, suponha que detém a maior quota numa sociedade qualquer); agora suponha que outrém lhe vem dizer que "defende a maioria", lhe faz uma série de promessas e que, assim sem mais, lhe exige que você confie, lhe entregue o poder, sem possibilidade de questionar ou intervir na respectiva acção.
O que é que você faria? Confiava, assim sem mais?
Lá porque se trata dos destinos do País e do Mundo (ou principalmente porque se trata dos destinos do País e do Mundo, do nosso destino colectivo) "a coisa" não é diferente do exemplo da sua propriedade.
Repare que, a única coisa que eu defendo é que existam mecanismos de controlo da acção dos políticos, por parte de todos os cidadãos, que os políticos prestem contas do que fazem, para se poder acabar com os seus abusos. Acha que isso não se justifica? Que os políticos não abusam?
Mesmo socialmente. Você entrega os seus direitos e interesses a uns quaisquer "defensores da maioria", só porque eles dizem que são?
Não, pois não?
Você avalia e "escolhe" o seu grupo. Então porque é que os outros (todos os outros) não têm o mesmo direito?
Porque consigo (ou o seu grupo?) seria diferente?
Porquê?
Porque basta você estar de acordo?
Não interessa se os restantes cidadãos concordam ou não?
O que é que faz de si diferente? Especial? Pertence a alguma raça superior?
Agora a parte mais chata.
Você diz: "não há democracia directa, nem nunca houve". Completamente de acordo!
E continua você: "nem nunca haverá".
Porquê? Porque você não quer?
Porque a sua pobre cabeça não lhe permite "compreender" um tal sistema?
Porque lhe daria muita maçada e lhe exigiria muito esfoirço pensar e agir de maneira diferente, com parâmetros diferentes?
Caramba!
Mas eu farto-me de ouvir que são necessárias mudanças! Tudo uns cínicos, já estou a ver.
Dizem que é preciso mudar, mas é para os outros não dizerem, de forma consequente, porque não querem mudar nada.
O que é que você entende por mudanças? Ficar tudo (ou pelo menos o essencial) na mesma?
O que distingue a raça humana dos outros animais é precisamente a capacidade de aprender. Mas não de aprender no sentido empírico. Aprender, assimilar experiências, analisar problemas e RESOLVÊ-LOS, evoluir; e evoluir implica mudar. O Mundo sempre mudou, e como mudou!
A nossa principal característica é resolver problemas; qualquer problema, meu caro!
É uma característica, individual, de nível e capacidade intelectual perceber que, quando se trata das sociedades e dos comportamentos humanos (sobretudo os colectivos) nada é permanente, não há "dados adquiridos" tudo pode mudar.
Até pode mudar dum momento para o outro.
Ou não será assim?
Por isso convém que estejamos psicologicamente preparados para mudanças, sempre...
Finalmente o mais importante!
No que concerne à governação, às grandes decisões políticas e sociais, são AS MAIORIAS e só as maiorias que "têm sempre razão".
Neste particular, as boas decisões são as das maiorias, por mais que a sua tacanhez (porque é um problema de tacanhez) lho não permita ver.
Há várias outras questões que me confirmam:
- É frequente as pessoas se lamuriarem porque não existem "desígnios nacionais", objectivos comuns que tenham de ser, de facto, concluídos, sem se ficar à mercê dos caprichos das mudanças de governos e respectivos grupos de interesses; isto é: da corrupção.
É assim, com decisões da maioria, que se "definem" esses "desígnios nacionais".
E nisso as maiorias NUNCA se enganam.
Mas mesmo que se enganem, que sejam "aldrabadas" acabam por aprender o quê e como tem de ser feito, se tiverem essa oportunidade, para além de poderem punir quem aldrabou. Garanto-lhe que o País melhoraria muito.
- Há, de facto, pessoas (que estão em minoria) líderes, que defendem os interesses da maioria e são capazes de exercer os cargos adequadamente. Mas se esses são realmente líderes também devem ser capazes de mobilizar as pessoas, de as convencer e, sobretudo, de prestar contas e se submeter ao controlo dos cidadãos.
Também aí, na identificação dos líderes, as pessoas (as MAIORIAS) não se enganam... Não se esqueça de que estou a falar de maiorias reais e não de maiorias eleitorais, que não é a mesma coisa.
- As decisões têm de ser sancionadas pela maioria, a maioria tem de ser mobilizada e mobilizável, porque não há soluções sem as pessoas, sem a maioria das pessoas.
A participação de todos é importante, porque só sendo possível e necessária a participação de todos permite localizar e concretizar capacidades e competências, nomeadamente de inovação...
Aliás, o que é que você entende por INOVAÇÃO, quando diz: "nunca houve, não há, nunca haverá"?
Assim, como diz, não há inovação... percebe?
- As decisões têm de ser sancionadas pela maioria, os governos têm de governar a favor da maioria, porque os nossos direitos e interesses, como povo e como nação, só estarão defendidos quando os governos puderem contar com o apoio das respectivas populações... Caso contrário, os países ficam à mercê das máfias e gangsters internacionais...
Não há minoria que possa fazer isso, por mais bem intencionada que seja... É necessária a maioria, uma maioria esclarecida, lúcida, empenhada. A melhor forma de o conseguir é fazer as pessoas participarem nas decisões...
- Para além do mais, só pelo simples facto de os políticos e governantes saberem que teriam de prestar contas, os seus actos e comportamentos se alterariam, eles seriam muito mais "honestos".
Acabavam-se as mentiras eleitorais e os jogos sujos para controlar o poder, por parte das máfias, porque não resultariam.
Eu, se tivesse que exercer algum cargo, quereria que esse controlo da maioria se exercesse, porque seria a única forma de garantir que os interesses da maioria prevaleceriam.
Mas não desespere!
Lá porque você está completamente perdido não significa que não haja quem veja mais longe, nem que a humanidade esteja condenada a este descalabro de situaçao, sem alternativas.
Contudo, só há alternativas com as maiorias...
Volte sempre!
A questão tem a ver com aquilo que cada um considera serem as alterações possíveis de acontecer, na organização da sociedade, no sistema político e eleitoral.
As pessoas podem ter as suas convicções sobre isso (embora me pareça que convicções assim como a do comentário não deviam existir, porque impedem a resolução dos problemas do Mundo e das sociedades), o que não podem, ou não devem, é ter a pretensão de "elevar" as suas opiniões (fracas opiniões, neste caso) a LEIS científicas definitivas...
Aqui fica a transcrição da minha resposta:
"Meu caro anonymous (que não gostou deste post).
O seu comentário é "estranho" em muitos aspectos.
1º - Eu não disse, em lado nenhum, que as maiorias têm sempre razão.
2º - Também é defensor dos interesses da maioria? E espera não ser já rotulado de... Pois... meu caro... as pessoas não são "defensoras de", apenas porque dizem sê-lo.
Defensor dos interesses, TUTELADOS, da maioria...
Defensor daquilo que você acha serem os interesses da maioria, sem que lhe interesse, para nada, o que a própria maioria pensa, ou sente, ou quer... Isso é uma ideia bem pouco democrática...
É assim parecido com o que diziam os colonizadores... tanto que, sem eles, os outros povos estavam destinados ao abismo.
Como eu, hoje, estou com uma dose suplementar de paciência, espero conseguir me explicar.
Já lá vamos!
Antes disso a outra ideia esquisita: "espera não ser já rotulado"... está completamente enganado. À excepção dos comentários provocadores e insultuosos (de cujos eu apago a maioria; só ficam um ou outro para exemplo, e não me arrependo, bem pelo contrário); à excepção desses, dizia, nunca rotulei ninguém, mas sim as ideias que aqui são deixadas e as atitudes.
Tenho esse direito (liberdade de expressão), tenho essa obrigação (honestidade, frontalidade e sinceridade) e ainda se impõe; até porque são precisamente essas ideias (fruto da manipulação e da confusão) que impedem a resolução dos nossos problemas colectivos.
Estranho, para mim, é que isso o melindre...
Portanto, meu caro, tal como reconhece na realidade à sua volta, também as suas ideias estão eivadas de manipulação, de conceitos absurdos e de falácias sendo, objectivamente, reaccionárias, por mais que você diga o contrário e por maiores que sejam as suas "boas intenções".
Voltemos à história de você defender os interesses da maioria (da tal maioria que tem de se entregar cegamente nas mãos duma qualquer minoria que diz defendê-la).
Isso é exactamente o que diz o governo (um qualquer governo), ao mesmo tempo que comete todo o tipo de abusos.
Já algumas vez ouviu algum governo dizer que, por exemplo, aumenta os impostos, os preços, impõe sacrifícios, fecha maternidades, reduz os direitos, dificulta o acesso à saúde, aumenta a repressão, beneficia o capital e prejudica a população, estrangula a economia e as "capacidades humanas", impede o desenvolvimento, etc. que não seja com o pretexto de defender o país? de defender as maiorias? Eu nunca!
"Eles" (os políticos e os governos) até invocam que representam a maioria, que receberam mandato da maioria, o que é falso, para legitimarem toda a espécie de crimes que cometem, de destruição que consumam...
Não tendo razões para acreditar nestes "defensores da maioria" por que raio deveria a maioria acreditar em si, ou noutros quaisquer "defensores da maioria"?
Mas deixe-me colocar-lhe a questão doutro modo:
Imagine que, por um qualquer acaso, é você a tal maioria (para facilitar, suponha que detém a maior quota numa sociedade qualquer); agora suponha que outrém lhe vem dizer que "defende a maioria", lhe faz uma série de promessas e que, assim sem mais, lhe exige que você confie, lhe entregue o poder, sem possibilidade de questionar ou intervir na respectiva acção.
O que é que você faria? Confiava, assim sem mais?
Lá porque se trata dos destinos do País e do Mundo (ou principalmente porque se trata dos destinos do País e do Mundo, do nosso destino colectivo) "a coisa" não é diferente do exemplo da sua propriedade.
Repare que, a única coisa que eu defendo é que existam mecanismos de controlo da acção dos políticos, por parte de todos os cidadãos, que os políticos prestem contas do que fazem, para se poder acabar com os seus abusos. Acha que isso não se justifica? Que os políticos não abusam?
Mesmo socialmente. Você entrega os seus direitos e interesses a uns quaisquer "defensores da maioria", só porque eles dizem que são?
Não, pois não?
Você avalia e "escolhe" o seu grupo. Então porque é que os outros (todos os outros) não têm o mesmo direito?
Porque consigo (ou o seu grupo?) seria diferente?
Porquê?
Porque basta você estar de acordo?
Não interessa se os restantes cidadãos concordam ou não?
O que é que faz de si diferente? Especial? Pertence a alguma raça superior?
Agora a parte mais chata.
Você diz: "não há democracia directa, nem nunca houve". Completamente de acordo!
E continua você: "nem nunca haverá".
Porquê? Porque você não quer?
Porque a sua pobre cabeça não lhe permite "compreender" um tal sistema?
Porque lhe daria muita maçada e lhe exigiria muito esfoirço pensar e agir de maneira diferente, com parâmetros diferentes?
Caramba!
Mas eu farto-me de ouvir que são necessárias mudanças! Tudo uns cínicos, já estou a ver.
Dizem que é preciso mudar, mas é para os outros não dizerem, de forma consequente, porque não querem mudar nada.
O que é que você entende por mudanças? Ficar tudo (ou pelo menos o essencial) na mesma?
O que distingue a raça humana dos outros animais é precisamente a capacidade de aprender. Mas não de aprender no sentido empírico. Aprender, assimilar experiências, analisar problemas e RESOLVÊ-LOS, evoluir; e evoluir implica mudar. O Mundo sempre mudou, e como mudou!
A nossa principal característica é resolver problemas; qualquer problema, meu caro!
É uma característica, individual, de nível e capacidade intelectual perceber que, quando se trata das sociedades e dos comportamentos humanos (sobretudo os colectivos) nada é permanente, não há "dados adquiridos" tudo pode mudar.
Até pode mudar dum momento para o outro.
Ou não será assim?
Por isso convém que estejamos psicologicamente preparados para mudanças, sempre...
Finalmente o mais importante!
No que concerne à governação, às grandes decisões políticas e sociais, são AS MAIORIAS e só as maiorias que "têm sempre razão".
Neste particular, as boas decisões são as das maiorias, por mais que a sua tacanhez (porque é um problema de tacanhez) lho não permita ver.
Há várias outras questões que me confirmam:
- É frequente as pessoas se lamuriarem porque não existem "desígnios nacionais", objectivos comuns que tenham de ser, de facto, concluídos, sem se ficar à mercê dos caprichos das mudanças de governos e respectivos grupos de interesses; isto é: da corrupção.
É assim, com decisões da maioria, que se "definem" esses "desígnios nacionais".
E nisso as maiorias NUNCA se enganam.
Mas mesmo que se enganem, que sejam "aldrabadas" acabam por aprender o quê e como tem de ser feito, se tiverem essa oportunidade, para além de poderem punir quem aldrabou. Garanto-lhe que o País melhoraria muito.
- Há, de facto, pessoas (que estão em minoria) líderes, que defendem os interesses da maioria e são capazes de exercer os cargos adequadamente. Mas se esses são realmente líderes também devem ser capazes de mobilizar as pessoas, de as convencer e, sobretudo, de prestar contas e se submeter ao controlo dos cidadãos.
Também aí, na identificação dos líderes, as pessoas (as MAIORIAS) não se enganam... Não se esqueça de que estou a falar de maiorias reais e não de maiorias eleitorais, que não é a mesma coisa.
- As decisões têm de ser sancionadas pela maioria, a maioria tem de ser mobilizada e mobilizável, porque não há soluções sem as pessoas, sem a maioria das pessoas.
A participação de todos é importante, porque só sendo possível e necessária a participação de todos permite localizar e concretizar capacidades e competências, nomeadamente de inovação...
Aliás, o que é que você entende por INOVAÇÃO, quando diz: "nunca houve, não há, nunca haverá"?
Assim, como diz, não há inovação... percebe?
- As decisões têm de ser sancionadas pela maioria, os governos têm de governar a favor da maioria, porque os nossos direitos e interesses, como povo e como nação, só estarão defendidos quando os governos puderem contar com o apoio das respectivas populações... Caso contrário, os países ficam à mercê das máfias e gangsters internacionais...
Não há minoria que possa fazer isso, por mais bem intencionada que seja... É necessária a maioria, uma maioria esclarecida, lúcida, empenhada. A melhor forma de o conseguir é fazer as pessoas participarem nas decisões...
- Para além do mais, só pelo simples facto de os políticos e governantes saberem que teriam de prestar contas, os seus actos e comportamentos se alterariam, eles seriam muito mais "honestos".
Acabavam-se as mentiras eleitorais e os jogos sujos para controlar o poder, por parte das máfias, porque não resultariam.
Eu, se tivesse que exercer algum cargo, quereria que esse controlo da maioria se exercesse, porque seria a única forma de garantir que os interesses da maioria prevaleceriam.
Mas não desespere!
Lá porque você está completamente perdido não significa que não haja quem veja mais longe, nem que a humanidade esteja condenada a este descalabro de situaçao, sem alternativas.
Contudo, só há alternativas com as maiorias...
Volte sempre!
2006/07/07
Abstenção Ou Voto Em Branco (II)?
Name Jivago deixou, neste post de o Jumento um comentário que exigia resposta. Devido à importância do tema, aqui fica a transcrição (da minha resposta, é claro):
"Meu caro Jivago!
A sua resposta é um bom exemplo da forma como "os artistas" usam a "democracia" se apropriam da "democracia"... para destruirem a DEMOCRACIA.
Você acha que eu deveria ter tolerado a sua atoarda sem reagir, sem dizer o que penso e acha que a minha reacção não é democrática. Mas são as suas palavras que compactuam com aquela atitude nazi, de todos os políticos e do sistema eleitoral, de eliminar do mapa dos cidadãos com direitos, após cada acto eleitoral, todos os abstencionistas... que são a maioria. Muito mais maioria do que qualquer outra opção.
Portanto, meu caro, a minha reacção não "colide" com os seus direitos a ter opinião próprio, mas sim se deve ao facto de você contribuir para a violentação dos direitos e do respeito que é devido a qualquer cidadão. É que "a nossa liberdade termina quando começam os direitos dos outros". Dê-lhe a volta que der, quem está mal é você.
Agora, reagindo como qualquer oportunista e confusionista em relação à minha opinião, você repete tudo o que disse, insultando a maioria de que falo acima... mas continua a achar que, coitadinho, está cheio de razão.
O que você está é cheio de ideias absurdas "engolidas" sem pensar, das falácias nojentas que monopolizam a comunicação social. E só por isso, por achar que a sua "opinião" é que é comum, você se acha tão cheio de razão.
Para se justificar começa por (numa manifestação de misantropia, absurda) insultar a tal maioria, fazendo "processos de intenção" e achincalhando, porque só as suas opções e opiniões é que são correctas. Por isso, para que você se sinta melhor que os outros e de bem com a sua consciência, a abstenção tem de significar "ir para a praia". Quem foi que decidiu isso?
Em contrapartida, o voto em branco, (a sua opção, é claro) é sinónimo de não sei quantas virtudes... Quem foi que decidiu isso?
E porque é que toda aquela maioria tem de ser obrigada a pensar e a agir como você acha bem? Donde raio lhe vem toda essa legitimidade para decidir as opiniões e opções dos outros, para insultar, achincalhar e sancionar a punição (através da atitude nazi já referida)?
Mas eu (que costumo pensar pela minha cabeça) já percebi o que é que nos separa. Você diz: "(o voto em branco) é a única forma dos pequenos poderem mostrar a sua indignação e desprezo por pessoas e organizações que são más".
Pois é, meu caro; é isso que nos distingue: é que você "pensa pequeno" e quer que a contestação seja "coisa de pequenos" apesar de a esmagadora maioria da população (do País e do Mundo) estar contra esta escumalha. Em contrapartida eu estou SEMPRE com as maiorias, porque isso é que é democrático; é aí que está a força.
A sua atitude não significa mais nem menos do que "dividir para reinar" que é tão útil para a escumalha dos políticos. Enquanto nós nos debatemos com gente como você, eles riem e continuam, paulatinamente, os seus crimes contra toda a população que, mercê da sua atitude, não se consegue unir contra eles...
Tudo se pode resolver de forma digna quando as pessoas tiverem consciência das suas competências e deixarem de "pensar pequeno".
Concluindo: a sua forma de pensar e de agir é uma excelente ajuda para "neutralizar" a força da DEMOCRACIA e das maiorias, para nos reduzir a "pequenos" (cada um para seu lado, é claro, a ridicularizar, ridiculamente, os outros); ou seja: para proteger e garantir impunidade e êxito aos que integram as organizações e as acções de que você diz que não gosta (mas adora) "por serem corruptas, mentirosas, vigaristas, calonas, oportunistas... enfim desprezíveis"
Portanto, eu disse porque você pediu!
Não se me dá o que você pensa ou faz, quais as suas opções, desde que você não queira as impor aos outros, mais as suas concepções e significações, ainda por cima quando isso "nos torna pequenos" e, objectivamente, protege e garante impunidade a toda essa escumalha que nos oprime e vilipendia.
Opte como quiser, mas respeite as opções alheias e as regras básicas da democracia, se quer ser respeitado. Porque o que você quer não é respeito, é impunidade. E Impunidade, comigo, não!
Fiz-me entender?
«»«»«»
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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"Meu caro Jivago!
A sua resposta é um bom exemplo da forma como "os artistas" usam a "democracia" se apropriam da "democracia"... para destruirem a DEMOCRACIA.
Você acha que eu deveria ter tolerado a sua atoarda sem reagir, sem dizer o que penso e acha que a minha reacção não é democrática. Mas são as suas palavras que compactuam com aquela atitude nazi, de todos os políticos e do sistema eleitoral, de eliminar do mapa dos cidadãos com direitos, após cada acto eleitoral, todos os abstencionistas... que são a maioria. Muito mais maioria do que qualquer outra opção.
Portanto, meu caro, a minha reacção não "colide" com os seus direitos a ter opinião próprio, mas sim se deve ao facto de você contribuir para a violentação dos direitos e do respeito que é devido a qualquer cidadão. É que "a nossa liberdade termina quando começam os direitos dos outros". Dê-lhe a volta que der, quem está mal é você.
Agora, reagindo como qualquer oportunista e confusionista em relação à minha opinião, você repete tudo o que disse, insultando a maioria de que falo acima... mas continua a achar que, coitadinho, está cheio de razão.
O que você está é cheio de ideias absurdas "engolidas" sem pensar, das falácias nojentas que monopolizam a comunicação social. E só por isso, por achar que a sua "opinião" é que é comum, você se acha tão cheio de razão.
Para se justificar começa por (numa manifestação de misantropia, absurda) insultar a tal maioria, fazendo "processos de intenção" e achincalhando, porque só as suas opções e opiniões é que são correctas. Por isso, para que você se sinta melhor que os outros e de bem com a sua consciência, a abstenção tem de significar "ir para a praia". Quem foi que decidiu isso?
Em contrapartida, o voto em branco, (a sua opção, é claro) é sinónimo de não sei quantas virtudes... Quem foi que decidiu isso?
E porque é que toda aquela maioria tem de ser obrigada a pensar e a agir como você acha bem? Donde raio lhe vem toda essa legitimidade para decidir as opiniões e opções dos outros, para insultar, achincalhar e sancionar a punição (através da atitude nazi já referida)?
Mas eu (que costumo pensar pela minha cabeça) já percebi o que é que nos separa. Você diz: "(o voto em branco) é a única forma dos pequenos poderem mostrar a sua indignação e desprezo por pessoas e organizações que são más".
Pois é, meu caro; é isso que nos distingue: é que você "pensa pequeno" e quer que a contestação seja "coisa de pequenos" apesar de a esmagadora maioria da população (do País e do Mundo) estar contra esta escumalha. Em contrapartida eu estou SEMPRE com as maiorias, porque isso é que é democrático; é aí que está a força.
A sua atitude não significa mais nem menos do que "dividir para reinar" que é tão útil para a escumalha dos políticos. Enquanto nós nos debatemos com gente como você, eles riem e continuam, paulatinamente, os seus crimes contra toda a população que, mercê da sua atitude, não se consegue unir contra eles...
Tudo se pode resolver de forma digna quando as pessoas tiverem consciência das suas competências e deixarem de "pensar pequeno".
Concluindo: a sua forma de pensar e de agir é uma excelente ajuda para "neutralizar" a força da DEMOCRACIA e das maiorias, para nos reduzir a "pequenos" (cada um para seu lado, é claro, a ridicularizar, ridiculamente, os outros); ou seja: para proteger e garantir impunidade e êxito aos que integram as organizações e as acções de que você diz que não gosta (mas adora) "por serem corruptas, mentirosas, vigaristas, calonas, oportunistas... enfim desprezíveis"
Portanto, eu disse porque você pediu!
Não se me dá o que você pensa ou faz, quais as suas opções, desde que você não queira as impor aos outros, mais as suas concepções e significações, ainda por cima quando isso "nos torna pequenos" e, objectivamente, protege e garante impunidade a toda essa escumalha que nos oprime e vilipendia.
Opte como quiser, mas respeite as opções alheias e as regras básicas da democracia, se quer ser respeitado. Porque o que você quer não é respeito, é impunidade. E Impunidade, comigo, não!
Fiz-me entender?
«»«»«»
APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa
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2006/07/06
Da Propaganda à Prepotência Arrivista!
Nos inúmeros artigos e comentários que publiquei sobre a conspiração do 11 de Setembro, a autoria dos atentados terroristas e seus objectivos, os quais sejam “justificar” a “luta contra o terrorismo”, a guerra e a invasão do Iraque, várias vezes referi o papel da propaganda e das atitudes e denúncias falaciosas das “organizações cívicas” e outras, que fingem estar contra os crimes da administração americana, pra nos enganarem, mas que os apoiam.
Agora começa a parecer-me que essas atitudes passaram a ser cínicas, colaborantes, ajudando, claramente, na “campanha de medo e desinformação” e seus objectivos.
Vejamos se eu consigo explicar o porquê desta minha afirmação!
Vem isto a propósito desta notícia, donde destaco:
“The Supreme Court on Thursday repudiated the Bush administration's plan to put Guantánamo detainees on trial before military commissions, ruling broadly that the commissions were unauthorized by federal statute and violated international law”
(O Supremo Tribunal considerou ilegítimo que os presos de Guantanamo sejam julgados por "Comissões" Militares)
(O Supremo Tribunal considerou ilegítimo que os presos de Guantanamo sejam julgados por "Comissões" Militares)
E ainda:
“President Bush said he planned to work with Congress to "find a way forward," and there were signs of bipartisan interest on Capitol Hill in crafting legislation that would authorize new, revamped commissions intended to withstand judicial scrutiny”
(Bush vai trabalhar com o Congresso para encontrar alternativas à proibição)
(Bush vai trabalhar com o Congresso para encontrar alternativas à proibição)
O que me faz recuar até esta outra notícia, para destacar:
“President Bush said Wednesday that he'd like to close the U.S. military-run prison at Guantanamo Bay, Cuba, where three detainees committed suicide Saturday. He said he was awaiting a Supreme Court decision about how terrorism suspects there could be tried”.
(Bush disse que "gostaria" muito de fechar Guantanamo, onde se suicidaram três presos...)
(Bush disse que "gostaria" muito de fechar Guantanamo, onde se suicidaram três presos...)
…“There have been 41 reported suicide attempts since the prison opened in January 2002. Periodic hunger strikes have taken place. One last month involved 75 detainees”
(Registaram-e 41 suicídios, no total. São frequentes os acessos de fúria. O mais recente envolveu 75 prisioneiros (reféns))
(Registaram-e 41 suicídios, no total. São frequentes os acessos de fúria. O mais recente envolveu 75 prisioneiros (reféns))
“James Yee, the former Army chaplain at Guantanamo who was accused as a traitor and later exonerated, said the deaths more likely reflect the despair the inmates have over being held.
"This is a greater indication that these individuals were crying out for help," he said.”
(James Yee, que foi exonerado, diz: "Isto (os suicídios) é a maior evidência de que estas pessoas estão a gritar por socorro)
E ainda:
“"I'd like to close Guantanamo, but I also recognize that we're holding some people there that are darn dangerous and that we better have a plan to deal with them in our courts," Bush said”
“He reiterated that the detainees are among the world's most dangerous terrorism suspects and that it is legal to hold them until the war on terrorism ends”
(Bush: gostaria de fechar guantanamo, mas estão lá pessoas muito perigosas e necessitamos de saber como vamos "lidar" com elas)
(Bush: gostaria de fechar guantanamo, mas estão lá pessoas muito perigosas e necessitamos de saber como vamos "lidar" com elas)
e ainda:
(disse que entre os prisioneiros (reféns) estão os mais perigosos terroristas, que têm de estar presos enquanto durar a "guerra contra o terrorismo")...
Estão a perceber?
Este caso dos suicídios em Guantanamo, oferece um bom exemplo da “lógica da batata”, absurda e falaciosa, com que nos defrontamos, frequentemente, por aí, nos comentários:
“um alto funcionário americano, considerou um golpe de relações públicas, os três casos de suicídio registados no fim de semana último, no centro de detenção de Guantanamo”...
Com argumentos destes tudo se "explica"... Mais! Os facínoras da Administração americana é que são "as vítimas"
Agora “a coisa” por outra perspectiva.
Destaco:
"Um dos aspectos menos notados da "Guerra ao Terrorismo" é a "Guerra das palavras". Invasões doutros países são "ataques preventivos, defensivos"; a captura e tortura de cidadãos comuns é "extraordinary rendition"; À entrada da Prisão de Guantanamo pode ler-se: "Honor Bound to Defend Freedom"...
“Bush engaged in a major charm offensive last week when he tried to allay European concerns about America's Guantanamo Bay detention centre”
“A recent opinion poll found an overwhelming majority of Europeans think America is the greatest threat to global security.
This ill will towards the US President is not only due to the Iraq War but also the US practice of rendition, where terror suspects have been kidnapped from European nations or transferred via EU airports and airspace for interrogation in other countries.”
This ill will towards the US President is not only due to the Iraq War but also the US practice of rendition, where terror suspects have been kidnapped from European nations or transferred via EU airports and airspace for interrogation in other countries.”
(Operação de Charme, de Bush, na Europa, tenta acalmar os europeus em relação a Guantanamo. Uma sondagem recente evidencia que a esmagadora maioria dos europeus pensa que a America é a grande ameaça à segurança global. Isto não se deve apenas à guerra no Iraque, mas também aos raptos, na Europa (vôos da CIA)...)
Segundo as notícias, todos os Governantes Europeus, as Nações Unidas, a Amnistia Internacional e não só, “pressionam” os US para fechar a Prisão de Guantanamo.
Será?
Ou limitam-se a representar, iludindo e enganando os seus cidadãos, como sempre fazem, fingindo ceder à pressão da opinião pública, enquanto colaboram na “Campanha de Medo e Desinformação”, consciente e premeditadamente?
Afinal Rumsfeld explicou isso muito bem, logo no início... Já estava previsto que uns governos apoiariam abertamente, enquanto que outros apoiariam "secretamentee e em segredo"... Fingindo, publicamente, pressionar, para enganar a opinião pública?
À semelhança das notícias sobre o caso dos voos secretos da CIA e suas escalas na Europa; e também à semelhança das torturas em Abu Grahib e noutras prisões, tudo isto me parece integrar a “Campanha de Medo e Desinformação”, destinada a manter as pessoas preocupadas e aterrorizadas, desorientadas, inseguras, com medo de tudo e desesperadas com estes “sinais” de que se aproxima o fim do Mundo.
Não se esqueçam de que os atentados terroristas foram e são executados pela CIA; que o Fundamentalismo Islâmico tem sido “ensinado” em “escolas” financiadas pela CIA; que os governos fundamentalistas só existem por obra e graça da colaboração e ajuda que recebem e receberam da CIA.
Uma citação, já várias vezes repetida a propósito, de David Rockefeller, de 1994, diz:
“We are on the verge of global transformation. All we need is the right major crisis and the nations will accept the New World Order”.
Isto “justifica" a conspiração de 11 de Setembro de 2001.
Mas era necessário criar condições para uma “Campanha duradoira”.
Daí a estratégia da “Campanha de Medo e Desinformação"… como se refere neste post, donde destaco:
"A componente mais poderosa da Campanha de Medo e Desinformação (FDI) pertence à CIA, a qual subsidia, secretamente, autores, jornalistas e críticos por intermédio de uma teia de fundações privadas e organizações patrocinadas pela CIA."
Thierry Meyssan, no seu livro: “A Terrível Impostura” diz claramente que a Prisão de Guantanamo cumpre o objectivo de manter o “tema” da “Luta Contra o Terrorismo” na ordem do dia, nas notícias, fazendo parte da campanha de medo e desinformação, de modo a manter a opinião pública “mobilizada”, atormentada (ou preocupada) com as opiniões e acções dos US…
Acho que a coisa, agora, é asssim: não importa se as pessoas têm medo dos terroristas inventados e/ou fabricados pela Administração Americana, ou se têm medo dos terroristas que integram a Administração Americana, desde que tenham medo (e não tenham como reagir, quem inicie e lidere a contestação).
Só assim se explica a actual situação e o desplante dos US.
Guantanamo, as torturas como as de Abu Grahib e os sequestros (vôos secretos, feitos com o conhecimento e assentimento de todos os governos europeus) cumprem um outro objectivo; assim do estilo de “juntar o útil ao agradável”, o qual seja “fabricar” terroristas (por isso a designação de “operação Rendition”), para entregar nas mãos dos provocadores a soldo da CIA, prontos a serem usados, como “carne para canhão”, em atentados terroristas.
Por isso é sempre "uma perda" haver alguns que se antecipam e se suicidam na cadeia. Estes desgraçados são tratados de modo a desesperarem e quererem morrer, mas isso tem de ser útil à conspiração, eles têm de morrer "ao serviço" dos facínoras, em atentados terroristas, para alimentar a "luta contra o terrorismo".
Não tenho dúvidas de que as notícias sobre toda esta suposta contestação aos actos dos US, de toda esta gente (ONU, organizações cívicas, governantes, etc.) não é sincera e honesta, não passa de colaboração na “Campanha de Medo e Desinformação”.
Se assim não fosse não se justificaria a sua inocuidade; não se justificaria que, apesar disso, os US continuassem, como continuam, cometendo os mesmos crimes e agravando-os.
Para manterem o seu arrivismo os US têm de ter garantia do cinismo destas contestações e da “colaboração” de seus intervenientes, que assim asseguram o controlo da indignação, alimentando-a mas mantendo-a dentro dos limites convenientes…
Tudo uma cambada de cínicos e traidores, de vendidos, de criminosos!
Se esta gente fosse sincera já há muito que teriam começado a denunciar amplamente a conspiração dos Atentados de 11 de Setembro e todas as outras atrocidades e provocações da CIA e dos US, assim como os interesses inconfessáveis, de gangsters, que impõem isto.
Se esta gente fosse digna e honesta já há muito que teriam denunciado o facto de os presos de Guantanamo não serem “suspeitos”, nem de terrorismo nem de nada, como o demonstra o conteúdo dum dos posts linkados, em que uma criança é impedida de voar porque o seu nome faz parte da lista de suspeitos de terrorismo. No outro post relata-se a história dum homem raptado na Macedónia, sem qualquer justificação.
Estes presos, "seleccionados" assim, apenas estão a ser usados e abusados à mercê da estratégia tenebrosa dos US, à semelhança do que faziam os nazis. Pior! Porque agora, lá em Guantanamo, é a nossa condição humana, a civilização, a dignidade, de todos e de cada um, e os direitos fundamentais que estão presos, reféns, a serem torturados e destruídos. Imaginem que acontecia convosco e perceberão...
O que sobressai de todas esta azáfama noticiosa periódica é a afirmação, hipócrita e falsa, perversa, de Bush: “He reiterated that the detainees are among the world's most dangerous terrorism suspects and that it is legal to hold them until the war on terrorism ends”.
(Ele (Bush) reafirmou que entre os detidos (reféns) estão os mais perigosos terroristas...)
Ele mente com todos os dentes e os outros sabem e colaboram, como têm colaborado em todos os outros actos conspirativos e criminosos, quanto mais não seja pelo silêncio. Este silêncio, em relação a uma conspiração tão grave, é colaboracionismo criminoso.
Só por isso esta situação infame se mantém.
Esta gente (das organizações cívicas, dos restantes governos do Mundo e da Comunicação Social) tem de ser corresponsabilizada por todas as atrocidades que estão a ser cometidas e ainda for possível cometer, como por exemplo os atentados e chacinas que ocorrem, todos os dias, no Iraque, na Palestina e no Afeganistão, etc..
Claro que, para não variar, há um silêncio ensurdecedor acerca de tudo isto, na Comunicação Social Portuguesa. Alguém ouviu falar da sondagem europeia referida acima, por exemplo?
Também é por causa disto que eu defendo a valoração da abstenção. Para que toda esta escumalha saiba (não possa ignorar) que é aos seus cidadãos que devem fidelidade e respeito (àqueles que os votam e os sustentam) e não a facínoras, mafiosos, conspiradores e traidores como os que controlam a administrção americana."
2006/07/04
Os Êxitos Da Selecção.
O amigo Jumento publicou este post, onde deixei o comentário abaixo. Como o tema é actua, justifica-se que registe, aqui, a minha opinião:
"Pois eu, para não variar, discordo do post. (É que eu sou do contra! Já todos tinham percebido, mas vale sempre a pena relembrar...)
Só que, desta vez (também para não varia) é por uma boa causa!
Estou em desacordo com o post e estou muito feliz por a selecção portuguesa estar nas meias finais, que é como quem diz: ser uma das quatro melhores do Mundo...
Também acho legítimo que as pessoas vibrem com os êxitos da selecção, uma vez que não têm mais nada de jeito com que se orgulharem.
Também acho legítimo que os nossos emigrantes se desforrem das humilhações e desconsiderações chauvinistas de que são alvo, nos êxitos da selecção, que assim prova o que todos eles sentem: que, apesar da porcaria de classe política e dirigente que temos (o fraco Rei faz fraca a forte gente), nós cidadãos portugueses somos tão bons ou melhores do que quaisquer outros cidadãos em qualquer outra parte do Mundo.
Somos melhores e somos piores, conforme os casos, tal como todos os outros povos, mas não somos inferiores.
Só que isso não faz com que eu me ponha a berrar de alegria... porque é próprio de pessoas que não confiam no seu valor individual e colectivo; nem me poria a chorar se a selecção perdesse (perder), porque isso não afectaria a minha auto-estima, individual ou colectiva.
Os êxitos da Selecção são bons porque comprovam o que tenho dito; mas se a selecção perdesse (perder) a realidade, os factos, não se alteravam; só se confirmaria que, também ali, não existiriam os pressupostos básicos que permitem vencer, nada mais. Aliás a minha tese resultaria “provada” na mesma, porque há portugueses entre os melhores jogadores e treinadores do Mundo…
Dito tudo isto, resta explicar porque é que eu estou muito feliz.
É exactamente por isso! Porque, ao menos no futebol, prova-se, ruidosamente, o que sempre tenho dito: que somos tão competentes e tão eficientes como quaisquer outros. Que, também em Portugal, como no resto do Mundo, existem as soluções e as pessoas certas para cada cargo e função; que, reunidas as condições básicas, os nossos problemas colectivos são fáceis de resolver...
Por tudo isso, gostei, gostei, gostei!
Mas não tenhamos ilusões. Para que os nossos problemas se resolvam, para que as pessoas se mobilizem em torno das "soluções" é necessário que existam condições; é necessário fazer uma limpeza radical na nossa classe dirigente, é necessário que as pessoas conheçam as soluções; é necessário que exista discussão pública séria e democrática das opiniões e propostas que nos podem levar às soluções (ao controlo, apertado, da actividade dos políticos, a quem temos de pôr "rédea curta"), como é o caso da valoração da abstenção... e não só.
É necessária haver uma discussão séria, medidas políticas e económicas sérias, eficientes, democráticas e dignas, que permitam a mobilização das pessoas...
Finalmente, é necessário uma discussão pública e democrática séria e digna, de modo a romper o cerco da cretinice e da mesquinhez monopolizadora dos OCS, onde só se podem ouvir discursos e "opiniões" infames de gente abjecta que passa o tempo a nos insultar, como forma de ocultarem a sua perfídia e as suas responsabilidades.
O povo português não é mais nem menos primário ou incapaz que qualquer outro povo. O mesmo não se pode dizer das nossas elites.
Para haver mobilização é necessário haver quem mobilize. Aí é que está a "nossa desgraça".
Portanto, devolvam-nos a nossa representatividade usurpada, uma vez que não sabem nem querem usá-la dignamente, porque não têm dignidade...
Deste lado (dos que estão contra este estado de coisas e pretendem "ver um pouco mais longe") não tenhamos ilusões. As soluções existem mas é um trabalho árduo e difícil impô-las a uma realidade tão perversa como a nossa. Isso só se pode fazer com os outros; e isso só se pode fazer respeitando os outros e as suas opiniões, como queremos ser respeitados (eu quero e exijo); só se pode fazer com democracia, sem insultos, sem falácias mesquinhas e vis, tal como aquelas tiradas aberrantes, patéticas e patetas de que "a culpa é dos outros", é da "ignorância" (ignorante é quem assim fala) e outras tretas semelhantes, da treta... Com discursos de angústias existenciais, de desorientação psicológica, de derrotismo, de impotência, de presunção, ou de arrivismo não se mobiliza ninguém nem se constrói nada, nada se pode solucionar.Mas é possível, como vêem. Basta tomar as medidas adequadas, adoptar as atitudes correctas.É por isto, e só por isto, que eu adoro os êxitos da selecção!
E estou em desacordo com este post porque vem na linha dos discursos da treta, das críticas sem significando e sem impacto... porque falta apontar as vias de solução.
Que está mal já todos sabemos. Mas também estava mal no tempo de Durão ou de Santana e as criticas assim, com as substituições dos governo, não deram em nada, continuamos na mesma.
É preciso ter a coragem intelectual e a idoneidade de carácter, a firmeza e a clarividência para perceber que é necessário "ir mais longe" e como "ir mais longe", em que sentido, porque isso é muito importante para gerar a "mobilização" imprescindível.
É necessário que os objectivos sejam comuns o suficiente para mobilizar e não "lutas de galos", disputas, de grupos, pelo controlo do poder, porque isso só vai prolongar e agravar as nossas desgraças.
Portanto: Valorar a Abstenção...
E quem não tem capacidade, quem não souber, ou não puder, exercer os cargos a bem de todos, de modo a obter o apoio de todos, que se lixe, que se dane, que vá para o inferno, que deixe os cargos para pessoas dignas e idóneas, as mesmas que essa escumalha destrói, agora!
"Pois eu, para não variar, discordo do post. (É que eu sou do contra! Já todos tinham percebido, mas vale sempre a pena relembrar...)
Só que, desta vez (também para não varia) é por uma boa causa!
Estou em desacordo com o post e estou muito feliz por a selecção portuguesa estar nas meias finais, que é como quem diz: ser uma das quatro melhores do Mundo...
Também acho legítimo que as pessoas vibrem com os êxitos da selecção, uma vez que não têm mais nada de jeito com que se orgulharem.
Também acho legítimo que os nossos emigrantes se desforrem das humilhações e desconsiderações chauvinistas de que são alvo, nos êxitos da selecção, que assim prova o que todos eles sentem: que, apesar da porcaria de classe política e dirigente que temos (o fraco Rei faz fraca a forte gente), nós cidadãos portugueses somos tão bons ou melhores do que quaisquer outros cidadãos em qualquer outra parte do Mundo.
Somos melhores e somos piores, conforme os casos, tal como todos os outros povos, mas não somos inferiores.
Só que isso não faz com que eu me ponha a berrar de alegria... porque é próprio de pessoas que não confiam no seu valor individual e colectivo; nem me poria a chorar se a selecção perdesse (perder), porque isso não afectaria a minha auto-estima, individual ou colectiva.
Os êxitos da Selecção são bons porque comprovam o que tenho dito; mas se a selecção perdesse (perder) a realidade, os factos, não se alteravam; só se confirmaria que, também ali, não existiriam os pressupostos básicos que permitem vencer, nada mais. Aliás a minha tese resultaria “provada” na mesma, porque há portugueses entre os melhores jogadores e treinadores do Mundo…
Dito tudo isto, resta explicar porque é que eu estou muito feliz.
É exactamente por isso! Porque, ao menos no futebol, prova-se, ruidosamente, o que sempre tenho dito: que somos tão competentes e tão eficientes como quaisquer outros. Que, também em Portugal, como no resto do Mundo, existem as soluções e as pessoas certas para cada cargo e função; que, reunidas as condições básicas, os nossos problemas colectivos são fáceis de resolver...
Por tudo isso, gostei, gostei, gostei!
Mas não tenhamos ilusões. Para que os nossos problemas se resolvam, para que as pessoas se mobilizem em torno das "soluções" é necessário que existam condições; é necessário fazer uma limpeza radical na nossa classe dirigente, é necessário que as pessoas conheçam as soluções; é necessário que exista discussão pública séria e democrática das opiniões e propostas que nos podem levar às soluções (ao controlo, apertado, da actividade dos políticos, a quem temos de pôr "rédea curta"), como é o caso da valoração da abstenção... e não só.
É necessária haver uma discussão séria, medidas políticas e económicas sérias, eficientes, democráticas e dignas, que permitam a mobilização das pessoas...
Finalmente, é necessário uma discussão pública e democrática séria e digna, de modo a romper o cerco da cretinice e da mesquinhez monopolizadora dos OCS, onde só se podem ouvir discursos e "opiniões" infames de gente abjecta que passa o tempo a nos insultar, como forma de ocultarem a sua perfídia e as suas responsabilidades.
O povo português não é mais nem menos primário ou incapaz que qualquer outro povo. O mesmo não se pode dizer das nossas elites.
Para haver mobilização é necessário haver quem mobilize. Aí é que está a "nossa desgraça".
Portanto, devolvam-nos a nossa representatividade usurpada, uma vez que não sabem nem querem usá-la dignamente, porque não têm dignidade...
Deste lado (dos que estão contra este estado de coisas e pretendem "ver um pouco mais longe") não tenhamos ilusões. As soluções existem mas é um trabalho árduo e difícil impô-las a uma realidade tão perversa como a nossa. Isso só se pode fazer com os outros; e isso só se pode fazer respeitando os outros e as suas opiniões, como queremos ser respeitados (eu quero e exijo); só se pode fazer com democracia, sem insultos, sem falácias mesquinhas e vis, tal como aquelas tiradas aberrantes, patéticas e patetas de que "a culpa é dos outros", é da "ignorância" (ignorante é quem assim fala) e outras tretas semelhantes, da treta... Com discursos de angústias existenciais, de desorientação psicológica, de derrotismo, de impotência, de presunção, ou de arrivismo não se mobiliza ninguém nem se constrói nada, nada se pode solucionar.Mas é possível, como vêem. Basta tomar as medidas adequadas, adoptar as atitudes correctas.É por isto, e só por isto, que eu adoro os êxitos da selecção!
E estou em desacordo com este post porque vem na linha dos discursos da treta, das críticas sem significando e sem impacto... porque falta apontar as vias de solução.
Que está mal já todos sabemos. Mas também estava mal no tempo de Durão ou de Santana e as criticas assim, com as substituições dos governo, não deram em nada, continuamos na mesma.
É preciso ter a coragem intelectual e a idoneidade de carácter, a firmeza e a clarividência para perceber que é necessário "ir mais longe" e como "ir mais longe", em que sentido, porque isso é muito importante para gerar a "mobilização" imprescindível.
É necessário que os objectivos sejam comuns o suficiente para mobilizar e não "lutas de galos", disputas, de grupos, pelo controlo do poder, porque isso só vai prolongar e agravar as nossas desgraças.
Portanto: Valorar a Abstenção...
E quem não tem capacidade, quem não souber, ou não puder, exercer os cargos a bem de todos, de modo a obter o apoio de todos, que se lixe, que se dane, que vá para o inferno, que deixe os cargos para pessoas dignas e idóneas, as mesmas que essa escumalha destrói, agora!
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