2005/03/12

Madrid, 11 de Março e o Terrorismo!

Faz hoje um ano que o mundo voltou a sobressaltar-se com mais um atentado terrorista arrepiante. Um comboio cheio de trabalhadores e estudantes, que se deslocavam para Madrid, para as suas respectivas ocupações, foi o alvo. Uma parte das vítimas eram imigrantes do norte de África… Como se vê, tudo gente “muito envolvida na e responsável pela” situação actual do Mundo, pela guerra no Iraque, pela situação palestiniana, pela guerra no Afeganistão, pela política norte americana.
É aqui, neste tipo de coisas que não fazem sentido, que se esconde a “marca” dos verdadeiros autores dos atentados e “seus motivos”, seus objectivos.
Já o disse, e vou repeti-lo: cada dia que passa, mais se reforça a minha convicção de que este atentado foi, é, apenas mais um a juntar à lista, que cresce todos os dias, de atentados orquestrados pela CIA, executados por ordem e encomenda da CIA, tal como o foram os atentados de 11 de Setembro na América e como o são a maioria dos atentados executados, actualmente, no Iraque.
Para “esclarecer”, devidamente, esta questão, temos que começar por ter em conta o facto de a Al Qaeda ser apenas uma “sucursal” da CIA, criada pela CIA exactamente para “fazer trabalho sujo”, fomentar e promover conflitos violentos, que dificultassem a vida aos países do leste. Portanto, a CIA pode sempre pôr a Al Qaeda a fazer, seja o que for, ou, pelo menos, a “levar com as culpas”.
Quanto ao 11 de Setembro, as constatações que me levam a manter esta suspeita (a mais provável e mais plausível), são:
- Bush, quando se manteve apático, durante 7 minutos, depois de ter sido informado de que “a América estava a ser atacada”, denunciou bem que sabia o que se estava a passar. Ninguém consegue esperar sete minutos para reagir a uma notícia desta natureza, nem sequer a outras mais vulgares, a não ser que saiba, de antemão, o que se passa realmente.
- Se o 11 de Setembro tivesse sido o que se pretendeu que foi, toda a administração americana teria caído, juntamente com os responsáveis da CIA e outros. Se não por que foram eles que o “encomendaram”, pelo menos por que não o evitaram, como era sua obrigação. É o mínimo de responsabilização que se exige a gente com tanto poder.
É a própria reacção e actuação dos responsáveis americanos que os denuncia: eles já sabiam, já tinham tudo preparado.- Não foi surpresa, nem um choque. Por isso avançaram para a manipulação da opinião pública e para a execução dos propósitos que queriam ver “justificados” com os atentados, com frieza, de forma calculista e sem emoções, como é próprio de gente premeditadamente pérfida. Dinamitaram o WTC e depois vêm dizer que "não esperava que as “twin towers” caíssem. Pensavam que seriam afectados, apenas, os andares superiores. ESte é apenas um pequeno exemplo da fórmula usada para manipular a opinião pública; ou então sobrou algum "ingénuo "bem ointencionado" palerma, para dizer estas patranhas acreditando nelas. Eu acredito que foi tudo encenado, o que é bem provável em gente tão pérfida, abjecta e louca... que não respeita nem admite a inteligêmcia dos outros
- O 11 de Setembro não justifica a guerra no Afeganistão, nem no Iraque, porque tudo se passou dentro da América e, por isso, deveriam ter sido apuradas, em primeiro lugar, as responsabilidades internas; deveriam ter sido identificados, inequivocamente e claramente (para que toda a gente percebesse) os culpados. A circunstância de a América ter avançado para essas guerras, sem sequer apurar os factos, também prova que os atentados foram executados com o objectivo de servirem de pretexto para “justificar” esses actos, bárbaros, de agressão contra outros povos. Só os governantes americanos estavam interessados no pretexto.
- Porém, esta não foi a única mentira usada pela América, nem a única demonstração de total ausência de civismo ou dignidade. A América usou de todo o tipo de mentiras, impôs a mentira para “justificar” o injustificável. Com o apoio dos outros rafeiros e o apoio e testemunho de Durão Barroso. (Lembram-se? Ele “viu” as provas!). Quem usa a mentira para “justificar” a barbárie, quem é capaz de semelhante barbárie, duma guerra tão infame, violentando, ao mesmo tempo, os sentimentos, os desejos, a integridade, a idoneidade e o civismo do mundo inteiro (da maioria dos cidadãos do mundo) e a integridade física e territorial daqueles povos, também é capaz de praticar acto tão aberrante como os próprios atentados de 11 de Setembro. Afinal foram só mais uns 3 milhares de mortos (nem se esperava que fossem tantos). Portanto, é também o próprio desencadear da guerra (e dos seus actos pérfidos) que evidencia quem é que, afinal, revela total ausência de escrúpulos, de dignidade e de sentimentos; ou seja, quem são os principais (e únicos) suspeitos.
A manutenção de guerra (no Iraque e no Afeganistão), até agora, apesar de se terem comprovado as mentiras e de já terem sido eleitos governos, é outra prova de que, gente assim, faz tudo, mesmo tudo, para se auto-justificar e impor o seu terror ao mundo. O que são, para este tipo de gente, uns quantos atentados terroristas? Afinal eles não fazem isso, todos os dias, sob o pretexto da guerra? E não continuam a fazê-lo, mesmo sabendo que o mundo está contra?
Os atentados de 11 de Março, os actuais atentados no Iraque (que só matam iraquianos) e o atentado que matou Sérgio Vieira de Melo, são apenas a continuação desta lógica de facínoras loucos.
No caso do 11 de Março, para além de se tentar “reeleger” o governo de Aznar, seguindo a lógica de usar o terror para incentivar o medo e a “adesão” ao combate ao terrorismo, o atentado também serviu para “justificar” a “luta contra o terrorismo” e a respectiva paranóia, demonstrando que, afinal, o terrorismo sempre existe. A ideia era fazer com que as pessoas, assustadas, quisessem reeleger Aznar, para se “vingarem” dos terroristas, por ele “apoiar” o “combate ao terrorismo” e, ao mesmo tempo, incentivar o actual pavor e terror intelectual, para “promover” e justificar a “luta contra o terrorismo”; isto é: a guerra.
No caso de Sérgio Vieira de Melo foi, pura e simplesmente, para o eliminar (assassinar). Havia muitos motivos (de facínoras loucos e déspotas, que não toleram críticas), para o fazer. Com um meio tão fácil e eficiente, porquê hesitar? Este “processo” até garante total impunidade…
No caso dos actuais atentados, no Iraque, o que se pretende, claramente, é desestruturar o Iraque e a sociedade iraquiano, provocar e agudizar divergências e conflitos internos, não permitir a organização da sociedade e das forças da ordem, de modo a que a presença americana continue “imprescindível”.
Por tudo isto, e não só, mantenho a minha afirmação de que o principal terrorismo, o mais mortífero e pérfido, provém dos governantes e outros dirigentes e responsáveis americanos.
Aliás, para manterem “acesa a chama” do terror psicológico e do medo, da paranóia em que nos querem ver a viver, que intentam provocar nos cidadãos do mundo, para continuarem a sua saga assassina, rotulada de “combate ao terrorismo”, continuam os seus actos de propaganda, periódica, agora de maneira quase subliminar. O último era a repetição, por parte dos serviços secretos ingleses, de que esperam, a qualquer momento, um atentado em Londres, ou na Inglaterra. (Esperemos que estes loucos não se lembrem de que precisam de “provar” o que afirmam). Há tempos esperava-se, em qualquer momento, um atentado com armas químicas, ou biológicas; depois foi com armas atómicas. Sempre com a “certeza” de que é inevitável, só não se sabe quando nem onde. Muito gosta esta gente de incentivar a paranóia.
À conta disso, desta destruição intelectual e filosófica, da sociedade e das pessoas, também a Inglaterra está em vias de aprovar leis absolutamente fascistas, fortemente limitadoras dos direitos e garantias individuais, que permitem toda a espécie de arbítrios, praticados “legalmente”, seguindo o exemplo da América. O que pensarão do futuro estes facínoras? Já sei! Para eles não há futuro, graças a Deus!
Entretanto, para colaborar com este tipo de propaganda, a comunicação social refere que a CIA interceptou uma mensagem de Bin Laden (o tal que nem sequer se sabe se existe), com ameaças. Estão mesmo desleixados, estes tipos: agora já nem se dão ao trabalho de gravar mensagens, de as entregar na Aljazeera, para depois confirmarem a sua “autenticidade”. Devem ter começado a perceber que já há muita gente que não podem convencer e, para manter amarrados ao pavor uns quantos mentecaptos, não se justifica mais esforço porque, para esses, para os que querem "acreditar", qualquer coisa serve.
Acabamos por chegar à conclusão de que este tipo de “propaganda” se destina apenas a auto-convencimento, auto “justificação”. Não importa se nós acreditamos, ou não, se o mundo concorda, "engole", ou discorda. A maioria dos cidadãos portugueses estiveram e estão contra a guerra e, todavia, o governo apoiou (e apoia) a guerra; a maioria dos cidadãos ingleses estiveram e estão contra a guerra, mas Blair continua, qual rafeiro, a apoiar a guerra; em Espanha idem; a maioria dos cidadãos do mundo estiveram e estão contra a guerra, provavelmente, até a maioria dos cidadãos americanos estão contra a guerra mas, mesmo assim, com todos contra, a guerra aconteceu e continua. Só podemos concluir que este tipo de propaganda se destina aos próprios e aos seus rafeiros dos órgãos de comunicação social.
Até porque, o que a realidade nos diz, é que o mundo está bem pior e menos seguro desde que começou o "combate ao terrorismo". Tal como acontece com a situação no Iraque.
Os cidadãos do mundo vão ter que compreender um dia, a bem ou a mal, que o mundo não terá paz, nem nós teremos a segurança a que temos direito, nem o terrorismo pára de crescer, enquanto os atentados terroristas forem considerados, por estes facínoras, como forma eficiente de manipulação da opinião pública. É aí que há que actuar urgentemente! Os países têm de passar a ser obrigados a consultar as suas respectivas populações acerca dos conflitos armados internacionais. É a ONU que tem de passar a exigi-lo.