Tenho, na minha mão, um comunicado da Junta de Freguesia de Benfica, em Lisboa, datado de 20 de Janeiro, acerca do traçado da CRIL.
A Junta pretende mobilizar os moradores para “abaixo-assinarem” a sua contestação às “novas alterações realizadas pelo IEP”.
Este comunicado tem duas coisas curiosas:
(1) A “discussão pública” (prazo para manifestar oposição) termina no dia 26 de Janeiro, ou seja, amanhã; pelo que a Junta só pode disponibilizar o documento para assinatura durante dois dias, a acabar hoje.
(2) As alterações não contemplam as questões essenciais que já tinham sido contestadas e, pior do que isso, mantêm a “demolição de 180 metros do Aqueduto das Águas Livres”. Ora isto, a demolição do Aqueduto, não é um problema dos moradores da zona, é um problema nacional, porque o monumento é classificado.
São assim os responsáveis pelas entidades nacionais (colocados, mantidos e promovidos pelos políticos). Nem em tempo de campanha eleitoral eles se inibem.
E agora digam-me que não tenho razão em dizer que eles nos ignoram, no que é essencial?
Então porque é que eu hei-de ouvir os seus apelos ao voto?
A Junta pretende mobilizar os moradores para “abaixo-assinarem” a sua contestação às “novas alterações realizadas pelo IEP”.
Este comunicado tem duas coisas curiosas:
(1) A “discussão pública” (prazo para manifestar oposição) termina no dia 26 de Janeiro, ou seja, amanhã; pelo que a Junta só pode disponibilizar o documento para assinatura durante dois dias, a acabar hoje.
(2) As alterações não contemplam as questões essenciais que já tinham sido contestadas e, pior do que isso, mantêm a “demolição de 180 metros do Aqueduto das Águas Livres”. Ora isto, a demolição do Aqueduto, não é um problema dos moradores da zona, é um problema nacional, porque o monumento é classificado.
São assim os responsáveis pelas entidades nacionais (colocados, mantidos e promovidos pelos políticos). Nem em tempo de campanha eleitoral eles se inibem.
E agora digam-me que não tenho razão em dizer que eles nos ignoram, no que é essencial?
Então porque é que eu hei-de ouvir os seus apelos ao voto?
Porquê ir votar?
Ai não vou não!