Esta história da alternância sempre me “cheirou a vigarice”.
Os dois partidos que, tradicionalmente, ocupam o poder (e se acham com direito exclusivo a ocupar e abusar do poder) assumem a alternância da forma mais perversa (e destrutiva) que é possível imaginar.
Os dois partidos que, tradicionalmente, ocupam o poder (e se acham com direito exclusivo a ocupar e abusar do poder) assumem a alternância da forma mais perversa (e destrutiva) que é possível imaginar.
O pior é que estes “malabarismos” teóricos, que tanto contribuem para a falta de esperança dos cidadãos e de credibilidade da política, é aceite, como “lei” ou fatalidade inelutável, por uma parte considerável dos cidadãos e, desde logo, por todos os que adoptam uma filiação ou simpatia partidária, que não conseguem ver o carácter destrutivo “da coisa”. Quanto a esses, não há nada a fazer, por enquanto. Ainda terão que “padecer muito” até abrirem os olhos e perceberem o seu papel de bobos, nesta pretensa “luta política”.
Logo após as últimas eleições, foi o PS (uns “teóricos” do PS) que reagiu à proposta de pacto de regime, para recuperar a economia do país, dizendo que isso seria uma coisa “contra natura”, por causa da “lei e tradição” da alternância e da superior importância de a salvaguardar. Agora é o PSD que reage, quase com os mesmos argumentos (com a mesma lógica, sem dúvida) a essa mesma perspectiva (do pacto de regime).
Nesta lógica infame, os dois principais partidos iludem os cidadãos, aparentando divergências que não existem entre eles, para que, quando as pessoas se cansam das patifarias dum deles, que estaja no poder, o outro possa “colher os frutos”, passar a, por sua vez, ocupar o poder, para fazer exactamente as mesmas patifarias ou pior.
É exactamente o que acontece, agora. A tal ponto que o PS nem sente ter necessidade de disfarçar; devido ao facto de acharem que têm garantida a eleição, por via do descontentamento em relação aos actuais partidos no poder, os dirigentes do PS até se “dão ao luxo” de garantir (a quem os saiba ouvir e interpretar) que vão fazer muito pior do que o actual governo.
Primeiro foi um “notável” do PS, que se diz perceber de economia, de quem nem me dei ao trabalho de fixar o nome, a dizer que são necessários 6 anos para recuperar a economia do País. É falso! É possível relançar a economia do País em poucos meses, crescermos muito mais do que a média europeia, reduzir muito o desemprego, e até reduzir também o défice. Isto, se se tomarem as medidas correctas, coisa que o PS não está disposto a fazer. Com o PS é “mais e pior do mesmo”!
Depois vem o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, dizer que o crescimento em 2005 vai ser mais baixo do que o previsto, porque não pode ser doutro modo; que não é possível baixar os impostos, sob pena de o país se afundar… É falso! Só é assim, porque o PS não está disposto a alterar nada do essencial, relativamente à prática política, ou à prática das instituições; relativamente aos motivos profundos que nos mantêm neste “limbo de indignidade” que impede o nosso progresso, que a nossa vida possa melhorar. O PS não quer pôr cobro ao compadrio, ao tráfico de influências, aos grupos de interesses obscuros, que impedem o país de progredir, porque impedem as transformações e a mobilização das pessoas para resolver os problemas, porque esses grupos dominam, na direcção do PS.
Talvez o Dr. Vítor Constâncio queira passar a ganhar um vencimento coerente com o estado de miséria que prognostica para o país, (que quer ver perpetuado no país) em vez do vencimento escandaloso que tem.
Entretanto Sócrates foi “prometendo” que iria voltar à coincineração; foi prometendo que vai manter o código do trabalho; que vai manter a lei do aborto; que vai manter a redução dos benefícios fiscais; que talvez até vá aumentar os impostos. Ainda mais? É possível baixar os impostos e relançar a economia, se se tomarem as medidas adequadas.
E agora até António Vitorino, o tal que era apresentado como “a salvação do País” vinda de Bruxelas (logo de Bruxelas), vem dizer que é preciso falar verdade aos portugueses, para dizer que vão ser tomadas medidas ainda mais gravosas da nossa situação social.
Eu também acho que é preciso falar verdade! É preciso dizer claramente que a única coisa que impede o PS de tomar as medidas necessárias que permitam melhorar a situação do País é o facto de ser dominado pelos mesmos “barões” e grupos de interesses que sempre estiveram no poder, com PS ou sem PS.
Se o PS não fosse igual ao PSD, dominado pelos mesmos “grupos de interesses” de “compadrio e tráfico de influências”, teria (ou podia promover) as condições necessárias para fazer com que a Justiça passasse a funcionar; com que se combatesse de facto, a criminalidade, (agora não se combate a criminalidade, brinca-se “às escondidas”, com isso); para fazer com que a administração pública e a máquina fiscal passassem a funcionar, sendo iguais para todos os cidadãos; para fazer com que a educação passasse a funcionar, bem como a saúde, etc.
Mas nisso, neste tipo de coisas que são o que faz a diferença entre os países desenvolvidos e os que não o são (nem podem ser), o PS não tenciona mexer. Se tencionasse, poderia facilmente perspectivar as melhorias necessárias, que permitem baixar os impostos, reduzir o desemprego, relançar a economia, reduzir o défice.
Os dirigentes do PS são tão maus (ou piores) do que os do PSD e CDS-PP (até me pergunto se Sócrates alguma vez deixou de ser da JSD). São piores, porque acham que usando a demagogia de se intitularem “socialistas” passam a ter legitimidade democrática para cometer toda a espécie de crimes. É isso mesmo: crimes! O que os políticos e os partidos têm feito, relativamente aos problemas importantes do País são crimes, que nos mantêm nesta situação calamitosa; e não deixam de ser crimes, apenas porque são praticados pelos “socialistas”.
Por isso eu insisto que é necessário e imperioso valorar a abstenção. É importante que os políticos entendam que todos os cidadãos têm os mesmos direitos de verem as suas opiniões respeitadas; que percebam que só os votos expressos os legitimam (não os de quem não vota); que isso é usurpação. É necessário que percebam a influência perversa que isso tem no comportamento e na auto estima dos cidadãos, Como aliás, também tem no comportamento despudorado e ilegítimo deles.
Infelizmente, com a falta de carácter e de idoneidade dos políticos que temos, não há outra forma (pacífica) de termos alguma esperança de ver a nossa situação melhorar, como é imperioso, como é urgente; e como é possível!
Logo após as últimas eleições, foi o PS (uns “teóricos” do PS) que reagiu à proposta de pacto de regime, para recuperar a economia do país, dizendo que isso seria uma coisa “contra natura”, por causa da “lei e tradição” da alternância e da superior importância de a salvaguardar. Agora é o PSD que reage, quase com os mesmos argumentos (com a mesma lógica, sem dúvida) a essa mesma perspectiva (do pacto de regime).
Nesta lógica infame, os dois principais partidos iludem os cidadãos, aparentando divergências que não existem entre eles, para que, quando as pessoas se cansam das patifarias dum deles, que estaja no poder, o outro possa “colher os frutos”, passar a, por sua vez, ocupar o poder, para fazer exactamente as mesmas patifarias ou pior.
É exactamente o que acontece, agora. A tal ponto que o PS nem sente ter necessidade de disfarçar; devido ao facto de acharem que têm garantida a eleição, por via do descontentamento em relação aos actuais partidos no poder, os dirigentes do PS até se “dão ao luxo” de garantir (a quem os saiba ouvir e interpretar) que vão fazer muito pior do que o actual governo.
Primeiro foi um “notável” do PS, que se diz perceber de economia, de quem nem me dei ao trabalho de fixar o nome, a dizer que são necessários 6 anos para recuperar a economia do País. É falso! É possível relançar a economia do País em poucos meses, crescermos muito mais do que a média europeia, reduzir muito o desemprego, e até reduzir também o défice. Isto, se se tomarem as medidas correctas, coisa que o PS não está disposto a fazer. Com o PS é “mais e pior do mesmo”!
Depois vem o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, dizer que o crescimento em 2005 vai ser mais baixo do que o previsto, porque não pode ser doutro modo; que não é possível baixar os impostos, sob pena de o país se afundar… É falso! Só é assim, porque o PS não está disposto a alterar nada do essencial, relativamente à prática política, ou à prática das instituições; relativamente aos motivos profundos que nos mantêm neste “limbo de indignidade” que impede o nosso progresso, que a nossa vida possa melhorar. O PS não quer pôr cobro ao compadrio, ao tráfico de influências, aos grupos de interesses obscuros, que impedem o país de progredir, porque impedem as transformações e a mobilização das pessoas para resolver os problemas, porque esses grupos dominam, na direcção do PS.
Talvez o Dr. Vítor Constâncio queira passar a ganhar um vencimento coerente com o estado de miséria que prognostica para o país, (que quer ver perpetuado no país) em vez do vencimento escandaloso que tem.
Entretanto Sócrates foi “prometendo” que iria voltar à coincineração; foi prometendo que vai manter o código do trabalho; que vai manter a lei do aborto; que vai manter a redução dos benefícios fiscais; que talvez até vá aumentar os impostos. Ainda mais? É possível baixar os impostos e relançar a economia, se se tomarem as medidas adequadas.
E agora até António Vitorino, o tal que era apresentado como “a salvação do País” vinda de Bruxelas (logo de Bruxelas), vem dizer que é preciso falar verdade aos portugueses, para dizer que vão ser tomadas medidas ainda mais gravosas da nossa situação social.
Eu também acho que é preciso falar verdade! É preciso dizer claramente que a única coisa que impede o PS de tomar as medidas necessárias que permitam melhorar a situação do País é o facto de ser dominado pelos mesmos “barões” e grupos de interesses que sempre estiveram no poder, com PS ou sem PS.
Se o PS não fosse igual ao PSD, dominado pelos mesmos “grupos de interesses” de “compadrio e tráfico de influências”, teria (ou podia promover) as condições necessárias para fazer com que a Justiça passasse a funcionar; com que se combatesse de facto, a criminalidade, (agora não se combate a criminalidade, brinca-se “às escondidas”, com isso); para fazer com que a administração pública e a máquina fiscal passassem a funcionar, sendo iguais para todos os cidadãos; para fazer com que a educação passasse a funcionar, bem como a saúde, etc.
Mas nisso, neste tipo de coisas que são o que faz a diferença entre os países desenvolvidos e os que não o são (nem podem ser), o PS não tenciona mexer. Se tencionasse, poderia facilmente perspectivar as melhorias necessárias, que permitem baixar os impostos, reduzir o desemprego, relançar a economia, reduzir o défice.
Os dirigentes do PS são tão maus (ou piores) do que os do PSD e CDS-PP (até me pergunto se Sócrates alguma vez deixou de ser da JSD). São piores, porque acham que usando a demagogia de se intitularem “socialistas” passam a ter legitimidade democrática para cometer toda a espécie de crimes. É isso mesmo: crimes! O que os políticos e os partidos têm feito, relativamente aos problemas importantes do País são crimes, que nos mantêm nesta situação calamitosa; e não deixam de ser crimes, apenas porque são praticados pelos “socialistas”.
Por isso eu insisto que é necessário e imperioso valorar a abstenção. É importante que os políticos entendam que todos os cidadãos têm os mesmos direitos de verem as suas opiniões respeitadas; que percebam que só os votos expressos os legitimam (não os de quem não vota); que isso é usurpação. É necessário que percebam a influência perversa que isso tem no comportamento e na auto estima dos cidadãos, Como aliás, também tem no comportamento despudorado e ilegítimo deles.
Infelizmente, com a falta de carácter e de idoneidade dos políticos que temos, não há outra forma (pacífica) de termos alguma esperança de ver a nossa situação melhorar, como é imperioso, como é urgente; e como é possível!