António Vitorino, em entrevista ao “El País” reconhece que “o modelo económico e social português está esgotado”.
E ainda: “o país vive uma situação muito difícil, com uma crise de auto-confiança e um enorme desânimo”
Mas quando seria legítimo esperar que extraísse, das suas próprias palavras, as conclusões que se impõem, aquelas que permitiriam mobilizar a população, reconquistar a sua confiança; a desilusão é total, para não variar.
A única conclusão que este mistificador, (mais este) consegue “atingir” é esta “grande novidade”: “Portugal deve apostar na investigação e na tecnologia”. E também que é necessário: “reduzir o número de funcionários públicos em 75 mil nos próximos quatro anos”.
Como se vê, é um rumo político, são objectivos bem diferentes dos do PSD ou do CDS. São políticas totalmente opostas, bem “socialistas”. Nós nunca ouvimos isto antes!
Tudo para concluir que o PS tem de ter maioria absoluta!
E ainda: “o país vive uma situação muito difícil, com uma crise de auto-confiança e um enorme desânimo”
Mas quando seria legítimo esperar que extraísse, das suas próprias palavras, as conclusões que se impõem, aquelas que permitiriam mobilizar a população, reconquistar a sua confiança; a desilusão é total, para não variar.
A única conclusão que este mistificador, (mais este) consegue “atingir” é esta “grande novidade”: “Portugal deve apostar na investigação e na tecnologia”. E também que é necessário: “reduzir o número de funcionários públicos em 75 mil nos próximos quatro anos”.
Como se vê, é um rumo político, são objectivos bem diferentes dos do PSD ou do CDS. São políticas totalmente opostas, bem “socialistas”. Nós nunca ouvimos isto antes!
Tudo para concluir que o PS tem de ter maioria absoluta!
Quantos desiludidos ficam excluídos das contas, para fabricar essa maioria, não importa. Esses, não são gente e se são, não deviam ser, no entender destes palhaços. Falo da abstenção, obviamente.
O mais curioso, desta conversa da treta, é o facto de António Vitorino reconhecer, também, o óbvio: “o país necessita de medidas muito difíceis, que vão contra costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes."
Cá para mim, só se combatem, eficazmente os “costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes", contando com o apoio e a colaboração da maioria da população. Isso implicaria, para qualquer político honesto, exigir a devida valoração da abstenção, até como forma de refrear a prepotência gratuita e os arbítrios dessa gente.
Isso implicaria, que se enumerassem, como primeiras prioridades, a eliminação de todos os gastos supérfluos, nomeadamente em estudos e pareceres inúteis, que só servem para sustentar quem os elabora, a supressão da acumulação de cargos, prejudiciais e injustificadas, a eliminação das prepotências e arbítrios, a eliminação do compadrio e do tráfico de influências, a eliminação da corrupção, a exigência dum rigoroso e digno funcionamento da justiça, etc.
Mas não! António Vitorino, como todos os outros políticos que temos, só diz generalidades! E, como medida de redução de custos, não eleva as exigências de eficiência, não preconiza a rigorosa aplicação de critérios de gestão dignos. Não! Ele acha que isso tudo é culpa do excesso de funcionários públicos.
Conclusão: O PS quer maioria absoluta, não para resolver, com dignidade, os problemas do País, mas para manter, no poder, os seus próprios “costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes”, vulgo: as suas máfias!
É por isso, e só por isso, que todos os notáveis, economistas do PS, vêm criticar as promessas do PSD, argumentando que o país teria que crescer cerca de 6% ao ano. Até chegam ao ponto de aduzir como prova o facto de o país não ter crescido, nos últimos 3 anos.
Mas então as pessoas não optam pelo PS, para mudar de política?
É o que vos digo: durante os últimos 3 anos ouvimos dizer, para desculpar toda a espécie de crimes do governo, que a situação era má por culpa dos governos do PS. Agora vamos passar 4 anos (não acredito que eles se aguentem lá tanto tempo) a ouvir dizer que a culpa é dos governos do PSD.
Irra! Que com gente tão pérfida, nunca mais saímos disto.
O que se passa é que, como o PS está em melhores condições para ser o partido mais votado, passou a ser a opção de toda a espécie de oportunistas, cujo clientelismo tem de satisfazer. Por isso o PSD está livre para fazer promessas e o PS não as pode fazer. Por isso o PS assegura, desde já, que vai fazer pior do que o actual governo.
Então isto não é cinismo puro e criminoso!
É necessário dizer, bem alto e claramente, que o País pode crescer mais do que 6% ao ano; que é possível resolver os nossos problemas mais prementes, em pouco tempo; é possível reduzir muito o desemprego e o défice, no prazo de cerca de um ano, desde que se tomem as medidas adequadas, firmes!
Mas o PS não quer ver isso, porque prejudicaria os interesses dos seus “compadres”. O quanto as suas "garantias" de que vai fazer pior, vão contribuir para agravar todos os nossos problemas e nos lançar, ainda mais, no descrédito e na crise, isso não interessa a quem só vê os seus próprios interesses e se utiliza da verdade, para tentar enganar toda a gente.
O PS vai ter uma grande surpresa, no dia das eleições; vai, vai…
O mais curioso, desta conversa da treta, é o facto de António Vitorino reconhecer, também, o óbvio: “o país necessita de medidas muito difíceis, que vão contra costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes."
Cá para mim, só se combatem, eficazmente os “costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes", contando com o apoio e a colaboração da maioria da população. Isso implicaria, para qualquer político honesto, exigir a devida valoração da abstenção, até como forma de refrear a prepotência gratuita e os arbítrios dessa gente.
Isso implicaria, que se enumerassem, como primeiras prioridades, a eliminação de todos os gastos supérfluos, nomeadamente em estudos e pareceres inúteis, que só servem para sustentar quem os elabora, a supressão da acumulação de cargos, prejudiciais e injustificadas, a eliminação das prepotências e arbítrios, a eliminação do compadrio e do tráfico de influências, a eliminação da corrupção, a exigência dum rigoroso e digno funcionamento da justiça, etc.
Mas não! António Vitorino, como todos os outros políticos que temos, só diz generalidades! E, como medida de redução de custos, não eleva as exigências de eficiência, não preconiza a rigorosa aplicação de critérios de gestão dignos. Não! Ele acha que isso tudo é culpa do excesso de funcionários públicos.
Conclusão: O PS quer maioria absoluta, não para resolver, com dignidade, os problemas do País, mas para manter, no poder, os seus próprios “costumes enraizados, interesses instalados e estratégias de corporações fortes”, vulgo: as suas máfias!
É por isso, e só por isso, que todos os notáveis, economistas do PS, vêm criticar as promessas do PSD, argumentando que o país teria que crescer cerca de 6% ao ano. Até chegam ao ponto de aduzir como prova o facto de o país não ter crescido, nos últimos 3 anos.
Mas então as pessoas não optam pelo PS, para mudar de política?
É o que vos digo: durante os últimos 3 anos ouvimos dizer, para desculpar toda a espécie de crimes do governo, que a situação era má por culpa dos governos do PS. Agora vamos passar 4 anos (não acredito que eles se aguentem lá tanto tempo) a ouvir dizer que a culpa é dos governos do PSD.
Irra! Que com gente tão pérfida, nunca mais saímos disto.
O que se passa é que, como o PS está em melhores condições para ser o partido mais votado, passou a ser a opção de toda a espécie de oportunistas, cujo clientelismo tem de satisfazer. Por isso o PSD está livre para fazer promessas e o PS não as pode fazer. Por isso o PS assegura, desde já, que vai fazer pior do que o actual governo.
Então isto não é cinismo puro e criminoso!
É necessário dizer, bem alto e claramente, que o País pode crescer mais do que 6% ao ano; que é possível resolver os nossos problemas mais prementes, em pouco tempo; é possível reduzir muito o desemprego e o défice, no prazo de cerca de um ano, desde que se tomem as medidas adequadas, firmes!
Mas o PS não quer ver isso, porque prejudicaria os interesses dos seus “compadres”. O quanto as suas "garantias" de que vai fazer pior, vão contribuir para agravar todos os nossos problemas e nos lançar, ainda mais, no descrédito e na crise, isso não interessa a quem só vê os seus próprios interesses e se utiliza da verdade, para tentar enganar toda a gente.
O PS vai ter uma grande surpresa, no dia das eleições; vai, vai…