É um assunto que não me interessa particularmente. Todavia, tem demasiada importância para "passar em claro". Por estes dois motivos, decidi transcrever, para aqui, um comentário que deixei em "A Grande Fauna":
"Diz o povo que "para conhecer o vilão, dê-se-lhe o pau para a mão". Parece que foi isso que os cardeais decidiram fazer.
Após esta nomeação "fazem todo o sentido, têm toda a lógica" as profecias que dizem que este será o último Papa. É um Papa "contra a corrente" do caminho do mundo, da evolução da sociedade e da história...
É quase uma situação de "decidir" quem vai sobreviver, se o papado (o cargo que pode ser ocupado por gente assim), se nós, a humanidade... Nesta situação, eu não tenho dúvidas em "profetizar".
Mas é curioso, porque, ultimamente, enquanto se falava da eleição, me veio à ideia que seria eleito um Papa assim, se os cardeais quisessem "cumprir" as profecias; porque este Papa é descrito, nas profecias, como, já não sei bem, mas tendo qualquer coisa que ver com "a oliveira", que os entendidos interpretam como "estabilidade e paz", mas também como sendo relacionado com Israel; o que a mim me sugeriu que podia ser muitas outras coisas, como, por exemplo: conservadorismo, ideias retrógradas, persistência nos "dogmas", com tudo o que isso tem de desumano... Veremos!
Não é assunto que me interesse particularmente; apenas me "interessa" pelo facto de a Igreja manter, no mundo, uma influência e um poder injustificados, que acaba por nos afectar a todos. Até por isso também "tem lógica" que o crescimento da humanidade, em direcção à democracia (e a maior dignidade) venha a determinar que este seja o último Papa, porque "aquilo" (a eleição e existência do Papa contra o sentir e pulsar do mundo) não faz qualquer sentido, num mundo civilizado..."