"Ontem e hoje, nos Concelhos de Oeiras e Cascais, cheira a merda que tresanda!
Graças à lixeira de Trajouce, as populações de Oeiras e Cascais, são habitualmente brindadas com um cheiro pestilento proveniente desta lixeira, o que, diga-se de passagem, tem ajudado a melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes. Pena é que outras autarquias não se decidam também elas por este processo de tratamento de lixos domésticos que além de eficaz, exala cheiros que devem, sobretudo para aquelas pessoas que sofrem de problemas respiratórios, mas não só, contribuir para "melhorar" o seu estado de saúde. Que me lembre nunca me constou que o conjunto de municípios que se servem desta lixeira, para depositarem os seus lixos, estejam a estudar outro tipo de solução para acabar com este processo, que de há uns anos a esta parte nos intoxica."
Graças à lixeira de Trajouce, as populações de Oeiras e Cascais, são habitualmente brindadas com um cheiro pestilento proveniente desta lixeira, o que, diga-se de passagem, tem ajudado a melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes. Pena é que outras autarquias não se decidam também elas por este processo de tratamento de lixos domésticos que além de eficaz, exala cheiros que devem, sobretudo para aquelas pessoas que sofrem de problemas respiratórios, mas não só, contribuir para "melhorar" o seu estado de saúde. Que me lembre nunca me constou que o conjunto de municípios que se servem desta lixeira, para depositarem os seus lixos, estejam a estudar outro tipo de solução para acabar com este processo, que de há uns anos a esta parte nos intoxica."
Há algumas questões que quero sublinhar:
Todos sabem que, quer as contrariedades e problemas da vida, quer o que comemos e nos faz mal, quer o nosso estado de saúde, quer o meio ambiente e particularmente os maus cheiros, têm influência na nossa melhor ou pior disposição. Somos considerados (por nós próprios) um povo acabrunhado, mal encarado, de pessoas sempre com semblante carrancudo, zangadas com os outros e com a vida. Não admira! Para além de todos os outros problemas e contratempos, ainda nos deparamos, frequentemente, com casos destes. Prejudicam a saúde e também a disposição das pessoas, a contribuir para reduzir a produtividade (a disponibilidade para trabalhar e a eficiência).
Agora imaginem que as respectivas entidades decidiam cumprir a lei (nesta como em muitas outras coisas) e tratavam de resolver o assunto. Quantos empregos seriam criados? Ah, sim. A estes fulanos só interessa aumentar os tachos para distribuir por quem não quer fazer nada. Trabalhar não é com eles e, por isso, não vêem qualquer vantagem em resolver o assunto.... Tantos problemas semelhantes, fáceis de resolver (e que não o sejam)... Tanto que as nossas condições de vida poderiam melhorar...
Mas isto implica fazer coisas, resolver problemas concretos, actuar na realidade... Do governo, o que se ouve é falar em "grandes projectos", inúteis e dispendiosos, e em fazer e publicar mais leis, para ninguém cumprir (e para ninguém verificar se são cumpridas).
A propósito: os srs. deputados não deviam distrubuir entre si a verificação da correcta aplicação das leis? Deviam sim, em vez de dizerem que "nada podem fazer", de cada vez que os cidadãos lhes levam algum problema; em vez de continuarem a ser uns parasitas. Mais leis para quê? Mais grandes projectos para quê? Se não se resolvem os problemas concretos.