Quem não sabe governar encomenda “Estudos”.
Vocês sabem o que eu penso das regras eleitorais, dos “nossos” governantes; da falta de idoneidade e pudor da “nossa” classe política e "notáveis"; e da total ausência de democracia que caracteriza o sistema em que vivemos.
Vocês sabem que olho com muito cepticismo a actuação do actual governo que, mais uma vez, por motivos que já expliquei, considero “um governo a curto prazo”. Neste momento começo a duvidar que se mantenha muito mais de um ano. Vamos aos fundamentos desta minha, crescente, apreensão acerca do actual governo (e do consequente agravamento da nossa situação política económica e social; isto é: da “nossa” crise).
Logo no discurso da tomada de posse, Sócrates brindou-nos com:
(1) A afirmação do respeito pelos “compromissos” internacionais, sem ter em conta que o seu primeiro e principal compromisso deveria ser com a democracia interna e com a vontade da nossa população. Refiro-me ao apoio e participação na guerra do Iraque, relativamente ao qual ainda não se lhe ouviu uma palavra que reflectisse os anseios da maioria da população: a retirada imediata das forças da GNR.
(2) A afirmação de que “não vai ajustar contas com o passado”; ou “não vai atrás de…” (ou lá o que seja de semelhante), numa sintonia assombrosa e aterradora com o teor do discurso da tomada de posse de Durão Barroso (vulgo: o Cherne).
Entretanto, têm-se sucedido as “pressões”, vindas dos mais diversos quadrantes e “personalidades” (sem personalidade), no sentido de influenciar, decisivamente, as opções do governo. Neste “blog” já autopsiei algumas dessas pressões (que são anteriores às próprias eleições), mas muitas outras passaram em branco; no “blog” que não na minha, hiper sensível, consciência de cidadania.
O que me leva a retomar este tema são as afirmações mais recentes do Primeiro Ministro José Sócrates. Diz ele que:
(1) Não está nos planos do governo aumentar a idade da reforma, a não ser que os resultados dum estudo o imponham (vá pentear macacos, sr. Sócrates, e enganar a sua avozinha, porque o resultado dessa conversa nós já conhecemos).
(2) Não está nos planos do governo aumentar os impostos (para manter as SCUTS), mas sim controlar a despesa e combater a fraude e evasão fiscal.
À semelhança de todos os governos anteriores, o governo continua a propagandear “boas intenções”, daquelas de que o inferno está cheio, mas a preparar a opinião pública para aquilo que realmente pretende fazer. Para isso conta com as pressões de todos os abutres, onde se inclui o governador do Banco de Portugal. Até Carvalho da Silva, dirigente da CGTP, embarcou “de alma e coração” nesta campanha e nos vem dizer que é difícil o governo manter as suas promessas e, nomeadamente, criar 150 mil postos de trabalho!
Ou seja: estamos na ditadura da cretinice, todos em sintonia, para destruírem ainda mais e mais este país que só é pobre nas ideias (e idoneidade) dos seus notáveis, políticos e governantes.
Apetece-me dizer, ao sr. Primeiro Ministro: desiluda-se que já não consegue enganar ninguém! Quem sabe governar governa e mostra trabalho; quem não sabe governar, encomenda estudos, para esconder, covardemente, atrás deles, a sua incompetência (se não perfídia premeditada).
Entretanto, relativamente às medidas urgentes para nos devolver um pouco de dignidade, de justiça, de idoneidade, de democracia: ZERO. Sim porque o Sr. primeiro ministro não vai “ajustar contas com o passado”, vai, isso sim, deixar “o passado” continuar a perseguir-nos a todos e a destruir-nos como povo e como nação.
Eu já disse, aqui, mais do que uma vez, que:
(1) É possível criar, em pouco tempo (meses), não apenas 150 mil, mas mais de 300 mil postos de trabalho!
(2) É possível reduzir, muito, o défice, reduzir todos os impostos, recuperar a confiança (e permitir a mobilização) dos cidadãos e pôr a economia a crescer muito acima da média europeia, repito, muito acima!
(3) É possível resolver, duma vez por todas, alguns dos nossos problemas crónicos e melhorar, consideravelmente, as condições de vida de toda a nossa população, fazendo renascer a esperança no futuro, quer entre os jovens, quer entre os adultos mais velhos! Basta um pouco de organização e rigor, na nossa vida social e económica.
Já afirmei isto não sei quantas vezes. E sei que muitas outras pessoas me compreendem e sentem como eu. Vocês pensam que alguém me veio questionar ou pedir explicações e responsabilidades pelo que digo? Não! É que estamos a falar de gente desonesta e bronca, que não sabe o que diz e que, por isso, também não sabe distinguir quando é que alguém fala de forma fundamentada, com conhecimento de causa. Eles têm “profissionais de marketing”, pessoas desonestas e pérfidas, para lhes fazerem os discursos e as campanhas. Fartam-se de dizer coisas que não sentem e de cujas não sabem o significado; por isso não entendem o que é falar “com conhecimento de causa”, dizer-se o que se pensa e sente e sabe. Eles não sabem nada! Porque é que teremos de continuar a sustentá-los?
É possível fazer, em meses, tudo o que digo acima. Em meses, porque este tipo de coisas não se prometem; fazem-se duma vez, ou então nunca serão feitas.
É possível, é necessário, é urgente. Mas para isso é necessário aumentar, muito, o nível de exigência; reduzir a zero a impunidade, corrigir todo o tipo de infâmias, pôr cobro, com urgência, às situações aberrantes. Isto também tem de ser feito com determinação, com coragem, com firmeza e sem hesitações. É necessária (e urgente) uma operação “Consciências limpas”, como alguém diz, aí noutro local, para podermos avançar sem os obstáculos da lama.
Sr. Primeiro Ministro, governe, mostre trabalho, que é por isso, pelo que fizer, que vamos cobrar-lhe. Não pense que nos engana com estudos e “condicionalismos”. Porque os estudos são uma porcaria, que só servem para gastar o dinheiro que devia ser utilizado a resolver os problemas. Só precisa de estudos quem não sabe o que anda a fazer, ou quem não quer fazer o que deve. Vá à realidade e actue, de forma digna e honesta e justa, sobre ela, que já não precisa de estudos.
A propósito de estudos, gostaríamos de saber quanto é que o país tem gasto em estudos e pareceres, ano após ano, para melhor pudermos avaliar a “inutilidade” dos estudos e o seu peso económico.
O sr. Primeiro Ministro pretende impingir-nos, ao mesmo tempo, as suas boas intenções e a “aceitação” da perfídia das medidas que pretende tomar, fazendo uma espécie de chantagem “emocional” com a população. Sugere o sr. Primeiro Ministro que só se não for possível reduzir a despesa e reduzir a fraude e evasão fiscal é que terá de aumentar os impostos.
Muito bem sr. Primeiro Ministro! Estamos a falar a mesma linguagem; assim até parece que nos pudemos entender. O único, pequeno, senão é que: ser, ou não, possível reduzir a despesa e a fraude e evasão fiscal depende, exclusivamente de si e do seu rigor. Eu disse: exclusivamente. Que tal começar por demitir o Sr. Governador do Banco de Portugal, que está a transformar-se num porta-voz das “forças de bloqueio”? Ou será que ele fala por sua “encomenda”? Que tal demitir o PGR, coisa que já deveria ter feito há muito tempo? Que tal… Que tal mostrar que é você o primeiro ministro e que não vai prestar-se à vil tarefa de se ver condicionado, na sua actuação e nos seus propósitos, pela pressão das máfias que actuam de dentro do aparelho do estado? Que tal começar a mostrar trabalho sério, para que possamos acreditar em si e no futuro? De contrário, será a sua cabeça a primeira a cair. Isso é garantido (e contará com a nossa colaboração).
Quanto às organizações cívicas (ONG), começa a ser tempo de perguntar se estão realmente interessadas em lutar, de forma firme e eficiente, pela democracia, ou se estão mais interessadas em manter o “folclore” inútil das suas formas gastas e desacreditadas de reivindicação e contestação ao governo. Até agora só se tem visto o folclore. É tempo de passar à fase seguinte. As pessoas e as ideias válidas andam por aí (provavelmente: “aos papeis”).
Vocês sabem o que eu penso das regras eleitorais, dos “nossos” governantes; da falta de idoneidade e pudor da “nossa” classe política e "notáveis"; e da total ausência de democracia que caracteriza o sistema em que vivemos.
Vocês sabem que olho com muito cepticismo a actuação do actual governo que, mais uma vez, por motivos que já expliquei, considero “um governo a curto prazo”. Neste momento começo a duvidar que se mantenha muito mais de um ano. Vamos aos fundamentos desta minha, crescente, apreensão acerca do actual governo (e do consequente agravamento da nossa situação política económica e social; isto é: da “nossa” crise).
Logo no discurso da tomada de posse, Sócrates brindou-nos com:
(1) A afirmação do respeito pelos “compromissos” internacionais, sem ter em conta que o seu primeiro e principal compromisso deveria ser com a democracia interna e com a vontade da nossa população. Refiro-me ao apoio e participação na guerra do Iraque, relativamente ao qual ainda não se lhe ouviu uma palavra que reflectisse os anseios da maioria da população: a retirada imediata das forças da GNR.
(2) A afirmação de que “não vai ajustar contas com o passado”; ou “não vai atrás de…” (ou lá o que seja de semelhante), numa sintonia assombrosa e aterradora com o teor do discurso da tomada de posse de Durão Barroso (vulgo: o Cherne).
Entretanto, têm-se sucedido as “pressões”, vindas dos mais diversos quadrantes e “personalidades” (sem personalidade), no sentido de influenciar, decisivamente, as opções do governo. Neste “blog” já autopsiei algumas dessas pressões (que são anteriores às próprias eleições), mas muitas outras passaram em branco; no “blog” que não na minha, hiper sensível, consciência de cidadania.
O que me leva a retomar este tema são as afirmações mais recentes do Primeiro Ministro José Sócrates. Diz ele que:
(1) Não está nos planos do governo aumentar a idade da reforma, a não ser que os resultados dum estudo o imponham (vá pentear macacos, sr. Sócrates, e enganar a sua avozinha, porque o resultado dessa conversa nós já conhecemos).
(2) Não está nos planos do governo aumentar os impostos (para manter as SCUTS), mas sim controlar a despesa e combater a fraude e evasão fiscal.
À semelhança de todos os governos anteriores, o governo continua a propagandear “boas intenções”, daquelas de que o inferno está cheio, mas a preparar a opinião pública para aquilo que realmente pretende fazer. Para isso conta com as pressões de todos os abutres, onde se inclui o governador do Banco de Portugal. Até Carvalho da Silva, dirigente da CGTP, embarcou “de alma e coração” nesta campanha e nos vem dizer que é difícil o governo manter as suas promessas e, nomeadamente, criar 150 mil postos de trabalho!
Ou seja: estamos na ditadura da cretinice, todos em sintonia, para destruírem ainda mais e mais este país que só é pobre nas ideias (e idoneidade) dos seus notáveis, políticos e governantes.
Apetece-me dizer, ao sr. Primeiro Ministro: desiluda-se que já não consegue enganar ninguém! Quem sabe governar governa e mostra trabalho; quem não sabe governar, encomenda estudos, para esconder, covardemente, atrás deles, a sua incompetência (se não perfídia premeditada).
Entretanto, relativamente às medidas urgentes para nos devolver um pouco de dignidade, de justiça, de idoneidade, de democracia: ZERO. Sim porque o Sr. primeiro ministro não vai “ajustar contas com o passado”, vai, isso sim, deixar “o passado” continuar a perseguir-nos a todos e a destruir-nos como povo e como nação.
Eu já disse, aqui, mais do que uma vez, que:
(1) É possível criar, em pouco tempo (meses), não apenas 150 mil, mas mais de 300 mil postos de trabalho!
(2) É possível reduzir, muito, o défice, reduzir todos os impostos, recuperar a confiança (e permitir a mobilização) dos cidadãos e pôr a economia a crescer muito acima da média europeia, repito, muito acima!
(3) É possível resolver, duma vez por todas, alguns dos nossos problemas crónicos e melhorar, consideravelmente, as condições de vida de toda a nossa população, fazendo renascer a esperança no futuro, quer entre os jovens, quer entre os adultos mais velhos! Basta um pouco de organização e rigor, na nossa vida social e económica.
Já afirmei isto não sei quantas vezes. E sei que muitas outras pessoas me compreendem e sentem como eu. Vocês pensam que alguém me veio questionar ou pedir explicações e responsabilidades pelo que digo? Não! É que estamos a falar de gente desonesta e bronca, que não sabe o que diz e que, por isso, também não sabe distinguir quando é que alguém fala de forma fundamentada, com conhecimento de causa. Eles têm “profissionais de marketing”, pessoas desonestas e pérfidas, para lhes fazerem os discursos e as campanhas. Fartam-se de dizer coisas que não sentem e de cujas não sabem o significado; por isso não entendem o que é falar “com conhecimento de causa”, dizer-se o que se pensa e sente e sabe. Eles não sabem nada! Porque é que teremos de continuar a sustentá-los?
É possível fazer, em meses, tudo o que digo acima. Em meses, porque este tipo de coisas não se prometem; fazem-se duma vez, ou então nunca serão feitas.
É possível, é necessário, é urgente. Mas para isso é necessário aumentar, muito, o nível de exigência; reduzir a zero a impunidade, corrigir todo o tipo de infâmias, pôr cobro, com urgência, às situações aberrantes. Isto também tem de ser feito com determinação, com coragem, com firmeza e sem hesitações. É necessária (e urgente) uma operação “Consciências limpas”, como alguém diz, aí noutro local, para podermos avançar sem os obstáculos da lama.
Sr. Primeiro Ministro, governe, mostre trabalho, que é por isso, pelo que fizer, que vamos cobrar-lhe. Não pense que nos engana com estudos e “condicionalismos”. Porque os estudos são uma porcaria, que só servem para gastar o dinheiro que devia ser utilizado a resolver os problemas. Só precisa de estudos quem não sabe o que anda a fazer, ou quem não quer fazer o que deve. Vá à realidade e actue, de forma digna e honesta e justa, sobre ela, que já não precisa de estudos.
A propósito de estudos, gostaríamos de saber quanto é que o país tem gasto em estudos e pareceres, ano após ano, para melhor pudermos avaliar a “inutilidade” dos estudos e o seu peso económico.
O sr. Primeiro Ministro pretende impingir-nos, ao mesmo tempo, as suas boas intenções e a “aceitação” da perfídia das medidas que pretende tomar, fazendo uma espécie de chantagem “emocional” com a população. Sugere o sr. Primeiro Ministro que só se não for possível reduzir a despesa e reduzir a fraude e evasão fiscal é que terá de aumentar os impostos.
Muito bem sr. Primeiro Ministro! Estamos a falar a mesma linguagem; assim até parece que nos pudemos entender. O único, pequeno, senão é que: ser, ou não, possível reduzir a despesa e a fraude e evasão fiscal depende, exclusivamente de si e do seu rigor. Eu disse: exclusivamente. Que tal começar por demitir o Sr. Governador do Banco de Portugal, que está a transformar-se num porta-voz das “forças de bloqueio”? Ou será que ele fala por sua “encomenda”? Que tal demitir o PGR, coisa que já deveria ter feito há muito tempo? Que tal… Que tal mostrar que é você o primeiro ministro e que não vai prestar-se à vil tarefa de se ver condicionado, na sua actuação e nos seus propósitos, pela pressão das máfias que actuam de dentro do aparelho do estado? Que tal começar a mostrar trabalho sério, para que possamos acreditar em si e no futuro? De contrário, será a sua cabeça a primeira a cair. Isso é garantido (e contará com a nossa colaboração).
Quanto às organizações cívicas (ONG), começa a ser tempo de perguntar se estão realmente interessadas em lutar, de forma firme e eficiente, pela democracia, ou se estão mais interessadas em manter o “folclore” inútil das suas formas gastas e desacreditadas de reivindicação e contestação ao governo. Até agora só se tem visto o folclore. É tempo de passar à fase seguinte. As pessoas e as ideias válidas andam por aí (provavelmente: “aos papeis”).