"Vocês não percebem a "essência" da coisa...
Os humanos são caracterizados, também , pelo facto de: quando resolvem um "grande" problema, colocarem outro no seu lugar; ou seja: passarem a se preocupar com outro "grande" problema.
É assim também com a ambição. Quando as pessoas conseguem alguma coisa que ambicionam, passam logo a ambicionar outra coisa qualquer.
Isso é bom? É mau? Depende!
O que não há dúvida é que "explica" o facto de não devermos iniciar empreendimentos que sabemos como começam, mas não como acabam, ou se acabam!
Acho que não se pode classificar, à partida, essa maneira de ser humana, como boa, ou má; é apenas uma carecterística. Como todas as outras "depende do "uso" que se lhe der.
Vem isto tudo a propósito de quê? Ah! Já sei!
Quando "a gente" aborda uma dada questão duma dada forma, aborda aquela que, na ocasião, nos ocupa o pensamento, da forma como se nos apresenta, que nos parece mais apropriada, no momento. Mas as coisas evoluem e, no momento seguinte, a questão já não é a mesma, ou não tem as mesmas facetas.
Por outro lado, acontece, também, muito frequentemente que, o que se disse (escreveu), sobre o assunto, não teve o "impacto" que se pretendia. O que é mais difícil determinar é se a nova faceta da questão existiria sem o que se disse, antes, acerca.
Perante a constatação da pouca importância do que se disse (escreveu, fez...), existem várias "opções": uns desistem e desanimam, interiorizam a sua "insignificância", deixando de se "envolver", de ser cidadãos empenhados; outros mudam de "opinião" e luta, para alguma que seja mais "rentável" e eficiente do ponto de vista pessoal; e outros, finalmente (ou talvez não) mudariam tudo o que disseram e fizeram, incorporando-lhe as novas experiências, de modo a serem mais eficientes. Mas a melhor forma é seguir em frente e insistir, da melhor forma possível. Isto quando ainda se tem tempo, é claro. Não no leito de morte.
Olhem! E já chega! Porque é que tenho de estar aqui a explicar uma coisa que nem fui eu que escrevi?
Péssima mania minha!"