Hoje, tinha planeado falar de “limitação de mandatos” e das questões da Justiça, “tratadas” pelo Governo; mas decidi “optar” pelo optimismo.
Neste post: “Justiça. Coisas que todos percebem”, acerca duma ocorrência relatada no “Afixe”, falou-se do caso de duas crianças retiradas, à força, às famílias de acolhimento e devolvidas à mãe natural. Aí, eu dizia: “resolver "BEM" estes problemas, respeitando todas as partes interessadas, de forma civilizada e salvaguardando os interesses, os direitos e o equilíbrio psicológico das crianças.”.
Na mesma altura em que publiquei este post, a SIC apresentou um caso muito parecido com estes, dum rapaz de 11 anos, que também tinha sido devolvido à família natural. Logo na altura me pareceu haver muita coincidência entre o relato da Emiéle, do “Afixe” e este caso apresentado na televisão.
Agora, a SIC voltou ao assunto para relatar que as crianças (que afinal eram duas, um menino e uma menina, tal como relatado no “Afixe”) foram devolvidas às famílias de acolhimento, por iniciativa da própria mãe natural.
Ou seja: onde a instituição que acolheu as crianças e as entregou às famílias de acolhimento falhou, onde o Tribunal, o juiz, o Curador de Menores e os técnicos de Assistência Social, funcionários dele, falharam, valeu àquelas crianças o bom-senso e a boa-fé da mãe natural.
As crianças foram devolvidas às famílias de acolhimento (se pudermos acreditar na notícias da televisão), ficando a mãe com a possibilidade de os contactar e/ou visitar, quando quiser.
Neste caso, a mãe natural tomou a atitude acertada. Mas suponhamos que, entretanto, se tinham acumulado ressentimentos e mal entendidos que criassem grandes divergências entre os adultos envolvidos, que dificultassem este desfecho? Não caberia às entidades envolvidas, incluindo os funcionários do Tribunal, terem um pouco mais de discernimento, e actuarem no sentido de fomentar e facilitar esse, desejado, entendimento, desde o início, poupando as crianças ao sofrimento e sobressaltos a que foram sujeitas?
Este é um bom exemplo do que tenho vindo a dizer: que as nossas instituições, em vez de actuarem no sentido de resolver os problemas, via de regra, actuam no sentido de os agravar. Isto é verdade, sobretudo no que se refere aos Tribunais. Enquanto assim for, enquanto assim puder ser, não vamos a lado nenhum, não pudemos progredir…
Mas não foi por isto que escrevi este post! Foi para vos dizer que estou feliz por se ter realizado este meu desejo, que acredito não era apenas meu. Pena é que a mumificação das nossas instituições não permita acreditar que aprendem alguma coisa, nem sequer com estes exemplos, em que os cidadãos manifestam muito mais sensatez…
Achei que devia trazer este caso aqui, e o meu contentamento, para que saibam que também vejo e valorizo as coisas positivas. Há outros casos semelhantes que já estive para abordar, noutras alturas, mas quando chega a hora, outros problemas se sobrepõem…
Neste post: “Justiça. Coisas que todos percebem”, acerca duma ocorrência relatada no “Afixe”, falou-se do caso de duas crianças retiradas, à força, às famílias de acolhimento e devolvidas à mãe natural. Aí, eu dizia: “resolver "BEM" estes problemas, respeitando todas as partes interessadas, de forma civilizada e salvaguardando os interesses, os direitos e o equilíbrio psicológico das crianças.”.
Na mesma altura em que publiquei este post, a SIC apresentou um caso muito parecido com estes, dum rapaz de 11 anos, que também tinha sido devolvido à família natural. Logo na altura me pareceu haver muita coincidência entre o relato da Emiéle, do “Afixe” e este caso apresentado na televisão.
Agora, a SIC voltou ao assunto para relatar que as crianças (que afinal eram duas, um menino e uma menina, tal como relatado no “Afixe”) foram devolvidas às famílias de acolhimento, por iniciativa da própria mãe natural.
Ou seja: onde a instituição que acolheu as crianças e as entregou às famílias de acolhimento falhou, onde o Tribunal, o juiz, o Curador de Menores e os técnicos de Assistência Social, funcionários dele, falharam, valeu àquelas crianças o bom-senso e a boa-fé da mãe natural.
As crianças foram devolvidas às famílias de acolhimento (se pudermos acreditar na notícias da televisão), ficando a mãe com a possibilidade de os contactar e/ou visitar, quando quiser.
Neste caso, a mãe natural tomou a atitude acertada. Mas suponhamos que, entretanto, se tinham acumulado ressentimentos e mal entendidos que criassem grandes divergências entre os adultos envolvidos, que dificultassem este desfecho? Não caberia às entidades envolvidas, incluindo os funcionários do Tribunal, terem um pouco mais de discernimento, e actuarem no sentido de fomentar e facilitar esse, desejado, entendimento, desde o início, poupando as crianças ao sofrimento e sobressaltos a que foram sujeitas?
Este é um bom exemplo do que tenho vindo a dizer: que as nossas instituições, em vez de actuarem no sentido de resolver os problemas, via de regra, actuam no sentido de os agravar. Isto é verdade, sobretudo no que se refere aos Tribunais. Enquanto assim for, enquanto assim puder ser, não vamos a lado nenhum, não pudemos progredir…
Mas não foi por isto que escrevi este post! Foi para vos dizer que estou feliz por se ter realizado este meu desejo, que acredito não era apenas meu. Pena é que a mumificação das nossas instituições não permita acreditar que aprendem alguma coisa, nem sequer com estes exemplos, em que os cidadãos manifestam muito mais sensatez…
Achei que devia trazer este caso aqui, e o meu contentamento, para que saibam que também vejo e valorizo as coisas positivas. Há outros casos semelhantes que já estive para abordar, noutras alturas, mas quando chega a hora, outros problemas se sobrepõem…
Por isto, só por isto (e não é pouco), hoje estou feliz! Os desgostos têm de esperar para amanhã!