2005/05/02

Perdoai-lhes, Senhor, que não sabem o que dizem!

Enchi-me de coragem e de pachorra e andei, por aí, a bisbilhotar o que escrevem uns "blogueres" de que não tinha notícias, há tempos. Num desses blogs encontrei uma discussão, melhor dizendo: divagação, quase sem nexo, acerca das "virtudes" sociais da igreja católica e das "vantagens", absolutas de "ela não perdem influência, de repente", pelo que isso é de "perigoso". Vocês acreditam numa coisa destas?
A certa altura, o defensor da tese, resume a sua fundamentação desta forma, mais ou menos: Hoje em dia, é muito difícil não pertencer a um "grupo", por isso antes pertencer à igreja católica, do que pertencer a um grupo terrorista, ou coisa parecida.

Pode???
É claro que, para quem pertence a um grupo, assim, e não sabe viver sem ele, se sente perdido fora dele, não compreende que outros possam ter outras capacidades autonómicas. Um bom exemplo de que, quem é limitado, intelectualmente, não consegue perceber quem não seja.
Não bastará pertencer à raça humana, à humanidade? Isso não nos traz suficientes motivos de preocupação?
Mas porque é que pessoas assim se acham no direito de impor as suas concepções limitadas aos outros? Porque é que se acham no direito de debitar sentenças sobre coisas destas? Porque é que não se ficam com os seus "grupos" e não deixam os outros serem livres?