2005/05/26

O Carácter das "Medidas" anunciadas!

Às vezes, muitas vezes, é lendo os posts dos outros que obtenho inspiração para escrever. Hoje foi no Jumento que deixei este comentário:
“Pois eu, depois de dormir sobre as medidas anunciadas, tenho exactamente a mesma opinião que tinha ontem: umas (medidas) são criminosas e destruidoras da nossa economia, do país; as outras são demagógicas e ninguém tenciona impô-las, ninguém tenciona cumpri-las. No conjunto são ineficientes (o défice só desce 0,6%). O que era necessário fazer não se faz, adia-se, não se quer fazer.
Eu estava na EDP quando a Empresa passou, no espaço de um ano, de ser um dos maiores "elefantes brancos" da economia nacional, que todos os anos dava prejuízos absurdos, para empresa lucrativa. Eu verifiquei que bastou nomear uma administração competente (que mesmo assim ainda fez muito disparate), e que essa administração se limitou a introduzir algum rigor, a gerir, de facto, a fazer o mesmo que cada um de nós tem de fazer em nossas casas, a acabar com o laxismo e as negociatas criminosas. É claro que, a seguir, a empresa voltou a ser alvo de cobiça e a situação foi revertida (ainda pude constatar alguns desses crimes) como o demonstra o valor actual das respectivas acções (que foram todas vendidas acima dos 6 euros e valem pouco mais de 2 euros).
Já pensaram no efeito que não teria, para a economia nacional, que se impusesse semelhante rigor (mesmo assim pouco rigor) em todas as empresas e organismos? A Galp, por exemplo, é um antro de corrupção, segundo se pode concluir da enorme quantidade de casos de que tive conhecimento..."
Se estas medidas, que são as que importam e devem ser tomadas, fossem tomadas, garanto que a redução do défice seria muito maior, sem necessidade de aumento de impostos.
Além destas há outras medidas urgentes, que já deviam ter sido tomadas há muito tempo (para mim são óbvias) que, essas sim, permitem reduzir, substancialmente, o défice e relançar a economia.
Temos que lançar um concurso para “descobrir” uma forma, eficiente, de nos vermos livres destes políticos, antes que o desespero de alguns faça com que comecem a caçá-los, a tiro, como eles merecem.