Aqui está mais um relato a confirmar a minha convicção de que a CIA tem um "procedimento", massivo, para “produzir” terroristas, destinados a “perpetuar” o terrorismo e os atentados terroristas, para “justificar” a paranóia da “luta contra o terrorismo”, igualmente inventada e promovida pela CIA, como forma de “justificar”, também, a ocupação do Iraque. O que confirma, igualmente, que foi a CIA quem planeou e executou os atentados de 11 de Setembro, em Nova Iorque, com os mesmos fins.
É apenas mais uma evidência, a juntar a muitas outras, tal como disse, aqui
Copiei de Congeminações, deste post
“Ele era obrigado a latir como um cão e grunhir enquanto lhe mostravam fotos de terroristas", revela um caderno de anotações sobre interrogatórios na base americana de Guantanamo (Cuba) divulgado neste domingo pela revista “Time”.
O caderno, uma espécie de diário sobre as acções em Guantanamo, revela detalhes dos interrogatórios do saudita Mohammed el-Qahtani, considerado, pelos americanos, como um possível candidato a pirata aéreo para os atentados do 11 de Setembro.
Segundo as anotações, durante interrogatórios, entre Novembro de 2002 e Janeiro de 2003, quando o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, autorizou as mais duras técnicas, Qahtani ("preso 063") foi submetido a longas jornadas sem dormir (tortura do sono), sendo despertado com água fria e músicas da cantora Cristina Aguilera.
A “Time” também revela que Qahtani era mantido de pé e obrigado a escutar o hino nacional, tendo a cabeça e a barba rapadas.
As técnicas de interrogatório incluíam ainda "a invasão de uma mulher" na cela do preso saudita. "Ele foi colocado no chão, sentei-me sobre ele sem fazer peso. Tentou me tirar de cima, dobrando as pernas, mas não conseguiu porque foi dominado pela polícia militar", revela uma interrogadora.
Qahtani era frequentemente acordado, de madrugada e submetido a interrogatórios que duravam até à meia-noite, sendo impedido de orar, segundo a “Time”.
Em Dezembro, Qahtani deixou de comer e beber e ficou gravemente desidratado, quando recebeu soro, por via intravenosa. “O preso saudita queria morrer e pediu uma caneta para escrever o seu testamento”, revela a revista.
Finalmente, Qahtani admitiu que pertencia à rede terrorista Al-Qaeda e ofereceu-se para actuar como “agente duplo” em troca da liberdade. Cinco dias depois, as técnicas de interrogatório autorizadas por Rumsfeld foram revogadas.
O Pentágono reagiu à denúncia afirmando que as técnicas de interrogatório usadas em Guantanamo seguiam "um plano muito detalhado" e que a prevenção de ataques terroristas justificava os meios.
No seu comunicado, o Pentágono não nega as acusações e basicamente confirma a autenticidade do que chama de "técnicas de interrogatório aprovadas e monitoradas".
"O interrogatório a El-Qahtani (...) foi guiado por um plano muito detalhado e conduzido por profissionais treinados que buscavam informações de inteligência (...) para prevenir ataques aos Estados Unidos".
Na prisão da base naval americana de Guantanamo, aberta em 11 de Janeiro de 2002, estão 520 presos de várias nacionalidades, muitos capturados no Afeganistão em 2001 e considerados talibãs, ou membros da rede terrorista Al-Qaeda.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse que o governo não tem "planos para fechar" o campo de concentração de Guananamo, apesar das denúncias da “Time”.
"Não existe um plano para fechar Guananamo", afirmou Cheney numa entrevista exibida, nesta segunda-feira, pelo canal de TV Fox News.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quarta-feira. que analisava "todas as alternativas" em relação a Guantanamo, sem citar o eventual encerramento da prisão, o que foi descartado por Rumsfeld.
Várias personalidades, incluindo o ex-presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz, pedem o encerramento desta prisão (Campo de Concentração).
Notícia de AFP"
Copiei de Congeminações, deste post
“Ele era obrigado a latir como um cão e grunhir enquanto lhe mostravam fotos de terroristas", revela um caderno de anotações sobre interrogatórios na base americana de Guantanamo (Cuba) divulgado neste domingo pela revista “Time”.
O caderno, uma espécie de diário sobre as acções em Guantanamo, revela detalhes dos interrogatórios do saudita Mohammed el-Qahtani, considerado, pelos americanos, como um possível candidato a pirata aéreo para os atentados do 11 de Setembro.
Segundo as anotações, durante interrogatórios, entre Novembro de 2002 e Janeiro de 2003, quando o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, autorizou as mais duras técnicas, Qahtani ("preso 063") foi submetido a longas jornadas sem dormir (tortura do sono), sendo despertado com água fria e músicas da cantora Cristina Aguilera.
A “Time” também revela que Qahtani era mantido de pé e obrigado a escutar o hino nacional, tendo a cabeça e a barba rapadas.
As técnicas de interrogatório incluíam ainda "a invasão de uma mulher" na cela do preso saudita. "Ele foi colocado no chão, sentei-me sobre ele sem fazer peso. Tentou me tirar de cima, dobrando as pernas, mas não conseguiu porque foi dominado pela polícia militar", revela uma interrogadora.
Qahtani era frequentemente acordado, de madrugada e submetido a interrogatórios que duravam até à meia-noite, sendo impedido de orar, segundo a “Time”.
Em Dezembro, Qahtani deixou de comer e beber e ficou gravemente desidratado, quando recebeu soro, por via intravenosa. “O preso saudita queria morrer e pediu uma caneta para escrever o seu testamento”, revela a revista.
Finalmente, Qahtani admitiu que pertencia à rede terrorista Al-Qaeda e ofereceu-se para actuar como “agente duplo” em troca da liberdade. Cinco dias depois, as técnicas de interrogatório autorizadas por Rumsfeld foram revogadas.
O Pentágono reagiu à denúncia afirmando que as técnicas de interrogatório usadas em Guantanamo seguiam "um plano muito detalhado" e que a prevenção de ataques terroristas justificava os meios.
No seu comunicado, o Pentágono não nega as acusações e basicamente confirma a autenticidade do que chama de "técnicas de interrogatório aprovadas e monitoradas".
"O interrogatório a El-Qahtani (...) foi guiado por um plano muito detalhado e conduzido por profissionais treinados que buscavam informações de inteligência (...) para prevenir ataques aos Estados Unidos".
Na prisão da base naval americana de Guantanamo, aberta em 11 de Janeiro de 2002, estão 520 presos de várias nacionalidades, muitos capturados no Afeganistão em 2001 e considerados talibãs, ou membros da rede terrorista Al-Qaeda.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, disse que o governo não tem "planos para fechar" o campo de concentração de Guananamo, apesar das denúncias da “Time”.
"Não existe um plano para fechar Guananamo", afirmou Cheney numa entrevista exibida, nesta segunda-feira, pelo canal de TV Fox News.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quarta-feira. que analisava "todas as alternativas" em relação a Guantanamo, sem citar o eventual encerramento da prisão, o que foi descartado por Rumsfeld.
Várias personalidades, incluindo o ex-presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz, pedem o encerramento desta prisão (Campo de Concentração).
Notícia de AFP"
Reparem que este preso "era considerado, pela CIA, como um possível candidato a pirata do ar". Coisa que qualquer pessoa pode ser, desde que a CIA queira...
Reparem que a desculpa, para parolos, estúpidos, imbecis e ignorantes, como a CIA nos considera a todos, cidadãos do Mundo, é a de que: "O interrogatório a El-Qahtani (...) foi guiado por um plano muito detalhado e conduzido por profissionais treinados que buscavam informações de inteligência (...) para prevenir ataques aos Estados Unidos". Mas não são obtidas quaisquer "informações"; ao contrário: o preso é libertado apenas quando cede às torturas e se "disponibiliza" para "ser agente duplo", que é como quem diz, quando concorda em se transformar num terrorista.
Mais palavras para quê? É para isto que serve Guantanamo. Só não vê quem não quer.
A CIA está a "produzir" terroristas, em massa, para "alimentar" o terrorismo e a indústria da guerra, bem como o negócio do tráfico de armas, sem cuidar das consequências, para a segurança dos cidadãos americanos e do Mundo... A CIA "brinca" com o fogo, porque acha que quem "corre os risco" somos todos nós.