2005/06/01

O governo insiste em nos vigarizar e destruir!

O governo insiste na vigarice, na mentira, nas mistificações, em afirmar que não há outras soluções para o País, perante a passividade (cumplicidade) de todos os políticos e, especialmente, de todos os deputados e partidos com assento parlamentar; tudo com a passividade e cumplicidade activa do Presidente da República. Tudo à semelhança do que se passou com Durão Barroso. Tudo usando e abusando da mentira, tudo materializando uma infâmia da pior espécie, tudo criminoso.
Eu já disse, várias vezes (e repetirei as vezes que for necessário) que existem soluções para os nossos problemas (e também as pessoas adequadas para as implementar). Já disse que a única razão para o facto de os nossos problemas continuarem sem solução é o facto de sermos governados por criminosos da pior espécie, por mafiosos, que controlam o governo, que só faz o que esse tipo de gente quer. Veja-se, como exemplo, o caso escandaloso (e escabroso) da manutenção do PGR no poder e a manutenção de todas as situações escandalosas na justiça, e não só.
Chegou-se a um ponto em que nos debatemos com o dilema de optar por cruzar os braços e compactuar com a continuação da nossa destruição, como país e como sociedade, ou optar por arregaçar as mangas e insistir, persistir, fazer tudo o que está ao nosso alcance para reverter esta situação, de vez. Como? Conjugando esforços (e posts) defendendo as alterações que se impõem no sistema judicial e político.
A abstenção tem de passar a ser valorada, porque é uma exigência de elementar justiça e como forma de responsabilizar os políticos e deputados pelo que fazem errado, ou pelo que deviam fazer, bem e útil, e não fazem.
O Primeiro Ministro tem de passar a ser eleito por voto directo e universal, devendo os candidatos ser obrigados a declararem-se não filiados em partidos ou outras organizações com filosofia e disciplina específicas como é o caso, por exemplo, da maçonaria.
Os Governadores Civis têm de passar a ser eleitos directamente, passando a ter mais competências ao nível do funcionamento das estruturas regionais.
Os mandatos dos titulares de cargos de eleição directa têm de passar a ter duração correspondente à percentagem de eleitores que os elegeu, devendo a sua permanência no cargo ser, obrigatoriamente, referendada após esse período. Não se poderão recandidatar os que não obtiveram o apoio de mais de 50% dos eleitores.
O desempenho da Assembleia da República tem de passar a ser referendada, obrigatoriamente, passados 18 meses da tomada de posse.
Os programas apresentados ao eleitorado (promessas eleitorais) deverão passar a ser obrigatoriamente cumpridos, sob pena de ser necessário o consentimento de todos os cidadãos a qualquer medida que lhe seja contrária. Neste momento, por exemplo (e já no tempo de Durão Barroso) o governo teria que estar a referendar o aumento dos impostos, uma vez que prometeu que não faria tal aumento.
Todos os cargos sobre os quais o governo não consegue ter mão, porque são ocupados por nomeações baseadas em compadrio e tráfico de influências (criminosos), devem passar a ser de eleição directa, como é o caso do Procurador Geral da República.
Este tipo de REGRAS permitem, sem sombra de dúvidas, melhorar o funcionamento da democracia e, portanto, melhorar as condições de resolução dos nossos problemas. Estas regras permitiriam, por exemplo, que já nos tivéssemos visto livres do próprio Presidente, que há muito tempo se transformou numa força de bloqueio da resolução dos nossos problemas. Só se empenha em acções reaccionárias.
Queria fazer aqui um apelo aos outros blogueres: que passemos a sincronizar esta campanha pela alteração do sistema e regras eleitorais. É que esta tarefa requer muita insistência e muita persistência na divulgação, até que chegue a uma grande parte da população e não possa mais ser ignorada. Às vezes, parece-me que, por aí, se fala de tudo menos do que é essencial; ou, pelo menos, não se insiste o suficiente no que é essencial. Isto é daqueles assuntos que não se podem falar uma vez (ou só lá de vez em quando), nem basta ser abordado por um ou dois, temos que passar a ser muitos para crescermos o suficiente.