Em Dolo Eventual, está um post que vale a pena ler, aqui.
Destaco o seguinte:"A fronteira entre o lícito e o ilícito é muito ténue, permitindo que os partidos sejam alimentados por dinheiros sujos.
Isto não é um problema de contabilidade, mas de garantia da democracia! E mesmo que se fosse apenas um problema de contabilidade: porque carga d’água haveríamos nós de confiar o governo da nação as estas organizações que parecem não serem capazes de se governarem a elas próprias?
PS: esqueci-me de um aspecto fundamental: a economia informal autoexclui-se das obrigações fiscais. É todo o país que perde. Vamos combater o déficit! Vamos combater a opacidade das contas dos partidos!"
E o meu comentário:
"esta realidade demonstra bem a natureza dos entraves à resolução dos nossos problemas. Uma das condições essenciais, é o rigor, contabilístico e não só, e a organização, sistemática, nas questões económicas. Uma coisa não se pode fazer sem a outra, mas existem formas de "tornar inevitáveis" uma e outra...
Não com este tipo de gente, porque essas medidas vão contra os seus interesses inconfessáveis, que escondem nessa "desorganização".
Bom post...