O governo comprou mais de 2 milhões e meio de doses de medicamentos para a "Gripe das Aves", porque mais vale prevenir...
E, digo eu, porque não existem problemas urgentes, prementes, reais, a resolver, onde aplicar o dinheiro (ou melhor: existem, menos na cabeça desta gente vesga).
Comprar 2 milhões e meio de vacinas para uma doença que não nos afecta é mesmo o tipo de gastos (e de prioridades) que caracterizam os nossos governantes.
Como é que eles sabem se, daqui até à eventual verificação duma qualquer epidemia (se houver alguma epidemia) não aparecem medicamentos mais eficientes?
E se não houver epidemia? O que é que fazem aos medicamentos?
Se se tratasse de desenvolver um medicamento eficiente, eu até poderia concordar. Mas comprar, em quantidades industriais, um medicamento já existente, sem se saber se vai ter de ser usado, ou se não se tornará "obsoleto", "para prevenir"? Com tanto problema premente e real, que afectam, agora, as pessoas reais, a exigir soluções?
Nós é que temos de arranjar maneira de nos "prevenirmos" contra este tipo de gente que assim desperdiça os recursos económicos do país...
É bem um exemplo a ilustrar as formas de decisão que caricaturei neste post.
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