2005/06/09

Incêndios Florestais, Terrorismo Social!

Falei, deste assunto, neste post; e vejam como eu tinha razão, como se confirmaram as minhas piores “profecias”. Esta gente perdeu, por completo, a vergonha e o pudor. São arrivistas nazis descontrolados, loucos e sem noção de limite, gente pérfida, mafiosos, que nos querem destruir. Abutres que vivem da destruição da sociedade e do planeta (com acesso a cargos de responsabilidade).
Hoje eu ia escrever sobre incêndios, mas o amigo Raul facilitou-me a tarefa, com a publicação deste post. Dele destaco o seguinte:
“Repetem-se, vezes sem conta, que uma das razões que motivam o consumo de vastas áreas de mato e floresta, se deve à falta de meios aéreos, uma vez que as corporações de bombeiros, que combatem, no terreno, os incêndios não têm possibilidade de chegar a sítios inacessíveis.
E não passamos disto: repetem, voltam a repetir, esquecendo-se que, no ano passado, com todos os meios aéreos envolvidos nos combates aos incêndios florestais, arderam imensas áreas.
Ignoram os repórteres e jornalistas que a inacessibilidade de meios terrestres para combater os fogos, não é aplicável aos aéreos, ou seja, estes, além de servirem como um meio de combate aos incêndios, também serve para os atear.
É preciso, senhores da comunicação social, terem em linha de conta que, as empresas que se dedicam a este ramo de negócio, só o fazem florescer se houver actividade do mesmo pois, caso contrário, a entidade oficial contratante prescinde dos serviços.

Vamos lá deixar de nos afrontarem com essa trampa da conversa de que não existem meios aéreos porque é uma das razões, entre muitas que são conhecidas: os fogos florestais só começaram a registar uma forte incidência a partir do momento em que passaram a existir empresas especializadas no combate aéreo, entre muitos outros interessados noutros negócios.”
E eu comento assim:
É a isto que eu chamo: pôr os pontos nos iis e dizer as coisas como elas são... Os incêndios são uma praga, que se repete todos os anos, uma forma de terrorismo sobre toda a sociedade, mantida e sustentada (com impunidade e ausência de medidas sérias) pelos governantes e responsáveis. Neste país é assim:
(1) o combate ao tráfico de droga está entregue à pior escória da sociedade, aos piores criminosos, aos piores traficantes. Por isso aumentam as apreensões, mas aumenta, também, o consumo e o tráfico, porque a população não tem como se defender destes traficantes, que controlam o poder, que controlam os tribunais e respectivas decisões, garantindo-se impunidade a qualquer preço.
(2) O combate aos incêndios está entregue a criminosos, que todos os anos repetem os mesmos crimes, obstruindo a implementação das medidas eficientes na prevenção e combate aos incêndios florestais. Nesta matéria, a eficiência que deveria ser imposta, sob pena de grave punição (acusação de sabotagem), seria que mais de 95% dos incêndios fossem controlados nas duas primeiras horas, não sendo tolerável, qualquer aue fosse a desculpa, que as áreas ardidas excedessem 2 a 3% do total da floresta existenmte inicialmente, que teria que ser reposta, em excesso, nesse mesmo ano.
Os incêndios florestais são, desde há várias décadas, uma forma de terrorismo, sobre toda a população, imposta por máfias criminosas, que controlam os meios de combate e os tornam inoperantes, sempre com as mesmas desculpas, vis e criminosas, de quem não tem respeito pela inteligência alheia, de mafiosos que nos querem destruir, a todos.
A partir daqui, eu não compreendo nem as ONGs, teoricamente preocupadas com as questões ecológicas, que embarcam na mesma cantiga. Será que são todos comparsas? Porque é que esta gente que passa o tempo a fazer apelos patéticos e patetas, não denuncia o que tem de ser denunciado, não diz o que tem de ser dito, não mobiliza para o que há que mobilizar os cidadãos.
São nossos amigos (e do mundo e das possibilidades de sobrevivência da espécie), são amigos do ambiente e da ecologia, ou são falsos amigos, a ocuparem cargos para obstruírem, também eles, as soluções?
Há muito tempo que eu (tal como vários outros cidadãos deste país) ando a dizer que sei como se faz e que nada, do que é essencial, está a ser feito para garantir eficiência na prevenção e combate aos incêndios. Também aqui prevalece a ausência de responsabilização, o premiar os incompetentes, mafiosos, que usam as suas "funções" para nos destroírem, à vista de todos, recebendo ainda chorudos vencimentos e mordomias, para isso.
Aquando do marmoto, no Índico, alguém deixou, no meu blog, um comentário onde dizia que talvez fosse bom que nos acontecesse o mesmo, para que os problemas passassem a ser resolvidos. Quanto ingenuidade... Então este descalabro, absurdo, dos incêndios florestais, que se repete, todos os anos, sem qualquer razão de ser e que se arrasta sem soluções, não é motivo suficiente para que se tomem medidas drásticas para "resolver os problemas"? O mal é que, entre os que falam contra, também existe muita gente que não avalia as coisas correctamente e que, por isso, também não assume as atitudes que urge assumir...
Quando é que todos compreenderão que eficiência, na resolução dum qualquer problema como estes é ilustrada pelo Japão, onde há sismos, todos os dias, às vezes de forte intensidade, sem vítimas nem grandes estragos...
Tudo tem solução, mas para isso é necessário tomar as medidas adequadas e colocar as pessoas certas nos lugares certos. Os nossos problemas, ao contrário do que se pretende fazer crer, não são de falta de meios, mas sim de qualidade das pessoas colocadas nos cargos, de falta de competências, (que têm de passar a ser exemplarmente punidas, para que não possamos pensar - como pensamos - que são actos criminosos premeditados, com a conivência de todos, por isso a impunidade...)
Vou fazer-lhe uma proposta, amigo Raul: que passemos a eleger, semanalmente, dois temas importantes, vitais, sobre os quais escrever. Que "postemos" o mesmo texto, depois de revisto a aprovado pelos interessados, todos ao mesmo tempo, no mesmo dia (em dois dias por semana), enviando-o a todos os nossos endereços de "e-mail", com a indicação de todos os blogs onde foram publicados.
Há que começar a concertar esforços no sentido de fazer com que as coisas mudem. Temos que nos dar o devido valor e, para isso, temos que saber unir fraquezas. A proposta fica para todos os que quiserem aderir. Além disso, cada um continua a poder postar mais o que quiser, de acordo com as suas sensibilidades particulares. Todos estes problemas, e outros terão que voltar a ser abordados, tantas vezes quantas as que forem necessárias, até que isto mude... O que proponho é uma campanha concertada pela resolução dos nossos problemas colectivos
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