2004/12/14

Coisas que nos "Escapam"!

Coisas que nos “escapam”!
Na minha visita diária, pelos “blogs”, encontrei este comentário no “Muimentiroso” (para aceder, directamente, basta "clickar" neste título):
Anonymous said...
Leiam o Publico de hoje (13 de Dezembro) e vejam o que o muito mentiroso diz sobre a autora desta noticia. Esta notícia que mais me parece um artigo de opinião basea-se nas declarações de elementos da equipa de saúde mental da Casa Pia "que preferem manter o anonimato" e no facto dos mesmos estarem a "ponderar pedir a demissão". A notcia vai mais longe e chega mesmo a mencionar que "segundo o Publico apurou, o instituto de Medicina Legal deverá contestar o pedido da magistrada".
Fim de transcrição.
Fui ver e lá estava a referência à tal “isentíssima e impoluta” autora da verborreia.
Copiado do Relatório do GOVD “Muito Mentiroso”
“Dias André foi “introduzido”, no meio jornalístico, por Moita Flores e pelo inspector-chefe Teixeira. Assim conheceu a sobrinha de Cunha Rodrigues, no Diário de Notícias (que veio a ser testemunha-chave, contra o Dr. Fernando Negrão); Jorge Soares, do Correio da Manhã (que tem, hoje, como “braço armado”, Octávio Lopes, com a cumplicidade de Octávio Ribeiro); Felícia Cabrita, do Expresso e da SIC; Paula Carvalho, do Público. Entretanto, um tal Câmara, do Diário de Notícias, foi identificado pelos miúdos. O caso (mais este) também foi “abafado”. A Paula Casou com um elemento da Brigada. São visita da casa de Pedro Strecht.” Fim de transcrição.
A notícia a que o comentário alude é, de facto, um amontoado de conjecturas, falaciosices, insinuações tendenciosas e sectárias, a evidenciar que, no entender de quem a escreveu, as “competências” de Juízes, magistrados e técnicos só são “legítimas”, se encaixarem nos objectivos do “grupo” em que se inclui, se não puserem em causa os actos conspirativos entretanto praticados. Temos, mais uma vez, a política do facto consumado. É assim que tem sido aviltada a nossa democracia; é com estes “argumentos” incontestáveis e “puramente democráticos” que temos sido conduzidos para a bandalheira em que nos encontramos. Isto, meus amigos, em pleno tempo de pré-campanha. Com todo o descaramento!
Curiosamente, ou talvez não, ao lado desta notícia, podemos ler: “Na sociedade portuguesa, continua a reinar uma cultura de desrespeito pela lei, o direito e os direitos dos cidadãos. A sociedade civil encontra-se mal organizada, na defesa dos seus interesses e direitos colectivos. É u7ma das situações que mais contribui para a estagnação do nosso crescimento económico, impedindo uma melhor qualidade de vida para os cidadãos….”
É caso para dizer: É claro, nem pode ser doutra maneira, enquanto se tolerarem “notícias” destas; enquanto o jornalismo estiver entregue a gente assim! O resultado disto tudo só pode ser: NADA, mudança nenhuma, resolução nenhuma dos nossos problemas reais, como constatamos todos os dias. Tanto cinismo, tanta hipocrisia deviam ser proibidos! Porque eles sim, é que são os responsáveis pela degradação absoluta da nossa situação política e social.
Alguém, na política, aparece com “perfil” para acabar com estas infâmias todas? Para exigir, desta gente, eficiência, objectiva? É que, meus senhores, a realidade não engana. E ela desmente, clamorosamente, as supostas “boas intenções” por detrás desta demagogia infame e criminosa.
É por isso que eu não voto neles. É por isso que eu apelo à abstenção! Isto são coisas que nos indignam, todos os dias; contra as quais reclamamos, a quem de direito. Ninguém nos ouve (e, quem tem que nos ouvir são os políticos, porque é a eles que está entregue o poder). Chegou a hora de experimentarem do seu próprio veneno: vão suceder-se os apelos ao voto, de toda a gente, inclusive o Presidente da República; chegou a hora de os ouvir, tanto como eles nos têm ouvido a nós! Pela nossa própria dignidade como cidadãos, apelo à abstenção. Não votem, nesta gente, porque eles não merecem. A nós de nada nos vale, como não tem valido, até agora!