2005/05/30

Terrorismo! Ter a coragem de dizer o óbvio!

Em relação ao Terrorismo há que ter a coragem de concluir o que é lógico e óbvio. Ter a coragem de pensar pela própria cabeça. Ter a coragem de rejeitar a manipulação e o condiocionamento prévio do que pensamos!
No post: “Continua a chacina no Iraque”, o amigo Francis deixou este comentário:
“Não acredito que tenha sido a CIA a levar a cabo os atentados do 11 Setembro. Contudo, os americanos transformaram-se eles próprios na própria imagem do mal. Naquilo que sempre acusaram os outros de ser.A quem levarão, a seguir, a "paz"? Aos Sírios, aos Norte-Coreanos? Aos Russos?”
Desde essa altura que tenho intenção de responder a este comentário, apenas para que se saiba que não faço afirmações que não estejam profundamente alicerçadas em todas as evidências (que eu e a generalidade das pessoas conhecemos). Até porque, por mais vil que seja a política americana para com o resto do mundo, eu nunca lhes assacaria responsabilidades destas, com este grau de perversidade e infâmia, se não tivesse um montão de motivos, de fundamentos, para isso. Eu nunca usaria, para com a América, da mesma perfídia que eles usam para com os outros povos, para “justificar” os seus crimes injustificáveis.
Sei que, neste tipo de coisas, os mesmos factos têm significados diferentes (antagónicos até), interpretações diferentes, conforme quem os interpreta; isto é: conforme a valoração dos dados conhecidos, feita por cada um. Conforme o que cada um considera credível, ou não. O problema é que essa valoração pode resultar de “manipulação refinada”, pode ter sido induzida (não se esqueçam de que: “uma mentira mil vezes repetida transforma-se numa verdade”), como eu penso que são a maioria das “opiniões”, actualmente existentes, sobre este assunto.
Porém, as minhas opiniões também são fundamentadas nos factos conhecidos, embora avaliados de forma diferente (de modo mais rigoroso e objectivo, como é meu timbre – diria eu).
Antes de prosseguir, tenho que vos dizer que tive um chefe que me explorava; que explorava uma certa capacidade inata, quase extra-sensorial, que tenho para detectar incoerências, erros, onde os outros não vêem nada. Ele mesmo dizia que eu conseguia ver, num relance, coisas que os outros não viam, nem após estudo aturado e demorado. Depois era só fundamentar, com as contas, se necessário, a verificação. Por isso me passava para as mãos alguns assuntos importantes, para analisar, antes de ele decidir. Foi assim que aprendi a confiar nesse meu “sexto-sentido”. Contudo abstenho-me, sempre, de fazer afirmações não fundamentadas. Ou seja, observada a incoerência, analiso todos os dados com cuidado, para verificar se “a tese” é sustentável ou não; se os factos (algum facto, qualquer facto) a contradiz.
No caso do terrorismo e da minha convicção de que os principais autores dos atentados terroristas actuais, são provocadores treinados e instruídos pela CIA, aproveitando descontentamento e desespero semeado pelos arbítrios da CIA (ou pelo que quer que seja de organizações americanas, igualmente mafiosas, a mando da administração americana ou de quem a controla); e ainda de que os atentados de 11 de Setembro, às Twin Towers, foram igualmente executados por esta mesma gente, como forma de “justificar” a guerra e a ocupação do Iraque, também tenho procurado, até hoje, algum facto que contradiga a minha convicção, desde a primeira hora.
Digamos que a minha “vantagem” está no facto de não ter acreditado na versão oficial, oficiosa e única permitida e divulgada pelos OCS. Essa vantagem permite-me analisar e valorar, com isenção, todos os dados e a sua consistência (para qualquer das teses) coisa que as pessoas que assumem como verdadeira uma dada versão não conseguem fazer, porque valorizam tudo a partir dessa visão parcial, que lhes foi incutida, de modo a se lhe ajustar às suas convicções.
São, desse conjunto de factos que fundamentam a minha opinião, alguns dos mais relevantes, que pretendo discutir, aqui, hoje.
Vamos então aos factos:
No post intitulado “Atrás da Cortina”, publicado neste blog em 31/12/2004, inseri este excerto, retirado de “surdez do Papel”:
"Um jacto americano registado em nome de uma companhia-fantasma, a Premier Executive Transport Services, está a levar suspeitos de actos terroristas para países que usam práticas de tortura, noticiou «The Washington Post», baseado na sua própria investigação. O aparelho é um turbo-jacto Guslfstream V, que desde 2001 tem sido visto em aeroportos militares do Afeganistão, Indonésia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbia, Marrocos, Paquistão, Arábia Saudita e Uzbequistão, por vezes com passageiros encapuzados e algemados."
Em “a Grande Fauna” estão dois post (este) relativos a este assunto(e este). A notícia original em que se baseia um deles está linkada em “Operação Rendition”, aí na margem; o outro foi copiado para “Apelo Para a Humanidade”, onde se encontra, igualmente, a tradução, na segunda parte do post. A história é a mesma.
Neste segundo post, acerca duma denúncia do programa “60 minutos”, conta-se uma história dum homem “caçado” na Macedónia, mantido preso sem qualquer acusação ou direitos, durante três semanas, transportado, depois, para o Iraque, onde permaneceu, sob coacção psicológica terrorista, durante mais 5 meses em “solitária”, tendo sido, depois libertado sem qualquer explicação.
Cada um pode acovardar-se (psicologicamente) como quiser, perante estas evidências, mas para mim, que mantive, como relato acima, a liberdade intelectual para analisar, com rigor, o significado de cada facto conhecido (ainda faltam os desconhecidos), é evidente que este facto confirma cabalmente as minhas suspeitas (que tenho desde um primeiro atentado em Carbala, confirmadas pelo atentado que vitimou Sérgio Vieira de Melo e pelo atentado de Madrid) de que a CIA tem um “procedimento” para “fabricar” terroristas.
Imaginem-se a ser tratados assim, desta forma arbitrária, prepotente e indigna, sem qualquer justificação e compreenderão a natureza da revolta que se instala nestas pessoas, em semelhantes circunstâncias. Até porque se pretende, de forma bem clara e evidente, convencer estes sequestrados, estas vítimas, de que não têm quaisquer garantias, de que de nada lhes serve serem pessoas dignas e honestas, de que de nada lhes serve existirem leis ou regras internacionais que os protegem, porque estão à mercê destes facínoras. Isto provoca (ou espera-se que provoque) uma revolta tal que as pessoas passam a estar dispostas a tudo, uma vez que devem perder a confiança na vida e, portanto, o gosto pela vida. Por isso (e para que resulte e produza o efeito premeditado) o indivíduo desta história é libertado sem qualquer explicação, para que se vá lançar nos braços dos terroristas, disposto a tudo para se vingar. Tem sido assim, tratando os Palestinianos de modo semelhante, que o estado de Israel tem forjado os pretextos para chacinar os Palestinianos, como é sua intenção desde a primeira hora.
Portanto, eu até diria que o tal programa “60 minutos”, pretende, com esta abordagem, condicionar as conclusões das pessoas, fornecendo uma desculpa, quase aceitável, para estes abusos, e evitar que cheguem à única conclusão que, de facto, é lógica e coerente, a que aqui se explica. Não tenhamos dúvidas de que, no meio da actual paranóia criada à volta do terrorismo, no meio do medo que tem sido incutido às pessoas, muitas considerarão “aceitável” que se use tortura, ou o que quiserem, para “obter informações”. Mas isso é uma mistificação, óbvia, da realidade; o que se pretende é fabricar terroristas que mantenham a actividade e justifiquem a paranóia e a ocupação do Iraque.
Falta acrescentar os assassinatos, a sangue frio, cometidos no Iraque e no Afeganistão, os abusois nas respectivas prisões; os abusos praticados em Guantanamo, etc., etc., etc.
Muito antes da publicação desta notícia, foi exibido, no Canal 2, um documentário sobre o mesmo tema, onde um ex detido de Guantanamo relatava que o levaram para um país dos Balcãs, propondo-lhe que passasse a "trabalhar" para a CIA, indo para o Iraque "infiltrar-se" entre os terroristas. A "proposta" foi recusada e o indivíduo fugiu para o Canadá, onde tem familiares, quando percebeu que a sua "missão" incluia a participação na execução de atentados.
Ou seja, com tantas evidências, só não vê a verdade quem não quer.
Por amor de Deus, raciocinem com objectividade, releiam o relato que está em "Apelo Para a Humanidade" e digam-me, com honestidade, se a minha “explicação” não é a mais coerente; a única coerente.
Pois é! Agora imaginem que esta “explicação” caía no domínio público? O que é que acham que as pessoas pensariam (incluindo os próprios americanos) do facto de ser a CIA que anda a fabricar os terríveis terroristas com que nos atemoriza a todos?
Sabendo-se os verdadeiros objectivos da “operação rendition” ela deixa de ser aceitável para passar a ser abominável. Os verdadeiros terroristas ficam a descoberto e é o fim da “luta contra o terrorismo” e das justificações forjadas para a ocupação do Iraque. Daí eu concluir que a intenção da “denúncia” foi “proteger” a “operação” e os seus objectivos, antes que se começassem a saber pormenores suficientes para alguém desconfiar e acabar por concluir pelo óbvio. Como em todas as fases desta imensa conspiração a que assistimos, trata-se duma manobra de antecipação para que ninguém ligue ao possa ouvir dizer, porque todos já sabem o que se passa. A melhor maneira de esconder estas coisas é fazê-las às claras, com outra “explicação”.
Mas, dirão vocês, isso é o que se passa agora, não prova que os atentados de 11 de Setembro foram executados pela própria CIA. Aí é que está o engano! Tudo isto prova que os atentados de 11 de Setembro de 2001 foram executados pela CIA, mas há mais, muito mais…
Digamos que toda a actuação dos USA, relativamente ao respeito pela dignidade dos outros povos, fundamenta a minha tese (que não é só minha).
está um documento que faz referência o uma saérie de crimes internacionais cometidos pelos USA, evidenciadores do real carácter das preocupsações americanas.
o resto fica para um próximo artigo.

2005/05/29

Links que a gente faz com muito gosto!

Aí nos "Links 02", acabou de Aparecer "Limite" do nosso novo (velho) amigo Semog... Links que a gente faz com muito gosto!
E... Para que não restem dúvidas, aqui fica um excerto do post nº 02
Seja com o fado da tanga
ou com o fado social
trazem sempre algo na manga
p'ra lixar o pessoal
Com a rosa e a laranjinha
lá vai em frente a cegada
cantando a desgraçadinha
em jeito de desgarrada
Só que um dia, D. José
a malta vai dizer basta!
e dar-vos um pontapé
bem assente na canastra
Nunca mais nos vendereis
o peixe podre encoberto
e a saber ficareis
se o povo é parvo... ou é esperto!
Ass.: Semog

2005/05/28

Com ou sem défice, gastar, gastar!

Bravomike deixou, no post anterior, o seguinte comentário:

“Razõs para o estado degradante do Défice (que o Expresso não publicou)
“Crise e défice – Felizmente?”
Com meio país suspenso dos oráculos dos (ir)responsáveis ex dirigentes políticos, ministros, comandantes, directores e chefes das últimas duas décadas, parece estarmos prestes a repetir a última década do século XIX – bancarrota financeira. Após a revolução liberal de 1820, normalização de meados do século e desenvolvimento/endividamento, com Fontes Pereira de Melo, a recusa de novos empréstimos pelos banqueiros de Paris e Londres.
De Medina Carreira (“Portugal à deriva”), guardaram os seus alertas nas gavetas.
Felizmente há crise. Sem crise, até onde teriam ido os desmandos orçamentais e os desperdícios estruturais que entretanto ocorreram ou estão projectados?
Apesar da crise, contrata-se a compra de: dois submarinos (840ME), segunda esquadra de aviões F-16 (226M), blindados (344M), helicópteros (340M, a decidir pelo actual Ministro da Defesa).
Submarinos quase inúteis, 20 aviões totalmente inúteis, 20 helicópteros desnecessários, 300 blindados num quantitativo duplo do admissível. Duas fragatas abatidas ao efectivo da Marinha americana, que pela sua idade, configuração e tripulações excessivas, bem caras vão ficar no futuro. A coroa de glória do anterior Ministro da Defesa. Força do lóby dos militares, ou da equipa de consultores do gabinete do ministro?
Sob a batuta do MDN, um mundo parado no tempo, imóvel desde o final da guerra-fria: numas Forças Armadas de tecnologia média, 17 mil operários (soldados e cabos) para 17 mil quadros (oficiais e sargentos) mais dez mil funcionários civis. Com um ramo a pedir insistentemente mais dois/três mil voluntários, não vão as fronteiras ficar desguarnecidas. E todos a pedir mais, mais dinheiro.
Se não fosse a crise: seriam duas fragatas novas e mais um ou dois submarinos. 40 caças com dois permanentemente no ar, não fosse o espaço aéreo ser violado. Um grupo de helicópteros, que garantiu já um elevado desperdício com nova infra-estrutura aeronáutica e a formação de dezenas de quadros/pilotos/técnicos para nada. Um monstro de betão para um novo e megalómano estado-maior (100M), que não impediu gastos de milhões de euros em estudos e projectos. Meia centena de adidos no estrangeiro, nas embaixadas, pouco menos que inúteis.
Apesar da crise, e sem ter definido novo modelo organizativo e estrutura à nossa dimensão, avançam, a bom ritmo, novos edifícios que os magros orçamentos ainda permitem. Ainda que necessários pelo lado da modernização de instalações, desgarrados de qualquer plano conjunto de reorganização, modernização funcional e sentido económico, a bem do “stato quo”. A bem da defesa, do défice público e do futuro, do País?
PS: um bom sinal – o novo MD e a junção de três institutos militares. O realismo a assentar praça?
Barroca Monteiro (Cor Páraqª Res)”

Alguma palavras apenas para dizer que lamento desiludir o autor mas, até hoje, nunca o défice ou o estado de descalabro das contas públicas inibiu estas gentes que detêm o poder de esbanjar, por todos os meios, os recursos nacionais, de preferência de formas o mais inúteis possíveis.
Acho que, do nosso lado, há que intensificar as denúncias, até que consigamos fazer com que nos ouçam, de modo a acabar com o desplante desta gente, que se julga com todos os direitos e nos julga a nós sem direitos e sem inteligência; uma massa amorfa sem capacidades de reacção, sem capacidade de intervenção. Por isso, também, a publicação deste comentário.

Razões para o estado degradante da Justiça!

O amigo Raul, de congeminações, publicou este post que copiei, na íntegra. Nada mais há a dizer!

A SIC fez o levantamento! Eis o resultado:

Temos (em Portugal) mais juizes, mais funcionários judiciais, o dobro do custo da justiça, por habitante, em relação a outros países. Tudo isto resultando numa total ineficácia e inoperância no seu funcionamento (da justiça).

Limpem-se pois, senhores visados (todos os operadores judiciais), a esse "guardanapo", que nós ficamos esclarecidos quanto aos vossos argumentos da "falta de meios"...

Ando há imenso tempo a dizer que, se as decisões e práticas judiciais fossem justas e dignas, se os respectivos "operadores" fossem eficientes"; isto é: se fizessem bem feito, mesmo que apenas metade do que fazem, a situação, na nossa justiça, não seria tão grave.

Tenho afirmado também (mas ninguém me ouve), que mais de 60% dos processos exitentes nos Tribunais não existiriam, se o sistema judicial fosse idóneo, se não premiasse, sempre, a má-fé, se não se regesse por compadrios e tráfico de influências, se não fossem as patifarias que se cometem e a impunidade que têm garantida.

Mas digo mais, aliás já o disse: Não é possível tomar medidas eficientes para superar os nossos problemas económicos e sociais, enquanto a justiça se mantiver no estado em que está.

A atitude do governo, quanto a esta matéria é elucidativa (também do empenho que põe na eficiência das outras medidas), quando mantém o PGR no cargo, quando mantém Catalina Pestana e tantos outros cujo carácter tem sido bem evidenciado pelo respectivo desempenho.

Enquanto formos reféns deste tipo de gente não se pode acreditar na melhoria da nossa situação, nem do défice, nem de nada...

Combater a Evasão Fiscal, ou fingir?

Comentário neste post, em Congeminações.
Neste País não há medidas eficientes de combate à evasão fiscal.
Todas as medidas que têm sido tomadas são erradas e ineficientes, porque os governos optam assim.
Além disso, só quem seja tão cretino e estúpido como os nossos governantes (tão mal intencionado e demagógico) é que não percebe que não se pode combater eficientemente a fuga ao fisco nas actuais circunstâncias.
Há medidas de fundo que têm de ser tomadas.
É necessário uma autêntica "operação consciências limpas", para depois se poder aplicar, com legitimidade, o rigor necessário.
As medidas tomadas pelo governo são "contas de merceeiro" aplicadas a gerir uma conplexa estrutura gigantesca. Não podem resultar, porque resultam da tacanhez destes políticos e notáveis, que não vêem "um boi", que vêem a árvore mas não a floresta, como acontece com o raciocínio de qualquer cretino.
Eles não sabem raciocinar; esse é o nosso pior problema, porque também não sabem distinguir quem saiba. Têm que ter uma cartilha, uma sebenta, uma cábula. São todos uns sebentos; ou, melhor dizendo: uns sebosos.

2005/05/27

No Brasil, cadê as "promessas" de "Lula"?

No Brasil as promessas de "Lula" "cumprem-se" assim:

"às 18 horas, quando grupos de teatro em frente ao Congresso se preparavam para se apresentar aos integrantes da marcha, vôos rasantes de um helicóptero com um policial com uma metralhadora voltada para a multidão começou a provocar os sem-terra e destruir os bonecos gigantes do teatro. Também não disse que um repórter chegou a receber uma proposta em dinheiro da Polícia Militar para vender sua reportagem, ao invés de publicá-la no jornal. O repórter dizia aos policiais que tinha visto tudo desde o começo e podia provar que a polícia começou o incidente."

Este excerto foi retirado do post "por detrás da marcha", nesta página, do site "Cavaleiros do Jornalismo".
Este post refere-se à marcha do Movimento dos "Sem Terra" e das respectivas provocações nos órgãos de comunicação social (OCS), bem como destas outras provocações arrivistas das "forças da ordem". Quando será que se começa a "pôr ordem" neste mundo desgraçado? Ele é Lula, é Sócrates, são todos iguais, nivelados pelo pior.

O Brasil é uma grande nação, com um grande povo. Também eles encontrarão o seu caminho, por mais escolhos, como Lula, que encontrem no percurso.

Democracia e Poder!

Em "Vickbest", neste post, está um texto que vale a pena ler, donde tirei estas palavras:

"Só que o poder, através da ideologia da iniciação ao poder, tendo atingido posições de definição ética coactiva, através da Lei, esquece os princípios da cidadania e põe a tónica no poder real, na sua ética relativa, sem consensos alargados dos cidadãos, mas apenas e tão só dos que também têm poder, dentro da ideologia da iniciação ao poder."
Eu acrescentaria que, a par disto, existe uma campanha de mistificação e confusionismo, enganosa, falsa e perversa, feita através dos OCS, para nos convencer de que: os consensos alargados não são possíveis; até são "prejudiciais"; não são democracia e muito menos compatíveis com a liberdade.
É falso! Os consensos alargados não apenas são possíveis como são essenciais à democracia. Eles apenas não são possíveis para as "medidas" preconizadas por estes "fazedores de opinião", porque essas medidas são perversas, como a realidade o tem demonstrado.
As propostas e soluções que cada um (indivíduo ou grupo) preconiza para os problemas sociais e para a nossa crise de identidade é que definem o seu carácter (do proponente e das propostas), não o facto de dizer que isto está mal, não o facto de estar contra, não a prática da maledicência pela maledicência. É preciso romper com os "consensos" "politicamente correctos", impostos pelos OCS e pelos "ilustres" que colonizam a nossa maneira de pensar colectiva.
É preciso acabar com o monopólio ideológico dos partidos, porque, quanto a estas questões essenciais, são todos iguais, estão todos de acordo e são todos igualmente responsáveis pelo descalabro de situação que vivemos, como também pela desorientação geral, tão propícia a aventuras totalitárias.
É preciso dizer, bem alto, que temos as nossas próprias ideias e critérios de avaliação, que não toleramos mais ser excluídos da política e da definição do que deve ser a nossa vivência colectiva, porque isso é contrário à democracia .

Assumir compromisso claro com a Democracia!

Relativamente ao post anterior queria acrescentar três coisas:
(1) A TAP passou por um processo semelhante ao que refiro, vivido na EDP; o que prova que a situação de bandalheira da economia é, mais ou menos, generalizada e a possibilidade de recuperação também. E não é necessário ir, ao Brasil, buscar gestores, para operar estes "milagres"!
(2) Em ambos os casos (EDP e TAP) há a registar o cinismo dos governantes que deixaram arrastar e degradar as situações de descalabro económico até ao limite, sem nada fazer, mesmo sabendo o que era necessário fazer. No caso da EDP, o saneamento económico só se deu porque Cavaco Silva (outro responsável pelos crimes a que assistimos) deciciu que a empresa devia ser privatizada. Portanto, não me venham dizer que estes não são todos uns nazis, que destroem, premeditadamente, a nossa sociedade.
(3) O facto de haver, ou não, exemplos como estes (EDP e TAP) ilustrativo do que é necessário fazer, não altera, em nada, a razão e a validade do que tenho dito quanto a esta matéria. O que quero dizer é que inovar, como tanto por aí se fala, é saber ver o caminho, mesmo que ele seja novo e diferente e nunca tenha sido percorrrido.
Finalmente e relativamente aos comentários, queria dizer que, para mim, é essencial assumir compromisso sério com a democracia e com o caminho a seguir. Nalgumas pretensas críticas que por aí andam, não vejo isso e daí a minha desconfiança. É que o momento é propício para todos os oportunismos e os conspiradores têm manhas de sobra.
Aliás, as pessoas têm de aprender a identificar as novas formas do nazismo e não estarem à espera que ele apareça sob a forma dum rídículo bigode, a criar campos de concentração (isto, que vivemos agora é um campo de concentração gigantesco, nas mãos dos USA).
Hoje, o nazismo assume formas bem mais sofisticadas e disfarçadas, infiltrando-se em toda a parte e principalmente no descontentamento, que é a sua principal "fonte de alimentação". E, para falar verdade, algumas críticas primárias e sem conteúdo (sobretudo quanto ao que se propõe e quer) que por aí há, são óptimas para esse tipo de estratégias desse tipo de gente.
É preciso muita gente deste lado da luta, mas apenas gente séria, digna e democrática. Essa gente existe; é questão de saber se lhe damos o devido valor; a quem é que damos o devido valor. Os outros apenas querem destruir-nos ainda mais, de preferência com a nossa colaboração, já que, sem ela, é pouco provável que o consigam.

2005/05/26

O Carácter das "Medidas" anunciadas!

Às vezes, muitas vezes, é lendo os posts dos outros que obtenho inspiração para escrever. Hoje foi no Jumento que deixei este comentário:
“Pois eu, depois de dormir sobre as medidas anunciadas, tenho exactamente a mesma opinião que tinha ontem: umas (medidas) são criminosas e destruidoras da nossa economia, do país; as outras são demagógicas e ninguém tenciona impô-las, ninguém tenciona cumpri-las. No conjunto são ineficientes (o défice só desce 0,6%). O que era necessário fazer não se faz, adia-se, não se quer fazer.
Eu estava na EDP quando a Empresa passou, no espaço de um ano, de ser um dos maiores "elefantes brancos" da economia nacional, que todos os anos dava prejuízos absurdos, para empresa lucrativa. Eu verifiquei que bastou nomear uma administração competente (que mesmo assim ainda fez muito disparate), e que essa administração se limitou a introduzir algum rigor, a gerir, de facto, a fazer o mesmo que cada um de nós tem de fazer em nossas casas, a acabar com o laxismo e as negociatas criminosas. É claro que, a seguir, a empresa voltou a ser alvo de cobiça e a situação foi revertida (ainda pude constatar alguns desses crimes) como o demonstra o valor actual das respectivas acções (que foram todas vendidas acima dos 6 euros e valem pouco mais de 2 euros).
Já pensaram no efeito que não teria, para a economia nacional, que se impusesse semelhante rigor (mesmo assim pouco rigor) em todas as empresas e organismos? A Galp, por exemplo, é um antro de corrupção, segundo se pode concluir da enorme quantidade de casos de que tive conhecimento..."
Se estas medidas, que são as que importam e devem ser tomadas, fossem tomadas, garanto que a redução do défice seria muito maior, sem necessidade de aumento de impostos.
Além destas há outras medidas urgentes, que já deviam ter sido tomadas há muito tempo (para mim são óbvias) que, essas sim, permitem reduzir, substancialmente, o défice e relançar a economia.
Temos que lançar um concurso para “descobrir” uma forma, eficiente, de nos vermos livres destes políticos, antes que o desespero de alguns faça com que comecem a caçá-los, a tiro, como eles merecem.

2005/05/25

Encontro na Feira do Livro, Lisboa!

Proponho um encontro na feira do livro de Lisboa. Na explanada, ou onde acharem melhor. Quem quer "alinhar"?
Proponham hora e dia para o "EVENTO".
Cada um gasta o que quiser, ou não gasta, porque isto de ser pelintra é mesmo assim. Afinal, o que interessa é o Evento!
Bastam dois para fazer um grupo.
Quem chegar primeiro reserva as mesas e identifica-as!
Se vos agradar... pensem nisso.

A opinião dos cidadãos!

Hoje, por volta dasa 13 horas, 77% dos utilizadores do Sapo tinham respondido NÃO à pergunta: "concorda com o aumento dos impostos, se isso reduzir o défice?".
Ilucidativo!
Entretanto, o mesmo portal sapo, promove, em lugar de destaque, no meio das notícias, um blog, de nome "aperta o cinto", que incita à violência; que é como quem diz: promove as provocações, o vandalismo e a violência neo-nazis. Para além de idolatrar Salazar, assacando as culpas dos nossos problemas sociais à democracia.
É para isto que é usado o nosso dinheiro; para promover gente assim.
Chegou-se ao cúmulo da pouca vergonha.
Pois eu digo e repito que é este tipo de gente que controla o poder, neste país, desde sempre, que são eles que obstruem tudo, que impedem a resolução dos nossos problemas, que colocam e demitem governos e governantes, sempre na base da intriga, (da difamação, ou dos ataques suezes), da manipulação da opinião pública, sempre através de conspiração.
Então e o meu blog não tem direito a publicidade na página do Sapo, em lugar de destaque? Nem os inquéritos de opinião, do próprio portal, têm tanto destaque.
Não tenhamos ilusões! Está-se a preparar um golpe neo-nazi, para nos impor um "salvador", com a conivência de todos os titulares de cargos públicos, dos políticos e também com a conivência do grande capital, usando o dinheiro que nos extorquem.

José Sócrates, o Amaldiçoado!

José Sócrates está a ser cínico, mentiroso, maquiavélico no pior sentido e criminoso.
José Sócrates é o “Cavalo de Tróia” da pior escória de criminosos, de máfias neo-nazis, que conseguiram impô-lo ao País através do domínio que mantêm (e sempre mantiveram) entre os barões do PS.
José Sócrates não foi eleito pela população, em total liberdade de escolha e, por isso, não tem legitimidade democrática para destruir o país como está fazendo, até porque representa, apenas, uma parte do PS; ou seja, uma parte dos 29,3% dos votos obtidos nas legislativas. Mesmo que tivesse sido eleito com maioria, não teria legitimidade para destruir o País, porque ninguém tem legitimidade para isso; mas também não teria legitimidade, porque foi eleito na base de mentiras conscientes e premeditadas, criminosas.
José Sócrates está a mentir, com o mesmo descaramento infame com que o fez Durão Barroso, quando diz que não sabia, antes das eleições, qual era a real dimensão do défice. Esta atitude vai ter um efeito no agravamento da nossa situação semelhante ao que teve a “estratégia” de Durão. A questão é saber se o país aguenta.
Quero que fique bem claro que eu sei que este blog é visitado por todo o tipo de gente, incluindo deputados. Portanto, as medidas adoptadas por José Sócrates não são as únicas possíveis, ao contrário, são a sua opção e das máfias neo-nazis a quem obedece, com o intuito de destruir o País.
Porque eu sempre disse, e mantenho, que sei quais as medidas necessárias para reduzir o défice, reduzir, muito, o desemprego e relançar a economia. Não sou só eu que o digo; mas basta que exista uma única pessoa a dizer uma coisa destas para se poder afirmar que as medidas anunciadas são opção decorrente de cabalas criminosas, as mesmas que impuseram José Sócrates ao País, como primeiro-ministro. Basta que haja uma pessoa a dizê-lo, até porque este tipo de coisas resultam, muitas vezes, de rasgos de inspiração raros (mas nem por isso menos importantes).
As grandes descobertas científicas e não só, também nascem assim… As grandes soluções devem ser submetidos à apreciação e decisão dos cidadãos, mas começam sempre num limitadíssimo número de “cabeças”; quantas vezes em “cabeças” de pessoas que não têm voz nem alguma forma de furar o cerco dos OCS, devido à tacanhez ancestral enraizada, dos respectivos titulares.
Essa é a superioridade da Democracia: possibilitar que todos sejam tão úteis quanto o permitem as suas capacidades. Cá, a selecção, desde há muito que se faz no sentido contrário! José Sócrates faz parte da selecção, do pior que há, para ajudar a destruir o país, como é intenção, premeditada, das máfias criminosas que nos governam!
Por isso Sócrates ainda não beliscou as cabeças visíveis da criminalidade institucionalizada, que é um dos principais problemas do país, um dos principais e decisivos entraves ao nosso desenvolvimento. Por isso Sócrates mantém o PGR no cargo, como mantém Catalina Pestana, como mantém muitos outros delfins do PP que se apoderaram de todo o tipo de lugares à custa de chantagens e tráfico de influências.
José Sócrates, o amaldiçoado! Está a concorrer para o recorde do primeiro-ministro mais odiado do país e para o recorde do mandato de mais curta duração
.
Sócrates faz parte duma cabala monstruosa. Este sistema eleitoral esgotou-se e não permite resolver os nossos problemas. O Primeiro-ministro tem de passar a ser eleito por escrutínio universal, sendo os candidatos obrigados a declarar a sua NÃO filiação em partidos ou organizações secretas.
Isto é um crime contra a democracia, para desacreditar a (inexistente) democracia, que se destina a ser aproveitado por máfias neo-nazis, que nos pretendem impor um “salvador”, para acabar de nos destruir (e ao mundo também).
Nota:
Este "assunto" tem actualizações:
Vale a pena analisar...

2005/05/24

Como resolver o problema do défice!

Mais uma vez em Congeminações, a discussão do défice e respectivas medidas:
Amigo Raul, desculpe insistir mas eu acho que estamos perante uma situação como aquela que contei dos três amigos que pagaram trinta euros, dos quais desapareceu um; ou seja, perante uma situação de condicionamento prévio do raciocínio das pessoas, de manipulação refinada.
Todos sabemos que existem desperdícios e ausência de organização e de gestão em todos os sectores. Agora eleger um bode expiatório (o SNS, o funcionalismo público)...
Você sabe, como eu sei e todos sabemos que o nosso PIB per capita é baixíssimo. Também todos sabemos que o défice é em percentagem do PIB. Logo, se o PIB subir para valores aceitáveis, o défice desce, automaticamente, sem sequer haver necessidade de reduzir a despesa (mesmo que o valor absoluto do défice se mantenha).
O que quero dizer é que estamos todos a raciocinar ao contrário, por via da propaganda enganosa, massiva, a que estamos submetidos. É possível aumentar consideravelmente o PIB, reduzir um pouco as despesas e também aumentar as receitas, ao mesmo tempo (umas coisas levam às outras), mas os esforços têm de estar concentrados no aumento do PIB, para que as coisas resultem.
Até porque, se não se aumentar o PIB, o que vai acontecer é que terão que se reduzir as despesas para níveis degradantes, não comportáveis, tal como o é o valor do PIB...
Espero ter-me feito entender. Neste tipo de coisas nada como recusar a manipulação primária e obscurantista e pensar pela nossa cabeça. Repito. Tudo isto que digo é simples e fácil de fazer. Basta tomar as medidas adequadas e, mais importante! Pôr as pessoas certas nos lugares certos...
Por isso digo e repito: o que os políticos nos estão a fazer é crime premeditado e vil.
E em "Arre que é demais", a discussão continua, neste post:

É isso aí! Só falta avançar um passo e assumir compromisso com o caminho a seguir para a resolução dos problemas. A situação, nós sabemos e até "eles" a "divulgam". Só que, desta situação, cada um retira as suas próprias conclusões, de acordo com os respectivos interesses sectários.
É necessário afirmar, claramente, que as medidas propostas não são solução e que, pelo contrário, só vêm agravar os problemas do país e aprofundar o abismo em que estamos.
É necessário dizer, com clareza, alto e bom som, que existem soluções, boas para todos, eficientes, dignas, democráticas como convém a qualquer solução que se preze, e que existem, igualmente, as pessoas adequadas para as implementar.
É necessário pôr os interesses da humanidade e do país acima dos interesses de grupo e reconhecer que o modelo político que temos se esgotou, até porque se transformou num entrave à resolução dos nossos problemas.
É necessário reconhecer a contribuição (a responsabilidade) das estratégias de todos e de cada um dos partidos para a situação que vivemos.
É necessário reconhecer que as capacidades humanas do país não se esgotam nos partidos, pelo contrário e que os cargos têm de ser exercidos por pessoas dignas, honestas e competentes, mesmo que essas não estejam na vida política e/ou nos partidos...
É necessário persistir nestas verdades inegáveis, para não deixar espaço para mais crimes, cometidos com as mais esfarrapadas desculpas (sempre as mesmas), para não sermos todos arrastados para o abismo.

Terminou, há pouco, o fórum do programa da manhã da TSF. O tema era as medidas para combater o défice.
A generalidade das intervenções, dos particulares neste fórum, foram no sentido de total desacordo com a perspectiva do aumento dos impostos. E faltou a minha intervenção, também nesse sentido, como todos sabem, porque tentei inscrever-me para falar, mas não consegui.
Uma boa parte destas intervenções demonstrou, igualmente, que tenho toda a razão quando digo que sei como resolver a crise e que existem muitas outras pessoas que também sabem (como decorre do conhecimento das mais elementares leis da vida).
Todo este capital humano está a ser destruído pelos políticos e pelos partidos, em nome dos interesses de máfias criminosas a que pertencem e que nos mantêm reféns de toda esta perfídia, agravando, até à exaustão, a nossa situação social, para gáudio de uns quantos fascistas, criminosos, mafiosos neo-nazis, que actuam à descarada, quer obstruindo as soluções quer fomentando o descontentamento achincalhando tudo e todos, tentando “capitalizar” toda a indignação resultante, para se imporem como “única via de solução” para os problemas, para nos impingirem um salvador nazi.
Uma parte das intervenções no fórum da TSF também evidenciaram o desespero de quem está farto de tudo isto, de tanta infâmia descarada, de ter o direito de falar para ninguém ouvir, de se sentir refém, prisioneiro da cretinice e da incompetência, no seu próprio país. Houve até quem dissesse que preferia optar pela nacionalidade espanhola.
Muitos outros cidadãos portugueses fariam a mesma opção se lhe dessem essa oportunidade, porque de nada nos serve ser um país independente, para sermos reféns de máfias criminosas e de toda a espécie de patifarias e de patifes.
De nada nos serve termos uma liberdade e democracia formais, que na prática não funcionam, porque temos o direito de falar, mas ninguém tem obrigação de escutar. Temos o direito de ter opinião, mas eles, os políticos, impõem-nos o seu “direito” de nos ignorarem, apesar de sermos a maioria e eles uma ínfima minoria de criminosos.

Os perigos de ser bloguer.

Em "Comité para a protecção dos blogueres", encontrei uma notícia de que extraí o seguinte:

"Mohamed Zaki, Ahmad Didi, Ibrahim Lutfy e sua ajudante Fathimath Nisreen foram presos em janeiro de 2002, por colaborar com ‘Sandhaanu’, uma newsletter que denunciava os atentados aos direitos humanos e à corrupção nas Ilhas Maldivas. Acusados de ‘difamação’ e de tentar ‘derrubar o governo’, Mohamed Zaki, Ibrahim Lutfy e Ahmad Didi foram condenados em 7 de julho de 2002, à prisão perpétua. Enquanto Fathimtah Nisreen, que só tinha 22 anos, foi condenada a 10 anos de prisão."

Vale a pena ver para acreditar. Cá é um pouco mais refinado (com processos próprios de mafiosos), mas correm-se os mesmos riscos (quem não se autro-censurar, é claro).
Daqui por alguns dias relatarei exemplos do que afirmo no parágrafo anterior...

2005/05/23

Ainda acerca de VIRUS!

Em comentário, neste post encontrei uma medida preventiva para os virus. Aqui fica para a quem interessar
"Uma primeira medida para conbater os vírus é passar a utilizar browser's e clientes de mail não Microsoft.
Repare que todos os vírus mais recentes recorrem à lista de endereços do Outlook para se espalharem (se não se utilizar o Outlook, o vírus não se espalha).
Este é um bom argumento para se passar a utilizar, por exemplo, o Mozilla Thunderbird (obtido a partir deste endereço). Para colocar este programa em português, basta instalar o ficheiro http://mozilla.shopizzy.com/download?fid=51 depois de instalada a aplicação propriamente dita.
Quanto ao browser: para além das deficiências ao nível de segurança que o Internet Explorer tem, há muitos browsers disponíveis com muitas mais funcionalidades, por exemplo, o Mozilla Firefox, disponível em http://download.mozilla.org/?product=firefox-1.0.4&os=win&lang=pt-PT"

No post alerta-se para o seguinte:
"Um dos títulos utilizado pelo Wurmark.K diz "sua foto está em um site". No corpo do e-mail, o internauta mal-intencionado afirma que estava navegando quando encontrou uma foto "de alguém que se parece com você".
"Na realidade, tenho certeza que é você. Você mandou essa foto por e-mail para eles? Ou é outra pessoa? A foto está em anexo. Cheque se é você e me mande uma resposta", diz o texto escrito em inglês.
Quando o internauta clica no arquivo, a foto do gorila aparece e o Wurmark.K instala o código responsável pelo roubo de informações e controle remoto do micro."

Portanto, muito cuidado os mails recebidos.

As medidas para superar o défice.

"Amigo Raul!
Cá para mim, diz-me aquele meu sexto senttido safado, do estilo "desmancha prazeres" (principalmente os meus, porque, nestas coisas, não se constuma enganar...) que o estudo e o seu resultado foram encomendados para que o governo tenha pretexto para fazer aquilo que sempre quis fazer, embora dizendo que não! Éstamoa a assistir a uma reedição, descarada, da actuação do Durão.
Não acredito nem numa palavra do que dizem.
Porém, não podemos deixar de registar o estilo de discussão de comadres desavindas, que se engalfinham em assacar culpas umas às outras, mas que não dão um passo no sentido de sanar os problemas.
Quanto à resolução do problema, eu já disse, digo e repito as vezes que se justificar, que sei como se faz (e não sou só eu que sei, disso tenho a certeza, porque não faz sentido, é contra as leis da vida) e não passa por nenhuma das medidas anunciadas.
Este tipo de medidas têm, aliás, muito poucas probabilidades de "gerar mais receita", porque a situação económica continua a agravar-se, com cada vez menos gente a conseguir cumprir as suas obrigações fiscais.
A receita tem de ser aumentada sim, mas pela via do aumento (muito substancial) do PIB. Isso é possível de fazer, agora, em muito pouco tempo, ao mesmo tempo que se tomam as medidas estruturais irreversíveis que nos permitam consolidar o aumento substancial do nível de vida.
Aliás, há tanto tempo que ando a dizer que sei como se faz que, se alguém já me tivesse dado ouvidos, nem sequer estaríamos agora a ser confrontados com uma perspectiva de défice tão elevada.
É preciso um choque de mentalidades e, ao mesmo tempo, um abanão forte no marasmo que se vive actualmente na actividade económica. Isso não se faz com aumento de impostos, pelo contrário.
É possível e é necessário reduzir os impostos.
O único motivo pelo qual os próprios governantes e seus comparsas obstruem estas medidas prementes é porque sabem que elas vão reduzir o espaço de manobra para as vigarices e traficâncias das máfias a que pertencem.
É claro que haverá medidads de disciplina e rigor, de justiça e equidade, também ao nível da tributação, que terão de ser implementadas, até para credibilizar as outras medidas e para permitir mobilizar uma grande parte da população.
Um dos grandes males desta gente é apropriarem-se do país e passarem a tratar-nos como coisas, sem qualquer papel ou direitos na definição (ou execução, implementação) destas matérias.
Eles são todos uma cambada de nazis! Esse é o nosso pior problema.
Se não, então explique-me porque é que teimam em conduzir o país para a ruína, mesmo havendo quem afirme (e se disponha a assumir todas as respectivas responsabilidades) que existem soluções, que o são realmente, ao contrário das que eles propõem?
Por acaso o país (ou o mundo) é deles para se acharem no direito de o destruir, apenas por capricho?
Chegou a altura de nos alarmarmos seriamente.
Quando até o ignorante do Jerónimo de Sousa abdica, tão facilmente, da habitual demagogia e se deixa conquistar pelas dificuldades e pela necessidade de sacrifícios estamos completamente perdidos.
Pelos crimes que já está a cometer e que se prepara para agravar, pela destruição em que persiste, esta classe política merece ser fuzilada!

Dar a palavra aos "Homens de Boa Vontade".

Em: a Mega Fauna, respondendo a amável convite do Bin, deste post, cuja leitura aconselho, retirei este pequeno excerto:

"Isto é política direi.
Não aquela de que ninguém gosta, a partidária, mas sim a política política, efectiva e bela, que une os homens, aquela que vivemos no dia-a-dia, a verdadeira política, que vai desde a forma como nos relacionamos, com o homem do café, da padaria, da papelaria, sei lá, com tantos outros. É esse sorriso que oferecemos, o da boa disposição, da simpatia, da empatia, da bondade. Assim mesmo sem máscara, tal como somos de carne e osso, de coração e pensamento, de emoções e sensações."

Vão até lá, que vale a pena...

2005/05/22

Défice. A culpa é do Governo anterior!

A oposição pressiona o governo para começar a tomar medidas quanto ao défice. E qual foi a resposta de Jorge Coelho? A culpa do Défice é do governo anterior, que incluia Marques Mendes.
Aonde é que nós já ouvimos isto?
Confirmam-se os meus piores receios...
Claro que nós sabemos que a pressão da oposição vai no sentido de "obrigar" o governo a tomar medidas que piorem as nossas condições de vida, com o pretexto do défice. E também sabemos que esse tipo de medidas não resolvem coisa nenhuma, mas a situação do país tem de ter solução (tem soluções à espera de serem adoptadas) urgente. Mas o governo também não quer tomar as medidas necessárias. Primeiro foi-as adiando com o pretexto de que estava à espera da decisão (da autorização) de Vitor Constâncio (logo de Vitor Constâncio). Agora voltamos a assistir ao espectáculo degradante e frustrante do já referido "jogo do empurra". Soluções, medidas adequadas é que nada...
Já estamos fartos de desculpas e de tanta tracanhez criminosa! Já estamos fartos deste jogo do empurra, enquanto a situação se agrava, todos os dias.

Eficiência na Cobrança de Impostos.

A história que vos vou contar é verídica e passa-se com uma “personagem” já nossa conhecida!
No ano passado, uma pessoa que eu conheço (e que já vos apresentei, mais do que uma vez, contando alguns episódios da sua vida), “abriu falência”, definitivamente, e passou à condição de indigente (a sobreviver da solidariedade de familiares; ou seja, à mercê da caridade, embora com outro rótulo). Trata-se duma pessoa com inteligência, capacidade, idoneidade e competências (vastamente demonstradas durante o seu longo período de vida activa) muito acima da média. Percebe-se! Vê-se (quem tenha olhos)! Não precisa de atestado!
Qualquer indivíduo honesto e bem intencionado, que analise as questões sociológicas de forma objectiva e esclarecida, sabe que, em qualquer sociedade (ou país), existe uma escala de valores humanos, competências e capacidades, que até pode ser quantificada e padronizada. A gestão dos recursos humanos, que são sempre a maior e principal riqueza duma qualquer sociedade, não pode (nem deve tentar fazê-lo) alterar ou distorcer as percentagens de indivíduos em cada escalão.
Além disso, a aplicação do princípio de “colocar a pessoa certa no lugar certo” potencia a eficiência de todos, porque elimina os principais bloqueios que se vivem actualmente na nossa sociedade. Isto tudo para tentar explicar que, quando os crimes que se cometem na nossa sociedade (e que todos conhecemos, de sobra) destroem, assim, as pessoas mais válidas e as atiram para a valeta, provocam uma distorção tal nas condições básicas de eficiência (produtividade) sociais, que explicam o descalabro da situação que vivemos actualmente. Eu sei que estou aqui a relatar um caso que ilustra situações muito frequentes na nossa sociedade!
Isto tudo para dizer que, quando as instituições do poder (porque foram, e são sempre, as instituições do poder que o fizeram) eliminam, assim criminosamente, da vida activa, este tipo de pessoas, não alteram, porque não podem, a percentagem de indivíduos nos diferentes escalões de competências e capacidades, mas destroem as nossas condições básicas de eficiência na resolução dos problemas, porque aumentam (distorcem) as percentagens de gente incapaz a ocupar cargos de responsabilidade, donde obstruem todas as hipóteses de iniciativas criativas.
Portanto, podemos afirmar, sem probabilidade de erro, que não é possível resolver os problemas do país sem o envolvimento e participação destas pessoas, sem que ocupem os respectivos lugares na sociedade. Aliás, qualquer sociedade que se comporte como tal, trata destas questões de forma organizada, preocupando-se em conhecer a respectiva população (e até em apoiar e acompanhar os alunos mais dotados), mas sobretudo em avaliar e decidir sobre os conflitos tendo em vista estas leis e os superiores interesses de toda a sociedade.
Cá não se faz nada disso, pelo contrário. Está tudo nas mãos de máfias apostadas em se apoderarem de tudo, que tudo decidem em função dos seus interesses privados, e que assim nos destroem. Há um conjunto enorme de distorções que assim têm sido criadas e que têm de ser corrigidas, para que as instituições possam funcionar como devem.
Mas voltemos à história que eu ia contar.
Esta pessoa, de que vos falo, abriu falência, no ano passado, desfazendo-se da sua própria casa de habitação. Vendeu a casa porque o respectivo empréstimo não estava pago, nem tinha meios para o pagar. Vendeu a casa porque as respectivas prestações já estavam a ser pagas, há algum tempo, por um familiar, de cuja ajuda sobrevivia. Vendeu a casa, portanto, porque não tinha condições para a manter e como quitação de dívida. Vendeu a casa em condições de manter a esperança de poder contar com a solidariedade destes familiares. Isto tudo para explicar que vendeu a casa (a sua casa de habitação própria, que devia ser um direito), mas comeu, como é de seu direito, por uma questão de elementar sobrevivência, os respectivos proventos.
Pois imaginem que recebeu (na morada que nem sequer é sua) uma carta das finanças a dizer-lhe que deve declarar a venda da casa como rendimento e pagar o respectivo imposto… Mas há mais! Não paga imposto sobre o que recebeu, nem sequer do valor da escritura. Não! Tem de pagar imposto sobre o valor que as finanças entendem atribuir ao bem!
Lá isto é possível? Então as pessoas estão, em situação de desespero (porque isto são sempre situações de desespero) a despojar-se dos seus bens essenciais (cujo usufruto constitui direito constitucional) e as finanças acham-se no direito de chamar a isto um “rendimento” e de apropriar o respectivo imposto? Rendimento? Quando será que os nossos governantes acordam para o facto de que há muitas pessoas na nossa sociedade cujo único rendimento é o trabalho, que tudo obtiveram com trabalho (o que quer dizer que obtiveram muito pouco, porque, neste país, com os mesquinhos rendimentos do trabalho, nada se obtém) e que, sem trabalho (neste caso por culpa exclusiva dos crimes de governantes e com a colaboração dos tribunais) não têm qualquer rendimento?
Eu percebo isto porque também não tenho “rendimentos”! É claro que os ladrões, os corruptos, os vadios que dispõem de fortunas apropriadas não se sabe bem como (ou melhor, sabe-se como: através da chulice e apropriação indevida dos recursos do erário público, através da corrupção), não percebem este tipo de problemas.
Então vamos às conclusões e consequências disto. Esta pessoa recebeu a tal carta das finanças, mas não apresentou a respectiva declaração de rendimentos, porque diz que ninguém a fará assinar uma declaração falsa, porque não obteve qualquer rendimento, no ano passado, continuando a sobreviver à custa da caridade. Diz que ainda não sabe se vai responder à tal carta, expressando toda a sua revolta e ódio, e recolocando as coisas no seu lugar, ou não. O que sabe é que não vai pagar imposto nenhum, até porque não tem com quê! Mas prontifica-se a ir para a cadeia, porque assim sempre ficam resolvidos os seus problemas de subsistência, durante o respectivo período. Ah! Diz que se recusará, terminantemente, a cumprir qualquer sentença de trabalho comunitário, porque se não pode exercer as suas funções, devido aos crimes sociais cometidos pelos políticos, também não vai trabalhar de graça, por ordem dum qualquer tribunal, para pagar um imposto que não deve.
Aa questão é muito mais grave, porque se, por um mero acaso improvável, oferecessem, a essa pessoa, um qualquer trabalho não muito bem remunerado, nesta altura não o aceitaria, porque isso permitiria, às finanças, executar a tal dívida inexistente, ou seja, correria o risco de ver agravados os seus problemas por trabalhar e não receber o respectivo vencimento. Sim porque quando as pessoas trabalham as suas despesas também aumentam. E agora eu pergunto: quantas situações semelhantes existem por aí, forçando as pessoas a recusar os empregos disponíveis, porque se aceitarem só vão agravar os seus problemas? (Se uma pessoa trabalha e gasta mais do que o que recebe…).
Sabendo nós a situação do país e podendo perspectivar, a partir do conhecimento deste caso, a quantidade e situações semelhantes, pode-se ter uma ideia da propagandeada eficiência na recuperação de impostos por parte da DGF.
Quem tem ouvidos para ouvir que ouça! Assim não vamos a lado nenhum! O governo e as instituições governamentais andam a enganar-nos com números falsos e valores fictícios, em vez de avançarem para a resolução dos nossos problemas colectivos que continuam adiados.
Eu sei como se resolvem os nossos problemas e não é assim. Muito menos com “medidas impopulares” incluindo o aumento de impostos e outros encargos… Sei! E não vou deixar de saber, por mais que isso incomode (ou pareça inverosímil) a alguns tacanhos, imbecis…

2005/05/21

Liberdade de Imprensa!

À conversa com Madalena Oliveira, no Webjornal, acerca de Liberdade de Imprensa:
"Oh minha querida Madalena, você está a ser cínica, ou está a ser sincera? Ou acha que as pessos não têm coragem? Ou não percebe que este tipo de reacções vão ser cada vez mais frequentes e que os autores dos comentários têm muitas razões para falar, embora eu não tenha a certeza de que saibam, com clareza, o que é necessário fazer?
Estou a dizer isto porque publiquei, no meu blog, um artigo sobre o programa "clube de jornalistas" que falou da audiência portuguesa do TMI que talvez lhe valha, a si, a pena ler; e porque não nasci ontem, porque sei como se podem resolver os problemas, mais prementes, do país, mas ninguém me dá ouvidos, como se isso não tivesse a menor importância.
Ora, isso é a essência da democracia e a característica que lhe confere a absoluta superioridade sobre todos os outros sistemas: a capacidade de identificar, correctamente, as soluções para os problemas (e as pessoas capazes de as implementar).
Veja o seguinte: todos os problemas têm solução (justa, boa, digna, democrática) e existem, em todos os tempos e lugares (nestes país também, aqui e agora), as pessoas adequadas para exercer cada cargo e função (a pessoa certa no lugar certo!). O facto de se chegar, ou não, até esse "estado" é indicativo da qualidade da democracia que temos.
Olhe para a realidade à sua volta. O que é que lhe parece?
Agora diga-me! Você pensa que o descalabro de situação que vivemos seria possível se os OCS fizessem, correctamente, o seu papel?
Já sei! Vocês, jornalistas, não têm nada que ver com isso. São palradores e, quanto ao seu programa concretamente: "the show must go on", por isso não se pode "fazer ondas".
Isto só para lhe dizer que não somos nós que temos de lhe indicar as pessoas que sabem, deve ser você e a sua consciência de cidadã jornalistas a procurar a objectividade. Sim porque essas pessoas, de que falo, estão aí, talvez sem voz, como eu estive durante muitos anos.
Mais! se fôssemos nós, aqueles que até já conseguem chegar até este local e podem dizer o que pensam, a indicar "quem saiba", ainda se corria o risco de deixar muita gente de fora, entre aqueles que não têm qualquer meio de dizer o que pensam (e são muitos). Até porque também eu vivi a maior parte a minha vida nesse estado e as minhas opiniões não mudaram de "qualidade", nem de pertinência, apenas porque passei a conseguir escrever em locais como este.
Mas a maioria dessas pessoas dirige-se à generalidade dos OCS. Ouça os debates das manhãs da RDP1 e da TSF e verá que, na nossa sociedade, nós não somos "aves raras", como me parece que está a sugerir. Tenha em conta que ainda existem muitas pessoas que ligam para esses programas e não conseguem falar, como me aconteceu, a mim, muitas vezes.
Ou quererá você que nós elejamos um "ilustre" (porque tem de ser "ilustre") para "falar por nós", para nos representar? Ou quererá que partilhemos "o seu peso de consciência"?
Não conte comigo!
Mas subscrevo os outros dois comentários, até porque, haver, num debate onde se discute a liberdade de expressão, alguém que acha que se deve "verificar se ainda será preciso proibir mais"... Tenha dó!
Aliás! Alguém, de entre a população, elegeu ou mandatou esses provedores?
O caminho, em frente, não é esse! Disso não tenho a menor dúvida! A questão é saber quem é que tem capacidade e coragem para "escolher o caminho certo"!
Quando quiser, comigo, a discussão está sempre aberta!"

Os Problemas no Ensino!

Em: Na Mesa do Costume, acerca de "Que Educação":
"As duas últimas contribuições de Pindérico merecem-me as seguintes reflexões:
No que se refere à experiência da Finlândia, acho que deve ser encarada como prova do que tenho dito; ou seja que não são as nossas debilidades económicas ou outras que condicionam o nosso desenvolvimento, mas sim a qualidade dos que nos governam e de outros que detêm cargos (e cargozitos) e que se estão nas tintas para os seus desempenhos, porque isto se transformou num forrobodó, onde cada um faz o seu pior, que consegue, para ajudar a agravar os nossos problemas colectivos.
Em situações de forte agitação social escolhe-se um bode expiatório, onde todos descarregam as suas frustrações mesquinhas, para logo depois se acomodarem com “mais e pior do mesmo”. O caso mais recente, de Santana Lopes, é apenas um exemplo, extremo, disto que digo. No meio desse tipo de maledicência primária, existe muita gente que participa, de forma premeditada, com objectivos os mais tenebrosos.
Porque é que isto me preocupa? Porque são episódios que exaurem a nossa energia colectiva, a confiança da população e vão destruindo, corroendo, as hipóteses de mobilização para superar os problemas actuais e sair do abismo, sobretudo porque as críticas são mais destrutivas do que construtivas; não existe preocupação em apontar os caminhos correctos ou em adoptar as atitudes dignas que se impõem. Se tudo é culpa dos políticos e de algum bode expiatório de ocasião, porque é que estes profissionais terão que se preocupar em melhorar o seu desempenho?
Perdoem-me a insistência, mas como eu acho que a maioria dos nossos problemas provêm do desempenho dos respectivos profissionais, muito mais do que de questões estruturais e de “falta de meios”, obviamente que o mesmo se aplica ao ensino. Não há dúvida que existem questões estruturais e de organização a resolver, que têm influência na nossa situação, mas não têm tanta influência. O que pretendo dizer é que, na educação, como em todos os outros sectores, os problemas estruturais e de organização (reparem que não falo da insuficiência de meios) explicam apenas uma parte, uma ínfima parte do problema; o resto deve-se à irresponsabilidade e à impunidade, à ausência de responsabilização por parte dos que exercem as respectivas funções, em todos os níveis, que são irresponsáveis e que se comportam (e reivindicam o estatuto de) “inimputáveis”.
O que pretendo dizer aqui, com todas as letras, é que, em qualquer sector que esteja em situação tão má e grave como a educação (ou a justiça, ou a saúde, ou…), todos os profissionais têm responsabilidades nisso (por acção ou omissão), sendo essa responsabilidade tanto maiores quando se trata de conselhos directivos, estruturas sindicais, associações, etc. Todos sabem que o principal problema da colocação de professores, do ano passado, foi a introdução do factor “cunha”; e que, por parte das escolas, também existe compadrio e esquemas.
É claro que o governo pode resolver estes problemas (poderá?), mas tem muitas dificuldades em fazê-lo porque se defronta, imediatamente, com as pressões e boicotes e oposição das respectivas estruturas, que já estão distorcidas por via destas “traficâncias”. O governo pode resolver isto, mas terá de usar de firmeza e inflexibilidade que não interessa, porque os próprios governos estão “envolvidos” com a protecção dos profissionais incompetentes, por via destes esquemas de compadrio e tráfico de influências, que conspurca todas as nossas estruturas. Vocês vão-me desculpar, mas quando eu entro numa discussão é para dizer o que se impõe. O governo pode acabar com este descalabro, mas precisa de punir, exemplarmente, todos os que falham. Sim porque quem falha, na educação, não é o governo; são as escolas e respectivos profissionais. Até porque a maioria das “queixas” de pais e alunos dirigem-se às escolas e desempenho dos professores. O governo falha porque não responsabiliza, não vigia, não exige (como deve), tolera todo o tipo de crimes.
Num dos muitos episódios vividos por jovens a quem “ajudei”, há um episódio de arbítrio na atribuição duma nota. O assunto é apresentado ao professor responsável pela turma, mas fica sem resposta e o arbítrio mantém-se. Sim porque os nossos jovens devem habituar-se, bem cedo, aos arbítrios e injustiças, à prepotência.
Num outro episódio que já contei aqui, quando tentei explicar a importância de os alunos não terem “furos” devido a faltas dos professores, o Presidente do Conselho Directivo interrompeu-me, não para dizer (o que, em todo o caso, seria uma mistificação), que não podia resolver o problema, mas para argumentar que: “se eu tivesse aí um professor para suprir as faltas, se houvesse dois professores a faltar à mesma hora, continuava a haver professores não substituídos”.
Quando um professor “avalia” assim, com todo este sofisma e demagogia (e estupidez) a utilidade duma medida a que devia ser obrigado por lei, mas que, em todo o caso, devia implementar por uma questão de elementar bom senso e rigor, acho que nada mais há a acrescentar acerca dos verdadeiros motivos do descalabro que se vive na educação. Por acaso eu até ia sugerir uma solução, que é possível a custo zero (que podia permitir “disponibilizar” para suprir as faltas, mais do que um professor). Mas não sugeri nada, porque, nestes sectores, está tudo bem, não se procuram, nem estes responsáveis se preocupam com, soluções e vias de fazer melhorar as coisas. Para quê? Se a culpa é dos políticos…
Isto tudo para concluir que, ao contrário de Pindérico, eu acho que estes problemas são fáceis de resolver… Basta que se privilegiem as regras das democracia e as atitudes democráticas. É necessário que cada um assuma as suas responsabilidades sem sofismas e procure, com clarividência e humildade, as vias de melhorar. Se as pessoas não sabem como resolver os problemas, no mínimo, deviam ouvir os outros com atenção. É preciso acabar com a impunidade; é preciso acabar com tanta presunção balofa. É preciso que os pais e alunos não sejam vistos e tratados com desprezo. É preciso que alunos e pais deixem de ser considerados como “eles” os culpados de todos os males.
Estou a falar disto tudo no sentido construtivo, mas também sei que existem casos de disputas entre professores e casos de perseguições injustificadas, onde vale tudo, a par da garantia de impunidade aos “afilhados”.
Isto para dizer que, no essencial, estou de acordo com a última contribuição de Pindérico. Também acho que é tempo de tipificar, claramente e sem covardias, as práticas e atitudes que nos conduziram até aqui, para passar a inibi-las e para acabar com a situação de “todos ralharem e ninguém ter razão”. Não é preciso que alguém tenha “toda a razão” só é preciso é encontrar vias de sair disto, sem deixar espaço para a continuação da actual impunidade. Mas essas vias têm de ser procuradas, em primeiro lugar, por quem exerce os cargos, com a colaboração de todos, em perfeita transparência e democracia. Muitos destes casos são motivados pela falta de transparência que é necessária para os arbítrios e o favorecimento pessoal, central ou local.
Antes de introduzir alterações (ou ao mesmo tempo que se introduzem alterações) é necessário “arrumar a casa” e acabar com a irresponsabilidade que grassa por aí."

2005/05/19

Publicar um Livro?

Pretendo publicar, em livro, o conteúdo deste blog (ou, pelo menos, a maior parte: tudo o que é de minha autoria).
Se alguém souber de quem possa e queira fazê-lo, agradeço a informação (e o contacto) que pode ser fornecido via "e-mail".

APELO!
Atenção às campanhas mais recentes:
-- Petição Para Valoração da Abstenção
-- Assine a petição AQUI, ou AQUI ou AQUI, ou AQUI, ou AQUI
-- Denúncia de Agressão Policial
-- Petição contra os Crimes no Canil Municipal de Lisboa

2005/05/18

Credibilidade da Justiça.

Tal como relativamente a muitos outros problemas, mas sobretudo tratando-se do bem estar e dos direitos das crianças, que são o futuro, concordo que eles devem ser assumidos pela sociedade como um todo e que este tipo de ocorrências, são a evidência do quão mal funciona a sociedade...
Mas há uma observação, pertinente, que não quero deixar de fazer. Quanto ao caso da Vanessa e respectivos responsáveis, não tenho opinião formada, porque não obtive dados suficientes.
Mas quanto ao caso da Joana, não tenho qualquer dúvida em afirmar que aqueles familiares (os que estão presos e acusados) nada têm a ver com o desaparecimento da criança.
Não tenho dúvidas de que a respectiva acusação é um acto infame, da nossa justiça e do seu (normal) funcionamento, praticado sem qualquer suporte probatório digno desse nome, praticado com total manipulação, falsificação e distorção das evidências.
Este é apenas mais um caso em que a justiça "falha" conscientemente, culpando (e preparando-se para condenar) inocentes, com objectivos que podem ser os mais perversos possíveis.
Agora pergunto: Que responsabilidades nos cabem ao assistir, passivamente, a esta infâmia de ver acusar, injustamente, familiares duma criança desaparecida?
Imaginem que se passa convosco (que é a melhor forma de a gente perceber a garvidade da situação); imaginem que é uma criança da vossa família que desaparece e que, a polícia, em vez de tratar de recuperar a criança, como deve, vos monta uma cabala monstruosa (à semelhança de outras já nossas conhecidas) ?
E pergunto mais: alguém é capaz de me afirmar, com convicção e honestidade intelectual, que isto que eu digo que está a acontecer neste caso, é impossível? Ninguém, eu garanto! Porque, para o fazer, é necessário ser muito desonesto e tendencioso; é preciso ser cúmplice destas infâmias nazis.
Aqui é que as nossas responsabilidades colectivas são enormes, porque o crime sobre os familiares é cometido por gente que deve "servir" A SOCIEDADE E A JUSTIÇA, gente que aceitou essa missão e que é paga pelo erário público, por todos nós, para isso.
Isto para não falar no Processo Casa Pia que é outra aberração, mas que continua; assistindo-se, todos os dias, a mais umas quantas infâmias e manipulações criminosas, sobretudo da opinião pública, como a actual que consiste em usar as testemunhas realmente abusadas, as que acusam o Bibi, para credibilizar as restantes, as que mentem, como o premeditou, desde sempre, o advogado Martins, com o apoio de todos os outros que actuam a mando de Catalina Pestana, do Procurador João Aibéo e dos seus comparsas; e como o conseguiu, a todo o custo, ao lograr, de modo bem obscuro, juntar os dois processos.
Neste Processo (da Casa Pia) a principal protecção para os mafiosos vem do próprio PGR... que continua no cargo apesar da mudança de governo...
E o Relatório do GOVD? Quando é que é investigado? Quando é que se acaba com o domínio das máfias criminosas infiltradas na PJ (quiçá também no SIS?) e no tráfico de droga?
E aquela aberração que ocupa o cargo de Provedora da Casa Pia? quando é que vai ser demitida e corrida? Porque raio de carga d'água é que um governo que foi eleito com o voto de muitas pessoas que se mobilizaram para acabar com estas infâmias (como o PM prometeu em campanha eleitoral) estão a ser traídas por aqueles a quem entregaram os seus votos e a sua confiança?
Porque raio continua este governo a garantir impunidade e cumplicidade a tanta infâmia? Alguém pensa que acreditamos na justiça e nos governantes enquanto continuarmos a assistir a estas monstruosidades? Enquanto se mantiver a situação, igualmente infame e abjecta, do Dr. L.J.N.S., preso nº 4 da Prisão da Carregueira?
Há uma última pergunta que eu vos queria fazer. Vocês sabem que eu defendo que se a justiça actuasse como deve, mais de 60% dos processos crime existentes em Tribunal, não existiriam. Para isso é necessário acabar, de vez, com todas estas infâmias. Vocês sabem, por acaso, (alguém já investigou isso), quantos processos crime e outros (cíveis) foram motivados pelo Processo Casa Pia e respectivas ocorrências? Seria bom saber para se avaliar, também, esta faceta deste tipo de situações, que são um dos factores que provoca o acumular de processos, a situação caótica, tão útil para garantir impunidade a mafiosos...
Ah! Para além do novo processo contra o jornalista Jorge Van Kriken, o Dr. José Maria Martins também processou (ainda não sei bem com que fundamento), todas as 12 pessoas que assinam o documento, reproduzido neste artigo. Donde se concluiu (mais uma vez), que é a própria lei, aquela que, como já dissemos, faz inveja a qualquer refinado nazi, que protege estas conspirações monstruosas e estas máfias que assim actuam. O cidadão, ou se cala, ou então é perseguido pela própria justiça, em protecção dos criminosos. Mas como nunca é possível garantir que os cidadãos se calem, porque: "onde há opressão há resistência", o resultado é o que está à vista. Duma qualquer infâmia dests resultam uma infinidade de processos, a ajudar a entupir os tribunais...
Qual é a vantagem económica ou social de tais infâmias e da sua manutenção? Só os nazis e quem esteja apostado em destruir a sociedade é que ganha com isso. Qual é a vantagem, económica ou social, de se manterem, durante anos, pessoas inocentes nas cadeias, ou de se acusarem inocentes, como no caso da Casa Pia e também no caso da Joana? Só os nazis e quem esteja apostado em destruir a sociedade e a confiança dos cidadãos na "dignidade do mundo" é que "ganha" com isso. Então, porque é que todos estes problemas persistem sem soluções?
Alguém pensa que acreditamos em "boas intenções", ou em "reformas em curso" ou planeadas, que não imponham como condição prévia de credibilidade, a resolução imediata e digna destes casos? Se as leis actuais não se cumprem, como esperam que acreditemos na eficiência das mudanças anunciadas?
Como é que se recupera a economia num país onde as instituições estão assim desacreditadas e optam por continuar a estar, só porque cedem às pressões de máfias criminosas e teimam em comprometer a nossa dignidade e a esperança num futuro melhor? É que assistir, passivamente, ao espezinhar e aviltar de um cidadão, seja ele quem for, é ser cumplice desse crime. É o que acontece, actualmente, com toda a classe política e governantes; e também com todos os deputados...

2005/05/17

"Invasão" de Brasileiros!

Esta história que vou contar é um bom exemplo dos efeitos perniciosos, para todos, das mentiras e mistificações, vulgo “propaganda enganosa”, promovidas pelos governos.
Há dias, quando entrei na Pastelaria, para beber o café da manhã, a jovem que serve ao balcão, estava falar com uns “patrícios”. Ela é brasileira, com todas as características de boa pessoa, muito sensata e inteligente.
Acabada a conversa, os “patrícios” afastaram-se e ela pediu-me desculpa pela demora, explicando que se tratava de brasileiros recém chegados, à procura de emprego, que lhe pediram para os contactar se soubesse de algum possível trabalho, qualquer trabalho.
Depois comentou, quase em tom de desabafo, que se afligia de ver chegar estas pessoas, cheias de ilusões, porque conhece bem a realidade deste país e não tem dúvidas de que irão passar necessidades e ter muitos problemas.
Disse também que continuam a chegar, continuamente e que, ainda no dia anterior tinha chegado mais alguém que ficou alojado na rua onde mora.
Concordei que a situação é desesperante, para todos e que não se vê alguma via de resolução que permita pensar que irá melhorar, em breve. Achou que tenho razão mas que, lá no Brasil, não se tem essa ideia. As pessoas acham que Portugal é um excelente país para morar e trabalhar…
Quando ela falou de pessoas que passam dificuldades eu disse que me parecia que, nessas situações, as viagens de regresso, destas pessoas, deviam ser garantidas pelas autoridades. Ao que ela atalhou que, para isso, era preciso que houvesse, lá no Brasil, perspectivas de vida, decentes. Expliquei que, para passar dificuldades e problemas, sempre é preferível que as pessoas estejam junto dos seus e no seu país, porque é aí que podem ter algum apoio e que têm direitos de cidadania, que podem reclamar e lutar por melhores condições de vida.
Poucos dias depois, na televisão, num programa em que se questionava uma nova vaga de legalização destes imigrantes, ouvi outra brasileira a dizer, igualmente, que chegam a Portugal com muitas esperanças e perspectivas muito altas, porque lá, no Brasil, as pessoas não fazem a menor ideia da situação e dificuldades que se vivem cá.
A mentira é sempre perversa e prejudicial. A ideia que estas pessoas têm das condições de vida que podem encontrar neste país, não a inventaram; só podem adquiri-la porque lhes é dada uma visão, falsa, da realidade portuguesa.
Portanto, esta “invasão de brasileiros” é fomentada e promovida pelas mentiras e hipocrisia dos governos, acerca da situação e perspectivas neste país.
Provavelmente, acontecerá o mesmo com os outros imigrantes, doutras proveniências, isto sem ter em conta as óptimas condições para as máfias e os tráficos de pessoas.

Envio de Virus por "E-mail"

Esta história começou há poucos meses.
Primeiro foi o meu anti-virus que apagou, sem hesitar, duas mensagens, dizendo que continham virus. Mas as mensagens continuaram a chegar, provenientes do mesmo endereço electrónico, até que reporttei uma como SPAM.
Depois passaram a enviar-me uma mensagem que dizia, mais ou menos isto:
"Olá, há quanto tempo. Você me reconhece? Eu me mudei daí para os Estados Unidos faz tempo. Consegui seu e-mail através duma amiga sua. Vamos fazer o seguinte: eu lhe envio uma fotos minhas para ver se você me reconhece..."
Acontece que este tipo de conversa não tem a menor hipótese de ser verdade; e se alguém me envia uma mensagem, por mail, usando uma mentira descarada e mal "engendrada" o que é que eu devo concluir?
Apaguei uma, apaguei duas mensagens destas, mas à terceira (ou quarta, não sei bem) reportei como SPAM.
Pois nem imaginam o que é que acontece agora!
Recebo, com regularidade (com intervalos de dias), mensagens que me são devolvidas, mas que eu não enviei. Ou seja, estas mensagens são enviadas, directamente (ou será que não?) pelos respectivos servidores. Sempre com anexos, é claro. Neste caso para verificar qual a mensagem, que eu teria enviado, que está a ser devolvida.
Não acredito que não haja uma forma de acabar com isto. Porque razão os servidores de "e-mail" não filtram os virus? Será isso uma tecnologia tão transcendente? Ou será que estão todos conluiados para proteger e apoiar estes criminosos?
No mundo em que vivemos, governado por gente sem dignidade e sem lei, a hipótese mais provável é a menos digna, infelizmente!

Voltou a Paranóia do Défice!

"O que o meu amigo propõe é apenas uma parte das possíveis medidas para resolver o problema do défice e, a meu ver, nem sequer é a mais importante, embora concorde que pudesse ser benéfica para ambos os países.
Como todos sabem, mas eu repito e repetirei, existem soluções dignas, justas, eficientes e democráticas para os nossos problemas políticos, económicos e sociais, incluindo o défice.
Portanto, as "soluções" (que não o são, nunca o foram nem nunca o serão) que nos pretendem impingir como inevitáveis, são apenas uma questão de escolha. A condizer com a reaccionarice de toda a nossa classe política e não só, a condizer com os interesses das máfias nazis que nos querem destruir, porque isso serve os seus objectivos, a condizer com a cumplicidade das cúpulas do PS com essas máfias, essa escolha é a pior possível.
O que é que nós devemos fazer em relação a isto?
Deixem-me que acrescente, apenas que, se estes "economistas" (publicitários), como Vitor Constâncio e muitos outros, fossem sinceros, certamente estariam a propor uma redução dos seus próprios vencimentos, que são, nitidamente, incomportáveis para o País. Mas isso eles não fazem, portanto ficamos esclarecidos quanto à idoneidade e honestidade das suas "preocupações".
Eles ganham tanto para quê, se são incompetentes, nem sequer são capazes de enunciar as medidas, óbvias, que devem ser tomadas para resolver a crise? Ganham tanto porque isso contribui para agravar a situação do País, porque isso dificulta as soluções, porque isso é bom para os seus objectivos (e das máfias nazis a quem obedecem) de nos conduzirem para o pior caminho possível, de nos destruirem ainda mais. Ganham vencimentos escandalosos porque fazem bem a tarefa que lhes foi encomendada pelos criminosos que têm o País nas mãos e que não querem ver os problemas da população resolvidos.
Eu sei como é que se resolvem os problemas! Então porque é que terão de ser as patifarias deles a prevalecer? Com que legitimidade? Por acaso a população foi consultada acerca disso? O PS tem legitimidade para colaborar com nazis? Não tem, porque 29,29% do apoio dos eleitores não dá legitimidade, a quem quer que seja, para destruir um País. Talvez desse para governar bem, de forma democrática porque, para isso, qualquer um tem legitimidade. Agora para destruir? Ninguém tem legitimidade, nem com maioria nem sem ela, mas muito menos tendo apenas 29,3% dos votos.
Eu garanto que a maioria da população está do meu lado, ou talvez seja eu que estou do lado da maioria da população e seus interesses? Interpretem como quiserem! O que pretendo dizer é que as "minhas" propostas é que são democráticas porque passíveis de terem a concordância de toda a população (e a discordância, a oposição encarniçada e feroz, de todas as máfias e mafiosos)... Querem apostar? Perguntei à população se aprova estas medidas que nos pretendem impingir, ou se aprova medidas que resolvam, de facto, os nossos problemas todos, para ver o resultado! Essa pergunta serviria também para perceber se os cidadãos acham possível, ou não, que sejam resolvidos os nossos problemas! Garanto que seriam as minhas (nossas) propostas a vencer, porque as pessoas sabem que elas existem e são possíveis e eficientes...

2005/05/16

Alvos e Efeitos da Manipulação!

Comentário a este post, editorial, da última edição do Café Expresso:
Vocês fazem-me ter "complexos". Toda a gente de acordo e logo tinha eu de vir aqui para "incendiar" a questão.
Meus senhores! Vamos pôr alguma ordem nisto, a começar pelas nossas próprias ideias. "Os exemplos vêm de cima". Sempre foi assim e sempre assim será! Até porque, por mais democrática que seja uma sociedade, por maior que seja a participação de todos nela, haverá sempre líderes, gente que conduz, porque as pessoas não têm todas as mesmas capacidades, nem as mesmas competências.
Quando se sabe e se sentem (sobretudo pelos efeitos práticos, pelos resultados reflectidos na realidade) que existem formas, refinadas, de manipulação da opinião pública, que já foram usadas, tão magistralmente, por Hitler.
Quando se sabe, até porque já foi enunciado no século XVIII, que os povos não se libertam por "explosão" espontânea, mas sim pela adopção de ideias e ideais, que todavia têm, igualmente, que ser enunciados e propagandeados por alguns (muito poucos), de entre a população.
Quando se sabe que a maioria das pessoas vive assoberbada de problemas e tarefas e que, muito legitimamente, espera que cada titular de cada cargo exerça as suas funções e competências de forma digna, porque assim deve ser e tem de ser, para que a sociedade funcione como tal.
Quando se sabe que uma boa parte de todas essas pessoas se mobilizaram por um mundo melhor, nomeadamente aquando do 25 de Abril e, mais recentemente, nas últimas eleições.
Quando se sabe que todas essas pessoas, e outras, se foram afastando da participação activa, e interiorizando a sua insignificância, à medida que foram sendo traídas, as suas lutas ignoradas, as suas reclamações, e indignação, e apelos, e abaixo-assinados, e cartas abertas e fechadas, ignorados, enquanto as respectivas infâmias prosseguem, com a complacência de todos os políticos, deputados, partidos, governantes e notáveis.
Quando se sabe, finalmente, a importância da existência (e da qualidade) de lideres verdadeiros e dignos, para que os povos possam ter paz e ser felizes e caminhar pelos "bons caminhos".
Quando se sabe tudo isso e também, por outro lado, o peso esmagador, e deprimente, das ideias propagandeadas pelos OCS, que sistematicamente, nos pretendem impingir que, segundo a, sacro-santa, lógica do liberalismo e da "iniciativa privada", nós, o povo, é que devemos assumir as culpas da situação desastrosa que vivemos, porque não conseguimos fazer o nosso trabalho e o dos outros, porque não nos deixam fazer o que quer que seja, mas, ainda assim, nós é que somos culpados, sem termos culpa nenhuma.
Quando se sabe tudo isto e muitas outras coisas igualmente aberrantes, ignóbis e criminosas, como a montanha de sofismas assim construídos para inocentar os culpados e culpar os inocentes.
Quando vivemos num sistema onde os cidadãos não têm direitos (os direitos dos cidadãos não são respeitados) e as leis não se aplicam aos, não punem os, grandes criminosos que ocupam o poder.
Muito me admira que os meus amigos, precisamente os meus amigos de quem eu esperava um pouco mais de clarividência e sensatez, embarquem "nesta" e se admirem de haver, entre a população, quem ceda a esta lógica maldita que nos tem inposto toda esta perfídia; se admirem que haja quem embarque "na normalidade". Sim porque, neste país, a política e o exercício de cargos de responsabilidade, sempre foi assim, mesmo durante os últimos 31 anos de "democracia".
Então o que é que tem de anormal um pacato e simplório cidadão achar isso normal? Se é a situação que lhe tem sido imposta há séculos, é natural que acabe por a achar normal. Gente que se acomoda e conforma com (e até, quiçá, defende o) "statu quo" haverá sempre e em grande quantidade. É por isso e por causa disso que são necessários lideres e um grande trabalho de divulgação cultural, que não existe cá.
Sabem? Deixem-me usar de sinceridade. Afinal é, apenas, uma questão de "relativismo", que se aplica em tudo. Eu, por exemplo, sou capaz de achar tão funesta esta vossa abordagem da questão (porque "embarca", igualmente, nos objectivos do pior tipo de gente (e respectivas estratégias) que existe ao cimo da terra), como essas reacções.
Porém, se quiser ser magnânime, terei de vos compreender, porque a vossa reacção é a que se espera que aconteça, que seja maioritária, dentro do mesmo quadro de planeamento e cerco ideológico a que todos estamos sujeitos, mas de que apenas alguns, muito poucos, conseguem se emancipar, de facto, o que, nitidamente, ainda não é o vosso caso.
Porquê isto tudo? Porque, para que a democracia funcione, cada um tem de fazer a sua parte, mas não pode desempenhar o papel dos outros.
É muito importante que as ideias correctas e as vias de solução sejam propagandeadas; mas, para isso, elas têm de ter ouvintes, para que possam vir a ter, também, adeptos. Acicatar as divergências entre a população, ou transferir culpas de quem as têm (porque tem, assumiu, funções que não exerce), para quem as não tem, porque não tem funções e é presa fácil de todo o tipo de falácias, tal como a maioria, é uma forma de dificultar o caminho para esse objectivo.
Pode-se dizer que, os que falam assim, que acham "normal" aquela escumalha "safar-se", não passam duns "pobres de espírito", daqueles para quem existem e são fabricadas todas as manipulações da opinião pública. Mas que dizer de quem centra neles a atribuição de culpas, se essas mesmas manipulações também têm (e até o enunciam a toda a hora) este outro objectivo?
Pensem no assunto "com carinho"!

2005/05/13

Não Insultem a nossa Inteligência!

O primeiro-ministro anda por aí, a fazer turismo e a fingir-se preocupado com o problema dos incêndios. Promove, ou promove-se, à custa dumas acções simbólicas, que nada resolvem, mas diz (e finge) que anda muito atarefado a “resolver” este e outros problemas.
Foram entregues equipamentos de comunicação, aos bombeiros, “para melhorar a eficiência".
Diz o primeiro-ministro que estão a ser tomadas todas as medidas… E eu digo, porque é necessário dizê-lo, com todas as letras: É MENTIRA!
Há dias era a exibição de mais uma “estrutura simbólica”: uma brigada de bombeiros sapadores, heli-transportada. Porque é que lhe chamo “estrutura simbólica”? Porque são, ao que pude perceber, menos de 3 dezenas. Está visto que vinte e tal fulanos, em época de incêndios, fazem uma diferença danada, não acham?
Tal como neste caso, também tudo o resto, se resume a “acções simbólicas”; ou seja: “publicidade enganosa”. O que já devia ter sido feito há muito tempo, o que tem de ser feito urgentemente, fica adiado, não se faz, nem se tenciona fazer...
Mas o Primeiro-ministro foi bem claro! Rematou a "acção de propaganda enganosa" dizendo que quer que saibamos que “o governo está a fazer todos os possíveis…”. E acrescentou que, no final do verão, serão feitos novos e mais avultados investimentos neste sector.
Pois… A gente conhece essa conversa, sabemos a sua origem, e também sabemos qual o resultado prático…
Desengane-se, sr. Primeiro-ministro! Não insulte a nossa inteligência! O governo não está a fazer nada do que é essencial para garantir a eficiência no combate aos incêndios (tal como acontece em todos os outros sectores).
Porque este governo, tal como os anteriores, está refém de máfias criminosos apostadas em destruir o país, em fomentar o nosso descalabro político económico e social, para poderem “surgir” (promover alguém) como “salvadores da pátria”.
Noutros países, essas estratégias criminosas são promovidas por máfias de neo-nazis, que se infiltram em todo o tipo de organizações e estruturas, que apoiam todas as “lutas” tentando manipulá-las no pior sentido, de modo a boicotarem tudo e provocarem o máximo de destruição e descontentamento. Nos outros países, essa tarefa é desempenhada por associações criminosas, conspirando na sombra, que são perseguidas pela justiça e pela investigação criminal.
Cá também temos tudo isso, só que infiltrados nas estruturas da justiça e em todos os outros sectores de actividade, em cargos de importância. Para essa gente, nada se pode fazer para resolver os nossos problemas, boicotam tudo, esforçam-se por destruir tudo e têm-no conseguido. Mais! Aparecem em toda a parte, sempre com o mesmo discurso derrotista e sem soluções, ou esperança. Para esta gente, como o país é pobre e não tem recursos financeiros abundantes, a forma mais eficiente de boicotarem e destruírem é dizerem, insistirem e teimarem (imporem) que tudo se resume a mais investimento e mais dinheiro.
Vocês hão-de reparar que, qualquer que seja o tema dos debates televisivos, ou outros, aparece sempre um destes indivíduos a “rematar a conversa” dizendo que não há soluções porque faltam investimentos. Mas mesmo que haja mais investimentos, esses mesmos tratam de os desperdiçar em coisas inúteis e de se apropriarem dele (investimento), deixando tudo na mesma, com os problemas a agravarem-se. Fazem-no premeditadamente, porque faz parte da sua "missão criminosa"!
É o que vai acontecer com os incêndios, porque o governo não faz o que tem de ser feito. Porque o governo recusa-se a mobilizar a população, pela positiva. Continuam a considerar-nos apenas como “coisas”, sem valor, sem vontade, sem capacidade e sem direitos (nem sequer a dizer o que pensamos). Tudo continua a ser “decidido” em gabinetes, na mais pura traficância conspirativa, como convém aos objectivos destas máfias, como tem de ser para que nada resulte, na prática.
Há muita coisa que pode ser feita, que já devia ter sido feita, que urge ser feita e que não custa um cêntimo.
Nada disto se faz porque permanecemos reféns de máfias criminosas da pior espécie. Não há, nem nunca haverá, dinheiro que permita resolver estes problemas, porque eles não são problemas de dinheiro, mas de competência, de eficiência, de responsabilização dos governantes e seus acólitos.
Mas não pudemos contar com este primeiro-ministro nestas questões, porque ele permanece, por opção própria, refém deste tipo de máfias, como o comprova a manutenção do PGR, no cargo.
Por isso, sr. primeiro-ministro, tenha tento na língua e, ao menos, não insulte a nossa inteligência. É que, o senhor pode não saber como se resolvem estes problemas, mas deve cercar-se de gente que saiba. E o carácter dessa gente de que se cerca, você tem obrigação de conhecer, se não por conhecimento anterior, ao menos pelos seus desempenhos, pela sua (ausência de) eficiência. Mas se o senhor nem o PGR demite, apesar do respectivo “desempenho” e da protecção que garante a mafiosos, o que é que acha que esperamos de si?
Você pode não saber como se resolvem estes problemas, mas nós sabemos e também sabemos que não estão a ser resolvidos. Portanto, em relação a estas matérias, ao menos cale-se, não diga asneiras, não repita reaccionarices, não nos insulte, porque não merecemos tanta angústia e sofrimento. É que, se o sr. estiver calado, ainda haverá quem pense que está a tentar fazer alguma coisa. Se diz o que faz e o que tenciona fazer, é óbvio que só está a fazer asneiras, a ajudar a destruir, ainda mais, o país, a aumentar o nosso desespero…